Categoria: Timor

  • timor – fundo de veterans inconstitucional

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    Última Hora – Tribunal de Recurso timorense declara Fundo de Veteranos inconstitucional
    Díli, 13 dez 2022 (Lusa) – O Tribunal de Recurso timorense considerou inconstitucional o novo Fundo de Combatentes da Libertação Nacional, criado no Orçamento Geral do Estado (OGE) retificativo de 2022, segundo a decisão a que a Lusa teve acesso.
    “Acordam os juízes que constituem o plenário do Tribunal de Recurso em declarar, com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade, por violação dos princípios da proporcionalidade e da utilização justa e igualitária dos recursos naturais (…) respetivamente dos artigos 1 e 139 da Constituição”, refere o acórdão.
    O artigo 139 destaca, entre outros aspetos, que “os recursos do solo, do subsolo, das águas territoriais, da plataforma continental e da zona económica exclusiva, que são vitais para a economia, são propriedade do Estado e devem ser utilizados de uma forma justa e igualitária, de acordo com ointeresse nacional”.
    A decisão do coletivo de juízes dá assim razão ao pedido de fiscalização abstrata da constitucionalidade do FCLN, solicitada pelo Presidente da República, José Ramos-Horta.
    Nesse pedido, enviado no final de agosto, José Ramos-Horta questionava em particular a criação do FCLN, com um valor inicial de mil milhões de dólares, a serem utilizados do Fundo Petrolífero (FP), que fazia parte do OGE retificativo e que volta a estar incluído na proposta do OGE para 2023.
    Na ocasião, o chefe de Estado considerou que a criação do Fundo dos Combatentes da Libertação Nacional (FCLN) – com um valor total de mil milhões de dólares (valor equivalente em euros) – “não parece ter qualquer relação com o objetivo declarado do orçamento de ajudar os membros da população que foram e são diariamente os mais afetados pelos efeitos dos desastres naturais e da atual situação económica global”.
    O pedido enviado para o Tribunal de Recurso pedia que fosse avaliada a constitucionalidade relativamente a cinco artigos da constituição relacionados com os objetivos do Estado, valorização da resistência, universalidade e igualdade, ambiente e desenvolvimento sustentável e recurso naturais.
    “Preocupa-me particularmente que a criação do Fundo dos Veteranos ofenda o princípio da igualdade perante a lei, a distribuição justa do produto nacional e o uso justo e equitativo dos recursos naturais e o dever e obrigação do Estado de garantir e salvaguardar o desenvolvimento da economia e dos princípios do benefício mútuo e da solidariedade intergeracional”, sublinhou.
    Ramos-Horta, ele próprio um veterano da luta contra a ocupação indonésia – que durou entre 1975 e 1999 –, reconheceu o trabalho dos combatentes pela independência, mas apontou fatores que “causam preocupação e que estão relacionados com a preservação do benefício mútuo e da solidariedade intergeracional”.
    No atual contexto nacional e global em particular, o Presidente diz que é preciso “reconhecer a existência de outras prioridades urgentes de ajuda, não discriminatória, em relação aqueles que foram e continuam a ser diretamente afetados pelos efeitos das catástrofes naturais e da crise económica global”.
    No pedido, apontam-se vários aspetos “materialmente inconstitucionais” da lei que não visam o “objeto legítimo” da lei, que era de “abordar, com urgência e o mais rapidamente possível, como uma prioridade, as condições económicas e os problemas que os setores mais afetados da sociedade enfrentam”.
    “Os veteranos constituem, no máximo, 2% da população em geral, a dotação para o FCLN ascende a 90% do Orçamento Retificativo, 30% do orçamento anual total e 5% do Fundo Petrolífero é de natureza discriminatória”, notou.
    “Dada a dimensão da população veterana, o montante da dotação orçamental, a falta de informação sobre o estatuto económico e a situação da população veterana, e tendo em conta os interesses concorrentes dos diferentes grupos em causa, as medidas empreendidas na lei a respeito da criação do FCLN não são razoáveis”, enfatiza.
    ASP // PJA
    Lusa/Fim
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  • TRIBUTE TO JILL JOLLIFFE

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    HUMAN RIGHTS DAY TODAY, 10 December.
    A good day to remember Jill Jolliffe who died last week in Melbourne. Inter alia, war correspondent, champion of East Timor, pebble in Suharto’s boot, ASIO interest, tireless campaigner for justice for her fellow journalists murdered in Balibo and Dili during Indonesia’s 1975 invasion of East Timor, and collector of a rich archive now held in the National Library of Australia. (CHART is preparing a guide to assist with access. Go to CHART at <timorarchives.wordpress.com>)
    Here is a short tribute that I paid to Jill in 2021. I would now add meeting Miguel Nuak in Dili recently, an artist/architect and son of a painter, Joao Soriano ‘Nuak’, from whom Miguel thinks Jill bought anti-Portuguese paintings (in the spirit of revolutionary Fretilin’s early iteration) in Dili in 1975, assisted by Jose Ramos-Horta, who knew English and acted as Nuak’s PR man to visiting internationals….. Miguel’s huge portraits of Nicolau Lobato and Konis Santana grace the walls of Dili’s Palacio Presidential.
    Jill Jolliffe AETA tribute Pat Walsh
    YOUTUBE.COM
    Jill Jolliffe AETA tribute Pat Walsh
    Jill Jolliffe (born 1945) is an Australian journalist and author who has reported on East Timor since 1975. This is a personal tribute to Pat Walsh’s friend …
    John Waddingham, Ken Westmoreland and 70 others
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  • East Timor President finds no progress with Australia on gas project – News for the Energy Sector

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    East Timor’s President Jose Ramos-Horta said that Australia has shown no signs moving forward with a long-stalled gas pipeline project that runs through

    Source: East Timor President finds no progress with Australia on gas project – News for the Energy Sector

  • prémio sérgio vieira de mello

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    Três organizações e dois cidadãos recebem Prémio Sérgio Vieira de Mello em Timor-Leste
    Díli, 12 dez 2022 (Lusa) – Três organizações não-governamentais e dois cidadãos são hoje agraciados na edição de 2022 do Prémio de Direitos Humanos Sérgio Vieira de Mello, atribuído pela Presidência de Timor-Leste.
    Na 15.ª edição, os prémios, no valor de 10 mil dólares (9,5 mil euros) cada, reconhecem cidadãos timorenses e estrangeiros, organizações governamentais e não-governamentais que se destaquem na promoção, na defesa e na divulgação dos direitos humanos no país.
    Entre os agraciados este ano, contam-se o timorense Gil Horácio Boavida, fundador da organização HASATIL, que reúne organizações envolvidas nos setores do turismo e da agricultura e responsável por vários projetos, de acordo com o decreto assinado pelo Presidente, José Ramos-Horta.
    A outra agraciada é a brasileira Simone Assis, diretora executiva do projeto Pro-Ema, criado em 2018 para apoiar jovens mulheres sobreviventes de abusos sexuais.
    A edição deste ano reconhece ainda a associação ATKOMA, da ilha de Ataúro, a trabalhar desde 2005 para desenvolver o turismo sustentável na região.
    Serão ainda agraciados o Leeuwin Care Centro Santa Bakhita, em Díli, e a organização Masine Neo, do enclave de Oecusse-Ambeno.
    Criados a 18 de março de 2009, por José Ramos-Horta, durante o primeiro mandato como chefe de Estado timorense, os prémios visam igualmente assinalar, anualmente, o Dia dos Direitos Humanos.
    A iniciativa tem ainda como objetivo reconhecer o trabalho realizado pelo brasileiro Sérgio Vieira de Mello enquanto chefe da Missão da ONU de Administração Transitória de Timor-Leste, entre novembro de 1999 e maio de 2002.
    O diplomata brasileiro morreu em 19 de agosto de 2003, vítima de um atentado no Iraque.
    Normalmente os prémios são atribuídos em duas categorias, Direitos Civis e Políticos e Direitos Económicos, Sociais e Culturais, sendo que na edição deste ano apenas serão entregues galardões correspondentes à segunda categoria.
    A cerimónia de entrega do prémio vai decorrer no Palácio Presidencial, em Díli, pelo Presidente interino e presidente do Parlamento timorense, Aniceto Guterres Lopes, na ausência de José Ramos-Horta, que se encontra em visitas no estrangeiro.
    ASP // EJ
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  • PR timorense volta a pedir fiscalização constitucional de fundo de veteranos

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    PR timorense volta a pedir fiscalização constitucional de fundo de veteranos
    Díli, 06 dez 2022 (Lusa) – O Presidente timorense disse hoje que pediu a fiscalização preventiva da constitucionalidade do Fundo dos Combatentes de Libertação Nacional (FCLN), explicando que não pretende travar a proposta de orçamento de Estado para 2023.
    “Há uns meses foi pedida a fiscalização da constitucionalidade do FCLN relativamente ao orçamento retificativo, primeiro pelo Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) [na oposição] e depois por mim próprio”, recordou José Ramos-Horta em declarações à Lusa.
    “Ainda não tivemos resposta do Tribunal do Recurso mas, de forma consistente, decidi pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade do FCLN, que volta a estar contido na proposta do OGE [Orçamento Geral do Estado para 2023] para o próximo ano”, explicou.
    Ramos-Horta, que partiu hoje para uma visita de Estado a Singapura, disse à Lusa que, mesmo que o FCLN seja declarado inconstitucional, “isso não afeta o OGE”, vincando que não quer vetar a proposta.
    “Não serei eu a negar ao Governo neste período tão crucial, antes das eleições, o orçamento que necessita a partir de 01 de janeiro”, disse o Presidente de Timor-Leste.
    “Conseguimos gerir a situação com acalmia desde maio de 2022, quando tomei posse. Não é agora que vou criar uma situação. Vai haver orçamento; o governo vai ter muito pouco tempo para executar o novo orçamento de 2023”, disse, referindo-se à baixa taxa de execução do OGE de 2022, que ronda atualmente os 47%.
    O chefe de Estado disse à Lusa que espera promulgar o OGE de 2023 “ainda antes do Natal”
    Em agosto, José Ramos-Horta enviou para o Tribunal de Recurso um pedido de fiscalização abstrata da constitucionalidade do novo fundo dos veteranos, criado no âmbito do OGE retificativo para 2022.
    Esse pedido, apresentado já depois da promulgação do OGE retificativo pelo seu antecessor, Francisco Guterres Lú-Olo, aborda apenas o FCLN.
    “Pretendo deixar claro que não solicitei neste pedido que efetuei a revisão da constitucionalidade de outras partes do Orçamento Retificativo”, explicou Ramos-Horta na altura.
    “Nele existem medidas orçamentais importantes que se destinam a ajudar as populações mais necessitadas devido à situação económica atual. No entanto, não estou convencido de que o Fundo dos Veteranos sirva esse mesmo propósito”, vincou.
    Nesse pedido pede-se que seja avaliada a constitucionalidade relativamente a cinco artigos da constituição relacionados com os objetivos do Estado, valorização da resistência, universalidade e igualdade, ambiente e desenvolvimento sustentável e recurso naturais.
    “As dúvidas e apreensões suscitadas quanto aos estudos e fundamentos que justificam as opções adotadas não encontram esclarecimento suficiente nem no diploma legal nem no procedimento legislativo que lhe deu origem”, referiu na altura Ramos-Horta.
    “Preocupa-me particularmente que a criação do Fundo dos Veteranos ofenda o princípio da igualdade perante a lei, a distribuição justa do produto nacional e o uso justo e equitativo dos recursos naturais e o dever e obrigação do Estado de garantir e salvaguardar o desenvolvimento da economia e dos princípios do benefício mútuo e da solidariedade intergeracional”, sublinhou.
    Ramos-Horta, ele próprio um veterano da luta contra a ocupação indonésia – que durou entre 1975 e 1999 –, reconheceu o trabalho dos combatentes pela independência, mas apontou fatores que “causam preocupação e que estão relacionados com a preservação do benefício mútuo e da solidariedade intergeracional”.
    ASP // VQ
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    PR timorense volta a pedir fiscalização constitucional de fundo de veteranos
    Díli, 06 dez 2022 (Lusa) – O Presidente timorense disse hoje que pediu a fiscalização preventiva da constitucionalidade do Fundo dos Combatentes de Libertação Nacional (FCLN), explicando que não pretende travar a proposta de orçamento de Estado para 2023.
    “Há uns meses foi pedida a fiscalização da constitucionalidade do FCLN relativamente ao orçamento retificativo, primeiro pelo Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) [na oposição] e depois por mim próprio”, recordou José Ramos-Horta em declarações à Lusa.
    “Ainda não tivemos resposta do Tribunal do Recurso mas, de forma consistente, decidi pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade do FCLN, que volta a estar contido na proposta do OGE [Orçamento Geral do Estado para 2023] para o próximo ano”, explicou.
    Ramos-Horta, que partiu hoje para uma visita de Estado a Singapura, disse à Lusa que, mesmo que o FCLN seja declarado inconstitucional, “isso não afeta o OGE”, vincando que não quer vetar a proposta.
    “Não serei eu a negar ao Governo neste período tão crucial, antes das eleições, o orçamento que necessita a partir de 01 de janeiro”, disse o Presidente de Timor-Leste.
    “Conseguimos gerir a situação com acalmia desde maio de 2022, quando tomei posse. Não é agora que vou criar uma situação. Vai haver orçamento; o governo vai ter muito pouco tempo para executar o novo orçamento de 2023”, disse, referindo-se à baixa taxa de execução do OGE de 2022, que ronda atualmente os 47%.
    O chefe de Estado disse à Lusa que espera promulgar o OGE de 2023 “ainda antes do Natal”
    Em agosto, José Ramos-Horta enviou para o Tribunal de Recurso um pedido de fiscalização abstrata da constitucionalidade do novo fundo dos veteranos, criado no âmbito do OGE retificativo para 2022.
    Esse pedido, apresentado já depois da promulgação do OGE retificativo pelo seu antecessor, Francisco Guterres Lú-Olo, aborda apenas o FCLN.
    “Pretendo deixar claro que não solicitei neste pedido que efetuei a revisão da constitucionalidade de outras partes do Orçamento Retificativo”, explicou Ramos-Horta na altura.
    “Nele existem medidas orçamentais importantes que se destinam a ajudar as populações mais necessitadas devido à situação económica atual. No entanto, não estou convencido de que o Fundo dos Veteranos sirva esse mesmo propósito”, vincou.
    Nesse pedido pede-se que seja avaliada a constitucionalidade relativamente a cinco artigos da constituição relacionados com os objetivos do Estado, valorização da resistência, universalidade e igualdade, ambiente e desenvolvimento sustentável e recurso naturais.
    “As dúvidas e apreensões suscitadas quanto aos estudos e fundamentos que justificam as opções adotadas não encontram esclarecimento suficiente nem no diploma legal nem no procedimento legislativo que lhe deu origem”, referiu na altura Ramos-Horta.
    “Preocupa-me particularmente que a criação do Fundo dos Veteranos ofenda o princípio da igualdade perante a lei, a distribuição justa do produto nacional e o uso justo e equitativo dos recursos naturais e o dever e obrigação do Estado de garantir e salvaguardar o desenvolvimento da economia e dos princípios do benefício mútuo e da solidariedade intergeracional”, sublinhou.
    Ramos-Horta, ele próprio um veterano da luta contra a ocupação indonésia – que durou entre 1975 e 1999 –, reconheceu o trabalho dos combatentes pela independência, mas apontou fatores que “causam preocupação e que estão relacionados com a preservação do benefício mútuo e da solidariedade intergeracional”.
    ASP // VQ
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  • Palácio de Sintra resolve “enigma” com 200 anos – ZAP Notícias

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    Uma equipa do Palácio Nacional de Sintra resolveu um ‘enigma’ com 200 anos ao identificar a Casa do Conselho de Estado, que acolheu os tribunais superiores do reino e as reuniões daquele órgão estatal. Após três anos de investigação, a equipa do Palácio Nacional de Sintra descobriu a função origi

    Source: Palácio de Sintra resolve “enigma” com 200 anos – ZAP Notícias

  • Primeiro avião ‘timorense’ começa a operar em 2023

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    Primeiro avião ‘timorense’ começa a operar em 2023 em várias rotas – empresário
    Díli, 09 dez 2022 (Lusa) – O proprietário da empresa timorense Aero Díli disse hoje que o primeiro avião de bandeira timorense começa a voar em 2023 em várias rotas, num investimento de 10 milhões de dólares (9,5 milhões de euros).
    O avião, um A320, “está na inspeção geral na Malásia. Deveremos arrancar no mês de janeiro com o lançamento. Estamos a planear as rotas e à espera das autorizações finais do Governo. Queremos fazer Díli-Darwin [norte da Austrália], Díli-Singapura, Díli-Indonésia, Díli-Filipinas e Díli-China, dependendo do mercado”, disse Lourenço de Oliveira em entrevista à Lusa.
    “O avião está em modelo de ‘leasing’, já com um pagamento inicial de garantia para dois anos. Será uma operação comercial normal, mas queremos oferecer preços mais competitivos do que os atuais”, explicou.
    Dono de dois casinos em Díli e com investimentos em aquacultura e agricultura, entre outros, Lourenço de Oliveira tem no último ano operado parte das ligações aéreas entre Díli e Bali, na Indonésia, utilizando um modelo de charter com aviões das empresas Air Asia e Sriwijaya Air.
    Uma experiência, garante, que lhe permite “conhecer bem o mercado” e que permitirá aplicar “preços competitivos” com a operação da Aero Díli.
    O sonho de ter um avião de bandeira timorense começou há cerca de seis anos quando Lourenço de Oliveira decidiu ele próprio tirar o curso de piloto, comprando depois três pequenas avionetas para viagens domésticas em Timor-Leste.
    “Quatro anos depois pensei que tínhamos que começar a fazer voos internacionais. Fizemos um estudo alargado e considerei que era viável esta operação”, recordou.
    “Negociei com várias empresas de leasing. Os dois primeiros contratos acabaram por não poder avançar porque as empresas apontaram as fraquezas do nosso sistema de aviação e do quadro legislativo”, referiu Lourenço de Oliveira.
    Finalmente chegou a acordo com a Dubai Aerospace Enterprise, uma das maiores empresas de leasing de aviões do mundo, que enviou equipas a Timor-Leste para fazer toda a avaliação do projeto.
    “Chegámos a acordo e isso permitiu avançar. Fizemos já o recrutamento de pilotos europeus e asiáticos, hospedeiras, técnicos e outro pessoal. Temos já uma equipa de 20 pessoas”, referiu o empresário.
    O projeto prevê um processo de formação de quadros timorenses, notou Lourenço de Oliveira.
    O A320 tem capacidade para 180 passageiros, que na configuração da Aero Díli foi reduzida para 165 lugares, “para as pessoas irem mais cómodas”, disse.
    “Durante 20 e tal anos não tínhamos aviões timorenses para competir. Se calhar já saíram daqui 500 milhões de dólares [472,5 milhões de euros] nestes anos todos para companhias aéreas internacionais”, disse Lourenço de Oliveira.
    “Por isso decidi que temos, como timorenses, de competir com essas rotas. A minha experiência acumulada no setor da aviação diz-me que é uma boa opção”, afirmou.
    ASP // VQ
    Lusa/Fim
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  • timor celebra portugal numa data negra da história da invasão indonésia

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    Mundial 2022: Caravana gigantesca nas ruas de Díli para celebrar a vitória portuguesa
    Díli, 07 dez 2022 (Lusa) – Foguetes, rateres de motas e bandeiras portuguesas de todos os tamanhos deram hoje som e cor a uma gigantesca caravana de celebração de adeptos timorenses, que percorreu Díli depois da vitória da seleção portuguesa no Qatar.
    Praticamente assim que o jogo contra a Suíça terminou começaram a ouvir-se em vários pontos da cidade os sons de milhares de motas e carros que progressivamente se foram unindo formando uma gigantesca caravana que percorreu a cidade.
    “Viva Portugal. Viva Portugal. Porto, Porto”, diziam alguns, numa versão reduzida do nome do país que a maioria da população timorense parece apoiar no Mundial de 2022.
    Apesar da polícia estar em força nas ruas, procurando garantir que os adeptos respeitavam as regras de trânsito – dezenas foram multados depois de celebrações idênticas noutros jogos – muitos timorenses saíram às ruas para celebrar.
    Em alguns locais chegaram mesmo a lançar-se foguetes, com as redes sociais inundadas por mensagens de parabéns a Portugal que têm marcado parte da agenda mediática desde que o Mundial começou.
    A dimensão da longa caravana viu-se nas principais avenidas da cidade, incluindo a Avenida de Portugal, com grupos cada vez maiores a juntarem-se para formar uma enorme coluna com veículos, dominados pelas bandeiras portuguesas.
    Em algumas motas via-se as duas bandeiras, de Portugal e de Timor-Leste, sendo claramente dominantes as portuguesas, seja penduradas seja nas costas dos motoristas ou dos ‘penduras’.
    A caravana foi hoje uma quase demonstração da força do apoio à seleção portuguesa, depois de uma caravana de alguma dimensão ter saído às ruas para celebrar a vitória da seleção argentina.
    Por trás dessa rivalidade está a outra eterna rivalidade, de Cristiano Ronaldo e de Leonel Messi, traduzida aqui no apoio às seleções de ambos.
    Apesar do jogo começar às 04.00 da madrugada, hora local, muita gente não dormiu e a cidade começou o que é um dia feriado – que assinala a invasão indonésia do país em 1975 – em grande festa.
    A repetição da festa já está marcada, dizem muitos, para a madrugada de domingo, depois do Marrocos-Portugal.
    ASP // RBF
    Lusa/FIm
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    • Helder Cortes

      Só tenho boas recordações de Timor e dos Timorenses. É inquestionável o amor que os Timorenses têm a Portugal.
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