Categoria: Timor

  • ruy cinatti

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    Parabéns Ruy Cinatti
    Hoje, 8 de março de 2019, faria 104 anos Ruy Cinatti.
    Poeta, agrónomo, antropólogo, etnógrafo e místico, nem sempre por esta ordem. Foi dos primeiros portugueses a compreender a natureza de Timor e dos timorenses. Dedicou uma parte considerável da sua vida a esse estudo. Mas com Timor e os timorenses fez-se mais cidadão do mundo. Com eles aprendeu a ligar o passado ao presente e ao futuro. A compreender as ligações aos antepassados. A perceber a ligação à Terra, à natureza e ao espaço. Parabéns Cinatti, Engenheiro de flores. Que estejamos à altura de honrar o teu legado.
    Na segunda imagem, à esquerda, pormenor da casa do liurai Adelino Ximenes, do suco de Lore, com quem Cinatti fez um pacto de sangue. À direita, planta e corte da casa do chefe de suco de Muapitine, em Pehe-Fito.
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  • timor e o petróleo

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    Petrolífera australiana rejeita acusações de petrolífera timorense e avança com processo legal
    Díli, 07 mar 2023 (Lusa) – A empresa australiana Timor Resources rejeitou hoje acusações da petrolífera estatal timorense TIMOR GAP de que violou as obrigações contratuais, anunciando que vai avançar, este mês, com um processo legal, em Singapura.
    “Durante três anos, enquanto tentava encontrar uma solução para a crise de financiamento da TIMOR GAP, agindo de extrema boa-fé, a Timor Resources continuou a financiar tanto a sua própria parte como a da TIMOR GAP nas despesas operacionais” do projeto, refere um comunicado da empresa enviado à Lusa.
    “A atual liderança da TIMOR GAP recusou-se a envolver-se num processo de solução construtiva, deixando a Timor Resources sem outra opção senão iniciar um longo e dispendioso processo legal para forçar a TIMOR GAP a cumprir as suas obrigações contratuais. Embora este seja um desenvolvimento lamentável, a Timor Resources está muito confiante numa decisão legal a nosso favor”, de acordo com a mesma nota.
    Fonte da Timor Resources disse à Lusa que a petrolífera australiana vai apresentar a queixa junto do Centro Internacional de Arbitragem de Singapura (SIAC, na sigla em inglês).
    “Estamos a preparar uma notificação de arbitragem, de acordo com a SIAC. Esperamos ter essa notificação de arbitragem finalizada e apresentada até 20 de março”, referiu.
    Este comunicado responde a uma nota da TIMOR GAP, na qual, e na sequência de notícias da disputa, a empresa timorense rejeitava as acusações da Timor Resources.
    “A TIMOR GAP cumpre sempre as suas obrigações contratuais e rejeita completamente quaisquer falsas alegações da Timor Resources Pty Ltd, uma empresa privada de petróleo e gás da Austrália, de que deve qualquer dinheiro nos termos do Acordo de Operações Conjuntas”, de acordo com o comunicado enviado anteriormente à Lusa.
    A empresa timorense afirma que opera “em conformidade com os mais elevados padrões de integridade e transparência e continua empenhada no Estado de direito e no cumprimento de todas as suas obrigações contratuais”.
    Na notícia inicial, fonte oficial da Timor Resources disse à Lusa que a empresa ia processar a petrolífera timorense por falta de pagamento da contribuição financeira.
    “Advogados da Timor Resources reuniram-se esta semana com advogados em Timor-Leste e o projeto vai parar quando a perfuração teste se concluir enquanto o operador legalmente processa a Timor GAP pelo não-pagamento da sua contribuição, contratualmente exigida”, disse fonte oficial da empresa.
    Em causa, segundo a Timor Resources, está o pagamento em atraso de 11 milhões de dólares (10,3 milhões de euros) correspondente ao que disse serem obrigações contratuais de injeção financeira da TIMOR GAP, parceira a 50% no consórcio do projeto.
    “A TIMOR GAP não fez o pagamento referente aos anos civis de 2022 e 2023 e estão agora em risco de perder a participação no projeto”, explicou.
    No comunicado de hoje, a Timor Resources, além de rejeitar as declarações da empresa timorense, considera que a atual liderança da TIMOR GAP colocou “em risco a comercialização de um projeto vital de exploração de petróleo e gás para o povo e o Estado de Timor-Leste” pela forma como tem lidado com esta disputa.
    “Ao contrário da TIMOR GAP, a Timor Resources leva muito a sério as suas responsabilidades quanto à confidencialidade, no entanto, não podemos permitir que fiquem sem resposta alegações de que a Timor Resources fez afirmações ‘falsas’”, adianta.
    “A Timor Resources rejeita categoricamente e inequivocamente qualquer alegação de que tenha violado ou esteja agora a violar qualquer uma das suas obrigações contratuais”, frisa.
    A empresa diz ter fornecido à TIMOR GAP “provas documentais incontestáveis, assinadas e executadas pela direção e gestão superior das suas subsidiárias (…), confirmando absolutamente a obrigação de financiar a quota de 50% das operações, uma vez atingido o limite de transporte”.
    “Apesar destas provas esmagadoras e incontestáveis, a TIMOR GAP e as filiais recusaram-se a cumprir as obrigações”, vinca.
    “A Timor Resources é o único operador de petróleo e gás em terra em Timor-Leste. É nossa opinião que a completa incapacidade da TIMOR GAP de atrair capital de investimento estrangeiro através de campanhas de manifestação de interesse em blocos ‘onshore’ está diretamente relacionada com a inflexibilidade da atual liderança”, sustenta.
    A empresa manifesta-se disponível para “encontrar uma solução mutuamente aceitável”, mas “reserva-se o direito de tomar medidas contra a direção da TIMOR GAP e da sua subsidiária como e quando considerarem adequado, sem aviso prévio a qualquer das partes”.
    “Exceto no caso de a Timor Resources ser novamente obrigada a emitir uma declaração que proteja o seu bom nome e a sua posição, não faremos mais comentários sobre este assunto até que a ação legal esteja concluída”, explica.
    Em abril de 2017, o Governo timorense concedeu à Timor Resources as primeiras licenças de exploração e produção de petróleo no interior do país, abrangendo uma área de cerca de dois mil quilómetros quadrados em quatro municípios do sul do país.
    O Bloco A, nos municípios de Covalima e Maliana, e o Bloco C, nos municípios de Manufahi e Ainaro, foram adjudicados, em regime de contratos de partilha de produção, à Timor Resources Pty Ltd, uma empresa australiana do grupo Nepean.
    O processo legal contra a TIMOR GAP ocorre quando a Timor Resources prevê concluir, nos próximos dias, a perfuração até aos 3.100 metros do poço mais profundo em terra em Timor-Leste, conhecido como Lafaek-1, e cuja perfuração chegou já aos 3.060 metros.
    Com mais de 64 milhões de dólares (60,1 milhões de euros) investidos no projeto, a Timor Resources vai avançar para testes de perfuração da coluna, para ajudar a definir os recursos de petróleo e gás disponíveis, antecipando recursos “muito bons, devido à elevada pressão registada no poço”.
    O Lafaek-1 é a terceira perfuração da Timor Resources na zona, nos últimos 12 meses, com os dados das primeiras duas a mostrarem a existência de petróleo a vários níveis.
    ASP // EJ
    Lusa/FIm

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  • JILL JOLLIFFE

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    Dear friends of Jill we finally have got things sorted, hope you can attend.

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  • TIMOR DEMORAM OS PROFESSORES

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    Atraso na chegada dos professores portugueses dos CAFE prejudica aprendizagem
    4 de Março, 2023
    Nicodemos do Espírito Santo
    À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, a demora na execução do Orçamento Geral do Estado timorense (OGE) de 2023 atrasou a compra dos bilhetes de avião dos 130 professores portugueses dos 13 Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE). O atraso na chegada dos professores impossibilitou, mais uma vez, o arranque normal do ano letivo, que estava previsto para janeiro.
    Na cerimónia de receção a 60 professores portugueses dos CAFE, na Embaixada de Portugal em Díli, a coordenadora geral do projeto, Lina Vicente, explicou, relativamente aos atrasos na compra das viagens, que se trata “de uma quantia avultada, porque são comprados bilhetes de ida e volta para 130 docentes …. ( leia o resto da notícia no DiliGente no link: https://www.diligenteonline.com/atraso-na-chegada-dos…/… )
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  • ″Não teria havido a tragédia em Timor sem o assassínio em massa na Indonésia″

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    O jornalista norte-americano Vincent Bevins, que foi correspondente no Brasil e no Sudeste Asiático, passou por Lisboa para promover o livro “O Método Jacarta” (Temas e Debates) e falou ao DN de “um dos mais cruciais eventos da Guerra Fria”.

    Source: ″Não teria havido a tragédia em Timor sem o assassínio em massa na Indonésia″

  • timor luta com crocodilo

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  • colgação em timor

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    Quatro partidos timorenses anunciam coligação pré-eleitoral para legislativas de maio
    Díli, 04 mar 2023 (Lusa) – Quatro forças políticas timorenses, duas das quais com assento parlamentar, anunciaram a formação de uma coligação pré-eleitoral, a Frente Ampla Democrática (FAM), que se vai apresentar às legislativas de 21 de maio.
    “A Frente Ampla Democrática (FAM) traduz a vontade de quatro forças políticas que querem trabalhar juntas para passar a barreira dos 4% e conseguir eleger deputados para o Parlamento Nacional”, disse à Lusa Gally Soares Araújo, secretário-geral da ASDT e da nova coligação.
    A FAM reúne dois partidos com assento parlamentar, a União Democrática Timorense (UDT) e a Frente Mudança (FM), além do Centro de Ação Social Democrática Timorense (CASDT) e do Partido Desenvolvimento Nacional (PDN), ambos sem assento parlamentar.
    “As negociações prolongaram-se vários meses e centraram-se no objetivo de unir pequenas forças, permitindo agora oficializar esta coligação que vai ser agora apresentada à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e posteriormente ao Tribunal de Recurso”, explicou Araújo.
    Definindo-se como uma coligação “do centro”, que quer “unir forças espalhadas, com valores democráticos” e que possam ir da direita à esquerda, a FAM vai apostar numa agenda eleitoral marcada pelo desenvolvimento económico.
    “Cada partido tem já o seu programa, mas o nosso grande foco será o desenvolvimento económico, especialmente a aposta na diversificação económica, nomeadamente comércio, indústria e turismo”, explicou.
    “Apostamos igualmente na educação porque consideramos que a chave deste país tem que passar pelos recursos humanos, essencial para tudo, inclusive para contribuir para este processo de adesão à ASEAN”, referiu.
    A FAM é presidida por Ricardo Carlos Neu, atual presidente da FM, força política que nasceu como excisão da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin).
    “Cada partido tem as suas características e estamos agora a fazer o mapeamento conjunto para identificar forças reais na base. No caso da CASDT, por exemplo, consideramos que é uma força com mais apoio entre os jovens, novos eleitores, um partido da nova geração”, disse, referindo-se ao partido oficialmente registado em 2015.
    “Queremos reunir os votantes que nunca votaram”, explicou, referindo que o objetivo, “ainda que difícil”, é conseguir pelo menos cinco cadeiras no parlamento de 65 lugares. Um dos ‘padrinhos’ da coligação vai ser Rogério Lobato, um dos candidatos presidenciais em 2022, disse.
    Recorde-se que termina no domingo o prazo definido no calendário eleitoral das eleições legislativas, aprovado pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), para a “constituição de coligações partidárias e comunicação à CNE”.
    Já anunciada no final de janeiro foi a coligação Aliança Democrata (AD) que reúne três forças políticas: a Aliança Nacional Democrata (AND), cujo processo de registo ainda não está concluído, e ainda o Partido de Desenvolvimento Popular (PDP) e o Partido Liberta Povo Aileba (PLPA).
    Também hoje está a decorrer a conferência que vai confirmar a coligação entre duas outras forças políticas, o Partido Democrático República de Timor (PDRT) e a Associação Popular Monarquia Timorense (APMT), ambas sem representação parlamentar atual.
    O método de Hondt aplicado em Timor-Leste implica que os votos em forças que não consigam eleger ninguém para o Parlamento, de 65 lugares, sejam redistribuídos proporcionalmente pelos partidos que elegem deputados.
    Nas eleições presidenciais, do ano passado, registaram-se cerca de 650 mil votos válidos, pelo que se essa taxa de participação se repetir, a barreira de 4% rondaria os 26 mil votos.
    Em 2018, o Tribunal de Recurso retirou a elegibilidade a sete forças políticas, nomeadamente a ASDT, KOTA, PDL, PUN, PARENTIL, PNT e PTT, mantendo-se com o estatuto de partido político um total de 24 forças (incluindo o recém-registado Partido os Verdes de Timor).
    Os critérios definidos na lei podem implicar que pelo menos quatro forças políticas desse grupo – Partido Milénium Democrático (PMD), Partido Democrático República de Timor (PDRT), Partido do Desenvolvimento Popular (PDP) e Partido Timorense Democrático (PTD) – não podem concorrer ao voto de 21 de maio.
    ASP // CAD
    Lusa/FIm
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    Jan-Patrick Fischer

    What happen to PUDD?
  • Coligação de forças sem assento parlamentar quer consensos nacionais em Timor-Leste

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    Dois partidos timorenses sem assento parlamentar, o PDRT e a APMT, anunciaram hoje que se vão apresentar coligados nas eleições legislativas de 21 de maio, defendendo a busca de consensos nacionais como solução para o país.

    Source: Coligação de forças sem assento parlamentar quer consensos nacionais em Timor-Leste

  • RAMOS HORTA CRITICADO

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    PR timorense rejeita críticas às suas deslocações ao estrangeiro que considera essenciais
    Díli, 02 mar 2023 (Lusa) – O Presidente da República timorense rejeitou hoje críticas à sua agenda internacional, com várias deslocações desde que tomou posse, considerando as viagens internacionais essenciais para recolocar Timor-Leste no palco internacional.
    “Se alguém puder substituir-me para compensar por 10 anos de falta da presença do nosso chefe de Estado em várias conferências internacionais, se querem substituir-me em palestras nas maiores universidades, nos maior ‘think thanks’, a mobilizar simpatia e apoio internacional, se puderem fazer melhor do que eu em atrair boa vontade e investimentos em Timor-Leste, estou mais do que disponível para a troca”, disse José Ramos-Horta, em declarações à Lusa.
    O Presidente reagia a comentários críticos de alguns deputados, feitas esta semana, e de organizações da sociedade civil citadas pela comunicação social timorense, relativamente à agenda internacional do chefe de Estado.
    Os comentários no Parlamento Nacional surgiram durante o debate e votação do pedido de autorização para a viagem, exigido pela Constituição, que acabou por ser aprovado por unanimidade dos deputados presentes.
    O Presidente, que falava à margem da condecoração do diretor cessante da Escola Portuguesa de Díli com a Medalha da Ordem da Liberdade, parte de Díli na sexta-feira para uma viagem que o levará a Doha e ao Azerbaijão.
    Em Doha, o chefe de Estado disse que vai participar numa cimeira dos Países Menos Desenvolvidos (LDC, na sigla em inglês), grupo de que Timor-Leste faz parte e no qual Ramos-Horta considera que o país deve continuar “pelo menos mais 10 anos”.
    “Terei várias intervenções formais na cimeira, mas também já estão agendados vários encontros bilaterais”, explicou.
    “Depois sigo para o Azerbaijão, um dos países petrolíferos mais ricos do mundo onde participarei numa conferência académica, com a expetativa de eventualmente conseguir apoios aos meus programas humanitários e sociais”, disse.
    ASP // VM
    Lusa/Fim
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    Maria Guterres, Joe Madeira and 37 others

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    Rosa Horta Carrascalao

    Criticam? Então se o parlamento autoriza as viagens..
    santa paciência 😳
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  • TIMOR E O PETRÓLEO

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    TIMOR GAP rejeita acusações de violação de obrigações contratuais
    Díli, 03 mar 2023 (Lusa) – A petrolífera estatal timorense TIMOR GAP rejeitou hoje as acusações da Timor Resources de que viola as suas obrigações contratuais no que diz respeito ao projeto de exploração a decorrer a sul do país.
    “A TIMOR GAP cumpre sempre as suas obrigações contratuais e rejeita completamente quaisquer falsas alegações da Timor Resources Pty Ltd, uma empresa privada de petróleo e gás da Austrália, de que deve qualquer dinheiro nos termos do Acordo de Operações Conjuntas”, refere um comunicado enviado à Lusa.
    Na nota, a empresa timorense afirma que opera “em conformidade com os mais elevados padrões de integridade e transparência e continua empenhada no Estado de direito e no cumprimento de todas as suas obrigações contratuais”.
    O comunicado da TIMOR GAP surge em resposta a uma notícia avançada na quinta-feira pela Lusa de que a empresa Timor Resources, envolvida na exploração de vários poços no interior sul do país, vai processar a petrolífera Timor GAP, parceira no projeto, por falta de pagamento da sua contribuição financeira.
    “Advogados da Timor Resources reuniram-se esta semana com advogados em Timor-Leste e o projeto vai parar quando a perfuração teste se concluir enquanto o operador legalmente processa a Timor GAP pelo não-pagamento da sua contribuição, contratualmente exigida”, disse fonte oficial da empresa à Lusa.
    Em causa, segundo a mesma fonte, está o pagamento em atraso de 11 milhões de dólares (10,33 milhões de euros) correspondente ao que a Timor Resources diz serem obrigações contratuais de injeção financeira da Timor GAP, parceira a 50% no consórcio do projeto.
    “A TIMOR GAP não fez o pagamento referente aos anos civis de 2022 e 2023 e estão agora em risco de perder a sua participação no projeto”, explicou.
    A petrolífera timorense considera que a notícia “reproduz várias afirmações produzidas pela empresa Timor Resources que são inteiramente falsas e atentatórias do bom nome” da empresa.
    “A TIMOR GAP não tem qualquer obrigação contratual de suportar quaisquer custos de exploração e desenvolvimento, pelo que não se encontra em situação de incumprimento conforme falsamente alegado pela Timor Resources”, refere o comunicado.
    “Pelo contrário, é a Timor Resources que se encontra em grave violação das suas obrigações contratuais ao se recusar a financiar a totalidade das operações petrolíferas”, sublinha.
    A petrolífera timorense refere-se aos contratos de partilha de produção, assinados pela Timor Resources com o Estado timorense, e ao acordo de operações conjuntas assinado com a TIMOR GAP, segundo os quais, sublinha, “a Timor Resources assumiu a obrigação de financiar a totalidade (100%) dos custos incorridos nos referidos blocos, incluindo os custos relativos ao interesse participativo da Timor Gap (50%) durante a fase de exploração e desenvolvimento e até à primeira produção de petróleo”.
    Uma obrigação, refere ainda a nota, “habitualmente designada na indústria petrolífera por ‘Carry’” e que “é normalmente assumida pelas companhias petrolíferas estrangeiras em relação às empresas petrolíferas nacionais” como é o caso da TIMOR GAP.
    Assim, vinca, a empresa australiana “está obrigada a suportar a totalidade dos custos incorridos, e a incorrer, nos referidos blocos, até que seja atingida a primeira produção de petróleo caso a atividade de exploração em curso seja bem-sucedida e resulte numa declaração de descoberta comercial”.
    Essa obrigação, sublinha, está definida nos termos “absolutamente inequívocos” dos contratos.
    No comunicado, a TIMOR GAP acusa a empresa australiana de impedir a sua participação nas reuniões da Comissão de Operações, e de ter bloqueado o acesso “a qualquer informação geológica, técnica ou financeira, o que constitui igualmente uma violação grave das suas obrigações” contratuais.
    “Durante a negociação dos referidos PSC [contrato de partilha de produção] e JOA [acordo de operações conjuntas], a Timor Resources produziu várias afirmações, incluindo por parte da respetiva CEO, assumindo o compromisso de suportar a totalidade das operações de pesquisa e desenvolvimento, afirmando dispor dos recursos financeiros para tal”, explica.
    “A Timor Resources está obrigada perante o Estado de Timor-Leste a prosseguir as operações nos referidos blocos nos termos do PSC, independentemente de qualquer disputa com a TIMOR GAP, não podendo suspender essas operações conforme terá sido anunciado pela Timor Resources”, sublinha.
    Nesse sentido, alega, “qualquer suspensão ou interrupção injustificada das operações resultaria numa violação grave” do acordo de partilha de produção, o que poderá “resultar na rescisão desse contrato por parte do Estado de Timor-Leste”.
    “Enquanto parceira da Timor Resources, a TIMOR GAP espera que a Timor Resources consiga reunir os recursos financeiros para prosseguir as atividades nos referidos blocos e honrar as obrigações que assumiu, enquanto investidor estrangeiro, perante a TIMOR GAP e o Estado de Timor-Leste”, conclui.
    ASP // CAD
    Lusa/FIm
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