Categoria: Timor

  • TIMOR DOENTES DESESPERAM

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    Doentes (des)esperam por um serviço de urgências digno no Hospital Nacional
    21 de Março, 2023
    Nívia Cristóvão
    O Diligente esteve uma manhã nas urgências do principal hospital de Timor-Leste, o Hospital Nacional Guido Valadares, em Díli, onde acompanhou a assistência a uma doente e ouviu as críticas de pacientes e familiares à atuação dos profissionais de saúde e às condições do espaço.
    Maria Edu, 39 anos, está sentada num dos bancos do Serviço de Emergência do Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV). São 9h da manhã. A expressão de sofrimento denuncia as dores que a atormentam e que as palavras não precisam dizer de tão evidentes que são.
    As filas para se registarem neste serviço são, invariavelmente, o primeiro obstáculo que estes pacientes, debilitados, têm de enfrentar, que é maior ainda quando estão desacompanhados. É o caso de Maria Edu. A espera já vai maior do que as dores conseguem suportar e, chegada a sua vez, levanta-se, com dificuldade e sem ajuda, para se dirigir ao balcão onde pode registar a sua entrada.
    Aflita, aproveita o momento do registo para saber quanto tempo mais terá de esperar para ser atendida. “O doutor está numa formação. Espere mais um pouco”, foi a resposta que, no caso, não demorou e chegou fria e despreocupada para desespero da utente. Volta a sentar-se sem saber quanto tempo levará aquele “espere mais um pouco”.
    Dez minutos depois, decide pedir ajuda no espaço de farmácia disponibilizado aos doentes na própria urgência do hospital. Sem forças para verbalizar a dor, aponta para … ( leia a reportagem completa no DiliGente, no link: https://www.diligenteonline.com/doentes-desesperam…/… )
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    Doentes (des)esperam por um serviço de urgências digno no Hospital Nacional
    21 de Março, 2023

  • gondoeiro sagrado

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    O Pipal (Ficus religiosa) é uma árvore sagrada para os budistas.À sua sombra Gautama converteu-se no Buda, o iluminado. O Pipal também está associado ao culto de Krisna e em seus ramos o deus pendurou as vestes das pastoras que se banhavam nas águas do Yamuna.Não há aldeia que na Índia não tenha uma destas árvores ,centro de reunião e de jogos e lugar de encontro dos namorados. São do Punjab estes breves poemas:
    O canto do pipal
    ilumina-me por dentro.
    *
    O pipal canta, canta o baniano
    e a verde amoreira canta também.
    Tu, viajante, pára e escuta-os,
    apazigua a tua alma.
    *
    Diz-me, pipal,diz-me
    qual o caminho do céu.
    *
    Pipal, árvore serena
    Desata o nó da minha alma.
    Foto de Donatos Bere ,mestre da tradição,da Serimonia Kultura “Hanai” Iha Suku Kamenasa Aldeia Fatuisin,Timor-Leste. Camenace foi antes da chegada dos portugueses um potentado de cultura hinduísta.
    Jose Tavares

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  • nova crise em timor?»

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    CNRT rejeita declaração da mesa do parlamento timorense de perda de mandato
    Díli, 23 mar 2023 (Lusa) – O maior partido da oposição timorense, o CNRT, rejeitou hoje argumentos da mesa do Parlamento que justifiquem a perda de mandato de 16 dos seus deputados, e afirmou ter atuado no quadro dos direitos constitucionais.
    Numa carta de resposta à ameaça de perda de mandato, a que a Lusa teve acesso, o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) invoca a Constituição, em particular onde é “reconhecido aos partidos políticos o direito à oposição democrática”.
    “O direito de se manter ausente para não viabilizar a eleição de alguém que não cumpre os requisitos legais, é o exercício do direito de oposição. Porventura, mais do que o exercício do direito de oposição, é um dever constitucional”, considera-se na carta.
    “Nunca a Bancada do CNRT abandonou o Parlamento Nacional. A ausência às sessões plenárias foi devidamente justificada. A ausência trata-se do exercício pleno, do direito da oposição consagrada constitucionalmente”, sustenta-se.
    A carta é assinada pelo presidente da bancada do CNRT e pelos 16 deputados que dizem que a mesa “deseja expulsar”.
    “Ninguém pode obrigar um partido político, nem os seus deputados, a participar numa eleição que consideram ilegal. Trata-se do exercício do direito de ‘walk out’, isto é, do direito de não participar”, consideram.
    Em causa está a decisão de deputados do CNRT não participarem em várias sessões plenárias – a primeira a 13 de fevereiro – durante as quais a mesa agendou a eleição do novo comissário da Comissão Anticorrupção (CAC), contestando o nome proposto.
    Para a eleição do responsável da CAC a lei exige a presença de pelo menos 49 dos 65 deputados, total que é impossível de alcançar sem a presença dos deputados do CNRT. O regimento do Parlamento determina a perda do mandato, entre outras circunstâncias, para quem “deixe de comparecer a cinco sessões consecutivas do plenário ou das comissões”.
    Invocando essa regra e ainda as regras definidas no estatuto dos deputados e na lei eleitoral, a mesa anunciou ter iniciado um processo de perda de mandato para 16 deputados, que passa por uma audição aos deputados.
    Perante uma eventual decisão da mesa que confirme a perda de mandato, os deputados podem ainda recorrer ao plenário e, se este a confirmar, ao Tribunal de Recurso.
    Aniceto Guterres Lopes confirmou à Lusa a audição aos deputados não seria presidida por si mas sim pela vice-presidente, Angelina Sarmento, deputada do Partido Libertação Popular (PLP), estando presentes os restantes três membros da mesa.
    Em vez dos deputados se apresentarem para ser ouvidos, o CNRT optou por apresentar uma resposta escrita conjunta.
    “Nunca a Bancada do CNRT ameaçou ou tentou expulsar do Parlamento Nacional qualquer deputado de outro partido político, sempre respeitou o direito à oposição. Só numa ditadura é que se expulsam deputados livremente eleitos pelo povo soberano”, vincou.
    Dirigindo-se ao povo de Timor-Leste, a bancada do CNRT assegura que vai continuar “a trabalhar e a lutar, dia-a-dia, para que a democracia prevaleça” em Timor-Leste.
    “Deve a ausência dos 21 deputados da bancada do CNRT às sessões plenárias do Parlamento Nacional ser considerada justificada”, refere-se na carta à mesa do Parlamento.
    “Mais apelam para que os partidos políticos que compõem a maioria parlamentar trabalhem no sentido de assegurar a eleição de um comissário para a CAC que seja independente e imparcial, conforme determina a lei”, sublinha-se.
    Ao longo de 40 pontos, o CNRT responde à notificação da “intenção da Mesa de expulsar 16 Deputados do Parlamento Nacional”, reiterando a justificação pela ausência das sessões plenárias em causa, a partir de 13 de fevereiro, onde estava agendada a eleição do novo comissário da Comissão Anticorrupção (CAC), em concreto o ex-procurador-geral da República, José Ximenes, nome proposto pelo Governo.
    E nota que as exigências da própria lei da CAC, sobre um quórum mínimo de deputados, traduz vontade de “obrigar os partidos políticos a um consenso alargado quanto à pessoa que vai desempenhar a importante função de investigar” possível corrupção.
    A lei, recorda, defende que o comissário “deve ser reconhecido pelo seu elevado nível de independência e de imparcialidade” e considera que o nome proposto pelo Governo “viola os requisitos estabelecidos”, porque José Ximenes é atual “assessor político do primeiro-ministro” e, como tal, não é independente ou imparcial.
    “Caso viesse a ser eleito, e se no futuro, tivesse de investigar atos praticados pelo atual Governo ou pelo seu atual patrão, o primeiro-ministro, poderia o senhor José da Costa Ximenes considerar-se independente e imparcial? Não”, consideraram os deputados.
    O CNRT notou mesmo que o próprio parlamento nacional, através de uma resolução de maio de 2017, “já se pronunciou sobre a falta de independência e imparcialidade do senhor José Ximenes”, que foi procurador-geral da República.
    “Além de ser alvo de três processos-crime em curso, que, naturalmente, arrasam completamente a sua credibilidade e impedem a assunção de um cargo com as exigências de imparcialidade e honestidade que se impõem a um Comissário da CAC”, refere-se no texto.
    Nesse contexto, o CNRT diz que a bancada escreveu ao presidente do Parlamento Nacional a dizer que o partido “não iria viabilizar a eleição e que os seus deputados manter-se-iam ausentes do plenário enquanto continuasse a ser agendada a eleição” de José Ximenes, tendo dado conhecimento da carta ao presidente do Tribunal de Recurso e ao atual PGR.
    O partido explicou ainda ter dado conta desta posição no plenário de 14 de fevereiro, referindo que a ausência dos deputados do partido “se devia unicamente à decisão de não viabilização da eleição do Comissário CAC, impedindo o quórum deliberativo”.
    A eleição voltou a ser agendada mais cinco vezes pelo presidente do parlamento, com o CNRT a manter a postura, ainda que durante esse período os deputados tenham continuado “a participar ativamente nas reuniões das comissões especializadas permanentes, contribuindo na discussão das leis e outras atividades parlamentares”.
    O CNRT diz que o presidente da bancada apresentou a justificação da ausência dos deputados, antecipadamente, vincando a posição do partido numa reunião de líderes das bancadas a 02 de março.
    “Nessa reunião a mesa não informou que considerava tal ausência como faltas injustificadas. Pelo contrário, acedeu à posição do CNRT e deixou de agendar a eleição do Comissário da CAC, suspendendo o processo de eleição, e em consequência, os deputados da bancada do CNRT voltaram a estar presentes e a participar nas sessões plenárias”, referiu.
    “Na mesma reunião, o presidente do parlamento solicitou que as bancadas parlamentares e o Governo procurassem um candidato consensual. Esse consenso ainda não foi alcançado. Mas, caso tivesse sido, a mesa já consideraria a ausência como justificada? Porventura”, sublinha-se.
    Finalmente o CNRT recordou ainda o que está definido na lei eleitoral, em que se considera que a perda de mandato é declarada pela mesa do parlamento “sob proposta do partido político” a que o deputado pertence, algo que não ocorreu, pelo que a mesa “está impedida legalmente de declarar a perda de mandato” dos deputados.
    ASP // JMC
    Lusa/FIm
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  • parlamento timorense vai ex+pulsar deputados

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    Parlamento timorense inicia procedimento de perda de mandato a 16 deputados oposição
    Díli, 22 mar 2023 (Lusa) – A mesa do Parlamento Nacional timorense notificou 16 deputados do CNRT, maior partido da oposição, do início do procedimento para perda de mandato, por alegado não cumprimento do regimento, confirmou à Lusa a vice-presidente.
    “Enviámos uma carta a cada um dos 16 deputados dando conta do procedimento para perda de mandato, como consequência de faltas injustificadas, tal como o regimento determina”, disse à Lusa Angelina Sarmento, vice-presidente do Parlamento Nacional e deputada do Partido Libertação Popular (PLP), um dos três partidos do Governo.
    “Embora a bancada já se tenha pronunciado que as faltas injustificadas são faltas coletivas da bancada, mas a perda do mandato efetua-se a cada deputado, não coletivamente. A bancada não pode assumir esta violação coletivamente, mas terão que responder individualmente”, afirmou.
    Sarmento explicou que o processo, sem precedentes na história do Parlamento Nacional, implica que cada um dos 16 deputados notificados terá que responder perante os cinco elementos da mesa, numa sessão à porta fechada, prevista para quinta-feira.
    “Estas cartas foram enviadas a cada um dos 16 deputados para prosseguir este processo, para pelo menos ouvir a posição de cada um dos deputados sobre porque é que violaram este artigo do regimento sobre impedimentos e faltas injustificadas”, explicou.
    As cartas foram enviadas a 16 dos 21 deputados do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) e não foram enviadas aos restantes cinco que, em algum momento, assinaram as folhas de presença no período invocado.
    “A Mesa do Parlamento Nacional, reunida no dia 21 de março de 2023, deliberou dar início ao procedimento para perda de mandato de Vossa Excelência enquanto Deputado ao Parlamento Nacional, por ter ultrapassado o limite de faltas injustificadas que a lei permite”, refere-se nas cartas.
    Deputados do CNRT ouvidos pela Lusa remeteram para mais tarde declarações sobre a situação, explicando que estão a analisar o caso a nível da bancada e do partido.
    Em causa está a decisão de deputados do CNRT não participarem em várias sessões plenárias – a primeira a 13 de fevereiro – durante as quais a mesa agendou a eleição do novo comissário da Comissão Anticorrupção (CAC), contestando o nome proposto.
    Para a eleição do responsável da CAC a lei exige a presença de pelo menos 49 dos 65 deputados, total que é impossível de alcançar sem a presença dos deputados do CNRT.
    O regimento do Parlamento determina a perda do mandato, entre outras circunstâncias, para quem “deixe de comparecer a cinco sessões consecutivas do plenário ou das comissões”.
    A Lusa avançou no início do mês que a mesa do parlamento estava a estudar este procedimento, tendo na altura o chefe da bancada do CNRT, Duarte Nunes, rejeitado a posição da mesa.
    “Na lei diz que são faltas cinco vezes consecutivas sem justificação. Mas na realidade já justificámos a nossa posição, que é uma posição coletiva da bancada e, por isso, penso que não há razão para a perda de mandato”, explicou à Lusa.
    “Esta é uma decisão coletiva, política, não é individual. Esta é uma situação particular e que justificamos enquanto o assunto continuar a ser colocado na agenda do plenário. A maioria quer aproveitar a nossa presença apenas para eleger o comissário”, vincou Nunes.
    Nunes insiste que o CNRT considera que o nome proposto como novo comissário pelo Governo, o ex-procurador-geral José Ximenes, “não cumpre os critérios necessários de independência e idoneidade” e que se deve encontrar um nome consensual.
    Angelina Sarmento explicou à Lusa que o regimento em si “não detalha o procedimento para declarar a perda de mandato”, e que este processo iniciado pela mesa pretende dar oportunidade aos deputados para responderem.
    “O processo é para evidenciar que a mesa do Parlamento Nacional não se pronunciou unilateralmente, usando a competência da mesa para pronunciar a declaração da perda do mandato. Iniciámos um processo para evidenciar que a mesa seguiu os trâmites e mostrar que a mesa não fez abuso do poder”, afirmou.
    “Cada deputado tem 15 minutos para responder. Pode ser resposta coletiva da razão fundamental da bancada, mas cada um responde individualmente perante os cinco membros da mesa, presidente, dois vice e três secretários e vice-secretários”, referiu, indicando que a audição decorre a partir das 14:00 de quinta-feira, à porta fechada.
    O artigo 93 da constituição determina que, para funcionar, o Parlamento Nacional tem de ter “um mínimo de 52 e um máximo de 65 deputados”.
    Notando que não há precedentes deste processo, Angelina Sarmento reconheceu que se houver perda de mandato, e o CNRT não nomear deputados de substituição, o parlamento deixaria de ter esse número mínimo.
    “Agora já estamos no fim do mandato e no próximo mês já estamos na campanha para as eleições. Se os deputados acham que menos de 65 não preenche os requisitos de serem um órgão soberano, o Presidente da República poderia declarar a dissolução do parlamento. Mas como estamos no fim do mandato não vai ser viável”, afirmou.
    Ainda assim sustentou que esta “sanção política” vai “ter consequências para a nova legislatura” e argumentou até que os deputados que possam perder o seu mandato “nem deveriam estar nas listas para a nova eleição”.
    “Isto vai ser uma referência ao povo de que eles não conseguiram comprometer para cumprir um mandato completo. As intenções de não comparecer no plenário pelas razões injustificáveis e não estarem no plenário convocado para a eleição do CAC, significa que não salvaguardaram o interesse do Estado, e que quando o interesse deles não está acomodado não marcam presença”, considerou.
    Angelina Sarmento não especificou o que ocorre depois da audição aos deputados e como se formaliza e concretiza a perda de mandato.
    “Vamos ouvir os deputados primeiro”, afirmou.
    ASP // JMC
    Lusa/Fim
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  • EUA denunciam “relatos credíveis de assassínios arbitrários” em Timor-Leste – relatório

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    EUA denunciam “relatos credíveis de assassínios arbitrários” em Timor-Leste – relatório
    Washington, 20 mar 2023 (Lusa) – O relatório anual sobre direitos humanos elaborado pelo Departamento de Estado dos EUA relativo a Timor-Leste, divulgado hoje, destaca “relatos credíveis de assassínios arbitrários, corrupção governamental e falta de investigação e responsabilização pela violência baseada no género”.
    O documento do departamento governamental dos Estados Unidos da América (EUA), que avalia a situação dos direitos humanos em 2022, destaca ainda a “violência contra pessoas com deficiência e as piores formas de trabalho infantil” e alerta para relatos credíveis de que “membros das forças de segurança cometeram alguns abusos”.
    “O Governo tomou medidas para processar membros e funcionários dos serviços de segurança que usaram de força excessiva ou se envolveram em corrupção”, refere, todavia, considera, “persistiram as perceções públicas de impunidade”.
    No relatório, na secção relacionada com o “Respeito pela Integridade da Pessoa – Privação arbitrária da vida e outras mortes ilícitas ou politicamente motivadas”, os EUA imputam a Timor-Leste “relatos de que o Governo ou os seus agentes cometeram assassinatos arbitrários ou ilegais”.
    A título de exemplo, salienta que em 01 de setembro, a polícia de Díli deteve um jovem suspeito de ter atirado pedras.
    “O suspeito foi encontrado morto no Centro de Detenção da Polícia de Díli, mais tarde nessa noite. Fotografias do falecido num laço, grosseiramente enfiadas por um cabo no teto, circularam nas redes sociais”, com a polícia timorense a alegar ter-se tratado de um suicídio, enquanto a família da vítima alegou que a polícia o tinha matado.
    “As autoridades suspenderam oito agentes da polícia enquanto a Polícia de Investigação Criminal Forense investigava o caso”, sinaliza o relatório.
    O documento defende que as prisões e centros de detenção em Timor-Leste “no geral não respeitam os padrões internacionais” sobre a matéria.
    A sobrelotação das prisões, designadamente na de Becora, em Díli, com detenção de pessoas condenadas e as que se encontram em prisão preventiva é apontada pelo Departamento de Estado, que revela ainda a falta pontual de água na prisão de Gleno, bem como a falta de cuidados médicos.
    A este respeito, o relatório alerta para o facto de detidos que testaram positivo para tuberculose partilharem a mesma cela com outros prisioneiros.
    EL // LFS
    Lusa/Fim
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  • O GONDOEIRO SAGRADO

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    “Ai Hale” a árvore gondoeiro. Uma árvore considerada sagrada em Timor Leste (em Bali, Indonésia, também).
    E porque hoje é o dia da árvores aqui está uma singela homenagem a esta árvore tão simbólica na cultura timorense.
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    António Serra

    Árvore sagrada dos baneanes… Indianos
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