Categoria: Timor

  • MORREU MULHER DO 1º MINISTRO (TIMOR)

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    Morreu mulher do primeiro-ministro timorense, ex-candidata presidencial
    Díli, 18 jun 2023 (Lusa) – A mulher do primeiro-ministro timorense e ex-candidata presidencial, Isabel da Costa Ferreira, morreu hoje vítima de cancro, informou a equipa médica que lhe estava a prestar assistência.
    “A equipa médica do Hospital Nacional Guido Valadres que tem estado a dar apoio médico à senhora Isabel da Costa Ferreira, informa a todos que a senhora Isabel da Costa Ferreira faleceu hoje às 20:48, vítima de um cancro”, disse um porta-voz da equipa numa mensagem de vídeo partilhada pela página oficial do primeiro-ministro Taur Matan Ruak no Facebook.
    Natural de Same, Isabel da Costa Ferreira, que cumpriu em abril 49 anos, era jurista, política, ex-deputada e foi candidata nas eleições presidenciais de 2022.
    A segunda mais nova de 13 irmãos estudou Direito na Indonésia e dedicou grande parte da sua vida aos temas dos direitos humanos, denunciando violações cometidas durante a ocupação indonésia.
    Foi coordenadora-geral da organização não-governamental Contras Timor-Timur (entre 1998 e 1999) e diretora da Comissão de Direitos Humanos Timor-Loro Sa’e (CDHTL) em 1999-2001.
    Foi deputada da Assembleia Constituinte, pela União Democrática Timorense (UDT) e, depois da restauração da independência, em 20 de maio de 2002, assumiu vários cargos, incluindo vice-presidente da Cruz Vermelha em Timor-Leste e conselheira de Direitos Humanos do primeiro-ministro, entre 2001 e 2006.
    Foi vice-ministra da justiça, assumindo outros cargos no Governo desde aí.
    Isabel da Costa Ferreira e Taur Matan Ruak casaram-se em maio de 2001 e o casal teve três filhos.
    ASP // CSJ
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    Joana Ruas

    Deus a tenha.O meu abraço solidário a S.Exª Taur Matan Ruak e sua família.
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  • Timor-Leste: Embaixador do Brasil trata de cooperação com PST | e-Global

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    Maurício Medeiros de Assis reuniu-se com a Direção do Partido Socialista de Timor (PST) esta quinta-feira, 15 de junho.

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  • Empresa japonesa interessada em construir estaleiro naval em Timor-Leste – TATOLI Agência Noticiosa de Timor-Leste

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    DÍLI, 16 de junho de 2023 (TATOLI) – A empresa japonesa Sunesi Company demonstrou interesse em construir um estaleiro naval em Timor-Leste. A informação foi veiculada pelo embaixador timorense no Japão, Ilídio da Costa Ximenes. “A Sunesi Company está interessada em estabelecer um estaleiro no nosso país, por considerar que Timor-Leste tem diversas potencialidades. Esta […]

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  • falta de gasolina em timor

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    Dificuldades no fornecimento de gasolina afetam Díli até ao fim de semana
    Díli, 07 jun 2023 (Lusa) – A Autoridade Nacional de Petróleo e Minerais (ANPM) de Timor-Leste anunciou hoje que haverá dificuldades no fornecimento de gasolina à capital Díli nos próximos dias, vincando que a situação deve normalizar a partir de domingo.
    “Temos problemas com o fornecimento de gasolina, desde segunda-feira, com menor disponibilidade de gasolina nos armazenamentos das duas principais infraestruturas, na Pertamina em Díli e na ETO em Hera”, disse hoje o diretor de ‘downstream’ da ANPM, Nelson de Jesus.
    “O problema é apenas de disponibilidade mais reduzida. Ainda há gasolina em Timor-Leste. Não acabou, estamos com menor quantidade e estamos a trabalhar com os dois fornecedores para gerir a gasolina disponível até domingo, quando se espera que chegue o navio da ETO ao cais de Hera”, explicou.
    Nelson de Jesus disse em conferência de imprensa que a ANPM está a monitorizar a situação, incluindo avaliação do comportamento dos preços no mercado, explicando que não há problemas com o diesel.
    Segundo explicou, há atualmente em Díli cerca de 125 toneladas de gasolina na Pertamina e 205 toneladas na ETO, com o produto a ser distribuído para garantir o fornecimento até à chegada dos novos carregamentos.
    O responsável disse que a situação pode levar a problemas em alguns postos de abastecimento – dois dos 21 postos em Díli já fecharam -, apelando aos consumidores para não acumularem gasolina desnecessariamente.
    “Já vimos pessoas com bidons a comprar gasolina. Isso não é preciso. No domingo esperamos a chegada de cerca de 2.700 toneladas da ETO e na quarta-feira esperamos o carregamento da Pertamina”, notou.
    Hoje eram visíveis longas filas de veículos nos vários postos de abastecimento do outro fornecedor em grande escala, a empresa timorense ETO, com indicações de alguns aumentos de preços em vários locais,
    Questionado sobre a causa dos problemas de fornecimento, Nelson Silva explicou que houve problemas com o carregamento da gasolina no exterior, com longas filas.
    “As empresas fornecedoras têm um plano de reabastecimento dos terminais. O problema que até agora os navios de abastecimento não chegaram porque há filas de navios no carregamento do combustível. O problema não afeta apenas Timor-Leste, mas outros países, como a Papua Nova Guiné”, explicou.
    “No caso da ETO, tiveram que trocar o navio de abastecimento por problemas mecânicos numa das bombas”, notou.
    Questionado pela Lusa sobre a falta de existência em Timor-Leste de reservas estratégicas de combustível, o responsável da ANPM disse que essa decisão não cabe ao regulador, explicando que seria importante que o Governo avaliasse adequadamente a questão.
    “Há muitos países, não todos, que têm essas reservas estratégicas para responder a situações como estas. Isso exige aqui uma decisão do Governo, um estudo sobre se vale a pena ou não fazer isso”, disse.
    ASP // VQ
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  • Presidente timorense vai reunir-se com Xanana Gusmão para discutir novo Governo

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    Presidente timorense vai reunir-se com Xanana Gusmão para discutir novo Governo
    Díli, 06 jun 2023 (Lusa) – O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, confirmou que vai reunir-se na quarta-feira com o presidente do partido vencedor das legislativas de 21 de maio, Xanana Gusmão, para discutir o novo Governo.
    “Amanhã vou encontrar-me com o presidente do CNRT [Congresso Nacional da Reconstrução Timorense] seguido do presidente do PD [Partido Democrático] para discutir a formação do novo Governo, do nono Governo”, disse Ramos-Horta, num discurso no Palácio Presidencial.
    O encontro com Xanana Gusmão, que será o próximo primeiro-ministro, e com os responsáveis do PD, é um dos primeiros passos no processo de formação da nova maioria parlamentar que sustentará o próximo Governo.
    O cenário mais provável é o de uma aliança entre o CNRT e o PD, numa maioria de 37 deputados, tendo os dois partidos começado já negociações para esse processo.
    Os líderes das bancadas do parlamento nacional deverão hoje definir a data de tomada de posse dos novos 65 deputados eleitos, podendo dias depois concluir-se a tomada de posse do executivo, que deverá incluir membros do CNRT e do PD.
    Ramos-Horta falava perante várias individualidades timorenses e representantes do corpo diplomático, numa conferência sobre as eleições legislativas de 21 de maio e as suas implicações na política doméstica e interna do país.
    No encontro, o chefe de Estado defendeu a necessidade de acelerar o processo, tendo em conta os compromissos internacionais, como o cumprimento do roteiro de adesão de Timor-Leste à Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), e os objetivos nacionais de desenvolvimento.
    O chefe de Estado defendeu ainda que o novo executivo dê continuidade a projetos de importância iniciados pelo atual executivo, como o cabo de fibra ótica submarino ou as obras no aeroporto da capital, Díli.
    No seu discurso, Ramos-Horta disse que espera que o novo Governo seja pragmático em algumas das suas políticas, nomeadamente no combate à “totalmente inaceitável insegurança alimentar” que ainda existe, 20 anos depois da restauração da independência.
    Aspeto que considerou “urgente e prioritário”, uma questão “moral imperiosa”, mas que é também um “investimento no futuro”, nas novas gerações.
    Mais esforços na educação e na saúde nacional são outras prioridades, disse.
    Ramos-Horta disse que gostaria que houvesse uma suficiente maioria de apoio ao Governo no Parlamento Nacional para que possa “aprovar uma lei que permita governar, nos próximos anos, com ordens executivas em alguns assuntos prioritários”.
    “Tudo o relacionado com o nosso processo de adesão à ASEAN, que seja feito pelo Conselho de Ministros. Enviam para mim e eu assino para acelerar. Se não fizermos isso, vai ser muito difícil implementar o roteiro”, considerou.
    O chefe de Estado pediu ainda ao futuro Governo que “não despeça gente a torto e a direito” e que se esforce para abraçar todos, mesmo os derrotados nas eleições.
    “É uma pena neste país que quando um novo Governo entra, até os pobres empregados de limpeza que não pertencem ao partido político certo são despedidos. Imagine-se nos níveis mais altos”, afirmou.
    Sobre a transição geracional, Ramos-Horta recordou que muitos dos que ainda se continuam a referir como “nova geração”, já não são tão jovens: “alguns dos que se dizem jovens até já são avós”.
    O chefe de Estado mostrou-se ainda confiante que o pragmatismo predomine nas negociações entre Timor-Leste e a Austrália para fechar o acordo sobre a exploração dos poços de Greater Sunrise.
    “Já se demorou demasiado tempo. Temos que chegar a acordo sobre o desenvolvimento. Há 10 anos os australianos diziam que trazer o gasoduto para Timor não era viável, agora dizem que já é, mas o problema é o custo. Se for esse o problema, podemos mobilizar recursos”, disse.
    ASP // SB
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  • tomada de posse do novo governo Timor

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    Tomada de posse de novos deputados timorenses a 22 de junho
    Díli, 06 jun 2023 (Lusa) – Os líderes das bancadas do parlamento nacional timorense deliberaram hoje marcar para 22 de junho a tomada de posse dos seus sucessores, eleitos no mês passado, confirmaram fontes parlamentares.
    As fontes parlamentares explicaram à Lusa que a decisão foi tomada numa reunião de mais de duas horas e meia dos líderes das bancadas, onde os representantes dos partidos da maioria chegaram a defender a realização da tomada de posse mais tarde.
    Duarte Nunes, chefe da bancada do CNRT, confirmou que a decisão de 22 de junho foi a possível, explicando que as bancadas da atual maioria cessante chegaram a insistir numa tomada de posse muito mais tarde, em setembro.
    “Foi a decisão tomada na reunião dos líderes. Para nós é uma data aceitável e melhor do que arrastar até setembro”, disse.
    O regimento do parlamento determina que os novos deputados eleitos devem tomar posse até ao máximo 15 dias depois do acórdão do Tribunal de Recurso de validação dos resultados eleitorais.
    Esse acórdão tem data de 05 de junho, mas apenas foi publicado no Jornal da República hoje, sendo que 15 dias a contar de hoje se cumprem a 21 de maio.
    A data acordada hoje é dez dias mais tarde do que o Presidente da República, José Ramos-Horta, tinha solicitado ao presidente do Parlamento, Aniceto Guterres Lopes, durante a reunião de ambos, hoje, no Palácio Presidencial.
    ASP // PJA
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  • Timor-Leste/Eleições: Partido vencedor propõe acordo de governo a terceira força política

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    Timor-Leste/Eleições: Partido vencedor propõe acordo de governo a terceira força política
    Díli, 05 jun 2023 (Lusa) – O partido vencedor das eleições legislativas timorenses convidou o Partido Democrático (PD) para formar governo, assegurando uma maioria absoluta no parlamento, disseram à Lusa fontes partidárias.
    “O secretário-geral do CNRT entregou-nos hoje uma caria de felicitação ao PD pelo resultado eleitoral expressando a aceitação do partido em relação à intenção política expressa pelo PD para formação do nono Governo”, disse à Lusa António da Conceição, secretário-geral da força que ficou em terceiro lugar nas eleições de 21 de maio.
    A carta, assinada pelo presidente do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), Xanana Gusmão, e pelo secretário-geral do partido, Francisco Kalbuadi, foi entregue hoje na segunda reunião das duas forças políticas desde as eleições de 21 de maio.
    O encontro, que ocorreu depois da confirmação dos resultados eleitorais pelo Tribunal de Recurso, confirma que as duas forças políticas – que em conjunto terão 37 das 65 cadeiras no novo parlamento – se vão apresentar como maioria de sustentação do executivo.
    “Na nossa conversa, o secretário-geral apenas informou-nos que o processo está a decorrer. Estávamos a aguardar a chegada do Presidente da República para poder iniciar contacto com o partido mais votado”, disse Conceição.
    “Neste caso, o secretário-geral do CNRT afirmou que o PD irá em conjunto com o CNRT para a formação do Governo e que iremos juntos a uma reunião com o senhor Presidente”, referiu.
    A reunião com José Ramos-Horta, que chegou hoje de uma visita à Coreia do Sul e Singapura, poderia ocorrer ainda esta semana, sendo que formalmente terá ainda que haver a posse dos novos deputados eleitos, antes que o partido mais votado seja convidado para o encontro.
    “Tudo depende agora da agenda do senhor Presidente e do resto do processo”, explicou Conceição.
    Os dois secretários-gerais já se tinham encontrado no passado dia 30 de maios, altura em que o PD apresentou uma carta de felicitação ao CNRT em que expressava a “intenção de partilhar responsabilidades com o CNRT para a formação do IX governo”.
    As conservações estão ainda na fase preliminar, não tendo havido ainda debates sobre distribuição de pastas ou o que vai ocorrer, por exemplo, ao nível da mesa do Parlamento, com o CNRT à espera da validação dos resultados pelo Tribunal de Recurso.
    Hoje, à chegada a Díli, o Presidente timorense disse à Lusa que quer reunir-se rapidamente com o presidente do parlamento para acelerar o processo de agendamento da tomada de posse dos novos deputados, cuja eleição foi hoje confirmada pelo Tribunal de Recurso.
    “A minha intenção é, hoje ou amanhã, dependendo da disponibilidade do presidente do parlamento, conversar rapidamente para acelerar o agendamento de todos os tramites necessários para a posse do novo parlamento, e, posteriormente a posse do novo Governo”, disse José Ramos-Horta à Lusa.
    “Assim, juntos – e digo juntos Presidente, Governo e bancadas parlamentares -, trabalharmos na mesma agenda: a agenda nacional de consolidação da paz, do desenvolvimento nacional, na nossa adesão a ASEAN e outras responsabilidades nacionais e internacionais”, afirmou.
    Horas depois, o presidente do Tribunal de Recurso, Deolindo dos Santos, leu o acórdão que certifica os resultados das eleições de 21 de maio.
    Esse acórdão é ainda hoje publicado no Jornal da República podendo o parlamento agendar a partir de agora a sessão de tomada de posse dos novos deputados.
    Fontes parlamentares confirmaram à Lusa que está prevista uma reunião dos chefes de bancada na terça-feira, no Parlamento Nacional, não sendo ainda conhecida a agenda do encontro.
    ASP // PJA
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  • timor leste na asean

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    Timor-Leste diz que não quer ser “dor de cabeça” para associação de nações asiáticas
    Singapura, 04 jun 2023 (Lusa) – O Presidente de Timor-Leste disse hoje que o país não quer ser uma “dor de cabeça” para a Associação de Nações do Sudeste Asiático, mas ajudar a fortalecer o consenso regional nos esforços de paz e segurança.
    “O nosso primeiro contributo é que não queremos ser um peso, uma dor de cabeça para a ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático]. Vamos manter a paz no nosso país e apostar no desenvolvimento o máximo possível”, disse José Ramos-Horta no Diálogo de Shangri-La, uma conferência sobre segurança a decorrer em Singapura.
    “A nossa melhor contribuição é que não queremos ser outra catástrofe como Myanmar. A ASEAN tem aqui um grande desafio e apoiaremos no possível para resolver estes desafios na nossa região”, vincou.
    José Ramos-Horta falava em Singapura na abertura da 6.ª sessão plenária do Diálogo de Shangri-La, considerada uma das principais cimeiras da região sobre segurança e defesa e onde intervêm, entre outros, a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas e o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius.
    Também a ministra da Defesa Nacional de Portugal, Helena Carreiras, está em Singapura a participar na cimeira, segundo anunciou o seu gabinete.
    Questionado pela Lusa, depois da sessão, se Timor-Leste poderia vir a ter algum papel mediador nesse conflito em Myanmar, Ramos-Horta disse que, para já, o primeiro objetivo é consolidar o próprio país e responder ao roteiro de adesão à ASEAN.
    “A nossa atenção vai estar focada na implementação do roteiro que, em si, reforça também as instituições timorenses”, disse, referindo-se ao documento com os aspetos que Timor-Leste tem que cumprir antes da adesão, aprovado na recente cimeira da organização em Labuan Bajo, na Indonésia.
    “O mais importante é juntar a nossa voz à da ASEAN para questões de paz e segurança no Indo-Pacífico, mas ajudando sobretudo a que haja consenso na ASEAN para que rivalidades no Mar do Sul da China não venham a afetar a unidade e o consenso da ASEAN”, sublinhou.
    Ramos-Horta, que termina hoje uma curta visita de 24 horas a Singapura – depois de uma visita à Coreia do Sul – deixou vários recados, tanto aos países ricos, a quem pediu mais ajuda externa e o perdão da dívida às nações mais pobres do Sul, defendendo que estes devem apostar mais na melhoria das condições de vida dos seus povos.
    Na sessão de hoje, Ramos-Horta recordou que apesar de Timor-Leste ser um país pobre é “investidor nos mercados financeiros internacionais”, através do Fundo Petrolífero, com portfolios em vários países.
    “Agora vamos canalizar mais para investir mais em mercados asiáticos. Os títulos do tesouro dos Estados Unidos não pagam muito. Isso não quer dizer que nos vamos afastar do dólar norte-americano, que é a nossa moeda e nos tem servido bem”, considerou.
    Questionado sobre as disputas no Mar do Sul da China, Ramos-Horta referiu-se à importância do diálogo e do respeito pelas regras internacionais, dando como exemplo o uso da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) para o tratado de fronteira permanente com a Austrália no Mar de Timor.
    “No início da independência, tínhamos uma disputa com a Austrália sobre as nossas fronteiras marítimas. A Austrália preferia a teoria da bacia continental, mas felizmente o bom senso prevaleceu e as duas partes, com mediação da UNCLOS, chegaram a um acordo, com base numa linha mediana”, afirmou.
    “Atuou-se com base na lei internacional. Se não seguíssemos a UNCLOS, as regras internacionais, a lei e o direito internacional, Timor-Leste seria uma vítima e continuaríamos sem fronteira permanente”, considerou.
    Ramos-Horta deixa hoje Singapura, regressando a Timor-Leste na manhã de segunda-feira.
    ASP // CAD
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  • China é um verdadeiro amigo para países do Terceiro Mundo, diz presidente do Timor Leste

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    O presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, disse no dia 4 que a China é um grande país responsável e um verdadeiro amigo para os países do Terceiro Mundo.

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