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Categoria: Timor
FINADOS EM TIMOR LESTE
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MUSEU VIRTUAL DE TIMOR LESTE
O cristão/católico e o profano/”pagão” na vida dos timorenses.FINADOS EM TIMOR LESTEAinda a propósito da polémica sobre se os mortos (ou as almas deles) precisam, ou não, das oferendas, comuns no dia de Finados, lembrei-me de 2 coisas.Uma, o interessante conceito “catolulik”, trazido à luz pelo(a) misterioso(a) poeta Dadolin Murak, juntando as palavras “católico” e “lulik”, que significa “sagrado”, e que sintetiza a forma como o profano e o sagrado se juntaram, numa forma em que já é difícil perceber as fronteiras de um e outro.A segunda, este texto de Dom Carlos Ximenes Belo, em que ele descreve detalhadamente a forma como os timorenses em geral celebram esta importante data, em que se lembram os que já partiram, mas que tem também funções de reunião e reforço dos laços familiares, de vivência comunitária e de partilha. (este relato é sobre as tradições na zona de Baucau- cada região tem tradições ligeiramente diferentes, mas na maioria, misturam a participação nas cerimónias religiosas católicas com as práticas Lúlik (do sagrado pagão ou animista).Deixo no final um link para um texto também interessante, do Joao Paulo Esperanca, em que ele fala um pouco desta miscelânea de culturas, que forjou a cultura moderna timorense.“Texto de: D. Carlos Filipe Ximens Belo, SDBPublicado em: SEARA, edição Novembro de 2011, P. 30-32.Na cultura Cristã e na cultura Timorense há um ponto de coincidência que é os vivos relembraram os entes queridos, os antepassados e os familiares e amigos. Na tradição cristã, a liturgia consagra o dia 2 de Novembro a memória dos fieis defuntos desde os inícios dos séculos XI.No Credo, os cristão rezam:”creio na ressurreição da carne ou seja, na vida eterna”. Ressurreição da carne significa que depois da morte, não haverá somente a vida da alma immortal, mas também os nossos ”corpos mortais” Retomarão a vida (Cf Roma 8, 11). Crer na ressurreição dos mortos, foi desde os seus princípios, um elemento essencial da fé cristã. Nosso Senhor Jesus Cristo havia dito:”Eu sou a ressurreição e a vida(Jo 11,25)”. Ser discípulo de Jesus Cristo é ser testemunha da ressurreição.E os Timorenses, como encaram a morte e a vida ”do além”? antes da entrada nos cenários, os Timorenses eram animistas e acreditavam na existência de um ente supremo, MAROMAK, sinónimo de naroman, que significa “brilhante”, “luz”. Em 1975, a Fretilin publicava a um jornal chamado NAKROMAN (luz). Apesar de crerem na existência de Maromak, os Timorenses cultivam especial culto aos espíritos dos antepassados e aos “lulik”.Os antepassados são venerados como fonte de vida e protectores dos vivos. Acreditam que são os antepassados que preside os destinos da família e protégé os membros. Por isso, quando alguem morre, os Timorenses realiza cerimónias, como hader mate, hakoi mate, tau ai-funan moruk, ai-funan midar, foti Kruz e Kore metan, etc. O saudoso padre Ezequiel Enes Pascoal, missionário, literato e poeta, escreveu: ”uma das crencas mais arraigadas entre os Timorenses é de que os mortos (…) se imiscuem no destino e nas actividades dos vivos. Se estes são solicitos em prestar-lhes os obséquios e deveres tradicionais, como sejam as ofertas das primícias na colheita do milho e do arroz, de arroz ou milho cozidos, na inauguração duma nova casa ou a colocação dos mesmos sobre as sepultures em certas ocasiões, tudo lhes corre bem e gozam de boa saúde. Se, pelo contrário, são remíssos no cumprimentos desses deveres, a doença e outros malefícios não deixam de os apoquenetar, os natives crêem que os mortos aparecem em forma humana a que, em tetum chama mate klamar” (A Alma de Timor vista na sua fantasia, P. 159). Seria interessante descrever tudo o ritual a volta do “hakoi mate” (funeral e enterro). Mas, vou cingir-me ao dia dos fieis defuntos. Como é celebrado este dia, por exemplo, em Baucau?No dia 2 de Novembro, os que são cristãos vão a Igreja ouvir a missa (rona missa). Por volta das oito ou nove horas de manhã, chegam os familiares e parentes. Segundo o costume, é-lhes oferecido, em primeiro, o malus fatin ou kohe, contendo malus (betel), bua (areca), ahu (cal) e tabaco. Depois de mascarem e fumarem, é-lhes oferecido um copo ou uma caneca de àgua para lavaram a boca; segue-se o “matabicho/matabixo” que consiste em comer fatias de pão (comprador na loja dos Chinêses), bolachas, batata-doce frita, banana frita, amendoim, milho torrado, café e/ou chá. A seguir prepara-se o futo-ai-funan (preparação de capelos e ramalhetes de flores). As crianças que de manhã cedo tinham percorrido as terras vizinhas colhendo flores, trazem cestos (lafatik) cheio flores de mais variadas cores. Alguns homens preparam o chamado “capelo” feito da haste de palmeira ”akar ou tali-tahan”. As mulheres, sentadas numa esteira estendida na varanda ou no pátio, escolham as flores que começam a ser “atadas” e nos capelos, flores essas entrelaçadas de folhas. Entretanto, na cozinha, uma barraca improvisada na véspera, outras mulheres a fadigam-se em voltaa das lareiras cozendo panelas de arroz e de katupa.Os homens essses matam um cabrito e dois porcos e preparam a carne para a cozinha. As senhoras tendo como dirigente principal um cozinheiro da administração seguir, cozem a carne (tein modo) em tachos e panelas a especiaria denominada “modo” leva condimentos como cebola, sal, alho, e uma espécie de erva “duut morin”. Concomitantemente, outros homens preparam outro tipo de iguarias, isto é, assam ao lume a cabeça do porco e do cabrito. Numa pane la, a parte, são cozidos o braço do cabrito, parte do figado e do coração e, que por serem lulik só serão reservados aos mais velhos. Enquanto, decorre esta azáfama, o katuas, lulik nain (sacerdote gentílico) ou ancião da aldeia leva pedacinhos de carne (fígado, coração) num “kohe”, para oferecer aos espíritos dos antepassados, num local escondido, atrás dos arbustos e piteiras e cactos. Nesse local, havia umas lajes sobrepostas situadas ao pé de àrvore centenária, um Hali, ou gondoeiro. Alí, o velho depôs os cestinho de arroz de carne, e outro de areca, betel e cal. Longe da barulheira o velho fez as suas rezas. Ao meio-dia tem lugar do almoço. Comem primeiros os homens. Não se sentam a mesa mas todos, sentados em semi-circulo, numa esteira estendida de baixo de uma tenda.O arroz é servido em pratos de folhas de akadiru; o tuaka (vinho) em copos de bambo; o “modo” (iguarias de carne ), em espécie de uma travessa feita de uma membrane da arequeira. Nesta ocasião, os membros do clã dos fetosa não podem comer a carne do cabrito; e os do clã de umanee , não podem comer a carne do porco. Terminado o almoço, os homens retiram-se para as sombras de um grande ai-kamí, e dão ao início ao tesi-lia, durante o qual dois anciãos representantes, um da facção dos fetosa e o outros dos umane, debate a questao das relações ou alianças ique eram cultivadas e mantidas “na antguidade” pelos seus antepassados; falam de relações que devem continuar a existir nos tempos que decorrem. Mas o ponto fulclar do debate era a questão do barlaque, e sobretudo a dívida que ainda persistia entre os fetosa e umane. O lia-nain dos umane argumentava que o dia dos matebian era uma boa ocasião para que os fetosa entrgasse o resto do que ficou acordado no ano anterior: um buffalo, uma cavalo e um surik. O representante dos fetosa rebatia dizendo que ele e os seus parentes, até a data, ainda não tinha recebida o que os umane haviam prometido: 2 porcos e 3 cordas de mortem. O debate animava-se, e os assistentes, mascando bua e malus davam vivas e haklalak apoiando o seu interlocutor…Como conclusão, pois estava a próxima a hora para ida ao cimitério, são renovados os acordos: as famílias do lado de fetosa deveriam continuar a fornecer buffalos, cabritos e surik (espada de makassar) as famílias de umane, nas grandes ocasiões, como a construção de casa lulik; no casamento; no funeral de um parente e na colheita de arroz. E os membros de umane continuariam a dar porcos, panos de Timor, mortem ou mutissala (cordões de pedras preciosas).Seguiu-se o almoço das senhoras, e só no fim, o dos jovens e das crianças. Por volta das quarto horas da tarde, organizou-se a procissão para o cimetério (Bibi-dala). Para a deposição de flores nas sepultures dos antepassados e dos parentes recentemente falecidos. Chegados ao local, todos permanencem em siléncio. Observado este ritual, a mulher do katuas lia-nain manda distribuir os kapelos de flores e uma vela, a cada um dos presents, começando pelas mais importantes: o liurai, o dato, o ancião, o mestre, catequista, o enfermeiro e o guarda-fio, por fim, os homens e os jovens. Chegou a vez das senhoras: a prioridade era dada liurai feto, seguindo-se a professora, a catequista, …etc. aos adolecentes e crianças são entregues ramalhetes de flores ou, apenas um punhado de pétalas. Todos depõem sobre a campa e, a seguir, ascendem as velas. Durante este tempo, reza-se o terço ou seis Pai Nosso, seis Ave Marias e seis Glórias. Finda a oração, era a vez do ancião, colocar sobre as sepultures um cestinho com betel, areca, cal e tabaco, e um prato de folha de akadiru (lutero) contend arroz e pedaços de carne.Terminado este acto de sufrágio e de comemoração todos regressam à aldeia, onde será servido o juntar “gentílico”. À hora da chegada, a entrada do pátio, todas as pessoas são aspergidas com àgua de coco por um ancião, usando como hissope um ramo de ai-ata(anona). Na varanda trageira da casa, estava estendida uma esteira onde foram colocados objectos pertencentes aos antepassados, retirados da casa lulik: sete surik (espadas), sete tais (panos de Timor), sete kohe (bornal de folha de palmeira), pratos chinee ses antigos, uma rota (bastão), belak (discos de ouro ou de prata), kaibauk (mei luas de ouro ou de prata), mortem, sete pratos de katupa, sete pratos de carnee e sete copos de bamboo contendo tuaka. Entretanto, todos os membros dois clãs (fetosa e umane ) já se haviam reunido à volta da esteira levando cada pessoa, uma vela ou um “kesak de kamii”. O sacerdote gentílico, em silêncio, murmura umas orações imperceptíveis. Certamente estaria a impetrar juntos dos matebian, favores, graças e benefícios sobre os vivos, sobre os campos de arroz(natar) e de milho (toos), sobre o gado (kuda, karau no bibi)…etc. a assembleia permanence em profundo silêncio.Por fim, o ancião, em voz alta, declara: “que para o ano, não entrem, nem doenças, nem desgraças nos nossos lares e povoações…que haja abundância de chuvas para a cultura de arroz e de milho; que os animais tenham crias…. Que a fonte da aldeia não venha a secar…. E que os nossos filhos que estão no tasi balu (estrangeiro) estejam de saúde e voltem depressa….”. Feita esta cerimónia “gentílica” segue-se o jantar. A noite é passada com jogos de cartas, conversas amenas intercalados com canções. A vigília prolonga-se a até o surgir da estrela matutina. Ao promeiro cantar do galo (cerca de três horas), começa a devandada. Os fetosa regressam à suas aldeias levando um porco e um Tais. E os umane, um cabrito e um surik de Makassar. Neste dia de matebian, os antepassados foram, mais uma vez recordados. E a aliança entre fetosa e umane ficou mais vez selada. É, um ramo de ai-sukaer (tamarindo), mais um chifre do cabrito ficou alí pendurado….. a recordar aos vindoros este memorável dia. É por causa destas e doutras razões, que os Timorenses, todos os anos, regressam às suas aldeias de orígem para celebrar do dia dos finados ou de matebian. (SEARA, Novembro de 2011, P. 30-32).”Texto do João Paulo Esperança: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2214714371889423&set=a.1344814775546058&type=3LikeCommentSendTIMOR HAU NIAN DOBEN: Jovem capturado pela PNTL por alegadamente “insultar” líder timorense
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TIMOR HAU NIAN DOBEN – Blogue timorense com informações e notícias atualizadas diariamente, em Português, Tétum e Inglês.
Source: TIMOR HAU NIAN DOBEN: Jovem capturado pela PNTL por alegadamente “insultar” líder timorense
estragos nas estradas de timor
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Mau tempo em Timor-Leste causa um morto e centenas de casas danificadasDíli, 05 jul 2023 (Lusa) – Uma pessoa morreu e quase 300 casas foram danificadas, algumas totalmente, devido ao mau tempo que assolou Timor-Leste desde o início do mês, com inundações e deslizamentos a afetarem estradas e pontes, segundo as autoridades locais.Anacleto Caetano, diretor do Gabinete de Relações Externas da Autoridade de Proteção Civil (APC) disse que a vítima mortal é um estudante arrastado pelas águas no município de Lautem, um dos afetados pelo mau tempo.O mau tempo causou danos a casas privadas, estradas e pontes em nove dos 13 municípios de Timor-Leste, com centenas de famílias a terem de ser realojadas em instalações temporárias.Equipas da proteção civil em colaboração com as autoridades locais e as comunidades têm estado a prestar apoio inicial às famílias afetadas, incluindo distribuição de alimentos e outros bens essenciais.Em alguns casos, notou, o mau tempo está a dificultar o trabalho das equipas de apoio, especialmente devido a danos em estradas para alguns dos locais afetados.Em Same, por exemplo, a ponte Avatu Kotu ruiu com a força das águas, interrompendo a saída da cidade para Díli, com a ponte Rai-Ketan, entre Suai e Zumalai, que também abateu parcialmente.ASP // VMLusa/FimLikeCommentSendQuatro crianças desaparecidas devido a mau tempo no leste de Timor-Leste
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Quatro crianças desaparecidas devido a mau tempo no leste de Timor-LesteDíli, 04 jul 2023 (Lusa) – Quatro crianças foram dadas como desaparecidas, depois de serem arrastadas pelas águas duma ribeira, na zona leste de Timor-Leste, devido ao mau tempo registado no país nos últimos dias, disse hoje a proteção civil.Dados iniciais indicam que as quatro crianças foram arrastadas pelas águas na zona de Odufuro Luro, no município de Lautem, uma das várias regiões do país afetadas pelo mau tempo, acrescentou.As crianças, da aldeia de Lereadu, estavam a voltar para casa da escola quando terão sido arrastadas pelas águas de uma ribeira que galgaram as margens.Equipas da proteção civil têm estado a responder a emergências registadas em várias zonas do país, com inundações a afetaram dezenas de famílias, pontes caídas e estradas seriamente danificadas.Em Manufahi, as inundações afetaram pelo menos dez famílias, que tiveram de ser realojadas, enquanto em Covalima, parte da estrada entre Suai e Zumalai abateu devido a um aluimento de terra.No município de Ainaro, em Same, há relatos de pontes caídas e de inundações que afetaram várias famílias em vários locais, com equipas a proteção civil e das autoridades locais a prestarem apoio de emergência, incluindo com realojamentos e alimentação.Entre janeiro e julho, morreram 20 pessoas em Timor-Leste devido a desastres naturais, como cheias, incêndios e deslizamentos de terra, que causaram ainda estragos em residências de quase 1.200 pessoas, de acordo com um balanço da Autoridade de Proteção Civil.ASP // EJLusa/FimView insights69 post reachLikeCommentSendMost relevant
Quatro crianças desaparecidas devido a inundações no leste de Timor-Leste
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Há registo de dezenas de famílias afetadas por inundações,, pontes caídas e estradas danificadas.
Source: Quatro crianças desaparecidas devido a inundações no leste de Timor-Leste
emigrantes timorenses no reino unido
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Embaixador timorense no Reino Unido pede melhores condições para emigrantesDíli, 03 jul 2023 (Lusa) – O embaixador timorense no Reino Unido disse hoje à Lusa esperar que o novo Governo ajude a criar melhores condições, incluindo consulares, para apoiar os emigrantes naquele país e cujo contributo para Timor-Leste é significativo.“Como pessoa que veio da classe trabalhadora, tenho plena consciência de que os emigrantes são muitíssimo importantes para o nosso país. Contribuem para a segunda maior receita do país, mas infelizmente não estão a ser bem tratados e valorizados”, disse João Paulo da Costa Rangel à Lusa em Díli.João Paulo da Costa Rangel está em Timor-Leste com uma delegação de três líderes comunitários timorenses, Roy Setiawan, da Irlanda do Norte, Elvelisa Jerónimo, de Bridgewater, e Celso de Oliveira, de Peterbourough.A delegação veio para a tomada de posse do IX Governo constitucional, ao qual espera apresentar, em conjunto com o Presidente timorense, um pedido de reforço das condições de apoio consular aos emigrantes timorenses no Reino Unido.“Trouxemos uma petição com alguns pedidos simples, de proteção consular e algumas outras questões”, explicou.“São timorenses dignos, emigrantes, que dão a vida para enviar dinheiro para ajudar na redução da pobreza, para criar negócios, financiar familiares para viver e estudar. Mas, depois, quando caducam os passaportes, nem sequer o podem renovar facilmente, porque a embaixada não tem condições adequadas. Estamos a procurar melhorar esta situação”, vincou.Rangel, há dois meses no cargo, notou que a embaixada não tem dados consulares corretos, com estimativas variadas sobre o tamanho da comunidade timorense emigrante no Reino Unido, avaliada em dezenas de milhares de pessoas.Ainda assim, os dados parciais existentes confirmam a importância evidente das remessas dos emigrantes no Reino Unido, com dados do Banco Nacional de Comércio de Timor-Leste (BNCTL) a indicarem que só nos primeiros três meses do ano chegaram ao país mais de nove milhões de dólares (8,25 milhões de euros).Dados informais de empresas de remessas de dinheiro sugerem que no primeiro trimestre chegaram, em média, “remessas de 500 mil dólares [458 mil euros] ou 15 milhões de dólares [13,7 milhões de euros] por mês”.Costa Rangel, de 41 anos, é um dos mais jovens empresários do país, tendo fundado o grupo de empresas PAX em 2010, atualmente com mais de dois mil funcionários.Funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC) entre 2001 e 2004, teve funções diplomáticas na embaixada de Timor-Leste em Jacarta e no consulado geral em Sydney (Austrália). É também conhecido como saxofonista.Em março, ao dar posse ao diplomata, o Presidente timorense, José Ramos-Horta, pediu a Rangel para apoiar a comunidade emigrante timorense, na regularização e no envio de remessas.“A estimativa varia, mas poderá haver uma comunidade de 30 mil pessoas. Temos que olhar por eles. Uma prioridade para si é tentar com o Reino Unido regularizar a situação dos que estão indocumentados ou que violaram as regras da imigração, ultrapassando o visto permitido de estadia no Reino Unido”, disse.“Uma das suas obrigações é ver também como podemos melhor apoiar os timorenses no envio das suas ajudas para as suas famílias. Talvez opções para abrir aqui um programa especial para os timorenses no exterior, especialmente no Reino Unido, mas em todos os outros, para que não sejam vítimas de cobranças e grandes custos de transferências e para que os dinheiros enviados para Timor-Leste tenham aplicação positiva”, afirmou, na altura, Ramos-Horta.ASP // EJLusa/FimView insights0 post reachLikeCommentSend