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“Contra o RN (sigla em francês) , chegou o momento de uma aliança ampla, claramente democrática e republicana, para a segunda volta”, garantiu Macron numa declaração por escrito, na qual destaca que a “alta participação” nos comícios é uma prova de um “desejo de esclarecer a situação política” no país.
Já depois deste anúncio, ainda ontem, os dirigentes da Nova Frente Popular Jean-Luc Mélenchon e Olivier Faure anunciaram que vão retirar as suas candidaturas nas circunscrições em que ficaram em terceiro lugar e onde existe risco de ganhar a extrema-direita francesa.
Entre a extrema-direita e a parede, o presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou o adiantamento das eleições como uma forma de tentar conter a extrema-direita, porém os resultados da primeira volta indicam uma aposta perdida e um final de mandato enfraquecido, além de uma imagem a ser reconstruída, pode dizer-se que está a tentar empurrar a extrema direita com a barriga. Mas ela está muito pesada.
Além de Macron, preocupados estão os franceses que não votaram em Bardella e foram milhares os apoiantes da coligação de esquerda que se manifestaram hoje em Paris contra a extrema-direita, com várias alusões aos anos 1940, pedindo ao Presidente francês que clarifique a sua posição e apele sem ambiguidades a uma “frente republicana”.