Categoria: Politica Politicos

  • é indigno viajar assim Oé-cussi-Dili

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    Nakroma, a falta de indignação numa viagem com poucas condições de segurança

    http://noticias.sapo.tl/portugues/lusa/artigo/18217327.html

    14 de Setembro de 2014, 11:22
    A falta de indignação dos passageiros é o que mais surpreende na viagem do barco Nakroma, que liga a capital de Timor-Leste ao enclave do Oecússi, num percurso feito em condições pouco humanas e seguras.
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  • O português sobreviverá no Sudeste da Ásia?

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    Oliver Stuenkel Headshot
    Oliver Stuenkel Favoritar
    Cientista político, professor da FGV, autor de “BRICS e o futuro da ordem global”

    O português sobreviverá no Sudeste da Ásia?

    http://www.brasilpost.com.br/oliver-stuenkel/portugues-sudeste-asia_b_5566313.html
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    O Timor Leste é um país de língua portuguesa? Esta pergunta possui implicações geopolíticas. Após a independência em 1999, o novo governo do Timor Leste reinstaurou o português como língua oficial, juntamente com o tétum, uma língua indígena. Como consequência, o país se juntou, em 2002, à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Líderes timorenses veem a organização (além da ASEAN, à qual eles esperam juntar-se em breve) como um elemento-chave na sua tentativa de fortalecer os laços do país com outros países. No entanto, os policy makers timorenses viram o idioma português como mais do que apenas uma ferramenta para fortalecer laços com Brasil, Portugal, Angola e Moçambique. Sua adoção também serviu como um símbolo poderoso de que o Timor era diferente da Indonésia, que era uma colônia holandesa.

    No momento da independência timorense, o português, que foi proibido durante a ocupação indonésia, era falado por apenas 5% da população. O censo de 2010 revelou que as línguas maternas mais faladas eram tétum prasa (língua materna para 36,6% da população), mambai (12,5%), makasai (9,7%), tétum terik (6,0%), baikenu (5,9%), kemak (5,9%), bunak (5,3%), tokodede (3,7%), e fataluku (3,6%). Outra pesquisa revelou que 90% da população utiliza o tétum diariamente, além de outras linguagens. 35% da população fala indonésio (principalmente nas cidades), e uma parte crescente fala inglês, um requisito para obter os empregos mais bem remunerados, oferecidos pela considerável indústria de desenvolvimento no país.

    Os esforços para popularizar o português têm sido lentos. De acordo com um relatório do Banco Mundial, até 2009, mais de 70% dos alunos submetidos a um teste no final do primeiro grau “não puderam ler uma única palavra” de um texto simples em português, “um péssimo desempenho após 10 anos de esforços.” Ao mesmo tempo, deve-se levar em conta que, até recentemente, uma parte da população era analfabeta, embora a maioria das crianças vá para a escola atualmente.

    As leis e as estruturas administrativas são baseadas no modelo português e permanecem na língua portuguesa, mas a maioria dos debates parlamentares e conversas no gabinete são realizadas em tétum, que pertence à família austronésia de línguas faladas em todo o sudeste asiático.

    O Timor Leste tem se beneficiado de fazer parte da CPLP? Enquanto a maioria dos policy makers diria que sim, há sinais de expectativas não cumpridas. Recentemente, o parlamento timorense mostrou desapontamento com a falta de vontade da organização em estabelecer um fundo de emergência para apoiar os membros em momentos de dificuldades financeiras. Da mesma forma, alguns dizem que eles esperavam uma presença brasileira mais forte no país. Há mais professores de língua portuguesa de Portugal no país do que do Brasil, e a ajuda financeira brasileira é muito menor do que de países que não têm laços culturais com o Timor Leste. Mesmo assim, a influência cultural brasileira é visível no país. “A pessoa que mais contribuiu para a expansão da língua portuguesa no Timor Leste foi, sem dúvidas, Michel Teló”, comenta um integrante do governo timorense.

    E ainda assim, quando um comentarista de Cingapura recomendou recentemente que o Timor Leste adotasse o inglês como língua oficial para abraçar a globalização, Ramos-Horta defendeu sua escolha de manter o português: “Talvez nós não sejamos tão práticos como nossos irmãos de Cingapura. Confesso que nós somos um pouco românticos, temos uma perspectiva histórica porque temos uma longa história e não nos temos uma mentalidade de Cingapura de estilo comercial. Isso significa que estamos condenados a desacelerar o crescimento, por ter uma sociedade multilíngue e uma sociedade rica, vibrante e colorida, que nos faz apreciar as belezas da vida com mais frequência? Tenho certeza que a resposta é não.” O português pode nunca ultrapassar o tétum como língua franca de Timor-Leste, mas parece estar determinado a permanecer como uma das línguas oficiais do país.

  • MACAU desde os primórdios POR HENRIQUE MANHÃO

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    Muito antes da chegada dos portugueses — os homens do oceano ocidental, como eram conhecidos pelos chineses — Macau era apenas um pequeno porto que servia de abrigo dos pescadores na época dos tufões e também local de esconderijo de piratas do mar da China e japoneses. O nome porque era conhecida e ainda hoje se conhece “Ou Mun”, significa “porta da baía”.

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  • Olivença e a língua portuguesa

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    Carlos Da Cruz Luna (friends with Fernando de Sousa) commented on a photo you shared.
    Carlos wrote: “PEÇO PUBLICAÇÃO Carlos Eduardo da Cruz Luna, C.C. 04737795, Rua General Humberto Delgado, 22, R/C 7100-123-ESTREMOZ, 939425126 268322697 MANIFESTO (A PROPÓSITO DO MANIFESTO DE CELEBRAÇÃO DOS 800 ANOS DA LÍNGUA PORTUGUESA)

    É notícia e é oficial. A Língua Portuguesa completa 800 anos (1214, testamento de Afonso II). E, nestes dias de Junho de 2014, surge um Manifesto que junta nomes vários da Lusofonia para assinalar o facto. Veio nos jornais, com pompa e circunstância. «O deputado José Ribeiro e Castro é um dos promotores do manifesto, que reúne “professores, autoridades, escritores, linguistas, cineastas, homens e mulheres da cultura», era um dos títulos. Repetido ou “adaptado”, em quase todos os órgãos de comunicação. É a História de uma língua que tem os seus primórdios na Galiza, lá pelos séculos IX ou X; que passa a galaico-português nos séculos XI e XII (ainda hoje há quem defenda que o Galego e o Português são dialetos duma mesma língua); que se assume como própria nesse texto de 1214. Espalhou-se pelo território português, deixando qpenas um pequeno espaço para o Mirandês (um dialeto ásture-leonês). Ganhou cada vez mais consistência e firmeza. Depois dos Séculos XV e XVI, ganhou projeção mundial. Hoje, tem mais de 240 milhões de falantes, incluindo um gigante (o Brasil). É língua mãe dos mais desvairados sentimentos e aspirações. Língua culta e popular. Celebrá-la é celebrar a forma de expressão de uma boa parte da humanidade. Já a têm dado como imprópria para alguns níveis de cultura. Alguns dos seus falantes preferem outros idiomas em simpósios internacionais (e até, o que é pior, nacionais!). Mas ela está aí. Evoluindo. Basta estar atento. Mas… nem sempre tem tido a atenção merecida. Veja-se o que sucede em Olivença. Sim, digo bem, Olivença. Aquela terra esquecida, conotada, quase sempre por preconceito, com as mais variadas orientações políticas, ou com aspirações fora de moda, de esquerda ou de direita. Na verdade, o Português foi sendo falado na região, e foi maioritário até às décadas de 1960 e mesmo 1970. Na de 1980, começou a perder terreno. Alguns intelectuais, ao longo dos séculos XIX e XX, preocuparam-se com tal, mas pouco conseguiram fazer, mesmo porque poucos os escutavam. Agora, a Língua Portuguesa faz 800 anos. E refere-se a sua capacidade de resistência e de adaptação. Mas (há sempre um “mas”), ninguém parece estr a dar-se conta de um fenómeno curioso. Em Olivença, pois então! Na verdade, desde março de 2008, círculos oliventinos, autóctones mesmo, mobilizaram-se. E começaram a lutar por uma língua e cultura que era a sua, e que resistia, apesar de parecer estar em perigo. Nascia o “Além Guadiana”. Que, desde então, e evitando debruçar-se sobre problemáticas de soberania (que existem, mas são pouco relevantes para o caso), tem lutado pela cultura e língua da sua Região. Procura reafirmar-se como lusófono, e querer fazer parte desse espaço. Em 2008, 2009, e 2010, promoveu espetáculos/encontros a que chamou “Lusofonias”, para os quais convidou intelectuais e órgãos de informação. Em 2011, a par de mais um encontro, conseguiu que fossem repostos os antigos nomes portugueses em 74 ruas de Olivença. O que, pasme-se, foi pouco noticiado. Atualmente, em Olivença, têm surgido casos de pedidos de nacionalidade portuguesa, referidos até na televisão portuguesa (22 e 24 de março de 2013). Sempre, sublinhe-se, sem intenções políticas ou controvérsias sobre soberania. O “Além Guadiana” pede apenas respeito e reconhecimento. Quer ajuda portuguesa desinteressada, para tentar fazer Olivença aproximar-se da situação linguística das décadas de 1950 e 1960. A 30 de maio de 2014, a Associação “Além Guadiana” apresentou, no pátio do velho castelo dionisino, o esboço de uma recolha de Português “oliventino”. Inúmeros populares, incentivados, usaram da palavra, em Português, e apelou-se aos oliventinos em geral no sentido de usarem a sua língua no dia-a-dia. O próprio “alcalde” interveio, apoiando. Infelizmente, muitos convidados portugueses não apareceram, embora outros estivessem presentes. Não é possível, numa altura em que se celebram 800 anos de uma língua, ignorar este fenómeno de recuperação do Português em Olivença. Quem persistir nesta atitude estará a ser hipócrita. Ou a ser apenas “politicamente correto”, o que, neste caso, vai dar ao mesmo…. Estremoz, 14 de junho de 2014 CARLOS EDUARDO DA CRUZ LUNA https://www.youtube.com/watch?v=Lbkdu7dOVsk”

     

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