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Indonesia Did Terrible Things in East Timor — and Australia Doesn’t Want You to Know About Them
By Scott Mitchell
November 19, 2014 | 4:50 pm (mais…)
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By Scott Mitchell
November 19, 2014 | 4:50 pm (mais…)
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Richard Zimler shared a link. (mais…)
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aeroporto de Baucau (Vila Salazar)
mercado de Baucautenho uma longa descrição desta viagem no m/ livro timor leste dossier secreto que podem descarregar gratuitamente de vários locais (incluindo deste blogue ) …fiz essa viagem mal aterrei em Baucau, rumo a Dili set73
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o resumo da primeira viagem na carreira nº 1 entre Baucau e Dili do meu livro Timor Leste o dossier secreto 73-75:
Aqui, as formalidades têm um novo sabor, semelhante ao lento mas rítmico compasso de espera das pessoas que nos esperavam, como se tivessem séculos de vida para viver. A alguma distância, uma velha camioneta Bedford com telhado de zinco, abriga-se do sol protegendo os velhos bancos de madeira, sob o pomposo sinal de Carreira Pública #1 Dili – Baucau”.
A sinuosa estrada de montanha volve-se para o mar, descendo lentamente para esta cidade menina, Baucau, escondida entre as folhas dos palmeirais e luxuriantes florestas tropicais. Pela traseira da camioneta vislumbram-se novas imagens de uma terra morta à nascença. Cruzamo-nos com homens vestidos com uma ‘lipa’ [i]
estreitando galos de luta entre os seus braços nus e o torso, enquanto
caminham. Baucau tem algumas casas de pedra para além das de terra e adobe e o aspeto exótico da sua população colorida. Das ruínas do mercado evocam-se templos romanos desconhecidos. Uma curta paragem para uma sandes e limonada na messe do quartel-general local, em frente à piscina que subitamente parece estar
deslocada no tempo e no espaço. Logo a seguir estamos de regresso à estrada n.º 1 Baucau – Dili.
Encostas escarpadas, a pique sobre um mar de corais brancos. A picada de montanha, por vezes aproxima-se tanto do abismo que os nossos corações entram em animação suspensa. Ao longo do caminho vamos atravessando leitos secos de ribeiras que o
tempo, a incúria dos homens e os elementos converteram em estrada de ocasião. O chão de gravilha, por vezes apenas pedregoso, a cor indefinida entre o castanho e o verde, as ‘palapas’ [ii]
disfarçadas por entre a vegetação, tudo serve para propiciar uma imagem de pedras e colinas. As baías, primitivas e inconquistas por barcos de qualquer tamanho ou tipo, as praias cheias de conquilhas e outros destroços das ondas, revelam paraísos insuspeitos.
É difícil ver os nativos e os seus sorrisos abertos. Engasgo-me espantado, mas não é sangue que jorra dos seus lábios, apenas a ‘masca’: uma mistura de cal e ‘harecan’ [iii].
Mastigá-la é um placebo psicológico para a comida que não existe. (janeiro 1998: ouço o José Ramos Horta a apelar à solidariedade internacional para debelar a fome que ainda grassa no território). Os sorrisos vermelhos escondem fomes de séculos.
De súbito, após passar e deixar para trás vilas e aldeias que só a memória despalavrada pode recordar, eis Díli: 212 km e onze horas mais tarde. Uma avenida extremamente larga espalha a poeira pesada por sobre o colmo das palapas vizinhas e por algumas casas de cimento com teto de zinco.
Ao entrar em Dili, por leste, podia-se ver os chineses e os timorenses a partilharem a promiscuidade criada pela falta de estruturas urbanas adequadas.
Díli é uma planície que se espraia por um mar espelhado como um lago, com uma baía majestosa acentuada pela sombra imponente da ilha do Ataúro. Um porto incipiente abriga uma lancha onde flutua uma bandeira portuguesa. Uma longa avenida acompanha a marginal costeira de Díli, terminando no bloco residencial do Farol, onde as vivendas coloniais construídas depois da 2ª Grande Guerra
abrigam os chefes de departamento e os escalões superiores do exército colonial.
Por esta época, Díli dispunha apenas de 16 quilómetros de asfalto esparsamente distribuídos por pequenas, e poucas estradas e ruas da capital. Três casas apenas sobreviveram à devastação nipónica da Grande Guerra. No aeroporto um Land Rover limpava a pista dos pachorrentos búfalos, das vacas balinesas e porcos selvagens. A principal artéria comercial atravessa Díli de ocidente a oriente, através do centro comercial, espinha dorsal da capital, e onde se
alberga o Palácio do Governo (um imponente edifício pomposamente denominado Palácio) e o Museu cujo nome ostenta o vazio de todos os tesouros exportados por anteriores governadores e colonizadores, ao longo dos séculos.
[i] Lipa – tipo de
vestuário usado por ambos os sexos enrolado da cintura para baixo
[ii] Palapas: casas
tradicionais, de colmo com teto circular.
[iii] Harecan: uma
folha vegetal, tipo folha de tabaco
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«O Brasil assinala, a 9 de Novembro, os cinquenta anos da morte de Cecília Meirelles, revisitando em colóquios, palestras e páginas de jornal aquela que foi e ainda é, sem qualquer dúvida, uma das suas grandes referências literárias do século XX. E Portugal? Nada parece estar previsto, ou já foi devidamente anunciado. Inércia, ignorância, neglicência, “fraco impulso de vida”». Ler no Observador.
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https://archive.org/details/OTractadoDeOrthographiaLusophonaDoPoetaEEscritorGlaucoMattoso/page/n2
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Faro de Vigo
Expertos consideran que Cristóbal Colón era gallego ´sí o sí´
Los especialistas, que participaron en una mesa redonda en Santiago, afirman que el navegante nació en Pontevedra
efe 27.10.2014 | 22:14 (mais…)
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Literatura de Macau
Mas, o que é ou como se caracteriza a literatura de Macau em língua portuguesa? Maria Antónia Espadinha, professora emérita da Universidade de Macau e agora vice-reitora da Universidade de S. José, oferece-nos esta resposta:
“Podemos dizer que literatura de Macau existe desde o momento em que alguém escreveu, em português, um poema, um conto, um ensaio tendo Macau como tema ou como cenário fosse qual fosse a origem do autor.
Definir o que é ‘literatura de Macau em língua portuguesa’, circunscrevê-la, não é fácil. Nas últimas décadas tem havido alguma preocupação em definir o que é a literatura de Macau. Partir de uma ou de várias dessas definições, maioritariamente propostas por autores chineses a propósito da literatura em língua chinesa pode de algum modo, facilitar-nos a tarefa. Podemos, no entanto, ressalvar que qualquer dos critérios que têm sido utilizados não satisfaz a todos, ou porque é demasiado restrito, ou porque, pelo contrário, é demasiado abrangente. Quanto a nós, preferimos um critério muito abrangente, até por ser ele o que melhor reflecte a maneira de ser do Território, porto de abrigo para todos os que a ele acorreram, terra adoptiva de e adoptada por todos os que nela encontraram um lugar para viver.
Fazemos nossos a opinião e o critério enunciados por Cheng Wai-Ming para a Literatura de Macau, e que tanto Yao Jing Ming (‘Em busca do habitável a partir da Antologia de Poesia Contemporânea de Macau’) e Ana Paula Laborinho (‘Macau na Escrita, Escritas de Macau’) referem e citam.
Tomamos como ponto de referência as palavras de Cheng Wai-Ming, que considera ‘literatura de Macau’
‘Quaisquer obras dos naturais de Macau’ ou
‘as obras dos escritores titulares dos documentos de identidade de Macau’, ou ainda
‘Todas as obras que falem de Macau ou tenham por temas a realidade de Macau, seja quem for o seu autor’.”
Parece – e bem – a Maria Antónia Espadinha que se deve também integrar neste conceito a obra literária em patuá: “Se, à última definição proposta por Cheng Wai-Ming, acrescentarmos três pequenas palavras, estaremos a encontrar uma definição clara do objectivo que pretendemos. Diríamos então que a literatura portuguesa de Macau é constituída pelos textos literários escritos em português ou em patuá, o crioulo macaense de base portuguesa, e que tem Macau como tema ou como cenário.”