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Cidades brasileiras de origem portuguesa que são Património Mundial | VortexMag.
https://www.vortexmag.net/cidades-brasileiras-de-origem-portuguesa-que-sao-patrimonio-mundial/
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Teólogo afirma que veículos de comunicação são golpistas e contra o povo, mas com os movimentos sociais emergiu uma nova consciência política, e o outro lado ficou sem condições de dar o golpe
São Paulo – A crise econômica e política pela qual o país atravessa neste momento é “em grande parte forjada, mentirosa, induzida, ela não corresponde aos fatos”, afirma o teólogo Leonardo Boff. Segundo ele, a crise é amplificada por uma dramatização da mídia. “Essa dramatização que se faz aqui é feita pela mídia conservadora, golpista, que nunca respeitou um governo popular. Devemos dizer os nomes: é o jornal O Globo, a TV Globo, a Folha de S. Paulo, o Estadão, a perversa e mentirosa revista Veja.”
Em entrevista à Rádio Brasil Atual na segunda-feira (9), o teólogo disse que, no entanto, o atual nível de acirramento no cenário político não preocupa porque, para ele, comparado a outros contextos históricos, a “democracia amadureceu”. Ele diz acreditar, ainda, na emergência de uma “nova consciência política”.
Boff também considera que o cenário brasileiro é bastante diferente da Grécia, Espanha e Portugal, onde são registradas centenas de suicídios, por conta do fechamento de pequenas empresas e do desemprego, e até mesmo de países centrais, como os Estados Unidos, que veem a desigualdade social avançar.
“A situação não é igual a 64, nem igual a 54”, compara. “Agora, nós temos uma rede imensa de movimentos sociais organizados. A democracia ainda não é totalmente plena porque há muita injustiça e falta de representatividade, mas o outro lado não tem condições de dar um golpe.”
Para Boff, não interessa aos militares uma nova empreitada golpista. Restaria ao campo conservador a “judicialização da política”: “Tem que passar pelo parlamento e os movimentos sociais, seguramente, vão encher as ruas e vão querer manter esse governo que foi legitimamente eleito. Eles têm força de dobrar o Parlamento, dissuadir os golpistas e botá-los para correr”.
Sobre o ‘panelaço’ ocorrido no domingo (8), durante o discurso da presidenta Dilma Rousseff para o Dia Internacional da Mulher, Boff afirma que o protesto é “totalmente desmoralizado”, pois “é feito por aqueles que têm as panelas cheias e são contra um governo que faz políticas para encher as panelas vazias do povo pobre”.
O teólogo afirma que a manifestação expressa “indignação e ódio contra os pobres” e são símbolo da “falta de solidariedade”: “O panelaço veio exatamente dos mais ricos, daqueles que são mais beneficiados pelo sistema e que não toleram que haja uma diminuição da desigualdade e que gostariam que o povo ficasse lá embaixo”.
Sobre o ato programado pela CUT e movimentos sociais para sexta-feira (13), Leonardo Boff diz que a importância é reafirmar os valores democráticos e a defesa da soberania do país: “Aqueles que perderam, as minorias que foram vencidas, cujo projeto neoliberal foi rejeitado pelo povo, até hoje, não aceitam a derrota. Eles que tenham a elegância e o respeito de aceitar o jogo democrático”.
O teólogo frisa, mais uma vez, não temer o golpe. “É o golpe virtual, que eles fazem pelas redes sociais e pela mídia, inventando e fantasiando, projetando cenários dramáticos, que são projeções daqueles que estão frustrados e não aceitam a derrota do projeto que era antipovo.”
Ouça a entrevista completa da Rádio Brasil Atual
‘Mídia cria ódio, forja crise e induz à atmosfera dramática de golpe’, diz Boff
Rede Brasil Atual
Publicada por PÁGINA GLOBAL à(s) 18:47 Sem comentários:
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Etiquetas: AMÉRICA LATINA, BRASIL, COMPILADO, CPLP
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Herdeiros de liurais timorenses recordam pacto de sangue com Ruy Cinatti
Posted: 08 Mar 2015 11:41 AM PDT (mais…)
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Os manezinhos da ilha
Foto: Santo Antonio de Lisboa ( Florianópolis). Arquivo pessoal da autora
Uns dos primeiros colonos europeus a deitar raízes e marcar terreno no solo deste imenso país foram os açorianos. A principio individual e esparsamente, e mais tarde em levas migratórias colonizadoras, planeadas pelo reino, que se espalharam desde o norte (Maranhão, Amazonas) ao sul do país, mais notadamente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde a presença açoriana foi mais numerosa e evidente.
O colonos começaram a chegar a Santa Catarina a partir do ano de 1748. Eram grupos de casais e aparentados fugidos de desastres naturais ( em geral erupções vulcânicas) e da superpopulação que lhes traziam nas ilhas dos Açores crises de subsistência. As viagens e primeiras acomodações eram patrocinadas pelo Estado Português que precisava, por sua vez, ocupar o território e defender suas fronteiras americanas dos espanhóis. As promessas governamentais (D. João V) de lhes dar apoio financeiro, parcelas de terra, apetrechos agrícolas, umas poucas vacas e um asno, choupanas para abrigo e assistência no primeiro ano de Brasil, nem sempre foram cumpridas. Ao chegarem numa terra estranha, idealizada pelas quiméricas histórias de fartura e riqueza, de luxuriante beleza, mas ocupada por florestas cerradas e índios hostis, sem condições de habitação decente, seus ânimos, já abatidos pela crueza e insalubridade da viagem, arrefeciam. Ingênuos, rudes, crédulos, no entanto pressentiam que era uma viagem sem volta. Teriam pela frente uma nova epopéia, a da sobrevivência.
Saíram dos Açores para Santa Catarina de 1748 a 1752 cerca de 6000 pessoas. Entre as viagens e as iniciais dificuldades na Terra, supõem-se que perto da metade tenha perecido. Esses primeiros colonos sobreviventes foram distribuídos no Desterro (antiga capital de Santa Catarina), Lagoa da Conceição, na enseada do Brito, São José e Laguna. Em Porto Alegre ( Porto de Dornelas) até 1752 estabeleceram-se 60 casais . Aí a terra foi favorável ao cultivo do trigo,feijão, milho, cevada, vinha, cânhamo,etc. Construíram moinhos e azenhas. Criaram gado, miscigenaram-se, formaram estâncias, fizeram-se tropeiros, abriram caminhos para outros lugares.
Em Santa Catarina, a terra arenosa não favoreceu ao cultivo do trigo, aprenderam então com o índio a consumir a mandioca (mansa) no lugar desse cereal. Novas técnicas de artesanato, pesca e cultivo adquiriram. A vinha, o algodão, o linho tiveram algum sucesso apesar dos recrutamentos militares periódicos que desviavam os homens das atividades agrícolas. As lutas pela sobrevivência foram longas e intensas. Tiveram que se adaptar, superar dificuldades e deficiências, distâncias, faltas e doenças. Mesmo assim, quase esquecidos, colocaram em ação a tecnologia que trouxeram consigo. Construíram embarcações, engenhos e teares, abriram clareiras na mata, plantaram a vinha e os alimentos para subsistência. Levantaram casas, fabricaram louça, cestos e panos. Introduziram a renda de bilro, caçaram a onça que comia seu rebanho, tendo seus cães como fiéis companheiros ( daí a grande quantidade de cães que ainda vagueia pela ilha de Santa Catarina), e a baleia para produzir óleo usado nas construções e como combustível. Enfim, fundaram vilas, projetaram fronteiras, fizeram revoluções, quiseram até ser um outro país!
Apesar do analfabetismo que nos primórdios medrava entre eles, passaram sua cultura, costumes e crenças , religiosidade, gastronomia e identidade para seus filhos. Apegados à família, ciumentos de suas mulheres, mesmo na pobreza e com as limitações que a terra e a política lhes impuseram, fizeram-se felizes e hospitaleiros.
Os mais aventureiros partiram para o sudeste e centro-oeste onde o ouro e as pedras preciosas, atrativas, reluziam. Muitos sucumbiram nas picadas e nas contendas, pela vida e pela fortuna, em busca do El-dourado. Os bem sucedidos enriqueceram, transformaram-se em grandes fazendeiros, latifundiários, chamaram amigos e parentes, daqui e /ou de além-mar, e com aventureiros de outras plagas, fizeram no interior brasileiro uma nova casta de gente que por largo tempo dominou a política das terras sertanejas.
Os que ficaram no Desterro agruparam-se, formaram famílias que se dispersaram em pequenos sítios e áreas. Isolados, agregados por natureza, as uniões entre essas famílias cada vez mais aparentadas deixavam a cada geração mais seqüelas. A consangüinidade determinava nascimentos de crianças com maior número de deficiências físicas e mentais.
Mas os tempos rolaram, os séculos se sucederam, as contendas apaziguaram. Os caminhos melhoraram, por terra e por mar o espaço foi cada vez mais conhecido e pelo estrangeiro nacional (paulista, rio-grandense do sul e mineiro,…) e internacional visitado, (inglês, uruguaio, argentino,…). Santa Catarina viu os colonos imigrantes italianos, alemães, polacos, russos, chegarem e fazerem das suas terras focos de beleza e prosperidade.
Hoje, os descendentes dos primeiros colonizadores açorianos, os manezinhos da ilha, podem ainda ser encontrados nas pequenas comunidades de Florianópolis e algumas regiões costeiras de Santa Catarina. Porém, essa pequena população de “nativos” já se encontra em vias de extinção pelas miscigenações genéticas e culturais atuais, e pela voraz expansão imobiliária que, apesar das leis ambientais, nem sempre respeitadas, vem desde 1960 assolando a capital do estado, expulsando o nativo de seu resguardado habitat, degradando impunemente a natureza e ocupando áreas que deveriam ser de preservação ambiental. Resultado da conhecida má política que só vê os ganhos pecuniários imediatos para um pequeno grupo de fortes proprietários, e que despreza o futuro de qualidade para o restante da comunidade ilhoa.
Morros desbastados da sua natural cobertura verde, ocupados perigosamente por construções levantadas em áreas de risco, com a complacência irresponsável da autoridade pública, vias congestionadas por gente deseducada que joga lixo nas praias e estradas, poluindo o visual e o meio ambiente, violência urbana crescente, cada vez mais incontrolável, é o panorama que se vislumbra em Florianópolis atualmente. Urge que haja políticas inteligentes e políticos eficientes que promovam o desenvolvimento seguro e sustentável desse rico patrimônio da natureza. “Enquanto houver algum recanto paradisíaco guardado por um “manezinho” risonho e pescador, enquanto ainda sobrarem locais intocados pelo homem “civilizado” e” empreendedor” a Ilha de Santa Catarina merece ser apreciada.
Maria Eduarda Fagundes
Tupaciguara, 14/02/2015
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Moçambique: UMA VIDA QUE TERMINA NA RUA
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Portugal – Vietname, 500 anos de História
January 9, 2015 Ásia, Todas as Categorias No comments
PORTUGAL – VIETNAME, 500 ANOS DE HISTÓRIA Os aliados Putao-Nhá
Os aliados Putao-Nhá
Com o alto patrocínio da Presidência da República, assinalam-se, em 2015, os 500 anos das relações históricas entre Portugal e o Vietname, a outrora Conchichina.
A sessão inaugural das comemorações – iniciativa conjunta da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), do Centro de História de Aquém e De Além Mar (CHAM) e da Associação de Amizade Portugal-Vietname (NamPor) – terá lugar no dia 15 de Janeiro, no Salão Nobre do Palácio da Independência, Largo de São Domingos (ao Rossio), em Lisboa. Será proferida uma conferência pela historiadora Isabel Augusta Tavares Mourão sobre as relações luso-vietnamitas ao longo de meio milénio.
Do programa consta ainda a inauguração de uma exposição de pintura vietnamita intitulada “A Paz na Arte”, que estará aberta ao público de 16 a 23 de Janeiro.
OS PUTAO-NHÁ
Entre o grupo de aventureiros portugueses que, em 1515, inaugurou a era do contacto vietnamita com o mundo ocidental constava o nome de Duarte Coelho, que também deixou pegadas pelo Brasil. Continua por localizar um padrão que ergueu algures na orla costeira dos antigos reinos do Tonquim, Cochinchina e Champa, que correspondem ao actual território vietnamita.
Não só não deixámos fortalezas no Vietname como recusámos, por diversas ocasiões, a oferta dos soberanos locais para que edificássemos feitoria na antiga cidade de Tourão (actual Danang), embora aí tivéssemos comerciado intensamente, assim como em Sinoa (actual Hué), e ainda em portos mais a norte, vizinhos a Hanói.
Contemporânea de Macau e Malaca, Hoi An, vila ribeirinha a sul de Danang, era conhecida outrora pelo nome de Faifo e, entre os séculos XVI e XIX, foi um dos mais importantes portos internacionais do Sudeste Asiático. Os seus actuais habitantes referem-se aos portugueses – os putao-nhá – como «os primeiros europeus a chegar ao Vietname», mas ficam por aí, desconhecendo que a Norte, a pouco mais de mil quilómetros da sua terra, o território de Macau – para onde tantos vietnamitas emigraram ou encontraram refúgio, após meses à deriva nos mares do Sul da China, sujeitos às intempéries – teve mais de quatro séculos para se habituar à presença desses estranhos de nariz comprido e pelo no corpo que, entre outras bagagens, trouxeram a espingarda e a cruz para estas paragens.
O PAPEL DE MACAU
Muito há ainda a investigar, a desmistificar e a divulgar no que se refere às relações dos portugueses com as famílias rivais dos Nguyen e dos Trinh, senhores dos reinos da Cochinchina e do Tonquim, ambos fiéis vassalos do imperador da China. Umas e outras tentaram atrair os mercadores portugueses à sua esfera de influência, se bem que tenha havido longos períodos de interdições ao comércio e até guerras, provocadas sobretudo pelo excesso de zelo dos missionários que, a bordo das embarcações mercantis, a todo o lado chegavam.
Ao longo de todo o processo dos descobrimentos, religião e comércio sempre estiveram associados, para o bem e para o mal. De forma a poderem exercer a sua actividade livremente, padres e comerciantes muniam-se de valiosos presentes, pois, nessa matéria, os Trinh e os Ngyuen eram insaciáveis. Fundamental para a manutenção das boas relações foi o fornecimento de tecnologia militar, armas e homens prontos a dar formação aos exércitos locais. Nessa área há a salientar o papel de um mestiço de Macau, João da Cruz, principal fundidor na capital imperial de Sinoa. Existem, ainda hoje, espalhadas pelos terrenos intramuros da fortaleza dessa cidade, canhões, bacias, caldeirões e outros objectos de bronze que ostentam o seu selo.
EVANGELIZAÇÃO A VÁRIAS VOZES
No rasto dos mercadores, em 1527, vieram os missionários dominicanos, e, em 1535, o primeiro militar, o capitão António Faria, ao que consta, responsável pelo estabelecimento do entreposto comercial português em Faifo. Outros missionários portugueses chegariam entretanto, acabando por estabelecer uma missão em 1596. Mas só dezanove anos mais tarde, quando os jesuítas, expulsos do Japão, foram autorizados a entrar no Vietname, é que o cristianismo ganhou verdadeira solidez. No ano da graça de 1615, chegavam a Hoi An, vindos das terras do Sol Nascente, o napolitano Francisco Buzoni e o português Diego Carvalho, os primeiros jesuítas a pisarem território vietnamita. Com eles vinha o leigo António Dias e Joseph Paul, um japonês convertido.
Bem cedo os europeus se deram conta da extrema dificuldade em efectuar um comércio rendível com o Vietname e de propagar aí a fé cristã. Uma a uma, as delegações ocidentais foram abandonando as respectivas feitorias e, após 1700, apenas os portugueses eram capazes de manter relações comerciais com aquele país, numa época em que o declínio do império das quinas era já um processo irreversível. Ficaríamos por aí. Até hoje.
Joaquim Magalhães de Castro
em Lisboa
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Fernando Sales Lopes*
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Morreu coronel Morais da Silva, ex-Chefe do Estado-Maior da Força Aérea
por LusaOntem
Morais da Silva em 1975
Morais da Silva em 1975 Fotografia © Arquivo DN (mais…)
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https://youtu.be/0dn40kaD2ic
outras interpretações magistrais de Colin Hay em