Categoria: Politica Politicos

  •  vida de Justina Silva, “D. Djuta” AIPA – Associação dos Imigrantes nos Açores

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    Fonte: AIPA – Associação dos Imigrantes nos Açores

     

    A história de vida de Justina Silva, “D. Djuta”, contada pela própria. Um testemunho realizado, em 2008, pelo Alto Comissariado para as Migrações e Diálogo Intercultural – ACIDI.

    Em homenagem a esta artista, partilhamos este tesouro.

  • Timor faleceu Fernando Lasama de Araujo

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    Três dias de luto nacional. Funeral de Estado no Jardim dos Heróis em Metinaro na sexta-feira para últimas despedidas a Fernando Lasama de Araújo.

    Ministro do Estado Coordenador dos Assuntos Sociais e Ministro da Educação

    RIP cry emoticon

    Egas Alves's photo.

    Dom Carlos Filipe Ximenes Belo – O meu testemunho sobre o SENHOR DR.FERNANDO “La Sama” de ARAÚJO

    Acabou de falecer no dia de hoje, pelas 8.45 h locais, no Hospital Nacional “Guido Valadares”, em Díli o senhor Dr. Fernando Araujo, mais conhecido com o nome de La Sama”. Desde fevereiro do corrente ano que era membro do VI Governo Constitucional, como Ministro de Estado, Coordenador de Assuntos Sociais e Ministro de Educação da Republica Democrática de Timor-Leste.

    Ao Governo timorenses, à Família, ao Partido Democrático, à Renetil e ao povo de Ainaro, apresento as minhas mais sentidas condolências.
    Fernando de Araújo nasceu em Mano Tasi, concelho de Ainaro, então no Timor Português, a 26 de fevereiro de 1963. Ainda adolescente, frequentou a escola na vila de Ainaro. Viu surgir os partidos políticos em 1975 e acompanhou os acontecimentos do Golpe de Estado da UDT e contragolpe da Fretilin. Foi testemunha da invasão das Foças Armadas Indonésias e a ocupação de Ainaro pelos soldados indonésios. Completados os estudos do “SMA”, foi continuar os estudos superiores em Denpasar, Bali.

    Oriundo de uma região de “Kaladi Assuwa’in” que no passado lutaram contra os ocupantes estrangeiros, Fernando de Araújo não podia ficar de braços cruzados contra as injustiças e abusos de direitos humanos em Ainaro e Timor Timur. Empenhou-se na luta da defesa dos direitos do Povo timorense. A sua luta não decorreu nas florestas de Mano Tasi ou Soro Karaik; não desenvolveu guerrilha nos contrafortes de Ramelau ou Surulau, nem nos precipícios de Mauchiga, Nunomogue, ou Aituto; não enfrentou os “Bapaks” nas planícies de Cassa ou Zumalai… A guerrilha que Fernando “La Sama” desenvolveu foi nos ambientes das escolas e nas Universidades em pleno território indonésio. Adotou como nome da guerrilha “urbana” o nome La Sama, em Tétum, e que significa, “ninguém me pise a cabeça”, ou seja, ninguém nos pode pisar a dignidade.

    Em 1988, com outros “mahasiswa/mahasiswi”, “timor oan assuwa’in”, fundou a Resistência Nacional de Estudantes de Timor-Leste (RENETIL), tornando-se secretário-geral. Desta frente estudantil e universitária. Começaram as manifestações e os assaltos às embaixadas estrangeiras em Jakarta. Em 1991, foi enviado para a prisão de Cipinang (Jakarta), onde se encontrava o Comandante Xanana Gusmão.

    Desde o ano 2002 que vem desenvolvendo a sua Acão como presidente do Partido Democrático, como membro do Parlamento Nacional e como membro dos sucessivos governos constitucionais.

    O Senhor Fernando La Sama de Araújo morreu vítima de uma trombose com derrame cerebral. Que Deus Nosso senhor o recompense pelo seu generoso trabalho em favor da Nação Timor Loro Sa’e. A sua vida de serviço e dedicação à Res Publica é um exemplo para as futuras gerações de “loricos assuwain”. Honremos a memória dos nossos heróis e daqueles que trabalharam pela independência da nossa querida Pátria. Viva Ainaro! Viva Timor Loro Sa’e!

    Porto, 2 de junho de 2015
    Dom Carlos Filipe Ximenes Belo, Prémio Nobel da Paz 1996.

    Triste e revoltada.

    A vida tem momentos em que determinados acontecimentos nos remetem à nossa verdadeira insignificância de seres que somos, De um momento para o outro vimos partir de uma forma abrupta alguém que sofreu as agruras da luta pela independência de Timor-Leste tendo estado inclusivamente enclausurado nas masmorras de Cipinang porque a única coisa que queria e defendia nos tempos da sua juventude era ver o seu Timor-Leste independente. com uma carreira política notável desde, Presidente de um partido polícito de gente jovem, o Partido Democrático, foi Presidente do Parlamento Nacional, foi durante alguns meses Presidente interino da República de Timor-Leste, foi vice-Primeiro Ministro e agora enquanto desempenhava as funções de Ministro de Estado Coordenador e ministro da Educaçao parte de uma forma repentina, o seu estado de saúde era de tal forma grave que nem se quer teve a chance de poder a vir a ser evacuado para outro País qualquer mais próximo . Neste momento de luto só nos resta rezar pelo seu eterno descanso.

    Pode ter sido o seu destino… no entanto peço que todos nós juntemos e apoiemos os nossos governantes para que reforcemos as condições do nosso hospital para que os nossos brilhantes médicos tenham todas as condições para dar assistência apropriada a quem necessita.

  • Localizado na Europa, o primeiro território chamado Brasil era uma ilha mágica

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    Fonte: EcoViagem – O seu guia de viagem

    https://ecoviagem.com.br/noticias/curiosidades/historia/localizado-na-europa-o-primeiro-territorio-chamado-brasil-era-uma-ilha-magica-18422.asp

    (mais…)

  • Indonésia: uma comunidade de Flores Oriental quer aprender a Língua Portuguesa

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    Indonésia: uma comunidade de Flores Oriental quer aprender a Língua Portuguesa

    In Lusofonia e Diversidade, O Mundo de Língua Portuguesa on 23 de Março de 2014 by ronsoar Tagged: , , ,

    Da Agência Lusa
    24 de fevereiro de 2014

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    A administração regional das Flores Oriental, na Indonésia, quer ensinar Língua Portuguesa às crianças, à Confraria Rainha do Rosário e ao grupo Mama Muji, que reza na “Língua de Camões” há vários séculos, no seguimento da evangelização de missionários católicos portugueses na região.

    “Nós temos um grande plano. Podemos ter classes de português aqui, mas temos um problema com a falta de professores”, disse à Agência Lusa o regente das Flores Oriental, Joseph Lagadoni Herin, acrescentando que pretende cooperar com a embaixada portuguesa na Indonésia ou com as autoridades de Timor-Leste para encontrar a pessoa certa.

    Assim que tiver um professor, o regente das Flores Oriental quer iniciar as aulas de modo consistente e regular. “Não nos é dificil iniciar o português aqui, porque o português tem a mesma estrutura que o indonésio. Logo, nós esperamos que as crianças, a confraria e o Mama Muji possam aprender”, salientou Joseph Lagadoni Herin.

    –– Indonésios que rezam em português ––
    O Mama Muji (“Louvor de Mãe”), iniciado no século XVIII, é um grupo de 125 mulheres casadas que reza em português obrigatoriamente durante a Semana Santa. Mas todos os sábados cerca de 80 elementos do grupo e outras pessoas que não fazem parte do mesmo deslocam-se à “Gereja Tuan Ma” ou Capela da Senhora Mãe para rezar o rosário na “Língua de Camões”.

    O Mama Muji faz parte da Confraria Rainha do Rosário, que, segundo o seu presidente, o rei de Larantuca, D. Martinus Dias Vieira de Godinho, foi formada em 1642 e é provavelmente a mais antiga organização da Indonésia.

    Mulheres e crianças de diferentes idades e até alguns homens rezam e cantam em português, por vezes intercalado com indonésio, com o auxílio de livros, onde o português aparece escrito na forma mais conveniente para os indonésios, substituindo, por exemplo, “nosso” por “noso”.

    Algumas pessoas vão acendendo velas durante a reza do terço, mas no final todos se deslocam junto aos santos da igreja para oferecer velas e para beijá-los, em uma cultura onde os beijos como saudação apenas estão reservados aos familiares e amigos mais próximos.

    Aos sábados de manhã, depois da oração das mulheres, é tempo de os homens também o fazerem, igualmente na Capela da Senhora Mãe, embora o número de participantes seja menor, rondando as duas dezenas.

    –– Preces em português aprendidas oralmente ––
    O rei de Larantuca, que apenas governa durante a Semana Santa – dado que o papel do reino foi entregue ao governo indonésio –, explica que “o Mama Muji e a Confraria rezam sempre em português por causa dos seus antecessores” e aprenderam a fazê-lo pela via oral e não através de livros.

    D. Martinus Dias Vieira de Godinho acredita que será difícil envolver “as senhoras idosas” nas aulas de português, “por causa da mentalidade”, dado que “mudar os hábitos é difícil”, mas mostra-se disponível para tentar e confiante de que “as gerações mais jovens” irão participar nas aulas.

    –– Palavras portuguesas no indonésio de Flores ––
    Clara Kung tem 50 anos, aprendeu a rezar na Língua Portuguesa através da mãe e da avó, que “rezavam sempre em português”. Daí que hoje em dia todos os sábados se desloque à capela da Senhora Mãe, ao lado da sua casa, para “rezar pelas crianças e pela felicidade na vida”.

    Clara Kung mostra-se interessada em participar nas classes de português e frisa que, apesar de no início ter sido “difícil” aprender a rezar na Língua Portuguesa, com o tempo e com a ajuda de um livro, já consegue fazê-lo sem dificuldade.

    Ainda que por agora não saiba o significado das palavras em português, Clara Kung consegue identificar o nome da oração e, logo, perceber o que está a pedir a Deus.

    Há centenas de palavras em indonésio derivadas do português, como bola, boneka, keju, sekolah,mas nas regiões de Flores Oriental e Sica os vestígios estão ainda mais presentes, não só nas orações, que também acontecem na regência de Sica, mas também nas palavras usadas no quotidiano, como por exemplo os dias da semana.

    Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à Indonésia, em 1512, na mira de especiarias e, embora não tenham colonizado o país, procederam a uma forte evangelização católica até 1859, ano em que assinaram um tratado com a Holanda.  :::

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    –– Extraído da Agência Lusa ––

  • A Lira dos Açores cantada pela Uxia (Galiza)

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    A Lira dos Açores cantada por galegos!

    https://www.youtube.com/watch?v=JKmuGtFKgBQ
    O director galego Mario Iglesias envolve a canción tradicional das Azores “A Lira” cun universo de imaxes propias de gran forza e intensidade.
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