Categoria: Politica Politicos

  • Morreu Corsino Fortes, poeta e diplomata de Cabo Verde – PÚBLICO

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    Foi embaixador do seu país em Lisboa e fundou e presidiu à Academia Cabo-Verdiana de Letras.

    Fonte: Morreu Corsino Fortes, poeta e diplomata de Cabo Verde – PÚBLICO

  • chegada-e-origens-dos-antepassados-dos-povos-amerindios

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    22/07/2015 – 08:30

    Duas análises genéticas dão pormenores inéditos sobre a chegada às Américas e a origem geográfica dos antepassados dos povos ameríndios.

    Terão os antepassados dos povos nativos das Américas chegado lá em apenas uma ou pelo contrário em várias vagas migratórias via o Estreito de Bering? Quando é que lá chegaram? E qual era a origem desse povo ancestral? Três perguntas que nesta terça-feira ficaram mais perto de uma resposta, graças aos resultados obtidos por duas equipas independentes – uma delas com participação portuguesa – e respectivamente publicados pelas revistas NatureScience.

    Actualmente, a teoria mais geralmente aceite é que o continente americano foi povoado por uma única população ancestral, vinda da Eurásia (Sibéria) e que passou para o Novo Mundo pelo Estreito de Bering há mais de 15.000 anos, explica a Nature em comunicado.

    Porém, não se sabe se essa entrada nas Américas aconteceu numa ou várias fases. E também não se sabe durante quanto tempo, antes de entrar no continente americano, esses humanos ficaram isolados na região do Estreito de Bering devido às condições extremas da última Idade do Gelo.

    Há também vários estudos que põem em causa a proveniência geográfica da população ancestral dos ameríndios, ao evidenciarem, como explica o mesmo comunicado, certos contrastes entre os traços dos índios da América do Norte actuais e alguns esqueletos antigos de ameríndios, que revelaram ser mais próximos dos traços dos actuais habitantes da região da Austrália, Nova Zelândia e Nova Guiné – e não dos da Sibéria.

    No estudo agora publicado online na Science, Eske Willerslev, da Universidade de Copenhaga (Dinamarca), e uma equipa internacional – na qual se inclui a investigadora portuguesa Paula Campos, do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto – respondem às questões do como e quando da migração ancestral. Segundo explica a revista norte-americana em comunicado, o estudo permite assim obter “uma das imagens mais claras de sempre” da chegada dos primeiros humanos às Américas.

    Os cientistas sequenciaram e compararam os genomas de indivíduos modernos e antigos das Américas, Sibéria e Oceânia, e ainda os genomas previamente sequenciados de pessoas de África e Europa. Conclusão: não encontraram qualquer indício de que tenha havido mais do que uma vaga migratória. A população ancestral terá chegado às Américas há pelo menos 23.000 anos, depois de ter vivido isolada na região do Estreito de Bering durante 8000 anos no máximo.

    Estes resultados também sugerem que a população ancestral veio da Sibéria e que se separou em dois ramos há cerca de 13.000 anos (já no novo continente), o que poderia explicar a diversidade observada entre Norte e Sul nas populações indígenas actuais.

    estudo da Nature, da autoria da equipa de David Reich, da Universidade de Harvard (EUA), vem pelo seu lado mostrar que, de facto, a origem geográfica ancestral dos actuais ameríndios é mais heterogénea do que se pensava, corroborando os estudos dos contrastes morfológicos já referidos.

    Mais precisamente: com base numa análise dos genomas de umas 30 populações indígenas das Américas Central e do Sul e de 197 populações não americanas do mundo inteiro, estes cientistas concluem que alguns índios da Amazónia são em parte descendentes de uma população geneticamente relacionada com populações indígenas da Oceânia.

    Os autores especulam, explica a Nature, que a população ancestral que inseriu a marca genética originária da Oceânia nos índios da Amazónia ter-se-á misturado a dada altura com a população ancestral dos ameríndios, antes de chegar à América do Sul (e após a divisão em dois ramos da população ancestral original).

    Isto levanta uma pergunta, que, por enquanto, continua em aberto: como é que os genes de uma população da região da Austrália se terão conseguido inserir no genoma dos ameríndios do Sul actuais? Para os autores do estudo da Nature, há duas possibilidades: ou existiram “pelo menos dois fluxos de migração [ou houve] um período muito longo de fluxo genético a partir de uma fonte situada no Estreito de Bering ou no Nordeste asiático”. A primeira contradiz os resultados do estudo da Science. Saber se a resposta reside na segunda opção exigirá mais estudos genéticos.

    http://www.publico.pt/ciencia/noticia/chegada-e-origens-dos-antepassados-dos-povos-amerindios-ficaram-mais-claras-1702719

     

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    Enviado por: Mauro Moura <mauroandrademoura@gmail.com>


  • História da ocupação humana das Américas fica cada vez mais confusa ADN PAPUA E ABORIGENA NA AMAZÓNIA

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    http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/07/1658455-historia-da-ocupacao-humana-das-americas-fica-cada-vez-mais-confusa.shtml?cmpid=compfb

    História da ocupação humana das Américas fica cada vez mais confusa

    REINALDO JOSÉ LOPES
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    Povos indígenas da Amazônia e do cerrado carregam em seu DNA as marcas de um parentesco insuspeito com aborígines da Austrália e nativos de Papua-Nova Guiné. O resultado, que aparece de forma independente em dois estudos divulgados nesta terça (21), reforça a ideia de que o povoamento original do continente americano foi muito mais complexo do que os arqueólogos costumavam imaginar.

    A questão é como explicar exatamente essa complexidade. Enquanto uma das pesquisas diz que duas populações diferentes se misturaram logo no início da presença humana nas Américas, outra defende uma única grande onda migratória no começo, com a vinda posterior de grupos aparentados aos povos da Oceania.

    Os levantamentos estão na “Science” e na “Nature”, as duas maiores revistas científicas do mundo, e ambas têm participação de pesquisadores brasileiros. No caso da “Science”, a arqueóloga Niède Guidon, da Fundação Museu do Homem Americano (PI), é coautora da pesquisa, enquanto o estudo da “Nature” teve participação de Tábita Hünemeier, da USP, Francisco Salzano e Maria Cátira Bortolini, da UFRGS, e Maria Luiza Petzl-Erler, da UFPR.

    LUZIA EM FAMÍLIA

    A pesquisa traz dados novos para uma polêmica que se arrasta desde o fim dos anos 1980. A questão é saber se a mais antiga brasileira, a célebre Luzia, que morreu há 11,5 mil anos em Pedro Leopoldo, região de Lagoa Santa (MG), de fato representa uma população primitiva com traços “negros”.

    Outros esqueletos de Lagoa Santa com mais de 8.000 anos, bem como restos humanos de outras regiões das Américas, apresentariam um crânio cujo formato lembra o de africanos, aborígines australianos e outras populações de pele e cabelos escuros da orla do Pacífico. Já o crânio da maioria dos indígenas atuais se parece mais com o de populações da atual Sibéria.

    Para Neves e seus colegas, isso indica que Luzia e seu povo teriam surgido a partir de uma população com traços vagamente africanos, os quais, na verdade, eram uma espécie de modelo básico da morfologia craniana dos primeiros seres humanos modernos, mantido pelos habitantes da Oceania, que ficaram confinados em suas ilhas por dezenas de milhares de anos.

    Essa população teria chegado primeiro às Américas, atravessando o estreito de Bering. Mais tarde, grupos da Sibéria mais semelhantes aos índios atuais teriam se miscigenado com o grupo de Luzia, dando origem aos indígenas modernos.

    O estudo da “Nature” comparou centenas de milhares de pequenas variantes genéticas dos indígenas da América do Sul e da América Central com variantes equivalentes de outras populações espalhadas pelo mundo todo. O método é complicado, mas pode-se dizer que ele procurou testar se algumas dessas populações do resto do mundo tinham mais variantes em comum com os indígenas das Américas do que as outras.

    PARENTES

    O resultado é que justamente os povos da Oceania, tanto na Austrália quanto em Papua-Nova Guiné e ilhas pertencentes às Filipinas e a Índia, apresentam sutis semelhanças genéticas com os nativos de regiões brasileiras: os suruís e karitianas (grupos de Rondônia) e os xavantes (de Mato Grosso). Algumas análises também incluem os guaranis de Mato Grosso do Sul na lista. Curiosamente, os povos da Oceania têm características vagamente africanas, como a pele negra e o formato do crânio.

    É claro que ninguém diria que os xavantes são “negros”, porém. O que os autores do estudo propõem, na verdade, é que o grupo que daria origem aos povos da Oceania passou por episódios de miscigenação com tribos de aparência que chamaríamos de “asiática”. Essa população já híbrida –batizada por eles com o termo guarani “Ypykuéra”, ou “ancestrais”– é que teria chegado aqui e, por sua vez, misturada a uma nova onda siberiana, gerou os índios modernos. A contribuição “oceânica” original não teria passado de uns 2% do total da herança genética dos indígenas amazônicos de hoje.

    Rasmus Nielsen, dinamarquês da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) que coordenou a pesquisa na “Science”, discorda. Ele também encontrou variantes “australianas” no DNA dos suruís, mas diz que esse aporte genético parece ter vindo bem depois da colonização original do continente, talvez por meio de outros migrantes da própria Sibéria. De quebra, seu grupo reanalisou os crânios de Lagoa Santa e afirma não ter visto sinal de traços “aborígines” no povo de Luzia.

    O interessante é que os geneticistas brasileiros do grupo da “Nature” também sempre viram com ceticismo a ideia da ancestralidade da Oceania nos primeiros habitantes das Américas. Agora, estão revisando essa posição.

    “Quando eu vi os resultados pela primeira vez, tive primeiro de desconstruir alguns argumentos que me pareciam muito sólidos, para depois repensar e construir novos”, disse Tábita Hünemeier à Folha.

    “Acho que o ponto principal é que nós geneticistas não havíamos planteado, por impossibilidade técnica, a possibilidade de os indivíduos de Lagoa Santa serem já misturados com nativos americanos, por causa da morfologia austromelanésia [da Oceania]. Agora sabemos que Luzia poderia muito bem ser uma representante da População Y”, explica ela. A esperança de testar essa ideia, afirma Tábita, é obter genomas dos esqueletos de Lagoa Santa –algo tecnicamente muito difícil, mas que talvez não seja totalmente impossível.

    *

    TENTANDO ENTENDER A OCUPAÇÃO DAS AMÉRICAS

    O que diz a teoria tradicional sobre a ocupação das Américas?

    Os primeiros humanos vieram da Ásia, via estreito de Bering, espalhando-se pelo continente. Esse grupo teria características “mongólicas”, semelhantes às da maioria dos índios atuais.

    Qual o problema com ele?

    Esqueletos encontrados no continente –entre eles, o de Luzia, de 11,5 mil anos, da região de Lagoa Santa (MG)– têm traços “negros”, africanos, diferentes dos povos asiáticos que teriam dado origem aos nativos americanos.

    De onde eles vieram?

    A principal hipótese é que elas tenham parentesco com os povos da atual Oceania.

    Mas eles não têm traços africanos? Onde entra a Oceania nisso?

    Os grupos que saíram da África e foram para a Oceania, há dezenas de milhares de anos, ficaram isolados dos grupos que ocuparam a Ásia e, assim, mantiveram algo da morfologia dos primeiros seres humanos modernos.

    Como esse pessoal foi parar na América?

    Aí é que mora a confusão. Embora existam hipóteses mais radicais –travessia oceânica–, os trabalhos na “Science” e na “Nature” dão outras explicações.

    Quais?

    Os dois grupos acreditam em migração por Bering, mas de formas diferentes.

    Os cientistas na “Science” sugerem que os grupos ligados à Oceania teriam um papel secundário na ocupação do continente. Chegaram muito depois, e em quantidade muito menor, do que os asiáticos.

    Já o artigo na “Nature” diz que ambos os grupos talvez sejam igualmente antigos no continente. Isso implicaria forte miscigenação logo no início da presença humana nas Américas, dando origem a indígenas como certas tribos da Amazônia, como os suruís.

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  • Um terço dos professores não lê livros | brasil

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    Dados do Prova Brasil revelam que 55% dos docentes da educação básica não leem literatura com frequência. Resultado afeta a formação do aluno

    Fonte: Um terço dos professores não lê livros | Vida e Cidadania | Gazeta do Povo

  • New airline seat arrangement looks to increase passenger capacity (viaje de avião antes de ser tratado como sardinha em lata)

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    Zodiac SeatsAfter years of financial struggles, the nation’s airlines are now collecting hefty profits thanks in part to industrywide efforts to squeeze more seats into the economy section of most planes.

    Fonte: New airline seat arrangement looks to increase passenger capacity

  • recordando Corsários da nobreza ( Eduarda Fagundes de Uberaba)

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    Corsários da nobreza

    Quarta-feira, 5 de setembro de 2007

    Nau do século XV (mais…)

  • Algumas marcas de Galiza nos Açores e Brasil

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    Algumas marcas de Galiza nos Açores e Brasil

     

     

    Desde 1475 o arquipélago dos Açores recebeu povoadores vindos inicialmente de Portugal Continental que trouxeram consigo alguns escravos de África e depois, em menor quantidade, de Flandres, Galiza, Inglaterra, França e Estados Unidos.

     

    Naquela época em Castela ocorria uma disputa para a sucessão do trono entre D. Joana (a Beltraneja) e Isabel, irmã do rei Henrique IV de Castela. D. Joana, filha de Joana de Portugal e talvez do rei, era considerada ilegítima pelos nobres espanhóis, uma vez que Henrique IV era considerado impotente. Mas Portugal e Galiza apoiavam-na. Os partidários de Joana, perseguidos, abrigaram-se em Portugal. Quando a paz foi restabelecida esses refugiados tornaram-se incômodos ao reino português, que não sabendo o que fazer deles, resolveu encaminhá-los para as ilhas atlânticas recentemente descobertas e que precisavam ser povoadas.

     

    Nas ilhas açorianas do Faial e Pico instalaram-se as famílias galegas ABARCA, ANDRADE, GARCIA, ORTIZ, PORRAS, LEDESMA, TROJILLO. Quando apareceram as dificuldades de sobrevivência, trazidas pelos desastres naturais que acometiam o arquipélago de tempos em tempos, a emigração para o Brasil surgiu como a solução. E assim muitos dessas famílias se transferiram para o Brasil à procura de uma nova vida. Dizem que João Garcia Pereira deu origem aos “Garcia” faialenses e João Luís Garcia aos picoenses.

     

    A partir do século XVIII, consideráveis e repetidas levas de açorianos chegaram ao sul e sudeste do Brasil. Alguns se deslocaram para as regiões auríferas e de criação de gado, onde havia mais oportunidades de ganhar terras e riquezas. Destes oriundos dos Açores, de raízes galegas, a história relata um tal de Antônio Garcia Rosa, que emigrou para o Brasil em 1741 e que juntou forte cabedal em Minas Gerais, como vigário (Paróquia de Nossa Senhora da Glória). Voltou para os Açores rico. É conhecido também um imigrante João Garcia que chegou ao Rio de Janeiro em 1773, parece que se tornou fazendeiro. Outro faialense de nascimento foi Diogo Garcia. Este casou em terras brasileiras com uma das três irmãs, que de lá também vieram em 1723 e que eram conhecidas como as três ilhoas (Antónia da Graça, Júlia Maria da Caridade, Helena Maria de Jesus). Eram as três filhas de Manuel Gonçalves Correa e de Maria Nunes.

     

    Antônia da Graça veio já casada com Manuel Gonçalves da Fonseca e com duas filhas Catarina e Maria Tereza.

     

    Júlia Maria da Caridade casou-se em São João del Rei com o conterrâneo Diogo Garcia.

    Helena Maria de Jesus casou com o também açoriano, natural de Santa Maria, João Rezende da Costa.

     

    Essas três irmãs tiveram muitos filhos e deixaram larga descendência que se espalhou por Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Paraná e Mato Grosso, dando origem a grande parte das famílias tradicionais desses estados brasileiros.

     

    Ref. Bibliográfica

    FAMILIAS FAIALENSES (Marcelino Lima)

    As três Ilhoas ( pesquisa dos genealogistas Marta Amato e José Guimarães)

    Maria Eduarda Fagundes

    Uberaba, 10/11/07

  • Expresso | Última bandeira portuguesa de Timor está em Jacarta

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    Antigo embaixador de Suharto ficou com a bandeira depois da invasão da Indónesia. E construiu-lhe um altar

    Fonte: Expresso | Última bandeira portuguesa de Timor está em Jacarta