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Fonte: Memória do Estado Novo, para que te queremos? – PÚBLICO
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http://noticias.sapo.tl/portugues/info/artigo/1502551.html
Equipas de arqueólogos detetaram vestígios que comprovam a ocupação humana há pelo menos 18 mil anos na ilha timorense de Ataúro, a norte de Díli, com gravuras rupestres que podem datar de há cerca de 8.000 anos.
Ilha de Atauro. Foto@ António Cotrim/EPA
As investigações foram conduzidas por uma equipa de arqueólogos franceses liderada por Jean-Christophe Galipaud, que começou recentemente a publicar alguns dos resultados de estudos conduzidos nos últimos anos em vários pontos de Timor-Leste.
Galipaud, que começou a residir a longo prazo em Timor-Leste desde 2013 – país que visitou pela primeira vez em 2011 -, é um arqueólogo que nos últimos 35 anos se especializou em trabalhos de investigação no Pacífico e no Sudeste Asiático.
Depois de três anos de investigação, Galipaud identificou quatro locais de grande significado arqueológico, dois na região de Balibó, próximo da fronteira com a Indonésia e dois na ilha de Ataúro, a cerca de 30 quilómetros a norte de Díli.
Em Arlo, no centro de Ataúro, o arqueólogo e a sua equipa encontraram vestígios importantes de aldeias habitadas entre 2.500 e 3.000 anos atrás e em Atekru, na costa do sudoeste da ilha, encontraram-se vestígios de gravuras rupestres que podem datar de há cerca de 8.000 anos.
Na mesma caverna em Atekru, Galipaud diz ter encontrado vestígios de ocupação humana datada de há mais de 18 mil anos atrás, a datação mais antiga comprovada até hoje em Ataúro.
Recorde-se que os estudos conduzidos em Timor-Leste nos últimos 15 anos permitiram corrigir significativamente as estimativas anteriores sobre a colonização humana da ilha, com as datações arqueológicas mais antigas a serem de 42 mil anos.
Arte rupestre, alguns objetos e outros elementos orgânicos (como conchas em cavernas) são alguns dos vestígios que ajudaram a contextualizar a datação.
O interesse do arqueólogo em estudar este período em Timor-Leste deve-se não só para explicar algo do passado do país mas também porque ajuda a perceber melhor o que ocorreu no Pacífico.
“Sabemos que chegaram novas populações à região, austronésios, oriundos de Taiwan, que se espalharam pelo sudeste asiático. A maioria das línguas faladas nestas ilhas, incluindo Timor, são da família austronésia”, recordou.
“O sudeste asiático, as ilhas desta região, são um local muito especial que viu desenvolvimento muito original em termos de culturas e influência. Quando se trabalha no pacífico não podes não ter interesse na história do sudeste asiático”, recordou.
Se alguma da arte rupestre lida com representações ou imagens nem sempre reconhecíveis, a arte rupestre encontrada em Ataúro é “especialmente interessante” porque mostra “representações vividas de animais, como crocodilos ou mamíferos marinhos” de vários tipos.
“Num dos painéis nessa gruta podemos ver algo que pode representar uma caça de baleias ou a caça de um qualquer mamífero marinho. Este tipo de gravuras são muito raras e não se encontram entre outros exemplos de arte rupestre de Timor-Leste”, explicou.
Galipaud considera Timor-Leste “arqueologicamente rico” mas refere que esta é uma ilha que coloca desafios aos arqueólogos.
“Encontrar locais com 3.000 anos torna-se difícil porque nesse período muitas comunidades já viviam perto do mar, o que torna as zonas que habitavam mais difíceis de detetar devido à erosão que ocorreu”, explicou.
Os trabalhos de Galipaud, como de outras equipas de arqueólogos que têm sido realizados em Timor-Leste têm contado com o apoio e colaboração da Secretaria de Estado da Cultura e suscitado amplo interesse entre as comunidades locais.
“Há sempre algumas expetativas e muita curiosidade. Depois, quando começamos a trabalhar, as pessoas começam a perceber o que procuramos, como se desenvolve o trabalho do arqueólogo”, explicou.
“É um processo moroso, encontrar os locais, procurar com guias locais, escavar nas zonas potenciais. Nesta fase tento sempre envolver os habitantes locais porque posso explicar o significado das pequenas coisas que encontramos: o carvão, os instrumentos, algumas estruturas, ou ossos de animais que já não existem”, referiu.
Galipaud continuará ligado a Timor-Leste: tem previstas visitas regulares para continuar a investigação e agora um leque amplo de estudos para publicar.
com Lusa
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Presidente homenageia antigo cônsul numa cerimónia que decorrerá na Casa do Passal, Cabanas de Viriato, que pertenceu a Aristides de Sousa Mendes
Fonte: Distinção – Marcelo condecora Aristides Sousa Mendes com Grã-Cruz da Ordem da Liberdade
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Fonte: Estão a matar a Lusofonia | Folha 8 Jornal Angolano Independente | Notícias de Angola
“Éuma presença que muito nos honra, bem como a participação das cerca de 70 pessoas que aqui vão estar nestes dias”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Belmonte, António Dias Rocha, na conferência de imprensa de apresentação desta e de outras iniciativas que esta vila do distrito de Castelo Branco acolherá de Abril a Junho.
Esta edição do Colóquio da Lusofonia realiza-se pela primeira vez numa localidade do interior de Portugal e é organizada pela Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia em colaboração com a Câmara de Belmonte, e conta com o apoio da Universidade da Beira Interior, do Governo Regional dos Açores e da companhia aérea SATA.
A iniciativa integra várias sessões científicas, bem como quatro apresentações literárias, uma sessão de poesia a cinco vozes e três recitais do Cancioneiro Açoriano, e de poetas açorianos, executados ao piano pela maestrina Ana Paula Andrade, que será acompanhada ao violoncelo por Henrique Constância da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
O programa integra ainda actuações da Escola de Música de Belmonte e da Academia Sénior de Belmonte.
Segundo a organização, estarão representados 12 regiões e países, nomeadamente Alemanha, Açores, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Galiza, Índia, Luxemburgo, Portugal e Timor-Leste.
Além de Ximenes Belo, que estará presente a partir de dia 7, a iniciativa também conta com inúmeros palestrantes, como por exemplo José António Salcedo ou João Malaca Casteleiro, e com vários autores, designadamente Urbano Bettencourt, que será o homenageado de 2017.
Salientando que todas as sessões são gratuitas, António Dias Rocha também vincou a relevância deste evento, já que contribui para aumentar a oferta cultural no concelho e na região, bem como para promover o território.
“Esperamos que os participantes possam também divulgar e promover Belmonte quando saírem daqui e esperamos que as pessoas da região possam aderir a esta iniciativa e que nos venham visitar”, disse.
Fica por saber que tipo de Lusofonia é esta que inclui Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Galiza, Índia e Luxemburgo e se esquece de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
A Lusofonia é uma realidade (por muito que digam o contrário todos aqueles que compraram a verdade com o cartão de membro de um qualquer partido ou que a vejam como um mero mercado) que em muito ultrapassa os 250 milhões de cidadãos.
Se assim é, por que carga de chuva o dito Colóquio da Lusofonia dá mais importância à Austrália do que a Angola, ao Canadá do que à Guiné-Bissau, à Índia do que a Moçambique? Ou será que é apenas um colóquio das comunidades portuguesas?
Seja lá porque for, com estas iniciativas a Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia está a contribuir para assassinar a Lusofonia. Não serão os australianos, os canadianos ou os indianos (mesmo que falem português) que vão dar vida à Lusofonia.
Por culpa (mesmo que inconsciente) dos poucos que têm milhões, continuam os milhões que têm pouco à espera que a chamada comunidade lusófona acorde. E ela tarda a acordar porque aparecem estas iniciativas que de lusófonas só têm o nome.
É claro que, como em tudo na vida, não faltarão os que dirão que não é possível entregar a carta a Garcia (será que sabem o que isso significa?), justificando que os correios estão fechados…
Mas não é com esses que se faz a Lusofonia apesar de, reconhecemos, muitos deles teimarem em flutuar ao sabor de interesses mesquinhos e de causas que só se conjugam na primeira pessoa do singular.
Não entendem, nunca entenderão, que a Lusofonia deveria ser um desígnio multinacional. E não entendem porque, de facto e cada vez mais de jure, já nem tirando os sapatos conseguem contar até 12, tal a dependência da máquina de calcular.
Cremos, contudo, que vale a pena continuar a lutar. Lutar sempre, apesar da indiferença de (quase) todos os que podiam, e deviam, ajudar a Lusofonia.
Resta-nos acreditar (continuar a acreditar) que a Lusofonia pode dar luz ao Mundo e que, por isso, não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar.
Se calhar, mais uma vez, estamos a tentar o impossível. Mas vale a pena (até porque a alma não é pequena) já que o possível fazemos nós todos os dias.
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http://www.cmjornal.pt/insolitos/detalhe/estacao-de-comboio-atravessa-edificio-na-china?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498477665&utm_medium=email&utm_source=cm_insolitos_ativos_2
Estação de Liziba passa por dentro de um prédio com 19 andares.
Quando alguém compra ou aluga uma casa, um dos principais requisitos é, cada vez mais, a existência de transportes públicos perto da habitação. Mas e se a linha férrea passasse, literalmente, à porta do seu apartamento?
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É isto que acontece na cidade de Chongqing, situada no sudeste da China, onde um comboio passa por dentro de um prédio com 19 andares, conta o Daily Mail. A estação de Liziba, como é conhecida, abrange o sexto e o oitavo andar do edifício e desengane-se se pensa que o barulho é ensurdecedor.
Foram instalados equipamentos de insonorização pelo que o ruído não é maior do que o de uma máquina de lavar louça, segundo os moradores.
Esta “obra-prima” foi a solução encontrada pelos responsáveis de planeamento urbano de Chongqing para a falta de espaço da cidade, situada numa zona montanhosa e florestal, que conta com 49 milhões de pessoas em 80 mil m2.
A criatividade dos urbanistas evitou a demolição do prédio para a construção da linha num município que é o mais populoso dos quatro que a China tem.
O site da publicação avança ainda que um porta-voz da gestão de transportes declarou que a cidade tem “muitas infra-estruturas pelo que é um desafio encontrar espaço para construir estradas e linhas de ferro”.
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Mandada cunhar por D. Manuel I, funcionou, no século XVI, tal como o dólar hoje em dia. Alguns exemplares fazem parte do acervo do BES, tema de capa da VISÃO desta semana