Categoria: Politica Politicos

  • Morreu Alfredo Ritchie, o “mano mais velho” de Macau

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    Morreu na madrugada de ontem Alfredo Ritchie, vítima de doença prolongada. Além de médico e membro dos Dóci Papiaçám di Macau, era visto como um dos últimos mestres de patuá e, essencialmente, como…

    Source: Morreu Alfredo Ritchie, o “mano mais velho” de Macau

     

    nota do editor quando nos reencontramos em 2011 no 13º colóquio da lusofonia em Macau

  • Instrumental Dansa – Timor Furak

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    Instrumental Dansa – Timor Furak

     

     

    Source: Instrumental Dansa – Timor Furak

     

    veja-os aqui no 26º colóquio da lusofonia na lomba da maia 2016 https://www.youtube.com/watch?v=68EE-OoBEJU&list=PLwjUyRyOUwOKAd5iwLDpa-fZYlboQ2Jc6&index=57&t=45s

     

    GRUPO DE DANÇAS TIMOR FURAK

    22º SEIA 2014

    22º SEIA 2014 22º SEIA 2014 22º SEIA 2014

    26º LOMBA DA MAIA 2016 26º LOMBA DA MAIA 2016 26º LOMBA DA MAIA 2016

    26º LOMBA DA MAIA 2016

    26º LOMBA DA MAIA 2016 22º SEIA 2014

    26º LOMBA DA MAIA 2016

    26º LOMBA DA MAIA 2016

    26º LOMBA DA MAIA 2016 26º LOMBA DA MAIA 2016

    26º LOMBA DA MAIA 2016 26º LOMBA DA MAIA 2016

    26º LOMBA DA MAIA 2016 26º LOMBA DA MAIA 2016

    Os dançarinos deste grupo já atuaram (Le Ziaval com 14 elementos) no 22º colóquio em 2014 em Seia. Posteriormente, o grupo Timor Furak e o grupo Le Ziaval (19 elementos no total), deslocaram-se durante uma semana aos Açores ao 26º colóquio na Lomba da Maia, tendo atuado em Ponta Delgada, Ribeira Grande, ECOBEACH Resort, Escola EBI Maia e Lomba da Maia.

    Em 2019 deslocam-se propositadamente para este 31º colóquio graças ao generoso apoio do governo da República Democrática de Timor-Leste.

    TIMOR FURAK https://www.youtube.com/user/T1morFuRAK

    LE ZIAVAL https://www.youtube.com/watch?v=YnKdV1vsXP0

    Veja aqui as danças:

    CEPE CEPE https://www.facebook.com/oliviofubu/videos/10156772894247889/

    VALSA DE MANATUTO https://www.youtube.com/watch?v=OQL-JrrQZwc

    NAS ANTERIORES ATUAÇÕES NOS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA GRAVARAM-SE OS SEGUINTES REGISTOS:

    https://www.youtube.com/watch?v=8w1B5NpyfYM&t=0s&list=PLwjUyRyOUwOKAd5iwLDpa-fZYlboQ2Jc6&index=53

    TIMOR FURAK 29SET16 ABERTURA DO COLÓQUIO

    https://YOUTU.BE/O8BFWTKHTZK /

    http://videos.sapo.tl/trpZJ6Aj1U2sNzVnDJzm /

    https://www.facebook.com/100010083810964/videos/335718326774292/

    DANÇAS TIMOR FURAK 28SET16

    HTTPS://YOUTU.BE/82KUBGR6EBG

    https://www.facebook.com/antonio.callixto/videos/1751774481763564/

    https://www.facebook.com/profile.php?id=100010083810964

    ensaio:

    https://www.facebook.com/100010083810964/videos/335528270126631/ /

    https://www.youtube.com/watch?v=68EE-OoBEJU&index=61&list=PLwjUyRyOUwOKyMkaiepZif1C_4tvtkeRI&t=44s

    PONTA DELGADA 2016

    https://www.youtube.com/watch?v=82kUbgR6EBg&index=76&list=PLwjUyRyOUwOKyMkaiepZif1C_4tvtkeRI&t=41s

    https://www.youtube.com/watch?v=syxm3PHH_BA&index=74&list=PLwjUyRyOUwOKyMkaiepZif1C_4tvtkeRI&t=0s

    EBI MAIA 2016

    https://www.youtube.com/watch?v=P1tZeYgTfgg

    https://www.facebook.com/100010083810964/videos/336034540076004/

    https://www.youtube.com/watch?v=P1tZeYgTfgg

    https://www.facebook.com/100010083810964/videos/336034540076004/

    https://www.youtube.com/watch?v=o8BfWtKHtZk&index=75&list=PLwjUyRyOUwOKyMkaiepZif1C_4tvtkeRI&t=0s

    atuam nos recitais

    já participaram com o grupo le ziaval no 22º em seia 2014 e no 26º na lomba da maia 2016 (em ponta delgada, maia e ribeira grande)

     

    detalhes em GRUPO DE DANÇAS TIMOR FURAK

  • Liga dos Combatentes quer reabilitar campa de “herói” timorense e português Artur do CANTO Resende

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    Díli, 21 ago 2019 (Lusa) — O Presidente da Liga dos Combatentes defendeu que as autoridades timorenses e portuguesas devem recuperar monumentos e túmulos de militares de Portugal, incluindo a do “herói” da 2.ª Guerra Mundial, Artur Resende, em Díli.

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    Liga dos Combatentes quer reabilitar campa de “herói” timorense e português Artur Resende

    | Mundo
    Porto Canal com Lusa

    Díli, 21 ago 2019 (Lusa) — O Presidente da Liga dos Combatentes defendeu que as autoridades timorenses e portuguesas devem recuperar monumentos e túmulos de militares de Portugal, incluindo a do “herói” da 2.ª Guerra Mundial, Artur Resende, em Díli.

    Mas, considerou Joaquim Chito Rodrigues, essa recuperação — que em muitos casos já ocorreu uma vez nos anos de 2000 a 2002 — deve ser seguida de manutenção regular para evitar a degradação em que todos se voltam a encontrar.

    Em entrevista à Lusa em Díli, Joaquim Chito Rodrigues, disse que das primeiras coisas que fez à sua chegada a Timor-Leste foi visitar o cemitério de Santa Cruz, onde estão enterrados vários militares portugueses, incluindo Artur Resende.

    “Era uma campa que já vinha predisposto a visitar. Artur Resende, um açoriano, teve aqui uma ação muito reconhecida pela população local”, contou à Lusa.

    Rodrigues disse que “há um movimento de açorianos e de combatentes no sentido de transladar Artur Resende para os Açores”, questão que não cabe à Liga decidir e que pode “ferir suscetibilidades locais, em Timor-Leste, onde é tido como um herói”.

    “O que não posso é ficar satisfeito quando vou à campa de um herói timorense, de um herói português, e a vejo naquelas condições”, afirmou.

    O presidente da Liga dos Combatentes diz que o caso da campa é exemplo de outros que já tiveram intervenções de recuperação, no início da década passada e que não foram alvo, depois, de qualquer manutenção.

    É o caso do Monumento aos Massacrados da 2.ª Guerra Mundial em Aileu, recuperado há cerca de 18 anos, que não foi alvo de qualquer manutenção regular e que voltou agora a ser recuperado por militares portugueses e timorenses.

    “O esforço feito em Aileu agora não pode ter que ser feito novamente daqui a 20 anos. Porque Aileu estava digno. A campa que visitei em Santa Cruz estava digna. Houve movimento de restauração dos monumentos. Mas agora estão todos danificados de novo”, lamentou.

    “Temos que garantir condições de manutenção, não apenas de restauração. Temos que interessar as autoridades locais, municipais, adidos e embaixadores. Não é só ter palavras ou ações cada 20 anos. É preciso uma atenção permanente sobre esses monumentos que representam e marcam as pessoas”, sustentou.

    Chito Rodrigues considerou que na maior parte dos casos a intervenção a fazer “é muito simples” e que, por isso, há condições para em Timor-Leste ampliar o programa de Conservação das Memórias iniciado pela Liga dos Combatentes em vários países.

    “Estou convencido que mais quatro ou cinco monumentos vão ser arranjados rapidamente. Penso que este túmulo [de Artur Resende] e outros relacionados com a 2.ª guerra Mundial, vão ser resolvidos”, disse.

    “Depois é manter, passar por lá de vez em quando, ir limpando”, afirmou.

    Chito Roodrigues insiste que conservar as memórias é “conservar a História” e recordar e homenagear quem “caiu pelo mundo fora, em serviço do país”.

    O programa da Liga dos Combatentes decorre há 10 anos, com intervenções em França, Cabo Verde, Guiné Bissau Moçambique e agora Timor-Leste, além de outras em Portugal, onde são conservados 250 talhões e 94 ossários.

    Artur Resende, que além da campa no cemitério de Santa Cruz é homenageado com um monumento no bairro do Farol, em Díli, é considerado um dos heróis da 2.ª Guerra Mundial.

    Rui Fonseca, que está ligado a Timor-Leste desde 1970, que foi adido da cooperação entre 1999 e 2003 e é um dos grandes especialistas das referências monumentais portuguesas no país, destacou num dos seus textos a história de Artur Resende.

    Natural de Vila Franca do Campo, nos Açores, onde nasceu a 07 de agosto de 1897, Artur do Canto Resende era um engenheiro destacado no Instituto Geográfico e Cadastral, tendo-se destacado pela sua ação durante a ocupação japonesa de Timor-Leste.

    “Interpondo-se por vezes às decisões do alto comando japonês, com risco da própria vida, conseguiu salvar a de outros e minimizar o sofrimento de muitos. A sua alcunha ‘Tudo se Resolve’ traduz muito da personalidade deste homem”, escreveu Rui Fonseca.

    “Mesmo quando imposta a ‘Zona de Proteção de Maubara e Liquiçá’, ou melhor, mais um campo de concentração com esse nome, e as condições de sobrevivência pioraram, com fome generalizada e falta de recursos de saúde, Resende, com a sua ação, foi conseguindo os mínimos para que todos continuassem vivos e esperançosos no dia de amanhã”, recordou.

    Acabou por ser preso em Díli, em 1944 e levado, com outros três portugueses: tenente Liberato, secretário administrativo José Duarte Santa, e o gerente do BNU, João Jorge Duarte, para a ilha holandesa de Alor, em frente a Timor.

    Morreu em fevereiro de 1945, devido à fome e à ausência de cuidados de saúde, tendo os seus restos mortais sido transladados para Díli, numa missão incumbida a outros dos nomes maiores de Portugal em Timor-Leste, Ruy Cinatti.

    Resende recebeu, a título póstumo, a mais alta condecoração nacional, a Ordem Militar Torre Espada do Valor, Lealdade e Mérito.

    Um homem que Manuel Viegas Carrascalão definiu como “um herói da guerra sem a fazer, um herói da neutralidade”, que se ofereceu para administrador de Díli, respondendo com “energia indomável” a todas as “emergências, extorsões, atos prepotentes dos japoneses”.

    ASP // JMC

    Lusa/Fim

    (mais…)

  • cuidado Trump pode querer comprar os Açores depois da nega da Groenlândia

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    DONALD TRUMP QUER COMPRAR A GRONELÂNDIA À DINAMARCA

    A Gronelândia – um estado autónomo sob a coroa dinamarquesa, não fazendo parte da UE – é alvo do interesse e cobiça norte-americana.

    Esta não seria a primeira tentativa pois sob a presidência de Harry Truman houve proposta em igual sentido. Estão em causa os cobiçados recursos minerais e energéticos desta grande ilha gelada.

    Igualmente este tipo de proposta de compra não é inédita para os EUA, pois o Alaska foi comprado à Rússia, a Louisiana à França, a Florida à Espanha e as Ilhas Virgens americanas, situadas nas Caraíbas, à Dinamarca… já para não se falar na anexação do Texas e do Novo México ao México…

    Como alguém disse, é preciso comprar terra pois já não se fabrica…

    @ Ryc

  • o primeiro voo Lisboa Díli(Timor)

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    Mapa da viagem Lisboa – Dilly – Lisboa.
    Este é um dos maiores feitos da aviação portuguesa e o facto de o avião ser relativamente frágil enobrece ainda mais a façanha. O voo de ida atravessou a África do Norte, com paragens em Argel, Tripoli, Bengazi e Tobruk, o Médio Oriente, com passagem por Gaza e Basra, internando-se depois pelo actual Paquistão e Índia, com as etapas a terminarem em Jask, Karachi, Allhabad, para finalmente rumar ao Sudeste Asiático e às Índias Orientais Holandesas, passando por Akyab, Banguecoque, Prachuab, Singapura, Soerabaia, Rambang e Díli.
    (in asasdeferro-suplementos.blogspot.com)

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  • PG-AGAL, Galiza 2016 Entrevista a Chrys Chrystello

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    Dou a esses que falam de imperialismo lusófono o mesmo relevo que dou aos contristas, pessoas que ficaram perdidas na bruma da memória”

    O 25º Colóquio da Lusofonia da AICL decorreU em Montalegre de 21 a 25 de abril (2016) Concha Rousia entrevista o seu impulsor e valedor: Chrys Chrystello.

    Source: Entrevista a Chrys Chrystello

  • quando fui hippie – a velhice é feita de memórias como estas de Bali

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    a propósito desta música, dos anos 80, que devem ouvir antes de lerem o resto…

    https://www.facebook.com/watch/?v=1790156457663031

    recordo a minha estadia por Bali, 1974 e 1975, onde comprei um restaurante, vivi e estive quase a ficar a viver para sempre recordo esta descrição poética

    467. bali (fev. 10, 1976) (em anexo)

    I

    tapem depressa esse sol imenso

    apaguem o cinzento em todas as nuvens

    consumam o ar respirável e grátis

    (se ainda restar)

    abatam a machado o castanho

    das árvores verdes

    drenem rios e mares

    se ainda impolutos

    nas pradarias plantem de concreto

    gaiolas de gente

    ocultem céus sob ondas esfumosas e azuláceas

    (talvez grisalhas)

    embalem-nos com místicas melopeias

    estrídulos klaxons e apitos

    ultra e infrassons

    metálicos

    mecânicos

    como o homem

    cantem do aço as palavras

    de titânio

    e do urânio façam diálogos atómicos

    (sem esquecer plutónio, árgon e os outros)

    escavem galerias subterrâneas

    labirínticas

    por fim

    (se houver quem o faça)

    semeiem cabeças de mulher

    nos caules peciolados

    o kif

    o hash

    o peyote

    viagens de mescalina ao centro do mundo[1]

    delirem com wakeman

    os cogumelos mágicos

    gigantes do riso

    sem vontade nem siso

    sensações novas por inventariar

    seis horas sob chuva cósmica

    celeste mergulho de cadentes estrelas

    mil sóis

    o ritmo primário

    a cadência beat

    memória ancestral

    poesia mística de pedras por decifrar

    o voo atávico

    alento último no suor dos corpos

    dança da chuva em trajo de circunstância

    vindos de nem-eu-sei donde

    marte, talvez

    fantasmas antigos

    soletram segredos esquecidos

    castelos sem tempo

    alquimias sem espaço

    olhos dilatados nas lonjuras

    lágrimas aceradas

    espadas de gelo

    sem medos

    onde o cruzeiro do sul?

    perguntam duas virgens

    (fiz-me desentendido)

    voguei no vento sobre as areias

    ali mesmo

    caminhámos séculos

    até ao fim das bocas

    esperma salgado

    púbicas efluvescências

    II

    Já destruíram a face ao planeta! – exclamo

    pássaro algum entoou o cântico da meia-noite

    é dia

    esquecido de mim

    perdido sem lembranças

    ou nome

    ou nexo

    o sexo viril

    húmido

    pendente

    de tuas ancas descarnadas

    vagina sem dono

    no pomo desta maçã

    percorro deltas de fomes infenecidas

    farejo bosques que urbe alguma sepultará

    cerca da fogueira

    teus ossos me ardem

    remoçaste um parto louco

    sedes irreprimidas

    III

    ANIMALS!

    sussurra incrédulo o gordo careca

    agita branco de raiva (ódio?) seu panamá

    nasty pigs!

    rosna a dona do pekinois rançoso

    espojavam-se nas rochas

    sem dunas

    vasado o sémen no útero peregrino

    gemia sussugante wonder alice

    nas maravilhas do meu país

    nuas órbitas

    olhos e phallus

    plástico transistor aos sapatos da jovem

    sem pés

    vozear rítmico do kecak[2]

    balinês de nove séculos

    woodcarven e batiks[3]

    bikinis por vender

    pele tostada e suja

    ávidos de americanos turistas

    o pregão infantil

    o coloquial regateio do preço

    ridiculamente pequeno

    dez vezes menor

    o exorbitante exagero do trabalho

    dez vezes mais gratuito

    duas notas de dólar por mil sorrisos

    cheias mãos de antiquário

    comprador de almas

    sem sonhos

    IV

    longe o surf

    o vulcão silente de kintamani

    corais

    tubarões

    pesca artesana

    a sombra supersónica dos jumbos

    milhares flutuantes

    vómito infrene de gente

    esvaziar o bojo e (re)partir

    busca antiga de sentir novo

    despir dos hábitos a gravata

    férias sem rosto

    historietas futuras

    tédio adiado

    burguês camuflado às flores

    camisa, shorts e soquetes

    chapéu de palha e sombrinha

    óculos fumados e charuto apagado

    embuste inexperienciado

    o juro da alienação quotidiana

    salário vitalício

    a casa

    a sagrada família

    esta a pausa breve

    fotos instantâneas a três cores

    souvenirs de imitação

    bagagens de bugigangas

    gorjetas também.

    V

    no colmo da cabana o fumo denso

    balbuciar desculpas

    correr nu pelo palmar

    beber o coco e o leite

    shiskebab de formiga[4]

    vegetais

    soja

    chilli[5]

    vinho de arroz, chau ming e vantans[6]

    ninhos de andorinha

    acorda amor!

    buddha sticks[7]

    ácidos paranoicos

    cogumelos azuis

    tão só para ti

    paola

    a chinesa nascida em itália

    trincava bikkies[8]

    marcello dormia com a heroína

    bíblico moisés afagava em tróia

    helena

    jimmi hendrix em intravenosa experience

    bev

    a ruiva pintava originais de cetim

    dick era ainda um dealer

    foragido mas feliz

    cérebros vazios

    mas cheios

    tão cheios

    alheios

    conversas jamais acabadas

    empolgantes

    no limiar infinito do genial

    corpos balanceando cadenciados

    afagos breves

    sôfregos e sensuais

    bebedeiras de suor sem calendário

    cá fora o bailado sagrado de homens deuses

    o self stabbing dos kris na carne crua[9]

    terrífico ritual sem sangue nem dor

    entre o êxtase e o clímax

    caiem redondos de morte

    atores da vida amadores

    sacro licor os eleva de novo

    investem frenéticos

    descontrolados

    oito possantes mãos os sustêm

    macabro e belo espetáculo do barong[10]

    iniciática peregrinagem

    bali – a ilha

    banjal tegal-buni o templo

    civilização século XI

    mescla hindú-nésia

    kuta beach a praia

    ngaben a cerimónia ao entardecer[11]

    liberta do corpo a alma

    a procissão

    as flores

    a grande festa da morte

    oferendas na torre crematória

    barcos cortejam as cinzas na noite

    este o paraíso e já perdido

    início?

    fim?

    viagem louca

    a fome gelada de katmandu

    o desprezo total em goa

    lentos estádios da libertação

    ardentes delírios tropicais

    desconexa a fluente discursividade

    arrastando da febre o esqueleto

    comer sem fome

    o gado-gado[12]

    shop-suey

    cap cay[13]

    VI

    janine a louca se masturba no térreo adobe da prisão

    contrabando de narcóticos

    denúncia premeditada

    despeitado amante javanês

    regressará num bemo[14]

    quinze lugares sentados

    três os meses em atraso

    amigos em trânsito

    ávidos dentes nos perama’s cakes[15]

    árida sede dos Pernod’s à Poppies[16]

    joe cocker era tema no estrado

    a dutch princesa olhava altiva

    sotaque rolado

    juntos entoamos hinos odiosos

    à europa distante

    brian parodiava liverpool mineiro

    chegando bliss e o seu petiz-lord

    (made in grosvenor – londres

    em buckingham um queer

    marido e M.P. [17])

    vestia 1920’s com capeline

    abominava libras sem ouro

    como quem despreza

    katut lembrava o mote

    alguns saíam em curta trip[18]

    “please! no gettin’ loaded on poppies!”[19]

    serviam um meat taco[20]

    pineapple sundae[21]

    sorriam-me “cum çtáz amigu”

    e mais não sabiam

    george encolhia ombros

    lembrando a posse

    resignada e terna joanne

    dezoito apenas

    brisbane [22]no início

    topless e scarf [23]ao vento

    rãs coaxavam no lago de nenúfares

    ginsberg (alan) incómodo e desconhecido[24]

    barry bongo[25] a tiracolo na guitarra

    gestos adocicados

    lenço cache-nez

    kebaya antígua[26]

    púrpura e cetim

    barry mckenzie

    vinte filmes épicos

    dez mil cervejas

    uma austrália de compêndio

    alice springs e o deserto vermelho[27]

    clare declamava shakespeare sem saber

    VII

    mais tarde houve luar em legian

    margret falava de sindicalismo ACTU[28]

    petiscando friend noodles[29]

    éramos como jovens e ingénuos

    helen ansiava banguecoque em reforços

    vinte quilos de thai

    bob hope cocada[30]

    todos pintávamos em silêncio

    infernos de dante

    o allighieri

    viver num losmen[31] é regressar

    à amizade original

    ao sabor de início de mundo.

    VIII

    noutra qualquer manhã

    domingo

    javanese dudes[32] excursionavam

    pele alvar

    kamera ao peito

    flashes ao pôr-do-sol

    como japoneses que não eram

    anette a vegetariana

    fugia da praia

    imaginando-me russo branco

    num curto intervalo de calendários

    amor com caráter de despedida

    ao canto chorava um xilo(bambu)fone

    uncle sam perdia ao xadrez

    desatento espreitava-nos.

    IX

    quando as chuvas voltaram

    fomos a bangli

    no sopé do vulcão

    o lago e a negra lava

    fazia frio

    disfarçados de turistas

    ma non troppo

    ouvíamos um classical[33] tão americano

    arengava anticomunismo[34]

    anti-isto

    anti-aquilo

    (não mais me falaria

    odiava desertores

    antes isso!)

    lascivo

    comia os cabelos encarnados

    do último tango em paris[35]

    zanguei natalie f.

    um nome francês e sardas verdes

    xaile nos ombros nus

    unhas lilás e preto

    e branco e azul ou

    saudades de torremolinos

    olé!

    julie

    hospedeira pan-am

    fornicava no lençol de flanela

    intenso aroma evolava do chilum[36]

    um casal de múmias ocidentais regateava estatuetas falsas

    clapton matava o sheriff[37]

    na esquina em frente um teatro de sombras

    big fatty mardej mercadejava sarongs[38]

    a pequena dayú comia babi kecap[39] em molho doce

    karen acenava um adeus

    até à coroação no nepal[40]

    (e do futuro

    uma voz gritava

    era assim naquele tempo)

    amarelecido retrato

    tombou a meus pés

    incomodado levantei-me

    e saí.

    [1] Rick Wakeman’s “Voyage to the centre of the earth”

    [2]Kecak peça do folclore típico balinês (Bali, Indonésia) pronuncia-se kétchak

    [3] woodcarven, arte escultural em madeira talhada e lavrada minuciosamente

    batik, tipo de impressão a cores em tecidos, própria de Bali.

    [4] espetadinhas de formiga assadas na brasa.

    [5] especiaria muito picante à base de piri

    [6] chau ming, massa alimentar chinesa, mais fina que esparguete

    van tan, folhados fritos, típicos aperitivos chineses

    [7] marijuana enrolada em pauzinhos atados e dopada em ópio

    [8] diminutivo australiano para biscoitos

    [9] Kris – adaga longa e recurvada. self-stabbing – autoflagelação com adaga.

    [10] peça do folclore místico de Bali, séc. IX-XII

    [11] cremação

    [12] gado-gado, pronunciado gádú-gádú, salada vegetal típica da indonésia

    [13] shop suey e cap cay (pron. tchá- tchái) comida típica chinesa, pequenos aperitivos feitos de legumes e vegetais em fogo forte.

    [14] pronunciado bímo, transporte colectivo: pequena carrinha motorizada, com caixa fechada para passageiros, com capacidade de 6 a 15 pessoas, num espaço mais conducente ao transporte de quatro adultos.

    [15] bolos de banana típicos do restaurante Perama.

    [16] Poppies, bar mais conhecido e mais internacional de Kuta Beach, Bali, no início da década de 70. Arrasado em 1980 para dar lugar a mais um complexo turístico.

    [17] queer – homossexual. M.P. membro do parlamento inglês.

    [18] viagem em jargão de droga

    [19] por favor não fiquem ‘pedrados’ no poppies.

    [20] meat taco, enchilada, pão com carne á moda mexicana

    [21] espécie de gelado ou sorvete de ananás

    [22] importante urbe na costa nordeste da Austrália, capital do estado da Queenslândia

    [23] topless – sem a parte superior (top) do bikini. scarf – lenço para o cabelo, cachecol, véu.

    [24] alan ginsberg, poeta norte-americano, controverso e radical, famoso a partir dos anos 50.

    [25] personagem típica de filmes australianos da década de 70, personalizando um australiano, mediano, e diferente dos restantes, europeizados.

    [26] cabaia típica, originária da índia

    [27] única cidade do interior desértico da austrália, no território norte, em pleno grande deserto vermelho.

    [28] a central sindical australiana, Australian Confederation of Trade Unions

    [29] massa alimentar chinesa, tipo esparguete que pode ser liso e chato ou muito fino, e servido em tipo sopa com vegetais, carne ou mariscos ou como prato principal acompanhado por vegetais, mariscos ou carnes

    [30] thai , bob hope, dope – droga, marijuana da tailândia enriquecida com coca, ou mesclada com ópio

    [31] losmen, casa comunitária: espaço habitacional aberto onde residiam os turistas mais económicos em bali, na década de 70

    [32] saloios da ilha de java.

    [33] típico, no pior sentido.

    [34] a norte-americana e sul-vietnamita saigão cairia em 1975 nas mãos dos vietcongues, e estava assediada naquela época da guerra

    [35] alusão sexual ao filme de marlon brando e maria schneider “o último tango”

    [36] cachimbo cónico para fumar marijuana

    [37] Eric Clapton “I shot the sheriff” LP 461 Ocean Boulevard

    [38] vestido típico, tipo saia indiano e balinês

    [39] pronunciado bábi kétchap carne de porco frita

    [40] 11 fevereiro 1975, coroação milenária do rei do nepal

    bali (doc word)

     

  • I’VE BEEN TO BALI TOO 1974-1975 e o Francisco Sarsfield Cabral tb…

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    Always good to remember this tune! good to remember but I was in Bali back in 74 and 75, tooooooo..

    I’VE BEEN TO BALI TOO
    https://www.facebook.com/watch/?v=1790156457663031

    a propósito desta música, dos anos 80, que devem ouvir antes de lerem o resto…

     

    recordo a minha estadia por Bali, 1974 e 1975, onde comprei um restaurante, vivi e estive quase a ficar a viver para sempre recordo esta descrição poética

    467. bali (fev. 10, 1976) (em anexo)

    I

    tapem depressa esse sol imenso

    apaguem o cinzento em todas as nuvens

    consumam o ar respirável e grátis

    (se ainda restar)

    abatam a machado o castanho

    das árvores verdes

    drenem rios e mares

    se ainda impolutos

    nas pradarias plantem de concreto

    gaiolas de gente

    ocultem céus sob ondas esfumosas e azuláceas

    (talvez grisalhas)

    embalem-nos com místicas melopeias

    estrídulos klaxons e apitos

    ultra e infrassons

    metálicos

    mecânicos

    como o homem

    cantem do aço as palavras

    de titânio

    e do urânio façam diálogos atómicos

    (sem esquecer plutónio, árgon e os outros)

    escavem galerias subterrâneas

    labirínticas

    por fim

    (se houver quem o faça)

    semeiem cabeças de mulher

    nos caules peciolados

    o kif

    o hash

    o peyote

    viagens de mescalina ao centro do mundo[1]

    delirem com wakeman

    os cogumelos mágicos

    gigantes do riso

    sem vontade nem siso

    sensações novas por inventariar

    seis horas sob chuva cósmica

    celeste mergulho de cadentes estrelas

    mil sóis

    o ritmo primário

    a cadência beat

    memória ancestral

    poesia mística de pedras por decifrar

    o voo atávico

    alento último no suor dos corpos

    dança da chuva em trajo de circunstância

    vindos de nem-eu-sei donde

    marte, talvez

    fantasmas antigos

    soletram segredos esquecidos

    castelos sem tempo

    alquimias sem espaço

    olhos dilatados nas lonjuras

    lágrimas aceradas

    espadas de gelo

    sem medos

    onde o cruzeiro do sul?

    perguntam duas virgens

    (fiz-me desentendido)

    voguei no vento sobre as areias

    ali mesmo

    caminhámos séculos

    até ao fim das bocas

    esperma salgado

    púbicas efluvescências

    II

    Já destruíram a face ao planeta! – exclamo

    pássaro algum entoou o cântico da meia-noite

    é dia

    esquecido de mim

    perdido sem lembranças

    ou nome

    ou nexo

    o sexo viril

    húmido

    pendente

    de tuas ancas descarnadas

    vagina sem dono

    no pomo desta maçã

    percorro deltas de fomes infenecidas

    farejo bosques que urbe alguma sepultará

    cerca da fogueira

    teus ossos me ardem

    remoçaste um parto louco

    sedes irreprimidas

    III

    ANIMALS!

    sussurra incrédulo o gordo careca

    agita branco de raiva (ódio?) seu panamá

    nasty pigs!

    rosna a dona do pekinois rançoso

    espojavam-se nas rochas

    sem dunas

    vasado o sémen no útero peregrino

    gemia sussugante wonder alice

    nas maravilhas do meu país

    nuas órbitas

    olhos e phallus

    plástico transistor aos sapatos da jovem

    sem pés

    vozear rítmico do kecak[2]

    balinês de nove séculos

    woodcarven e batiks[3]

    bikinis por vender

    pele tostada e suja

    ávidos de americanos turistas

    o pregão infantil

    o coloquial regateio do preço

    ridiculamente pequeno

    dez vezes menor

    o exorbitante exagero do trabalho

    dez vezes mais gratuito

    duas notas de dólar por mil sorrisos

    cheias mãos de antiquário

    comprador de almas

    sem sonhos

    IV

    longe o surf

    o vulcão silente de kintamani

    corais

    tubarões

    pesca artesana

    a sombra supersónica dos jumbos

    milhares flutuantes

    vómito infrene de gente

    esvaziar o bojo e (re)partir

    busca antiga de sentir novo

    despir dos hábitos a gravata

    férias sem rosto

    historietas futuras

    tédio adiado

    burguês camuflado às flores

    camisa, shorts e soquetes

    chapéu de palha e sombrinha

    óculos fumados e charuto apagado

    embuste inexperienciado

    o juro da alienação quotidiana

    salário vitalício

    a casa

    a sagrada família

    esta a pausa breve

    fotos instantâneas a três cores

    souvenirs de imitação

    bagagens de bugigangas

    gorjetas também.

    V

    no colmo da cabana o fumo denso

    balbuciar desculpas

    correr nu pelo palmar

    beber o coco e o leite

    shiskebab de formiga[4]

    vegetais

    soja

    chilli[5]

    vinho de arroz, chau ming e vantans[6]

    ninhos de andorinha

    acorda amor!

    buddha sticks[7]

    ácidos paranoicos

    cogumelos azuis

    tão só para ti

    paola

    a chinesa nascida em itália

    trincava bikkies[8]

    marcello dormia com a heroína

    bíblico moisés afagava em tróia

    helena

    jimmi hendrix em intravenosa experience

    bev

    a ruiva pintava originais de cetim

    dick era ainda um dealer

    foragido mas feliz

    cérebros vazios

    mas cheios

    tão cheios

    alheios

    conversas jamais acabadas

    empolgantes

    no limiar infinito do genial

    corpos balanceando cadenciados

    afagos breves

    sôfregos e sensuais

    bebedeiras de suor sem calendário

    cá fora o bailado sagrado de homens deuses

    o self stabbing dos kris na carne crua[9]

    terrífico ritual sem sangue nem dor

    entre o êxtase e o clímax

    caiem redondos de morte

    atores da vida amadores

    sacro licor os eleva de novo

    investem frenéticos

    descontrolados

    oito possantes mãos os sustêm

    macabro e belo espetáculo do barong[10]

    iniciática peregrinagem

    bali – a ilha

    banjal tegal-buni o templo

    civilização século XI

    mescla hindú-nésia

    kuta beach a praia

    ngaben a cerimónia ao entardecer[11]

    liberta do corpo a alma

    a procissão

    as flores

    a grande festa da morte

    oferendas na torre crematória

    barcos cortejam as cinzas na noite

    este o paraíso e já perdido

    início?

    fim?

    viagem louca

    a fome gelada de katmandu

    o desprezo total em goa

    lentos estádios da libertação

    ardentes delírios tropicais

    desconexa a fluente discursividade

    arrastando da febre o esqueleto

    comer sem fome

    o gado-gado[12]

    shop-suey

    cap cay[13]

    VI

    janine a louca se masturba no térreo adobe da prisão

    contrabando de narcóticos

    denúncia premeditada

    despeitado amante javanês

    regressará num bemo[14]

    quinze lugares sentados

    três os meses em atraso

    amigos em trânsito

    ávidos dentes nos perama’s cakes[15]

    árida sede dos Pernod’s à Poppies[16]

    joe cocker era tema no estrado

    a dutch princesa olhava altiva

    sotaque rolado

    juntos entoamos hinos odiosos

    à europa distante

    brian parodiava liverpool mineiro

    chegando bliss e o seu petiz-lord

    (made in grosvenor – londres

    em buckingham um queer

    marido e M.P. [17])

    vestia 1920’s com capeline

    abominava libras sem ouro

    como quem despreza

    katut lembrava o mote

    alguns saíam em curta trip[18]

    “please! no gettin’ loaded on poppies!”[19]

    serviam um meat taco[20]

    pineapple sundae[21]

    sorriam-me “cum çtáz amigu”

    e mais não sabiam

    george encolhia ombros

    lembrando a posse

    resignada e terna joanne

    dezoito apenas

    brisbane [22]no início

    topless e scarf [23]ao vento

    rãs coaxavam no lago de nenúfares

    ginsberg (alan) incómodo e desconhecido[24]

    barry bongo[25] a tiracolo na guitarra

    gestos adocicados

    lenço cache-nez

    kebaya antígua[26]

    púrpura e cetim

    barry mckenzie

    vinte filmes épicos

    dez mil cervejas

    uma austrália de compêndio

    alice springs e o deserto vermelho[27]

    clare declamava shakespeare sem saber

    VII

    mais tarde houve luar em legian

    margret falava de sindicalismo ACTU[28]

    petiscando friend noodles[29]

    éramos como jovens e ingénuos

    helen ansiava banguecoque em reforços

    vinte quilos de thai

    bob hope cocada[30]

    todos pintávamos em silêncio

    infernos de dante

    o allighieri

    viver num losmen[31] é regressar

    à amizade original

    ao sabor de início de mundo.

    VIII

    noutra qualquer manhã

    domingo

    javanese dudes[32] excursionavam

    pele alvar

    kamera ao peito

    flashes ao pôr-do-sol

    como japoneses que não eram

    anette a vegetariana

    fugia da praia

    imaginando-me russo branco

    num curto intervalo de calendários

    amor com caráter de despedida

    ao canto chorava um xilo(bambu)fone

    uncle sam perdia ao xadrez

    desatento espreitava-nos.

    IX

    quando as chuvas voltaram

    fomos a bangli

    no sopé do vulcão

    o lago e a negra lava

    fazia frio

    disfarçados de turistas

    ma non troppo

    ouvíamos um classical[33] tão americano

    arengava anticomunismo[34]

    anti-isto

    anti-aquilo

    (não mais me falaria

    odiava desertores

    antes isso!)

    lascivo

    comia os cabelos encarnados

    do último tango em paris[35]

    zanguei natalie f.

    um nome francês e sardas verdes

    xaile nos ombros nus

    unhas lilás e preto

    e branco e azul ou

    saudades de torremolinos

    olé!

    julie

    hospedeira pan-am

    fornicava no lençol de flanela

    intenso aroma evolava do chilum[36]

    um casal de múmias ocidentais regateava estatuetas falsas

    clapton matava o sheriff[37]

    na esquina em frente um teatro de sombras

    big fatty mardej mercadejava sarongs[38]

    a pequena dayú comia babi kecap[39] em molho doce

    karen acenava um adeus

    até à coroação no nepal[40]

    (e do futuro

    uma voz gritava

    era assim naquele tempo)

    amarelecido retrato

    tombou a meus pés

    incomodado levantei-me

    e saí.

    [1] Rick Wakeman’s “Voyage to the centre of the earth”

    [2]Kecak peça do folclore típico balinês (Bali, Indonésia) pronuncia-se kétchak

    [3] woodcarven, arte escultural em madeira talhada e lavrada minuciosamente

    batik, tipo de impressão a cores em tecidos, própria de Bali.

    [4] espetadinhas de formiga assadas na brasa.

    [5] especiaria muito picante à base de piri

    [6] chau ming, massa alimentar chinesa, mais fina que esparguete

    van tan, folhados fritos, típicos aperitivos chineses

    [7] marijuana enrolada em pauzinhos atados e dopada em ópio

    [8] diminutivo australiano para biscoitos

    [9] Kris – adaga longa e recurvada. self-stabbing – autoflagelação com adaga.

    [10] peça do folclore místico de Bali, séc. IX-XII

    [11] cremação

    [12] gado-gado, pronunciado gádú-gádú, salada vegetal típica da indonésia

    [13] shop suey e cap cay (pron. tchá- tchái) comida típica chinesa, pequenos aperitivos feitos de legumes e vegetais em fogo forte.

    [14] pronunciado bímo, transporte colectivo: pequena carrinha motorizada, com caixa fechada para passageiros, com capacidade de 6 a 15 pessoas, num espaço mais conducente ao transporte de quatro adultos.

    [15] bolos de banana típicos do restaurante Perama.

    [16] Poppies, bar mais conhecido e mais internacional de Kuta Beach, Bali, no início da década de 70. Arrasado em 1980 para dar lugar a mais um complexo turístico.

    [17] queer – homossexual. M.P. membro do parlamento inglês.

    [18] viagem em jargão de droga

    [19] por favor não fiquem ‘pedrados’ no poppies.

    [20] meat taco, enchilada, pão com carne á moda mexicana

    [21] espécie de gelado ou sorvete de ananás

    [22] importante urbe na costa nordeste da Austrália, capital do estado da Queenslândia

    [23] topless – sem a parte superior (top) do bikini. scarf – lenço para o cabelo, cachecol, véu.

    [24] alan ginsberg, poeta norte-americano, controverso e radical, famoso a partir dos anos 50.

    [25] personagem típica de filmes australianos da década de 70, personalizando um australiano, mediano, e diferente dos restantes, europeizados.

    [26] cabaia típica, originária da índia

    [27] única cidade do interior desértico da austrália, no território norte, em pleno grande deserto vermelho.

    [28] a central sindical australiana, Australian Confederation of Trade Unions

    [29] massa alimentar chinesa, tipo esparguete que pode ser liso e chato ou muito fino, e servido em tipo sopa com vegetais, carne ou mariscos ou como prato principal acompanhado por vegetais, mariscos ou carnes

    [30] thai , bob hope, dope – droga, marijuana da tailândia enriquecida com coca, ou mesclada com ópio

    [31] losmen, casa comunitária: espaço habitacional aberto onde residiam os turistas mais económicos em bali, na década de 70

    [32] saloios da ilha de java.

    [33] típico, no pior sentido.

    [34] a norte-americana e sul-vietnamita saigão cairia em 1975 nas mãos dos vietcongues, e estava assediada naquela época da guerra

    [35] alusão sexual ao filme de marlon brando e maria schneider “o último tango”

    [36] cachimbo cónico para fumar marijuana

    [37] Eric Clapton “I shot the sheriff” LP 461 Ocean Boulevard

    [38] vestido típico, tipo saia indiano e balinês

    [39] pronunciado bábi kétchap carne de porco frita

    [40] 11 fevereiro 1975, coroação milenária do rei do nepal

    à esqª com o Francisco Sarsfield Cabral …. – Bali (doc word)

    (ver memórias em https://blog.lusofonias.net/2019/08/09/a-velhice-e-feita-de-memorias-como-estas-de-bali/

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    BaliBelly

    Rewind back to 1984 when this #Redgum tune was an Aussie anthem! 🌴😎🌴who has been to Bali too? 🙋🏻‍♂️🙋🏼