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aterrei em Baucau e fui numa destas para Díli e depois numa GMC ou Berliet para Bobonaro…
para o bem e mal a minha vida nunca mais seria a mesma como o exprimi em poema de 2012
díli, 23 setº 1973 cheguei hoje a timor português
a vinda marcará a minha vida para sempre
sem o saber nunca mais nada será igual, o futuro começa hoje e aqui
entrei no tempo da ditadura sairei na democracia adiada
na bagagem guardo sabores
imagens e odores
sonhos de pátria e amores
divórcios e outras dores
cheguei sem bandeiras nem causas
parti rebelde revolucionário
tinha uma voz e usei-a
tinha pena e escrevi sem parar
pari mais livros que filhos
para bi-beres e mauberes
48 anos de longo inverno da ditadura
24 de luta independentista
agora que a lois vai cheia
e não se passa na seissal
já maromác se apaziguou
crescem os lafaek nos areais
perdida a riqueza do ai-tassi
gorada a saga do café
resta o ouro negro
para encher bolsos corruptos
sem matar a fome ao timor
perdido nas montanhas
sem luz, água ou telefone
repetindo gestos seculares
mascando sempre mascando
o placebo de cal e harecan
mas com direito a voto
para escolher quem o vai explorar
sob a capa diáfana da lei e ordem
do cristianismo animista
oprimido sim mas enfim livre.
era tempo de eleições
políticos vinham e prometiam
a populaça aplaudia
acenava e acreditava
…
depois de contados votos
os políticos desapareciam
junto com as suas promessas
e o povo esquecido esperava
assim crendo na democracia
uma pessoa, um voto, uma promessa
repetiam a antiga escravatura
acreditando serem livres
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IL denuncia “excesso de complicação” no TVDE
O deputado da Iniciativa Liberal
(IL) no parlamento dos Açores,
Nuno Barata, criticou “o excesso de
complicação” que PSD, CDS, PPM,
CH, BE e PS colocaram na legislação
que permite a operação das plataformas
TVDE nos Açores, uma vez que,
“nem estas plataformas existem, nem
existem transportes para os turistas e
passageiros que desembarcam nos aeroportos
dos Açores”, principalmente
nestes meses de verão.
Numa visita matinal ao Aeroporto
João Paulo II, em Ponta Delgada,
numa altura de maior movimento de
embarque e desembarque de passageiros
(maioritariamente turistas), Nuno
Barata constatou as longas filas de
espera para táxis que “não existiam,
porque estavam em outros serviços”,
lamentando que as principais forças
políticas regionais “prefiram contribuir
para esta péssima imagem dos
Açores, logo à chegada de turistas à
Região”.
“O que se constata aqui são as filas
de passageiros desembarcados à
espera de táxis que não estão disponíveis
e os turistas com as aplicações
das plataformas TVDE’s nas mãos
a tentar chamar um destes veículos
que não existem na Região por opção
política de PSD, CDS, PPM, CH, BE
e PS, que aprovaram uma legislação
tão restritiva que nenhuma plataforma
consegue vir operar na Região”,
afirmou.
Para o deputado e dirigente regional
da IL “é triste vermos partidos políticos,
que se arrogam de defender os
Açores, a penalizar o desenvolvimento
da nossa economia, criando legislação
que, apesar de recente, é obsoleta
porque não serve para nada”, criticando
“essa senda legislativa que alguns
partidos têm de fazer leis para tudo
e mais alguma coisa, mas que depois
não servem para coisa alguma, porque
são altamente restritivas e burocráticas”.
O que Nuno Barata diz ter assistido,
esta manhã, no Aeroporto da ilha
de São Miguel, “é algo que é normal,
principalmente nesta época de maior
procura pelas nossas ilhas, pois é tal
o fluxo de voos que os taxistas que
existem não dão a resposta adequada”,
apontando que “este primeiro
impacto, nomeadamente por parte
de quem visita a Região é uma primeira
má imagem que fica”, conclui
nota do IL
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https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/na-portugalia-da-almirante-reis-mudou-muita-coisa-mas-continua-tudo-na-mesma-072324