ANGOLA, MORREU A ILHA DOS TIGRES

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n Luanda, Angola.

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Ilha dos Tigres, once a bustling fishing village off the coast of Angola, now stands as an eerie reminder of nature’s unpredictable force. This island, located in the Atlantic Ocean near the Namib Desert, was part of the mainland until the mid-20th century, when shifting sandbanks severed its connection to the continent, transforming it into an isolated island. The village that once thrived here began to decline after the land bridge eroded, cutting off access to fresh water. Without a reliable water source, the residents were forced to abandon their homes in the 1970s. The remnants of the village—its empty buildings, forgotten streets, and disused fishing boats—stand as a ghost town, weathered by time and the harsh coastal environment. In addition to its mysterious and desolate atmosphere, Ilha dos Tigres holds significant historical and geographical importance. Its transformation from a peninsula to an island is a striking illustration of how the natural world can disrupt and reshape human settlements. Today, the island’s deserted landscape draws the attention of historians, geographers, and even adventurers seeking to explore its forgotten past. Despite its abandonment, Ilha dos Tigres is a testament to the ever-changing balance between nature and civilization.
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a crise na habitação, Açores discursos vazios

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As recentes moções de estratégia aprovadas em congressos dos caríssimos amigos José Manuel Bolieiro e Francisco Vale César, do PSD Açores e PS/Açores respectivamente, falam muito, mas dizem pouco. Quando o tema é a crise habitacional, que se agrava com o turismo e os investimentos estrangeiros, o que encontramos são promessas vagas e sem um plano concreto. Afinal, o que adianta reconhecer o problema se não existem soluções específicas para o resolver?



• O PSD refere a necessidade de “novas abordagens,” mas não explica como nem quando essas abordagens seriam aplicadas.
• O PS promete “expandir o parque habitacional público,” mas sem detalhar como isso será executado, deixando-nos com mais dúvidas do que certezas.

Esta falta de clareza torna-se ainda mais preocupante quando olhamos para o impacto real da crise habitacional: preços de arrendamento a disparar, residentes a serem forçados a sair das suas comunidades e a falta de habitação acessível a tornar-se um pesadelo para muitas famílias, principalmente em São Miguel.

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Outras cidades enfrentaram problemas semelhantes e tomaram medidas concretas. Barcelona, por exemplo, vai revogar licenças de milhares de alojamentos turísticos até 2028, com o objetivo de aliviar a pressão imobiliária. Amesterdão limitou os arrendamentos de curta duração, garantindo que mais casas ficassem disponíveis para quem realmente precisa de um lar, e não apenas para turistas. Na Dinamarca e Finlândia restringiu-se a compra de imóveis por não-residentes, protegendo o mercado habitacional da especulação estrangeira.

Nos Açores, poderíamos limitar a compra de habitação por estrangeiros ou introduzir regras que garantam que os locais tenham prioridade. Já em Viena, Áustria, um dos exemplos mais bem-sucedidos de habitação pública de qualidade, a cidade investe massivamente em apartamentos subsidiados, mantendo os preços acessíveis para todos os residentes. Portanto, várias ideias e opções.

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Frankfurt e Bruxelas exigem que todas as novas construções públicas sigam o modelo PassivHause, reduzindo o consumo energético e promovendo habitação de longo prazo acessível, mais eficiente e com menos manutenção. Luxemburgo e outros países vão ainda mais longe, oferecendo incentivos fiscais e subsídios para quem adote este modelo de construção sustentável. Estas medidas mostram que é possível ter um impacto positivo e real no mercado habitacional.

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Os Açores têm uma oportunidade única de aprender com estas estratégias e adaptá-las à nossa realidade. A implementação de limites ao alojamento turístico ou a introdução de incentivos para construções sustentáveis poderiam trazer equilíbrio ao mercado e beneficiar os residentes locais. Se outras cidades conseguem, por que não conseguimos nós?



A falta de propostas objetivas nas moções dos partidos não é apenas dececionante; um sinal de que a política regional continua a falhar em enfrentar os desafios com seriedade. Se os partidos não conseguem oferecer soluções concretas, como podemos ter um debate produtivo sobre o futuro da nossa região? As promessas vagas só aumentam o desinteresse e a frustração dos cidadãos.

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Precisamos de uma política que vá além da retórica, que apresente planos bem definidos e que assuma compromissos reais. Se queremos que a população participe, que se sinta envolvida e ouvida, é necessário que os partidos mostrem que estão a trabalhar para melhorar a vida das pessoas, não apenas a encher documentos com frases feitas.

O futuro dos Açores exige mais. Exige coragem para implementar mudanças reais e uma visão que coloque os residentes em primeiro lugar. Sem isso, continuaremos a ver moções que falam muito mas dizem pouco – e uma população que, com razão, se sente cada vez mais desligada da política.

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