Categoria: Politica Politicos

  • 1973-2025 estradas de timor tudo na mesma

    Views: 2

  • Dirigente do Chega acusado de prostituição de menores renuncia ao mandato

    Views: 8

    O dirigente do Chega está a ser acusado pelo Ministério Público de dois crimes de prostituição de menores.

    Source: Dirigente do Chega acusado de prostituição de menores renuncia ao mandato

  • cultura de corrupção

    Views: 2

    Sim, há mesmo uma cultura de corrupção em Portugal.
    Sim, há uma cultura de corrupção profundamente entranhada na estrutura do Estado e dos partidos políticos portugueses,
    e só mesmo a absoluta inconsciência perante a evidente crise do regime
    é que pode levar tantos comentadores a reduzir a dimensão devastadora da acusação do processo Tutti-Frutti ao facto de Fernando Medina e Duarte Cordeiro terem sido ilibados ao fim de vários anos sob suspeita.
    Por uma vez, convinha deixar de caricaturar o trabalho do Ministério Público,
    reconhecer aquilo que está em causa, e abrir os olhos à gravidade do que ali é relatado.
    A ver se nos entendemos.
    Dizer que há uma cultura de corrupção e de tráfico de influencia entranhada na política portuguesa não significa que todos os políticos sejam corruptos,
    no sentido de meterem dinheiro ao bolso em troca de favores
    – que é isso que o crime de corrupção exige.
    Por aí, é evidente que não falta “gente séria” na política,
    e acredito que Fernando Medina ou Duarte Cordeiro façam parte desse grupo.
    O que a expressão “cultura de corrupção” significa é que nenhum político que atinja cargos de certa relevância desconhece aquilo que se passa,
    até porque nem sequer consegue subir na hierarquia do partido sem, de alguma forma, estar obrigado a navegar por entre essa cultura.
    Isto não começou hoje.
    Se quiserem, existe uma espécie de pecado original do regime democrático,
    que foi construído em cima de partidos que na sua génese precisaram de muito dinheiro muito rapidamente.
    Esse dinheiro circulava em malas, das mais variadas proveniências,
    instituindo-se aí uma prática de sacos azuis e infinitas manigâncias para assegurar o financiamento partidário
    – manigâncias essas que todos os partidos partilham,
    e que podem envolver desde grandes trocas de favores
    a actos tão simples como pagar ao assessor do partido através da câmara municipal ou da Assembleia da República.
    Em cima disto, as leis que os próprios partidos foram promulgando promoveram um ambiente de clube fechado,
    dificultando ao máximo a vida a novos partidos e a independentes,
    e resignando-se a uma militância pobrezinha:
    o PS terá 70 mil militantes,
    o PSD à volta de 90 mil,
    e os que pagam quotas são muito menos do que isso.
    Nas últimas directas do PSD, Luis Montenegro foi reeleito com 16 mil votos.
    Pedro Nuno Santos obteve 24 mil na luta contra José Luís Carneiro.
    Ora, estes números são tão baixos que os caciques que dominam os votos de cada concelhia tornam-se extremamente importantes.
    São nomes que desconhecemos mas que têm um enorme poder,
    porque conseguem mobilizar os votos que podem ditar a vitória ou a derrota de um candidato.
    Essa é a razão por que Luis Newton ou Carlos Eduardo Reis são neste momento deputados do PSD,
    apesar de toda a gente conhecer há anos a gravidade das suspeitas que sobre eles recaíam no âmbito da Operação Tutti-Frutti.
    Porque é que Luís Montenegro os enfiou nas listas de deputados, então,
    ou porque é que escolheu há escassos três meses Rodrigo Gonçalves para conselheiro nacional do PSD,
    se era mais do que provável que viessem a ser acusados de corrupção?
    É simples: porque são os reis das manigáncias e continuam a ter imensa influência no aparelho do PSD,
    como Montenegro ou Carios Moedas poderiam testemunhar – se testemunhassem.
    É por isso que tenho muito pouca pena de Medina, Cordeiro, Montenegro ou Moedas.
    Eles conhecem de cor e salteado a cultura de corrupção que campeia nos partidos e nas autarquias.
    Só que preferem fingir que não.
    João Miguel Tavares.
    Jornal Público, 5 de Fevereiro de 2025.
    May be an image of 8 people and text that says "i"
    All reactions:

    2

    2 comments
    Like

    Comment
    Send
    Share
  • O que Trump ignora.

    Views: 3

    O que Trump ignora.
    Questionado ontem se havia algo que o primeiro-ministro Justin Trudeau do Canadá pudesse oferecer para evitar as tarifas,
    Trump disse, na Sala Oval: “Gostaria de ver o Canadá tornar-se o nosso 51º estado”.
    Essa resposta, meus amigos, resume onde estamos.
    O Canadá e o México evitaram as tarifas durante os próximos 30 dias, mas não fizeram nada diferente do que estavam a fazer antes de Trump os ameaçar.
    O plano para a fronteira do Canadá já estava em andamento, incluindo a implantação de tecnologia e pessoal adicional na fronteira.
    O México já havia intensificado a fiscalização da fronteira antes das ameaças de Trump.
    No entanto, Trump está já a declarar vitória sobre o Canadá e sobre o México
    e, quando perguntado se vai aumentar as tarifas sobre os seus vizinhos no mês que vem, ele diz: “Veremos”.
    Sempre que Trump diz “Veremos”, o que ele está realmente a dizer é “Vou esperar para ver quanta subserviência recebo“.
    Porque, como eu já notei, tal resposta é performativa.
    É sobre mostrar força — não apenas exibi-la para o Canadá e para o México, mas também para o resto do mundo — e, em troca, obter demonstrações de submissão.
    A técnica de bullying mais antiga é ameaçar pequenos entes,
    que não têm nem de longe o poder que você tem
    – digamos, Canadá, México, Colômbia e Gronelândia (Gronelândia!)
    e então, quando eles parecem ceder, anuncie que seu bullying funcionou.
    E então passe para alvos maiores.
    Trump agora está a dizer que vai impor tarifas à União Europeia.
    O que é que a Europa precisa de fazer para as evitar?
    Trump não disse.
    Se lhe perguntassem ele diria: “Veremos”.
    Enquanto isso, o sistema de comércio mundial está silenciosamente a reorientar-se.
    Empresas no Canadá, México e Europa estão a encarar-se como maiores parceiros potenciais para o comércio e o investimento direto
    – que se danem os Estados Unidos.
    A China está a enviar convites a todas elas.
    Os Estados Unidos são uma economia enorme, mas a da China é maior.
    O seu mercado é enorme.
    E pode produzir maravilhas.
    Porquê beijar o traseiro de Trump?
    Porquê arriscar ainda mais com sua intimidação?
    Este é o momento da China.
    O comércio é uma pequena parte do bullying de Trump, é claro.
    Ele quer sinais de submissão — manifestações de respeito — de todos, incluindo dos centros de poder dentro dos Estados Unidos.
    A submissão total destruirá a democracia americana, que foi projetada para impedir que um monarca assumisse o poder.
    Mas a submissão total não colocará a América de novo no caminho da primitiva vocação da sua democracia.
    Ontem, um grupo politicamente diverso de académicos divulgou um boletim sobre o bem-estar americano.
    Enquanto Trump lança ameaças e insultos ao Canadá, México e Europa,
    o relatório apresenta uma comparação séria entre os Estados Unidos e outros países ricos.
    Ele aponta que os Estados Unidos têm a menor expectativa de vida de qualquer país rico.
    (Isso não acontecia durante a maior parte do século XX.)
    Os Estados Unidos também têm a maior taxa de homicídios entre todos os países ricos
    – não porque pessoas sem documentos estejam a saquear e a pilhar o país
    (a taxa de crimes violentos cometidos por pessoas que vivem ilegalmente nos Estados Unidos é menor do que a taxa de crimes violentos cometidos por pessoas que lá vivem legalmente)
    mas por causa das taxas, notavelmente altas, de pobreza e falta de casa,
    bem como o acesso, extraordinariamente fácil, a armas.
    Os Estados Unidos têm a maior taxa de overdoses fatais por drogas do mundo
    – não porque as drogas estejam a chegar do outro lado da fronteira,
    mas porque temos uma das maiores taxas de depressão e desesperança entre os jovens,
    especialmente entre os jovens que não vão ter acesso ao ensino superior.
    E têm uma das menores taxas de confiança no governo federal.
    Porquê?
    O meu palpite é porque a maioria dos americanos vê a política americana como a forma de encher de muito dinheiro os bolsos das grandes corporações e dos super-ricos
    (como o Musk-rato, que investiu mais de um quarto de bilião para eleger Trump, e os outros 13 bilionários que agora trabalham para Trump).
    Os americanos não odeiam o governo.
    Eles só querem um governo que trabalhe para eles
    – fornecendo Segurança Social e Medicare, e ajuda quando eles precisam
    (digamos, auxílio emergencial da FEMA)
    não um que socorra grandes bancos e distribua “assistência social” às corporações.
    (Mãos ao alto se você acha que o Musk-rato vai acabar com a “assistência social” às corporações).
    No geral, quando os americanos são questionados sobre o quão satisfeitos estão com as suas vidas, a sua classificação é mais baixa do que há três décadas.
    A nossa economia é muito maior do que era naquela altura, mas estamos mais miseráveis.
    É de se espantar?
    Em vez de lidar com esses problemas reais, Trump está a dizer ao Canadá e ao México para fazerem o que já estão a fazer.
    E também quer que o Canadá se torne o 51º estado dos EUA.
    Foto: O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, publicou esta imagem do mapa do Canadá e dos EUA com a bandeira americana sobre ele na terça-feira, 7 de janeiro.
    Donald J. Trump Verdade Gráfico social
    Robert Reich.
    In Substack, 4 de Fevereiro de 2025.
    May be an image of map
    All reactions:

    5

  • New Zealand’s Waitangi Treaty may be at risk. These young Māori are fighting to protect it

    Views: 9

    New Zealand’s government is making “really worrying” repeals to Māori rights, campaigners say.

    Source: New Zealand’s Waitangi Treaty may be at risk. These young Māori are fighting to protect it

  • tudo boa gente Deputado do Chega Açores apanhado com 2,25 g/l no sangue

    Views: 7

    O deputado do Chega Açores, José Paulo Sousa, eleito pelo círculo de compensação, foi apanhado numa operação STOP com 2,25 g/l no sangue. O incidente ocorreu na passada madrugada do dia 2 de fevereiro

    Source: Deputado do Chega Açores apanhado com 2,25 g/l no sangue