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Carro invade restaurante na Areia Preta e provoca seis feridos – PONTO FINAL

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Um carro despistou-se e embateu contra um restaurante na Areia Preta este sábado, provocando seis feridos. O condutor, de 60 anos, alegou que carregou no acelerador por engano enquanto estava a estacionar. O restaurante ficou gravemente danificado e o proprietário disse que a reparação do estabelecimento irá demorar pelo menos um mês. Seis pessoas ficaram […]

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SALAZAR FOI HÁ 55 ANOS

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POSTAL DO DIA
Que Salazar caia outra vez da cadeira
1.
António Oliveira Salazar morreu há 55 anos.
Foi na passada quarta-feira que um amigo me perguntou se iria escrever um postal sobre o homem. Disse-lhe que não, mas depois pensei melhor.
Sim, vou escrever um postal sobre um homem mesquinho, apesar de inteligente.
Um homem casto e virgem, apesar das fábulas com mulheres.
Um homem ignorante, apesar de culto.
Um homem mau, apesar de muitos jurarem que era sério.
Um homem que foi enterrado em campa rasa só para marcar uma posição.
2.
Salazar, ao fim de 55 anos, continua a alimentar as mais variadas histórias.
A Visão e a Sábado dedicam-lhe um tema de capa todos os anos.
Todos os anos há um canal de televisão que faz uma reportagem no Vimieiro ou em Santa Comba, todos os anos aparece o sobrinho que continua a viver como se o tio estivesse vivo, todas as manhãs o vemos a calçar botinhas parecidas às do homem que, não há muitos anos, pasme-se, ganhou uma votação televisiva para o melhor português.
Lembram-se?
3.
E todos os anos se escrevem livros.
São as cartas, é a Maria, são as amantes e as crianças protegidas em São Bento, são os rituais de que gostava, é a lavoura e os tempos de Coimbra, é a queda da cadeira, mais os conselhos de Estado forjados para que não percebesse que já não presidia a merda nenhuma.
Eram os filmes que não via, mas que a criada lhe contava.
Eram as visitas antes das inaugurações – porque Salazar não estava, já tinha estado.
Era a relação com Franco, mais António Ferro e os livros que lia.
Eram as entrevistas, as explicações para nunca ter ido para lá de Badajoz, o ódio aos comunistas ou a relação com a PIDE e Mussolini. Era o seu génio que nos manteve a salvo da segunda guerra.
Mais a amizade com Cerejeira e o “pobrezinhos, mas honrados”.
O “orgulhosamente sós”, mais o “Deus, Pátria e Família”.
É a guerra colonial, o bater pé aos grandes, o patriotismo, o modo como afagava a cabeça dos meninos nas aberturas de todos os anos letivos.
4.
Mas atenção, passámos agora para um outro nível. Agora parece existir muita gente interessada em ressuscitá-lo.
Vários cronistas de direita assinalaram nas últimas semanas que investigadores estrangeiros o têm citado e até associado a projetos de poder um pouco por todo o lado.
Com visível enlevo noticiam que Salazar voltou a estar na moda.
Em vários textos e opiniões nota-se um gostinho especial por puxar o lustro à cadeira para voltar a sentar o homem no lugar que lhe julgam pertencer – o lugar do futuro.
5.
António Oliveira Salazar morreu há 55 anos.
Mas há muita gente interessada em oferecer-lhe uma segunda vida.
Em pô-lo num andor.
Em usá-lo para limpar o país da democracia, da liberdade que é libertinagem, das comissões que oferecem luz a casos de pedofilia escondidos, da esquerda que dá dinheiro aos que não trabalham, da “paneleiragem”, dos pretos e ciganos, das mulheres que deviam era estar em casa a ter filhos e a zelar pela ordem do mundo.
Salazar tem o seu lugar na história.
Mas agonia-me quando tanta gente o carrega como se fosse um oráculo ou o profeta Elias numa carruagem de fogo purificador da malandragem e dos portugueses que não são de bem.
Que fique onde está – para que não nos esqueçamos do lugar que ocupou no passado, esse lugar distante que ainda nos marca com o ferro da mediocridade.
LO
CHRYSCHRYSTELLO ESCREVEU em 2020:
DIA 27 DE JULHO DEVIA SER LUTO NACIONAL 2020

 
NÃO SE COMPREENDE QUE NÃO SEJA FERIADO E DIA DE LUTO NACIONAL, AFINAL FAZ 50 ANOS QUE FENECEU O GRANDE LÍDER
Sim, passaram 50 anos sobre a morte desse grande estadista , probo, honesto, frugal que tirou Portugal das garras da guerra civil e da miséria, endireitando as contas do Estado, deixando na sua morte, um balúrdio de barras de ouro para o desenvolvimento futuro do país.
Um homem bom e tímido, incapaz de se declarar a todas as mulheres por quem nutria afeto, mas rígido, exigente e seguro com os seus subalternos, nem todos com a mesma visão e amor da Pátria como ele que toda a vida se sacrificou e pagava contas do seu bolso por achar que não eram encargo do estado.
Um homem que não deixou o povo emigrar para as colónias para que não sofressem lá, antes preferindo que emigrassem para o Brasil e outros países onde enriqueceriam mais depressa.
 
Um homem que teve de sacrificar os jovens do país para que eles defendessem as colónias dos terroristas norte-americanos e russos que só cobiçavam as riquezas ultramarinas.
Um grande líder que livrou Portugal da segunda guerra mundial exceto em Timor onde australianos, holandeses e japoneses invadiram o território contra a sua vontade e causaram milhares de vítimas.
A sua polícia secreta sempre protegeu os portugueses dos comunistas e outros extremistas que queriam o mal de Portugal, esse país em que quanto mais ignorantes mais felizes e em que beber vinho alimentava um milhão de portugueses, país idílico retratado de um qualquer romance oitocentista sem correspondência na vida real.
A sua política de protecionismo de natureza fiscal, tarifária e alfandegária protegeu Portugal e as colónias, equilibrando as finanças públicas e o défice externo enquanto se proclamava “orgulhosamente só” após a guerra. Infelizmente, e apesar de ter sido presidente do Conselho de Ministros durante 36 dos seus 81 anos de vida, morreu enganado, sem saber que há dois anos não governava e fora substituído pelo seu Delfim, Marcello Caetano.
Américo Tomás dirá que “a morte nos levou um homem que foi o maior português do seu século e um dos maiores de sempre”. O funeral foi impressionante, com cortejo para a Assembleia Nacional (hoje, Assembleia da República), a banda da GNR a tocar a Marcha Fúnebre de Chopin; seguindo, depois, para o Mosteiro dos Jerónimos, onde estaria em câmara ardente, quando o féretro seguiu num comboio especial para Santa Comba Dão, a viagem demoraria cinco horas, após o que seria sepultado numa campa rasa no cemitério do Vimieiro.
Ao contrário da bomba anarquista que explodiu antes da chegada do automóvel em 1937, das tentativas de golpe militar, uma cadeira seria o trágico fim do ditador. Ou, como José Cardoso Pires escreveu na fábula satírica Dinossauro Excelentíssimo, publicado ainda durante a ditadura e que era um retrato da vida de Salazar (“Dinossauro Um”): “Tinha caído e estava velho; era um gigante muito antigo, de fibras mais que secas, a estalar.”
E deixou um país cheio de barras de ouro, racistas disfarçados, esbirros da inquisição e delação, país de invejosos convencidos de que o país era pequeno só porque pequenas eram as suas mentes e as visões do Grande Líder, uma ficção em que a maioria acreditava.

Mas pelos vistos ninguém nas ruas celebra a morte que iria libertar o país para pertencer à Europa e ao mundo e errar sim, mas em democracia, que, apesar de tudo ainda é o menos mau dos sistemas. Por muito mal que o país esteja desde 1974 não consigo, ao contrário de alguns, imaginar-me a viver como nesses tempos e, apesar de muitas ameaças o novo estado vigilante Big Brother (ainda) não se pode comparar à PIDE.

TIMOR NA ASEAN

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na data em que Timor se junta à ASEAN este poema meu de 2012:

551. lágrimas por timor, até quando? (lomba da maia, julho 2012)

 

confesso sem vergonha nem temor

os olhos transbordaram hoje

lágrimas em cascata como diques

pior que a lois quando chove

o coração bateu impiedoso por timor

os olhos turvos a mente clara

as mãos trémulas de impotência

nas covas e nas valas comuns

muitos se agitaram com a violência

mais uma morte gratuita

mais um casal de pais órfão

mais um filho varado às balas

sem razão nem justificação

 

poucas vozes serenas se ouviram

velhos ódios, vinganças acicatadas

o povo dividido como em 1975

 

sem alguém capaz de congregar o povo

sem alguém capaz de governar para todos

sem alguém acima de agendas pessoais

sem alguém acima de partidos

 

temos de superar agosto 75

udt e fretilin, a invasão

a indonésia e o genocídio

amigo, família, irmão

 

é urgente um passo em frente

faça-se ou não justiça

vamos congregar toda a gente

 

é urgente alguém com visão

um sonhador, um utópico

um poeta como xanana já foi

todos juntos em união

 

alguém que ame timor

mais do que as suas crenças

mais do que a sua família

mais do que as suas tenças

ou memórias e homilias

 

talvez mesmo uma mulher

meiga e sensível

olhar almendrado

pele tisnada e volúvel

capaz de amar

impulsiva para acreditar

 

talvez mesmo uma mulher

liberta de injustiças passadas

solta de ódios, vinganças

e outras dores desusadas

capaz de abdicar

das armas e liderar .

Quinze carros roubados por dia em 2024 na área da PSP – Portugal – Correio da Manhã

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Valor das viaturas desviadas no ano passado é de quase 32 milhões de euros. PSP aposta em nova unidade de combate a este crime

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https://blog.lusofonias.net/psp-e-gnr-inoperantes/

Fome ainda “não foi erradicada” em Portugal – Renascença V+

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O alerta é deixado por Carlos Farinha Rodrigues, especialista em pobreza, que lembra que continua a haver pessoas que “ou passam fome ou têm uma alimentação deficiente”. Em entrevista à Renascença, defende, ainda, a necessidade de tornar as prestações sociais mais eficazes.

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Ex-piloto espanhol de 23 anos confessa ter assassinado o pai com uma facada no pescoço

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Antolín González, de 23 anos e uma das maiores promessas do automobilismo espanhol, confessou em tribunal ter matado o pai durante uma discussão violenta em julho, em Aranda de Duero.

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A Ampliação da Pista do Pico é benéfica para todos

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A Ampliação da Pista do Pico é benéfica para todos
A rejeição da Proposta de Plano e Orçamento do Governo Regional para 2026 decidida pelos Conselhos das ilhas do Pico, Sta Maria, Graciosa, Flores e Corvo não é uma posição política de somenos importância, atendendo ao reduzido número de habitantes que elas representam no todo regional – menos de 30.000 pessoas.
Menosprezar a opinião dos membros daqueles órgãos, constituídos por autarcas, parlamentares e representantes das forças vivas dos municípios é fomentar “o descontentamento territorial [que] alimenta movimentos populistas, eurocepticismo e instabilidade democrática”. (1)
O alerta do Presidente da Delegação Portuguesa no Comité Europeu das Regiões assenta no pressuposto de que “só com um desenvolvimento harmónico, territorialmente equilibrado, que não deixe para trás populações de regiões periféricas, será possível superar a vaga populista que ameaça o contrato social e o Estado de Direito.” (2) Nesse sentido vai a política de coesão – pilar do projeto europeu, com resultados nas Regiões ultraperiféricas, que reivindicaram um estatuto especial de apoios para responderem às suas especificidades e dificuldades.
Nem sempre são atendidas essas reivindicações, pelo que as populações sentem-se abandonadas e esquecidas nos seus problemas pelos poderes públicos que beneficiam “o crescimento económico das metrópoles e capitais, deixando vastas áreas rurais e cidades médias na margem do progresso.”
Segundo Ribeiro, “concentrar investimentos apenas nas regiões mais dinâmicas agrava as desigualdades e gera “armadilhas de desenvolvimento” nas quais os territórios periféricos perdem população qualificada, capacidade fiscal e perspetivas futuras. Cria-se o caldo de cultura perfeito para o crescimento de movimentos antidemocrático”.
“Mutatis mutandis” este parece ser o cenário que se vive, presentemente, nos Açores.
O desagrado expresso nos pareceres dos Conselhos de Ilha atrás referidos, tem em conta promessas não contempladas no próximo Plano e Orçamento respeitantes à resolução de problemas fundamentais sempre adiados, um dos quais são os cuidados de saúde primários e diferenciados.
A solução não passa por atirar dinheiro para os deficitários orçamentos dos três hospitais capitalinos, mas por questionar se o modelo de funcionamento hospitalar é o mais eficaz para os utentes.
O silêncio premeditado e incompreensível sobre a proposta da criação de um Centro hospitalar Faial-Pico é um exemplo da falta de abertura e de capacidade de diálogo dos responsáveis políticos. A incapacidade para alterar e melhorar o atual sistema de saúde regional continua a penalizar gravemente a população picoense e quanto mais tempo decorre mais se agrava a qualidade do serviço prestado aos picoenses.
Outra questão pela qual os picoenses aguardam resposta e a tão propalada transparência democrática do governo diz respeito às conclusões do estudo sobre o Estudo respeitante à ampliação da pista do Aeroporto do Pico.
O Eng. José Carlos Cymbron, num artigo publicado esta semana (20-10-2025) no “Açoriano Oriental” intitulado “Deambulações Insulares IX – A Ilha Montanha” afirma que “não tardará muito a aparecer uma decisão mais do que ousada. Será sobretudo adequada e a mais compaginável com os verdadeiros interesses da Região Autónoma dos Açores”.
Conhecedor, como poucos, da matéria em questão e da execução de projetos portuários e aeroportuários, J.C.Cymbron acredita que “a abstrusidade dos putativos obstáculos (…)esgotar-se-ão perante as realidades económicas sociais e políticas.” E acrescenta: “tecnicamente não existe qualquer especial dificuldade que não seja facilmente ultrapassável, diria mesmo naturalmente resolvida. O custo da obra de ampliação estima-se que ronde os 25 milhões de euros (…) tem a particularidade de poder ser rápida (…) de execução simples, escorreita e precisa.” E conclui: “ será, a avaliar pela procura e a quantidade de projetos que se perfilam, o investimento público em infraestruturas no Arquipélago com o retorno mais rápido dos que alguma vez se realizaram na Região nos últimos anos ”.
Tratando-se de um académico da Universidade dos Açores, a opinião expressa pelo Engenheiro Cymbron no espaço da Aula Magna dirigida pelo Professos Vasco Garcia tem o mérito de confirmar o que os picoenses e os seus representantes há muito reclamam, mas sem, aparentemente, serem ouvidos.
O projeto da ampliação da pista do Aeroporto do Pico, apoiado por fundos da União Europeia, é também, como afirma J.M.Ribeiro, um dos que contribui para o desenvolvimento harmónico, territorialmente equilibrado, corrige assimetrias, reduz a “geografia do descontentamento” e combate extremismos que desacreditam a democracia e as suas instituições.
Parafraseando J.C.Cymbron, é benéfico para o todo insular e para todos.
Assim pense o Governo dos Açores!
Ponta Delgada, 22-10-2025
José Gabriel Ávila
Jornalista, c.p. 239 A
(1)José Manuel Ribeiro, “O futuro das democracias da UE depende da política de coesão”, in Jornal PÚBLICO, 22/10/2025,
(2) idem
escritemdia.blogspot.com
Escrita em Dia – José Gabriel Ávila