Categoria: Politica Politicos

  • O que Trump ignora.

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    O que Trump ignora.
    Questionado ontem se havia algo que o primeiro-ministro Justin Trudeau do Canadá pudesse oferecer para evitar as tarifas,
    Trump disse, na Sala Oval: “Gostaria de ver o Canadá tornar-se o nosso 51º estado”.
    Essa resposta, meus amigos, resume onde estamos.
    O Canadá e o México evitaram as tarifas durante os próximos 30 dias, mas não fizeram nada diferente do que estavam a fazer antes de Trump os ameaçar.
    O plano para a fronteira do Canadá já estava em andamento, incluindo a implantação de tecnologia e pessoal adicional na fronteira.
    O México já havia intensificado a fiscalização da fronteira antes das ameaças de Trump.
    No entanto, Trump está já a declarar vitória sobre o Canadá e sobre o México
    e, quando perguntado se vai aumentar as tarifas sobre os seus vizinhos no mês que vem, ele diz: “Veremos”.
    Sempre que Trump diz “Veremos”, o que ele está realmente a dizer é “Vou esperar para ver quanta subserviência recebo“.
    Porque, como eu já notei, tal resposta é performativa.
    É sobre mostrar força — não apenas exibi-la para o Canadá e para o México, mas também para o resto do mundo — e, em troca, obter demonstrações de submissão.
    A técnica de bullying mais antiga é ameaçar pequenos entes,
    que não têm nem de longe o poder que você tem
    – digamos, Canadá, México, Colômbia e Gronelândia (Gronelândia!)
    e então, quando eles parecem ceder, anuncie que seu bullying funcionou.
    E então passe para alvos maiores.
    Trump agora está a dizer que vai impor tarifas à União Europeia.
    O que é que a Europa precisa de fazer para as evitar?
    Trump não disse.
    Se lhe perguntassem ele diria: “Veremos”.
    Enquanto isso, o sistema de comércio mundial está silenciosamente a reorientar-se.
    Empresas no Canadá, México e Europa estão a encarar-se como maiores parceiros potenciais para o comércio e o investimento direto
    – que se danem os Estados Unidos.
    A China está a enviar convites a todas elas.
    Os Estados Unidos são uma economia enorme, mas a da China é maior.
    O seu mercado é enorme.
    E pode produzir maravilhas.
    Porquê beijar o traseiro de Trump?
    Porquê arriscar ainda mais com sua intimidação?
    Este é o momento da China.
    O comércio é uma pequena parte do bullying de Trump, é claro.
    Ele quer sinais de submissão — manifestações de respeito — de todos, incluindo dos centros de poder dentro dos Estados Unidos.
    A submissão total destruirá a democracia americana, que foi projetada para impedir que um monarca assumisse o poder.
    Mas a submissão total não colocará a América de novo no caminho da primitiva vocação da sua democracia.
    Ontem, um grupo politicamente diverso de académicos divulgou um boletim sobre o bem-estar americano.
    Enquanto Trump lança ameaças e insultos ao Canadá, México e Europa,
    o relatório apresenta uma comparação séria entre os Estados Unidos e outros países ricos.
    Ele aponta que os Estados Unidos têm a menor expectativa de vida de qualquer país rico.
    (Isso não acontecia durante a maior parte do século XX.)
    Os Estados Unidos também têm a maior taxa de homicídios entre todos os países ricos
    – não porque pessoas sem documentos estejam a saquear e a pilhar o país
    (a taxa de crimes violentos cometidos por pessoas que vivem ilegalmente nos Estados Unidos é menor do que a taxa de crimes violentos cometidos por pessoas que lá vivem legalmente)
    mas por causa das taxas, notavelmente altas, de pobreza e falta de casa,
    bem como o acesso, extraordinariamente fácil, a armas.
    Os Estados Unidos têm a maior taxa de overdoses fatais por drogas do mundo
    – não porque as drogas estejam a chegar do outro lado da fronteira,
    mas porque temos uma das maiores taxas de depressão e desesperança entre os jovens,
    especialmente entre os jovens que não vão ter acesso ao ensino superior.
    E têm uma das menores taxas de confiança no governo federal.
    Porquê?
    O meu palpite é porque a maioria dos americanos vê a política americana como a forma de encher de muito dinheiro os bolsos das grandes corporações e dos super-ricos
    (como o Musk-rato, que investiu mais de um quarto de bilião para eleger Trump, e os outros 13 bilionários que agora trabalham para Trump).
    Os americanos não odeiam o governo.
    Eles só querem um governo que trabalhe para eles
    – fornecendo Segurança Social e Medicare, e ajuda quando eles precisam
    (digamos, auxílio emergencial da FEMA)
    não um que socorra grandes bancos e distribua “assistência social” às corporações.
    (Mãos ao alto se você acha que o Musk-rato vai acabar com a “assistência social” às corporações).
    No geral, quando os americanos são questionados sobre o quão satisfeitos estão com as suas vidas, a sua classificação é mais baixa do que há três décadas.
    A nossa economia é muito maior do que era naquela altura, mas estamos mais miseráveis.
    É de se espantar?
    Em vez de lidar com esses problemas reais, Trump está a dizer ao Canadá e ao México para fazerem o que já estão a fazer.
    E também quer que o Canadá se torne o 51º estado dos EUA.
    Foto: O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, publicou esta imagem do mapa do Canadá e dos EUA com a bandeira americana sobre ele na terça-feira, 7 de janeiro.
    Donald J. Trump Verdade Gráfico social
    Robert Reich.
    In Substack, 4 de Fevereiro de 2025.
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  • tudo boa gente Deputado do Chega Açores apanhado com 2,25 g/l no sangue

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    O deputado do Chega Açores, José Paulo Sousa, eleito pelo círculo de compensação, foi apanhado numa operação STOP com 2,25 g/l no sangue. O incidente ocorreu na passada madrugada do dia 2 de fevereiro

    Source: Deputado do Chega Açores apanhado com 2,25 g/l no sangue

  • europa vem aí guerra

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    “Preparar para a Guerra“ diz a NATO.
    “Digo-o com toda a clareza: temos de nos preparar para a Guerra” afirma hoje categoricamente o secretário-geral da NATO à imprensa alemã.
    Os gastos militares dos países da NATO têm de subir para 5% do PIB
    (mais do dobro de hoje em dia e mais do que na UE em média se gasta com Educação).
    Se não o fizerem, os EUA podem deixar de apoiar a NATO.”
    Traduzindo para português simples:
    O secretário de Trump e delegado de propaganda militar,
    caixeiro viajante da Lockheed,
    delegado comercial das restantes companhias de armamento norte-americanas Raytheon, Boeing, Northrop e co
    (os EUA são os maiores exportadores de armas),
    avisa que os países ricos da UE vão ter de transferir uma grande fatia da sua riqueza para os EUA,
    caso contrário Trump retira o seu apoio à NATO
    e, logo, tornamo-nos um alvo fácil para a Rússia;
    Rússia essa que, apesar de recentemente ter estado à beira de ser derrotada pela Ucrânia,
    já foi expressamente convidada pelo presidente norte-americano a invadir os países europeus que não comprem mais armas aos EUA.
    Isto em termos geopolíticos e de estratégia para uma nova arquitectura de segurança na Europa tem um nome que vem directamente do direito penal: extorsão.
    (da página do Facebook do jornalista Miguel Szymanski)
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  • MB WAY: ia vender sofá por 75 euros, tiraram-lhe 35 000 euros. Começa julgamento de 29 arguidos

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    Maioria dos arguidos vive na mesma localidade, havendo relações familiares entre alguns. Pessoas de todo o país foram burladas.

    Source: MB WAY: ia vender sofá por 75 euros, tiraram-lhe 35 000 euros. Começa julgamento de 29 arguidos

  • mais-um-dash400-para-a-sata.pdf

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    Mais Um Dash400 Para A Sata