Arquivo da Categoria: Galiza GALICIA

ISABEL REI FANTASIA PARA GUITARRA

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Isabel Rei Samartim
1 hr

https://www.youtube.com/watch?v=OhQLQ2_XIJc

Alalá das Marinhas

Tenho uma casinha branca
na Marinha entre os loureiros
tenho amores, tenho barcas
estou vivendo no céu.

A Fantasia para guitarra sobre o alalá das Marinhas é do guitarrista ourensano Manuel Herminio Iglesias Vquez e faz parte do caderno Froles d’ouro (Dos Acordes, 2012).

-5:26

Isabel Rei: arquivo musical dos Valladares de Vilancosta (Berres, A Estrada)

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Já em aberto o artigo sobre o arquivo musical dos Valladares de Vilancosta (Berres, A Estrada), que faz parte da tese A guitarra na Galiza de futura apresentação. Boas festas.

Um dos melhores e maiores exemplos de fidalguia galega a desenvolver a sua paixão musical no âmbito familiar é o arquivo musical da família Valladares. Com casa no lugar de Vilancosta na paróquia de Berres, a família Valladares entesourou uma biblioteca e partitoteca que hoje são um dos acervos culturais e musicais mais importantes da Galiza.

DSPACE.AESTRADA.COM

REI DOM GARCIA II DE GALIZA E PORTUCALE

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GARCIA I (II)

Filho de Fernando I de Leão, coube a D. Garcia II por herança o Reino da Galiza cujos domínios se estendiam até Lisboa, tendo aos seus irmãos Sancho II e Afonso VI recaído respectivamente os territórios de Castela e de Leão.

Pela morte do pai (1065), coube-lhe em herança o Reino da Galiza, correspondente à faixa mais ocidental do grande reino que o pai detivera. Fez face ao separatismo crescente do conde de Portucale, Nuno Mendes, com cada vez mais desejos autonomistas, tendo-o derrotado na batalha de Pedroso em 1071, e assumido para si o título de rei de Portucale ou “rei de Portugale”, procurando assim diminuir a insubmissão dos rebeldes portucalenses.

Por seu turno, passou D. Garcia II a titular-se GARCIA REX PORTUGALLIAE ET GALLECIAE ou seja, Rei da Galiza e de Portugal. A ele se deve nomeadamente a restauração das sedes de Braga e Tui.

Porém, o seu reinado teve existência efémera em virtude dos irmãos Sancho II de Castela e Afonso VI de Leão,terem formado uma coligação para lhe usurparem o poder, no que vieram a ter sucesso, tendo-o encarcerado até à sua morte, no castelo de Vermoim, em 22 de Março de 1090.

Assim no mesmo ano de 1071, o reino da Galiza-Portucale foi absorvido pela coroa de Leão, e Garcia passou o resto dos seus dias confinado a um mosteiro, onde viria a falecer, já em 1090.

No seu funeral em San Isidoro estiveram presentes suas duas irmãs, as infantas Elvira de Toro e Urraca de Zamora. O Rei Garcia dispôs que desejava ser enterrado acorrentado, tal como havia vivido os últimos anos da sua vida, e de este modo, sobre a lápide do seu sepulcro de pedra se representou o rei acorrentado, achando-se no seu sepulcro a seguinte inscrição latina:

“ H. R. DOMINUS GARCIA REX PORTUGALLIAE ET GALLECIAE. FILIUS REGIS MAGNI FERDINANDI. HIC INGENIO CAPTUS A FRATRE SUO IN VINCULIS. OBIIT ERA MCXXVIII XIº KAL. APRIL.

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Comments
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  • Adérito de Almeida Uma questão interessante, é que, já desde Garcia, Portucale passou a ser autonomizado face ao Reino da Galiza, mesmo no título oficial (Rei da Galiza e Rei de Portucale…). Ora, isto, leva-me a crer que a autonomização real face ao Reino da Galiza começou ainda muito antes da independência (se o Condado Portucalense fosse mera parte do Reino da Galiza não teria a mínima lógica esse título… Seria o mesmo que dizer Rei do Brasil e de Minas Gerais)…
    Efectivamente, o sentimento de nação… é muito anterior à independência Portucalense… e foi reconhecido pelos próprios governantes prévios…

Fernando Venâncio: “A história do português é a história das suas tentativas de afastamento do galego”

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de diálogos lusófonos se transcreve

O académico e reputado lingüista luso non ten problemas en afirmar que a historia da súa lingua está connecta históricamente con Galicia e que até o século XV Portugal falou galego. Di que os “radicais galegos têm um complexo de inferioridade tremendo” cando falan sobre a súa lingua.

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O escritor, intelectual, crítico literario, lingüista e académico portugués Fernando Venâncio acaba de revolucionar o mundo da lingüística en Portugal con Assim Nasceu Uma Língua, unha extensa obra na que cruza unha fronteira difícil de tocar no país veciño: que a orixe do portugués está en Galicia.

Venâncio, que mantén desde hai moito tempo unha estreita relación co Portal Galego da Lingua rompe mitos lingüísticos e reflexiona sen vendas nos ollos sobre a orixe da actual lingua portuguesa, unida, durante moitos anos e ata o século XIV co galego. “A história do português é em larga medida, a história das suas tentativas de afastamento do galego”, destaca.

E non ten problema en dicir claramente o que outros lingüístas lusos son moi remisos a dicir: “denominar português qualquer variedade linguística anterior a 1400 é resvalar num anacronismo, e pelo menos numa sofrível incongruência. Até essa data, Portugal utilizou a língua que herdara ao fazer-se independente: o galego”.

Venâncio non estudou a súa lingua desde só unha perspectiva. De feito, para facer a súa obra pasou longas tempadas en Galicia e en contacto con xente do Portal Galego da Lingua e da Agal. “Nenhum português ficou lá mais do que uns meses –na Galiza–. Eu mantive debates contínuos e muito sérios e o que aprendi é que o que pensamos ser óbvio não é óbvio. Sobretudo para interlocutores sem vontade de mudar”.

O “COMPLEXO” DOS GALEGOS

E destes debates recoñece, nunha longa entrevista no xornal Público, que os “radicais galegos” están acomplexados e na enterna comparanza cos vascos e catalán. “Têm um complexo de inferioridade tremendo. Durante séculos, mas sobretudo durante o franquismo, eles tiveram uma doutrinação (tão convincente, para eles) de que aquilo que falavam não valia nada, que acreditaram. É uma situação completamente diferente da dos bascos e da dos catalães.”

Pero Venâncio non ten ningún problema en recoñecer que a orixe do portugués está na antiga Galaecia ou Galécia e que os grandes trobadores medievais que usaban a lingua común galego-portuguesa eran galegos. “A Galécia chegou a Coimbra, mas a língua não; a língua formou-se até ao Douro com umas surtidas só até à Ria de Aveiro. Praticamente todos os autores das cantigas de amigo eram galegos. E os portugueses escreviam-nas como os galegos, ao estilo deles.

DEIXAR O GALEGO PARA APROXIMARSE AO CASTELÁN

E amosase moi crítico co destino e a evolución político-lingüística do seu pobo, que quixo desvestirse de todo o galego para aproximarse ao castelán. “A batalha de Aljubarrota [1385] deu-nos uma abertura cultural, e depois também linguística, para nos irmos ‘vestir’ a Toledo. Lisboa ganha autoconfiança em relação ao Norte, há uma língua que se elabora e tudo o que cheirasse a erva, a antigo, era para abater. Há uma desruralização, como lhe chama o autor e também linguista galego-brasileiro Xoán Lagares. Quando se chega a 1700 já há outra norma, já se fala em Lisboa outra língua.”

Foi cando comezou o afastamento “político” do portugués que se quería desvincular de todo o que fora “galego”. “Portugal vai muito mais longe e mais depressa na absorção do espanhol do que o galego. Porque a Galiza tem um povo aldeão que conserva até 1850 um galego muito puro, face a uma classe superior de advogados, padres e escrivães de língua espanhola. Duas camadas praticamente incomunicáveis. Por volta de 1850 começa o ensino escolar e esse é espanhol. Então, dá-se uma imensa aceleração da absorção do espanhol. E quem é que agora escreve o galego puro? É uma elite”, suliña.

Neste sentido, destaca que a é a partir do século XVI cando comeza unha fixación nas xerarquías portuguesas de utilizar a palabra “lusitano” ou “luso” para diferenciarse do norte galego. “Quando a Galiza deixou de ser referência, Portugal procurou uma referência mais a sul, no povo lusitano.. E Camões consagrou isso”, di en alusión a obra Os Lusíados.

[Imaxe: ANT – fonte: www.galiciaconfidencial.com]

“Els límits de la meva llengua són els límits del meu món”
Ludwig Wittgenstein (1889-1951)
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Enviado por: Isac Nunes <puigllum@gmail.com>


Eu não espero pela disposição. Você não realiza nada se fizer isso. Pearl S. Buck

PRATIQUE A RECIPROCIDADE NA TROCA DE MENSAGENS.

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compartilhado por Zé Carlos Bramim

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34 Froles d’Ouro – Guitarra Galega Guitarra Galega – Isabel Rei

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Hoje e amanhã às 20h o alunado do Conservatório público compostelano oferece dous recitais de guitarra/viola, em que serão interpretados três arranjos do caro Manuel Herminio Iglesias Vquez: Lela, do livro Froles d’ouro, A raiz do tojo verde e Caminho de Padrão do livro Baixo a luz da lua.
Também haverá três obras para bandolim e orquestra de Beethoven, música para violino e guitarra/viola, o repertório clássico habitual e música moderna.

ISABELREI.COM
Guitarra Galega – Isabel Rei