Nos melhores tempos, nos piores tempos seguimos caminhos diferentes, tu lutas pelos teus ideais, eu luto pela liberdade, tu acreditas
na autoridade, eu acredito em mim.
Eu sou um libertário e tu és o caos.
Tens um olhar confuso nos teus olhos, vives agarrado ao poder corrupto e te sentas num café com eles, ladrões do estado.
Tu chamas a polícia aos saqueadores e aos atiradores de tartes, eles chamam-lhe guerra de classes, eu lhe chamo conspiradores.
Eu sou um libertário e tu és um democrata sem personalidade, a democracia é um circuito fascista.
Olhas com admiração para o vermelho e verde da bandeira de Portugal e eu a queimo.
Adoras comer os amendoins que eles atiram no circo dos hipócritas, acreditas no voto, acreditas na reforma, tens fé nos elefantes e nos idiotas, e para ti a solidariedade é uma palavra de quatro letras.
Somos todos hipócritas, mas tu és um patriota agarrado ao poder dos idiotas.
Pensavas que eu estava a brincar quando gritava pela ruas pela liberdade!
Não consigo continuar nesta realidade, o povo chora, passa fome numa sociedade corrupta. A revolta é inevitável, as rendas e as dividas continuam a aumentar.
Eu não vou pegar na tua mão e casar com o Estado, eu sou um libertário e tu és um democrata sem personalidade.
Aproxima-se o confronto final, o inimigo está identificado e está na assembleia sentado, palhaços e trapalhões a brincadeira acabou.
Tragam pedras, tragam paus nós viemos para instalar o caos, a palhaçada acabou.
Vamos deixar de ser fantoches e marionetas nas vossas mãos, o nosso objectivo é a revolução e o bem estar da humanidade.
Marchámos todos juntos, ocupamos praças e ruas pela liberdade e damos as mãos nas ruas de Portugal.