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  • IA, AUTOMAÇÃO E ESCRAVOS ASSALARIADOS

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    O paradoxo da automatização da produção: se se substituírem os trabalhadores por máquinas, se se robotiza a maioria da produção, então desaparecem os salários (porque produziriam as máquinas) e se não há salários, não se poderá consumir o produzido. Portanto, no modo de produção capitalista, a classe proprietária dos meios de produção vai impôr sempre um limite para automatizar. Só vão querer substituir trabalhadores por máquinas até um certo limite mínimo. O capital necessita reproduzir a classe assalariada para continuar existindo, está na sua própria dinâmica.
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    • Daniel Martínez

      A fim do trabalho asalariado… 🤔
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      • 19 h
    • Marcial Tenreiro Bermudez

      E daquela como se mantém o exército de consumidores para absorver a produção se já não podem ser asalariados?: “Renda Básica” aka Subvenção -via Estado- ao Consumo, e fica resolto o mistério de porque já nos 70 a Milton Friedman empeçava a gostar-lhe e…

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      • 10 h
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    • Zé Goris Cuinha

      E se a classe privilegiada não necessita dos assalariados para manter os seus privilegios? e se muda a sociedade no sentido de obter privilegios por outros medios que não sejam o consumo? Quando a sociedade não era tão consumista também havia clases pr…

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      • 9 h

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      Vicente da Veiga replied
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      9 m
  • emprego nas ilhas e desertificação

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    Andam de repente todos aparentemente muito preocupados com a rápida perda demográfica nas ilhas.

    Antes de mais temos uma massa laboral genericamente impreparada e iletrada, tal como a maioria dos patrões das PME e microempresas. Uns culpam o RSI e dizem que ninguém quer trabalhar mas são incapazes de recompensar de forma justa o bom trabalhador dedicado e esforçado, mantendo vícios senhoriais feudais mesmo quando se apregoam grandes democratas e progressistas. Muitas vezes temem os funcionários que são licenciados ou mais qualificados, e mais aptos a gerirem o negócio do que eles próprios e a única forma de os controlarem é explorarem-nos com horários desumanos, retenção de gorjetas, (hospitalidade), turnos inglórios, excesso de tarefas, falta de formação profissional adequada por entre esquemas vários de abuso de apoios estatais, fugas ao fisco e outras manobras

     

     

    De uma forma geral, seja em supermercados no comércio tradicional, na hospitalidade e restauração ou em tarefas mais complexas, cibernéticas e de tecnologias de informação, era de esperar que a maioria dos bons profissionais (e mesmo alguns dos maus) continuem como os seus antepassados a votar com os pés, emigrando. Seja apara a península ibérica, Canadá ou EUA, se tiverem oportunidade alçam e na maior parte dos casos lá ficam e só regressam a férias, quando regressam.

    A falta de oportunidades é visível há décadas quando todos os empregos apetecíveis são previamente destinados a pessoas, não pelo mérito, mas pelo sistema de cunhas e compadrio, bem visível a nível do governo onde os apelidos o demonstram.

     

    Por outro lado, com os salários miseráveis a licenciados e não licenciados que se praticam cá, mesmo em firmas da Nonagon e outras que ganham milhões, a tendência será sempre a de sair…Um programador jovem no Nonagon a ganhar pouco mais do que o salário mínimo ao fim de vários anos, emigra para o Canadá e EUA e ganha a começar a estagiar lá 5 vezes mais só para começar, e ao fim de pouco tempo está com salário milionário e perspetivas de futuro e carreira.

     

    Na indústria hoteleira, hospitalidade e restauração os empregados de mesa e balcão salvam-se com as gorjetas. Consideremos agora num meio pequeno como este o dilema de jovens licenciados em Direito, em escritórios de advogados bem conhecidos da nossa praça, há advogados a ganharem pouco mais do que o salário mínimo sem horas de trabalho extras semanas de 60 ou mais horas e mantêm-se assim ao fim de anos de serviço, enquanto esses advogados celebrizados enchem os bolsos, trocam de carros de alta gama e fazem obras milionárias nas suas casas…

     

    Durante anos as empresas usaram e abusaram dos estagiários (Estagiar-L Estagiar-T, etc ) em que os estagiários eram escravos, muitas das vezes em funções que não constam do contrato, na certeza de que ao fim de x meses havia nova carrada de candidatos e um estágio sem futuro.

     

    E depois admiram-se de as pessoas emigrarem? Quanto mais pequena a ilha mais difícil a sobrevivência e menos as hipóteses de singrar. Ao longo de décadas todos sabíamos isto mas sempre nos esquecemos na altura do voto. A educação sempre andou nas ruas da amargura e cada vez está pior, a formação profissional (se bem que tenha melhorado) ainda não forma os profissionais de que precisamos mas o segredo para o sucesso é pagar condignamente. O erro não é insular mas continental também e é por isso que no sec. XXI continua a sangria de jovens (licenciados ou não) para tanto país da EU, Reino Unido, Austrália, Norte America, etc.

     

    A solução é pagar bem a quem trabalha bem, formação contínua sistemática para trabalhadores e patrões, abertura a inovação tecnológica sem temores de serem destronados por subordinados ou pela tecnologia, só assim paramos a sangria demográfica. O resto em apoios à natalidade e fixação de pessoas serão meros complementos

    Rui Machado de Medeiros

    43 m
    O problema da desertificação dos Açores é muito preocupante e é um problema que não nasceu agora, ele já vem de longa data e os políticos sempre fizeram ouvidos moucos a quem alertou para o que estava a acontecer. Agora, tudo é mais difícil por razões de diversa ordem e muitos dos responsáveis por aquilo que vivemos vêm propor soluções que, na essência, lhes permitem continuar a fazer o mesmo: manter o povo embriagado com as pequenas e grandes obras que não produzem riqueza. Dizem eles que a solução está no ensino e na formação profissional, quando a única solução está na criação de empregos, porque sem as pessoas estudam e depois vão procurar subsistência para outras bandas.
    No ensino e na formação profissional, já se investe há muitos anos e os resultados são aqueles que vemos, mais que nunca vão ter que gastar dinheiro em programas cujos resultados não são imediatos, caso contrário fica tudo na mesma.
    Manter este sistema, onde temos um Estado megalomano que mais parece o da ex-URSS, nunca permitirá inverter a tendência que vivemos.
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    • Luis Filipe Franco

      Há muito tempo que digo que a sociedade precisa libertar-se do Estado – o resultado está à vista de todos
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      • 21 m
    • Francisco Carreiro

      Olhar para esse gráfico é deveras assustador! Seria, talvez, também interessante, estudar a correlação do mesmo com o nivel de exigências que cada ilha apresenta!
  • Parlamento dos Açores prorroga programas de estágios por unanimidade – Açoriano Oriental

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    Os deputados da Assembleia Legislativa dos Açores aprovaram, por unanimidade, uma proposta do PS para a prorrogação extraordinária de programas de estágios, devido à crise provocada pela pandemia da Covid-19.

    Source: Parlamento dos Açores prorroga programas de estágios por unanimidade – Açoriano Oriental

  • Até ao final de Dezembro existiam 6988 desempregados nos Açores – Jornal Açores 9

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    As Agências para a Qualificação e Emprego dos Açores registaram 6.988 desempregados, no final do mês de dezembro de 2020, refere o primeiro comunicado mensal que reúne informação referente ao número de desempregados inscritos e ocupados em programas de inserção socioprofissional e medidas de estágio na Região. Este valor representa um aumento de 0,4% (+26 […]

    Source: Até ao final de Dezembro existiam 6988 desempregados nos Açores – Jornal Açores 9

  • AÇORES COM CONCURSOS À MEDIDA DA PESSOA

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    Source: Facebook

    https://www.facebook.com/photo?fbid=3801490833194762&set=a.404262216250991

     

     

    Cá está um concurso feito à medida da directora regional da energia. E a vergonha do prazo de entrega? E a vergonha do doutoramento como se fosse necessário esse requisito?
    É uma vergonha o que se está a passar na administração pública dos Açores.
    Vamos à mudança necessária!!!
  • Estar em teletrabalho e a empresa pagar parte da renda de casa? Na Suíça é possível – DN

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    Tribunal rejeitou argumentos de uma empresa de contabilidade e acrescentou que o empregado poderia mesmo solicitar uma indemnização da renda… e com retroativos.

    Source: Estar em teletrabalho e a empresa pagar parte da renda de casa? Na Suíça é possível – DN

  • os mais baixos salários nas Lajes do Pico

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    Ilha do Pico e concelho das Lajes com os mais baixos salários de 2017

    A Ilha do Pico e o Concelho das Lajes tiveram, em 2017, o mais baixo ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem.
    Esta informação vem expressa no Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores relativo a 2018, publicado pelo Serviço Regional de Estatística o ano transato.
    O extenso e detalhado estudo, com cerca de 500 páginas, tem a particularidade de traçar, julgo que pela primeira vez, uma radiografia muito completa dos 19 concelhos açorianos, dividida por quatro grandes capítulos: O Território, As Pessoas, A Atividade Económica e O Estado. Trata-se de um estudo fiável, baseado em fontes oficiais, revelador da situação em que nos encontrávamos no final da passada década.
    Tal como prometi em crónica anterior, hoje vou deter-me sobre os chamados ganhos mensais dos residentes nos 19 concelhos açorianos consoante as suas profissões.
    Há dados verdadeiramente surpreendentes. Uns já conhecidos, outros nem por sombras sabíamos.
    É que, muitas vezes, pensamos que as chamadas Ilhas da Coesão, têm poder de compra e salários mais baixos que as ilhas onde existem cidades. Este estudo revela o inverso.
    Por exemplo, a mais alta média salarial do arquipélago regista-se em Santa Maria (1 853,53€). Em grande parte isto deve-se aos altos salários mensais dos controladores aéreos e pessoal do aeroporto, técnicos e profissionais de nível intermédio, da ordem dos 5 635,16€; aos especialistas das atividades intelectuais e cientificas (1 928,61€) e ao pessoal administrativo (1 261,03€). No conjunto dos 19 concelhos, Vila do Porto leva a palma nestes três setores profissionais.
    A larga distância está o concelho de Ponta Delgada com ganhos médios mensais de 1 157,20€.
    A cidade de Antero só figura em primeiro lugar nos ordenados dos governantes e deputados, dirigentes e gestores de empresas cujos ganhos médios mensais atingem os 2 540,97€. Logo a seguir nestas atividades profissionais estão Santa Cruz da Graciosa (2 197,70€) e Ribeira Grande (2 115,86€).
    A ilha do Faial, no total dos vários setores profissionais, ocupa a terceira posição do “ranking” com uma média de ganhos mensais da ordem dos 1 060,17€. Curiosamente é nesta ilha que os salários dos operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem é mais alto (1 038,69€.)
    A seguir ao Faial vêm as ilhas das Flores com ganhos médios de 1 033,33€ e o Corvo (991,89€) e só depois surge a Ilha Terceira, já na 6ª posição (981,69€).
    Ao contrário do que se possa pensar, a média de ganhos mensais é mais elevada na cidade da Praia da Vitória (987,35€) do que em Angra do Heroísmo (979,29€), pese embora estarem aqui sediados departamentos governamentais, universidade, hospital e a maioria das empresas terceirenses. Na Praia é onde ganham mais os trabalhadores açorianos não qualificados (823,58€) e é também lá que os operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem tem o segundo salário mais alto da Região (977,94€). Na cauda da tabela e nesta categoria profissional estão a Graciosa com ganhos médios de 917,88€, a Ilha de São Jorge (904,74€) e a Ilha do Pico com 878,04€.
    Na ilha Montanha é o concelho de São Roque onde mais se ganha: a média atinge os 944,39€, seguido da Madalena com 877,92€. Na cauda da tabela dos 19 concelhos está as Lajes do Pico (797,16€), com os piores salários em vários grupos profissionais nomeadamente: políticos, deputados, gestores (823,53€), especialistas das atividades intelectuais e científicas (957,83€), trabalhadores de serviços, de segurança e vendedores (705,24€), agricultores e trabalhadores qualificados de agricultura, pesca e floresta (655,34€) e operadores de máquinas e montagem (703,03€).
    Não deixa de ser curioso, para compreendermos o nível de vida de algumas ilhas e concelhos que um trabalhador não qualificado no Corvo recebe 814,22€ – o segundo melhor salário desta categoria profissional. Muito acima dos salários pagos a trabalhadores do mesmo setor em Vila Franca do Campo,(668,18€), no Nordeste (680,92€) e na Povoação (689,92€).
    A primeira capital micaelense ocupa a 18ª posição no “ranking” dos concelhos açorianos com piores ganhos médios mensais (803,91€), seja nos setores público ou privado.
    A seguir está a Calheta de São Jorge (836,89€). E, apesar de lá existirem indústrias de conservas de peixe, de lacticínios e outras, os trabalhadores qualificados da industria, construção e artífices são os mais mal pagos dos Açores ao receberem em média 704,55€.
    Muitas outras análises permite o estudo que acabámos de citar. As leituras não são fáceis e os cruzamentos de dados não são tão lineares como parecem.
    Os salários registados nas ilhas das Flores (3 628 hab)e do Corvo (465 hab), ilhas com reduzida e envelhecida população, demonstram o poder de compra dos residentes no grupo ocidental, mais elevado que o das Ilhas Terceira, São Jorge e Pico.
    Pode então questionar-se: por que razão a juventude florentina deixa a sua terra e opta por São Miguel, onde as diferenças salariais não são tão significativas como se julgava e as ofertas de emprego, normalmente, não respeitam nem as qualificações nem as apetências profissionais?
    Que dizer da Ilha do Pico, no fundo da tabela dos salários médios mais baixos e apresentada como um dos destinos mais procurados e de enorme potencial de crescimento turístico? Que futuro podem ambicionar os jovens picoenses colocados perante tão grandes diferenças salariais?
    Os dados do SREA provam, à saciedade, que alguma coisa não vai bem no “reino” da economia.
    Colocado perante a frieza dos números, o cidadão interroga-se, certamente, como é possível que, de ilha para ilha e de concelho para concelho, as diferenças salariais sejam tão acentuadas. Se “Para trabalho igual, salário igual”, que razões estão na base destas diferenças que geram tantas desigualdades e conflitos sociais?

    José Gabriel Ávila
    jornalista

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  • Se proveitos do turismo crescem, porque não aumentam os salários? | AbrilAbril

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    Os trabalhadores da hotelaria e restauração vão concentrar-se esta segunda-feira, pelas 11h, à porta da associação patronal (APHORT), na Invicta, para exigir o aumento dos salários.

    Source: Se proveitos do turismo crescem, porque não aumentam os salários? | AbrilAbril