Categoria: work emprego-greves-trabalho-labour-escravatura

  • Falta ao trabalho por causa do temporal é justificada e remunerada?

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    Os trabalhadores que se deslocam por comboio ou metro e se viram impossibilitados de ir para o local de trabalho, porque a circulação foi suspensa devido ao mau tempo, “podem declarar ao empregador essa impossibilidade”.

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  • Açores abaixo do patamar dos 10.000 beneficiários do Rendimento Social de Inserção – Rádio do Pico

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    Artur Lima informa que, segundo dados recentes, os Açores se encontram abaixo do patamar dos … Mais

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  • Escolas encerradas e serviços afetados na saúde nos Açores devido à greve da função pública – Jornal Açores 9

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    A greve nacional da administração pública convocada para hoje levou ao encerramento da “maior parte das escolas” nos Açores e está a afetar vários serviços nos três hospitais e centros de saúde, disse à Lusa fonte sindical. O coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, João […]

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  • irregularidades hotel lince ponta delgada

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    Empresa refuta alegadas irregularidades laborais no Hotel Lince de Ponta Delgada
    O nosso jornal tem recebido várias denúncias a dar conta da existência de irregularidades laborais registadas no Hotel Lince, em Ponta Delgada. Uma dessas denúncias acusa igualmente a Inspecção Regional de Trabalho de “nada fazer para fiscalizar o que lá se anda a passar por mais que sejam apresentadas queixas contra este hotel”.
    É igualmente referido que “os patrões não nos ouvem, nem dão valor ao nosso trabalho”.
    As irregularidades denunciadas passam, desde logo, pelos trabalhadores fazerem “horas extras que nunca mais acabam” sem nunca serem remunerados por isso.
    “Atiram-nos areia para os olhos e dão-nos um pequeno benefício a nível de horas durante os meses de Verão (Julho, Agosto e Setembro) e, no restante tempo, esquecem-se que continuamos a trabalhar mesmo após o nosso horário”, pode ler-se.
    Outra das acusações prende-se com o facto de muitos “trabalharem nas folgas” e não serem devidamente recompensados por isso.
    “Não havendo possibilidade de descanso semanal, pelos menos que nos paguem pelo nosso trabalho”, acusa-se.
    Esta denúncia aponta ainda a “exaustiva falta de rotatividade de horários”, destacando que isso é demonstrativo de que estes trabalhadores não têm “vida própria”.
    Ainda relativamente aos horários, é referido que os mesmos são lançados semanalmente e que, mesmo assim, “são sujeitos a constantes mudanças”.
    “Hoje poderemos estar alocados num horário X e amanhã já nos passaram para um Y”, exemplifica-se.
    No tocante a horários que são repartidosno dia, são deixadas mais acusações de ‘atropelos’ à lei.
    “O que está estabelecido é que não pode existir uma interrupção superior a 4 horas, todavia a maioria das interrupções que aqui fazemos são de 5 horas”. Para além disso, nos dias destes turnos, “são sempre feitas horas extra que não são pagas”.
    “Ainda nos perguntam porque é que não gostamos da área da hotelaria, porque é que a maioria das pessoas quer fugir desta área e não haver pessoal para nela trabalhar? A resposta é simples e baseia-se principalmente na realidade acima descrita e que infelizmente acontece não só aqui, mas em tudo o que está ligado ao ramo da hotelaria”, pode ler-se.
    Perante estas denúncias, o Presidente do Sindicato dos Profissionais de Escritório, Comércio, Indústria, Turismo, Serviços e Correlativos da Região Autónoma dos Açores (SINDESCOM), refere que “o que pode estar a acontecer no Lince é o que se passa geralmente em quase todos os hotéis”. Paulo Mota referencia depois algumas das situações já reportadas ao Sindicato.
    “Categorias profissionais que não correspondem às funções que efectuam; categorias profissionais sem progressões de carreira; trabalhadores que fazem dois turnos seguidos, chegando por vezes às 16h diárias; recepcionistas que preparam pequenos almoços; colaboradores a trabalhar sob pressão com câmaras de vigilância direccionadas para si 24 horas por dia, muitas delas com áudio, o que é proibido por lei. Isto é uma realidade”, garante.
    O Presidente do SINDESCOM salienta que a maior parte das denúncias existentes são feitas sob anonimato “porque as pessoas têm receio de perder os seus postos de trabalho”. Ainda sobre este aspecto, Paulo Mota considera que a Inspecção Regional do Trabalho deveria “estar mais no terreno”.
    O sindicalista realça ainda o facto de o ano 2022 ter sido um dos melhores para o sector da hotelaria considerando, por isso, que “os empresários da hotelaria têm de começar a perceber que têm de dividir parte dos lucros pelos seus trabalhadores (…) que continuam sempre com salários baixos”, alerta.
    Hotel Lince refuta
    “todas as acusações”
    Em resposta enviada ao nosso jornal, a empresa Slicedays Lda., vem “refutar todas as acusações feitas”. Este grupo empresarial acrescenta ainda que “prioriza a valorização do capital humano e a sua retenção” e deixa “um exemplo”: “Nestes dois últimos anos de pandemia, um período bastante difícil para todos nós, onde o esforço financeiro foi brutalmente assustador, principalmente para a hotelaria, o grupo fez questão de manter os postos de trabalho, investiu na formação dos colaboradores e nunca faltou com o cumprimento salarial”, pode ler-se.
    A finalizar, a resposta realça que “valorizamos e reconhecemos cada um dos nossos colaboradores pela sua resiliência, produtividade, empenho, esforço e dedicação. Nesse sentido, além de todo o cumprimento salarial legal, este ano, atribuímos um prémio durante os meses de Verão a cada um deles, reconhecendo que são meses exigentes e bastante dinâmicos, onde o esforço é redobrado, no entanto, valorizado e sempre o será!”.
    Inspecção Regional do Trabalho
    “não se pode pronunciar”
    Contactado pelo Correio dos Açores relativamente ao caso concreto do Hotel Lince, o Director da Inspecção Regional do Trabalho esclareceu que os “inspectores estão sujeitos a sigilo profissional, pelo que estão obrigados a preservar a confidencialidade da origem de qualquer queixa ou denúncia. Isto significa que não me posso pronunciar relativamente a qualquer entidade”.
    “Como Inspector do Trabalho não posso revelar, relativamente a qualquer entidade, se recebi ou não qualquer denúncia”, enfatiza.
    Melo Medeiros deixa a garantia de que “qualquer denúncia ou reclamação que dá entrada na Inspecção Regional do Trabalho é alvo de averiguações de forma a apurar-se se, aquilo que é denunciado, tem ou não tem fundamento. A Inspecção toma as adequadas medidas no sentido da regularização das situações”.
    O Director da Inspecção Regional do Trabalho avança que a hotelaria e a restauração “não são um sector onde exista um particular relevo de denúncias”. Melo Medeiros explica ainda que as “inspecções decorrem no âmbito da programação da Inspecção do Trabalho.”
    “A Inspecção Regional do Trabalho recebe denúncias de empresas de diversos sectores, sendo certo que a maioria das intervenções não é feita por motivo de denúncia, mas sim por iniciativa da própria Inspecção (…) Na actividade da Inspecção as denúncias e as reclamações têm um peso bastante modesto”, refere.
    May be an image of outdoors
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    • Luís Rebelo

      Há mais de uma década que é assim e assim continuará…
  • Líder do Governo dos Açores exorta administração da EDA a dialogar com trabalhadores – Jornal Açores 9

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    O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, apelou hoje à administração da elétrica regional EDA a dialogar com os trabalhadores, que realizaram um protesto a reivindicar aumentos na tabela salarial. “Exorto sempre, em todas as circunstâncias, ao diálogo, à concertação e à capacidade de consenso. Normalmente recomenda-se que haja cedências de parte a parte, […]

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  • Opinião: Alexandra Manes | Quer trabalhar 12 horas? 50 cêntimos de subsídio de almoço? – Jornal Açores 9

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    Há notícias que nos chocam pelo conteúdo que nos transmitem, geralmente de realidades e contextos que não os nossos, de locais distantes e que não frequentamos com regularidade, seja pela distância, seja pelos nossos hábitos. Acerca dessas notícias, e como humanos que somos, conversamos, opinamos e afirmamos o que faríamos caso fosse connosco. No passado […]

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  • Mais ou menos trabalho? A semana de quatro dias explicada

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    O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho envolve mais ou menos horas de trabalho por dia? Há alguma consequência no salário?

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  • “Trabalhador leva para casa 1.707 euros” de salário que “custa à empresa 3.341 euros”, critica-se nas redes sociais – Polígrafo

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    “Só para ter uma ideia! Um salário de 2.700 euros custa à empresa 3.341 euros e o trabalhador leva para casa 1.707 euros”, destaca-se em recente publicação no Facebook. O Polígrafo verifica os números em causa.

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  • Adidas dispensa 300 colaboradores na Maia e desloca serviços

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    A Adidas vai dispensar cerca de 300 colaboradores na Maia devido a “mudanças na estrutura organizacional” da empresa, que vai deslocar serviços para fora de Portugal, confirmou esta segunda-feira a multinacional.

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  • má gestão em portugal

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    Estava aqui a analisar um Relatório que estamos a terminar sobre um sector em Portugal – de trabalho operário especializado na área da aviação – e vejo que a maioria diz que não é bom no que faz, e aponta erros de gestão, planeamento, tudo ao molho” sem racionalidade e colocando potencialmente em perigo outros”. E pensei que essa foi a resposta que recebemos dos maquinistas do metro, dos comboios e de todos os meios de trabalho industrial que temos estudado. Quando vamos para os professores e médicos quase todos se dizem exaustos ( e estão) mas a fazer “um bom trabalho”, a culpa é dos alunos, das famílias, dos utentes… Às vezes brinco e digo que pena não termos alunos que já sabem tudo e pessoas saudáveis para tratar…
    Tenho dito a médicos e professores que não é possível estarem exaustos e fazerem um bom trabalho, uma das duas é falsa. Que deviam, na minha opinião, não mentir a si próprios (há teses sobre isto na psicologia muito interessantes). É preciso uma grande coragem e verdade consigo para dizer à sociedade “o que eu faço faço mal” porque as condições que me dão são péssimas. Dizer que os alunos estão bem educados quando vemos a decadência da escola, ou que as pessoas estão com a saúde cuidada é uma reacção corporativa que não ajuda em nada a resolver a chave do problema. A verdade não resolve os problemas, mas sem ela não mudaremos nada.
    Se o discurso neoliberal diz que os professores e médicos são os responsáveis pela má qualidade dos serviços a resposta não pode ser “os serviços estão muito bem”, como argumenta sempre o Ministério e os sindicatos. A resposta deve ser -a má qualidade existe sim, e a culpa é da gestão, da formação, da organização, dos fins e dos meios, a má qualidade é da gestão neoliberal.
    Andar a negar o óbvio só coloca a população contra estes profissionais, que deviam ser os primeiros a dizer “estamos a fazer mal” e “precisamos de condições para fazer bem”. Manter o discurso de as condições de trabalho “são péssimas mas a escola e os hospitais estão óptimos e nós somos todos muito bons” é negar evidências. Ninguém pode ser bom profissional num mau ambiente de trabalho. As pessoas cada vez ensinam pior, tratam pior, e isso faz mal a todos nós mas desde logo a elas próprias porque não se realizam no trabalho; são na sua larga maioria excelentes profissionais de tiverem boa formação e condições de trabalho. E não têm. Aliás trabalham em dobro e em triplo e mesmo assim cometem-se erros, falhas, na medicina protegem-se com protocolos que eles mesmo falham e na educação o desastre está à vista.
    Não são os trabalhadores que gerem os seus locais de trabalho – são gestores. É aí que está a responsabilidade, que em ultima analise é sempre política. São gestores, e não trabalhadores, porque os governos assim o decidem.
    O delírio tecnocrático trouxe-nos aqui. Nenhum local de trabalho pode ser bem gerido se não o for por quem trabalha e conhece cada canto do “real do trabalho”. É por isso que sempre defendi a gestão democrática dos trabalhadores, que foi sendo responsabilizada pelos maus resultados. Ora há 40 anos que acabou a gestão democrática na saúde e há 10 nas escolas, substituídos por gestores – o resultado está aí. Pior é difícil: serviços sem funcionar, pessoas a quererem fugir dos locais de trabalho, colapso de alguns sectores, desmoralização, assédio como forma diária de gestão, absentismo crescente, doenças. Um falhanço rotundo é o da gestão profissional, desde logo porque das profissões reais que gerem nada sabem.
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