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  • A ESTÁTUA DA NOSSA SOLIDÃO

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    António Couto

    updated his cover photo.

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    *** A ESTÁTUA DA NOSSA SOLIDÃO ***
    Os ilhéus das Cabras localizam-se a sueste da cidade de Angra do Heroísmo, na costa sul da ilha Terceira, nos Açores. situado no mar a cerca de 1200 m da Baía do Morgado, em frente à freguesia da Feteira (Angra do Heroísmo).
    Constituem-se em duas ilhotas vulcâncias, restos de um cone litoral muito desmantelados pela erosão marinha e pelas movimentações tectónicas de um vulcão surtseyano, hoje fortemente palagonitizado. São os ilhéus de maiores dimensões existentes no arquipélago.
    No que diz respeito à avifauna, neles podem observar-se o cagarro (Calonectris diomedea borealis) e o garajau-comum (Sterna hirundo), espécies protegidas pelo Anexo I da Directiva Aves, contando-se também com a presença de espécies como a garça-real (Arrfea cinerea), o pilrito-das-praias (Calidris alba), e o borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus). Os ilhéus são ainda uma zona de importante nidificação de aves marinhas, tais como a gaivota, o cagarro e o garajau.
    A zona dos ilhéus também é frequentada por pequenos cetáceos, destacando-se a toninha-brava (Tursiops truncatus) e tartarugas, como a tartaruga-boba (Caretta caretta), espécies constantes do Anexo II da Directiva Habitats da União Europeia.
    O escritor Vitorino Nemésio, na obra “Corsário das Ilhas” (1956) refere-se a estes ilhéus como “…a estátua da nossa solidão.”
    Desde o Inicio do povoamento do arquipélago que estes ilhéus se encontram envoltos em polémicas devido à sua posse.
    Aparecem no ano de 1666 como fazendo parte das propriedades de Braz Pires do Canto, filho de Sebastião Martins do Canto.
    206 e anos depois, em 26 de fevereiro de 1872, surgem novamente a serem registados, desta feita por Miguel do Canto e Castro Pacheco de Sampaio, descendente de Braz Pires. Este novo registante era Par do Reino e encontrava-se a viver em Lisboa. Para este processo de registo foi representado por uma procuradora, a sua tia Margarida Cândida do Canto, moradora esta na cidade de Angra do Heroísmo.
    No registo de propriedade deu como justificativa para o registo o facto destes ilhéus sempre terem feito parte dos bens da sua família e passados por esta nos bens vinculados sucessivamente até recaírem na pessoa de José Francisco do Canto, avô de Miguel do Canto e Castro Pacheco de Sampaio.
    Novamente, em 11 de Fevereiro de 1905, estes ilhéus voltam a mudar de proprietário, desta feita passam à posse do Dr. Eduardo Abreu, médico, e esposa Adelaide de Brito do Rio Abreu, latifundiária e moradora na cidade de Amares, por legação de D. Maria Luísa do Canto e Castro da Silva Ataíde, por via do testamento desta aprovado no dia 3 de Novembro de 1888, feito na cidade do Porto.
    Henrique Abreu, corria o dia 26 de setembro de 1910, filho dos últimos acima mencionados e residente na cidade de Braga, regista-os em seu nome.
    Actualmente estes ilhéus continuam na posse de privados, os herdeiros da família de José Luís Evangelho ( José; Veríssima ;João; Carmelina; Francisco;Judite e António) natural da freguesia da Ribeirinha,tendo sido utilizados durante anos pelo mesmo para pastoreio de ovelhas, sendo vendida a sua lã a ilhas como a de S.Jorge para o fabrico de colchas de lã.
    Nas palavras do seu autor

    Fernando Pavao

    esta foto foi obtida com uma longa exposição de 22 minutos.

    Fonte: Wikipédia
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  • Miradouro de Santa Iria visto do céu

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    Miradouro de Santa Iria visto do céu 😍 Ilha de São Miguel
    📷 @mendoncandre

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    Miradouro de Santa Iria visto do céu 😍 Ilha de São Miguel
    📷 @mendoncandre

  • pico

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    s de Meneses

    rtSpona9esohred ·
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    José Antonio Magina added a new photo to the album Pico visto do Faial.
    rtSpona1esodred
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  • açores atrair turistas residentes

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    Em tempos de pandemia Covid19, não estará na hora do Governo dos Açores empreender uma campanha internacional especializada para atrair a residir nos Açores reformados estrangeiros e outra gente com posses? Conheço uma família americana que já escolheu os Açores até Abril do próximo ano.

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    • Filipe Tavares Os emigrantes com casa cá por exemplo
    • Joao Arruda Bota reformados ricos para cá. Passados 10 anos ninguém com um salário “Açoriano” consegue comprar uma casa, como acontece nas Baleares.
    • Maria Jose Correia Excelente ideia, que eu tentava procurar há uns bons tempos, quando me punha a pensar que deveríamos apostar noutro tipo de turismo.. nunca me tinha ocorrido esta!!!
    • Nuno Barata Almeida Sousa Turismo residencial é uma das propostas da iniciativa liberal.
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  • FRANCISCO MADURO-DIAS· ASAS PARA QUE VOS QUERO

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    ASAS PARA QUE VOS QUERO
    Há 50 anos havia três distritos, nos Açores. O de Angra do Heroísmo, o da Horta e o de Ponta Delgada.
    Todos sabemos que, em termos económicos, se havia algum tipo de superavit era no de Ponta Delgada, que o de Angra andava “assim assim” e que o da Horta era o mais fraquinho. Mas eram três estruturas de comando e coordenação e passaram a ser três portas de entrada e saída no arquipélago, quando a TAP passou a voar para as Lajes e Horta, a somar aos muitos e desvairados que passavam por Santa Maria.
    Talvez valha a pena recordar, entretanto, que esses aviões, que por aqui passavam, excepto no caso da Horta, eram aviões “que passavam”, vindos de outras partes do mundo ou a caminho delas, tornando a escala muito mais barata, porque era uma escala e não um destino.
    Até há pouco tempo, e escrevo isto porque não vai ser fácil saber em que é que as coisas se vão tornar, depois de passado o vendaval da pandemia, tínhamos aviões quase até ao quintal.
    Da míngua de um avião por semana a vários voos diários, o panorama ficou muito diferente, é facto. A gente habituou-se a comunicar por ar como quem bebe um copo de água e acha natural.
    Depois da confusão que a pandemia gerou, ninguém esperaria que as coisas voltassem ao mesmo. Por um lado, nada regressa, nunca, ao estádio em que estava, por outro lado, a vida e as coisas estão e ficaram definitivamente diferentes.
    Só que as ilhas continuam no mesmo sítio, temos eleições no Outono – Inverno, as manifestações culturais, desde as touradas aos concertos musicais e a outras actividades de rua e de salão estão suspensas, quanto ao desporto é o que se vê, e uma das maiores alavancas da nossa economia, na era depois da vaca, está pelas ruas da amargura: o Turismo.
    Para os que acham que os Açores podem viver sem turistas e sem turismo deixo apenas este comentário: olhem à volta e vejam quantos restaurantes de qualidade, quantas exposições e actividades culturais, quantos produtos de qualidade e mais diversificados existem, entre nós, porque o mercado global aterrou, aqui, sob a forma dos múltiplos visitantes que nos chegam?
    Mas, afinal, o título – coitado – ficou lá em cima, sem culpa e sem comentário que justifique?
    Pois bem, ele está ali porque me dizem que, volta e meia, recebem mais uma desistência de estadia “porque o voo da transportadora havia sido cancelado”. Têm sido vários e, para todos os que têm algo a ver com essa área de negócio, isso não é nada bom!
    A questão das asas é básica. Concentrar, como agora parece estar na linha das previsões de alguns, só fecha sobre si próprio um arquipélago que sempre viveu e sobreviveu porque essa concentração não existia.
    Um visitante que tenha de ficar, em trânsito, à espera de voar para o seu real destino, duas, três, cinco horas, visita menos, gasta menos, conhece menos nesse destino, permanece menos onde devia, consome horas das suas férias para nada, e isso é péssimo! Para a economia, para as pessoas, para o sonho de autonomia que tínhamos.
    Este tempo de autonomia regional tem de ser melhor que o tempo dos três distritos de costas voltadas!

    (Publicado em letra de forma no Diario Insular e no Açoriano Oriental. Obrigado a eles por aceitarem os meus escritos há tanto tempo)

  • MAIS UM DIA COM PICO À VISTA DE SAO MIGUEL

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    Último dia com Pico a partir de São Miguel.

    A visibilidade esteve excecional estes dias devido à presença do Anticiclone e à humidade do ar muito baixa em altitude.

    Amanhã o tempo irá agravar-se um pouco com a passagem de uma frente fria.

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