Categoria: turismo lazer viagens

  • NOVA FORMA DE FAZER TURISMO

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    fazer turismo quase sem gastar dinheiro é uma nova forma de viajar que está a fazer concorrância aos alojamentos locais tipo Airbnb.

    Source: NOVA FORMA DE FAZER TURISMO

  • O turismo arruaceiro

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    Ainda não estamos assim… mas vale a pena por as barbas de molho.
    “O turismo arruaceiro”
    “Uma das expectativas que ocorreram a meio da pandemia foi de que sairíamos disto melhores seres humanos. Já podemos dizer que tal não aconteceu. Não só as guerras e conflitos começaram com violência inesperada como o turismo de massa regressou ainda com mais força, mas desta vez veio com contas a ajustar, com um inusitado sentimento de vingança. E talvez seja a hora de também falarmos disto.
    A ilha de Bali tem sido o caso mais noticiado. As autoridades locais querem acabar com os “maus turistas”, que “têm sexo em público, não respeitam leis do trânsito, traficam drogas, desrespeitam locais sagrados”, de entre outros comportamentos tidos como inapropriados. Muitos dos incidentes reportados são protagonizados por russos e australianos bêbados — as duas nacionalidades que mais visitam Bali — que transformaram a ilha num local de borga, bebida barata e exageros. Mas que fazer agora? Muita coisa. De impedir estrangeiros de conduzir scooters, a leis mais duras para comportamentos desrespeitadores em locais sagrados. E exigir que se traga um montante mínimo de dinheiro, dado haver o mito que em Bali se pode viver com muito pouco — o que atrai multidões de turistas “pé descalço”, cujo objetivo é farra na areia e sexo dentro dos templos. Nas Filipinas, o ex-presidente Duterte conseguiu limpar alguns locais que eram “esgotos”, a começar por Borocay. Mas Duterte tinha a “facilidade” de não se reger por leis democráticas e fazer o que queria.
    Contudo, este é um problema muito europeu. Em Amesterdão — antes conhecida como “a cidade da tolerância” —, foram aprovadas leis rígidas para controlar os turistas com “comportamento antissocial”, que “perderam o senso de moral”. A cidade quer melhorar a vida dos habitantes e para isso vai banir e restringir consumo de canábis na rua, como já fez com o álcool. A cidade tornou-se um local para grupos desordeiros que se juntavam na rua a fumar haxe e a beber, e à noite ir ao Red Light District — que se transformou numa espécie de Disney para ver prostituas à janela, e que as novas regras podem acabar por ditar o seu fim. Foi feita uma campanha publicitária para britânicos a alertar que se é para criar confusão, a prisão será o hostel que os espera.
    Este é só um exemplo. Itália queixa-se de que os turistas chegam com espírito nunca visto de vandalismo. Os atos contra monumentos multiplicam-se: de turistas americanos a atirar as scooters para dentro da Fonte da Barcaça na Praça de Espanha, em Roma, logo superado por um turista saudita que enfiou um Maserati alugado pelas escadarias. Em Veneza, os exemplos vão desde australianos a surfar nos canais ao roubo de gôndolas para passeios, de entre muitos outros casos. O mais vulgar: defecar em público. Não era assim.
    E chegamos a Lisboa (Barcelona está de novo pelos cabelos com os cruzeiros). O problema é que Lisboa sofre deste problema, mas ninguém quer reconhecer que a cidade tem este problema. A tipologia e “disposição” do turista mudou. O jovem malcomportado assentou arraiais e está a fazer merda em sentido lato. A situação neste momento é bizarra. Os últimos residentes da classe média-baixa já saíram, os pequenos escritórios e serviços também já foram expulsos, pelo que as ruas do centro estão tomadas por turistas sem saber muito bem o que fazer. Os tugas ricos, ou muito ricos, os que compraram os tais apartamentos de milhões, não passeiam para ir à mercearia. O último talho fechou aqui na minha zona há duas semanas. Só vendiam salsichas aos turistas. E se der um passeio da Calçada do Combro até ao Rossio, praticamente só encontro grupos de jovens loiros, bandos deles e delas. E uns casais jovens. (Há também os entediados velhos dos cruzeiros.) A qualquer hora do dia. E há um detalhe: por causa das obras do metro, que vão durar dois anos, a Câmara/Governo conseguiram com uma estratégia de comunicação absurda piorar tudo. A única coisa que se percebeu foi: “Não venham à Baixa.” Os últimos turistas/passeantes portugueses que continuavam ao fim de semana a ir às suas lojas favoritas no centro perceberam (mal) que agora não se pode ir à Baixa ou ao Chiado. Estão a ser machadadas em algumas pequenas lojas. Por ordem da Câmara, o centro ficou totalmente para os turistas verem turistas. Em tuk-tuks.
    Lisboa entrou para o roteiro das stag citys. Não é bom. Há uma dúzia de anos, estive em Riga, que era então considerada a cidade das despedidas de solteiros por excelência. Grupos de rapazes iam lá só para beber, estar com prostitutas e disparar AK-47. A cidade desde então tem tentado livrar-se desse estigma. Lisboa está hoje em destaque nas agências de viagens que organizam stag parties: despedidas de solteiro com tudo organizado, que, na capital portuguesa, prometem atividades masculinas como paintball ou kart, muito mar e, claro, muita bebida (as drogas baratas são implícitas), com bar crawls até de manhã e discotecas “loucas”. E atividades que vão de strips com luta no óleo, body sushi ou strip de anões, e há centenas de call girls que fazem deslocações (numa diretoria, há mais de 700 na cidade de Lisboa). Claro que pelas ruas também se veem dezenas de despedidas de solteiro de raparigas. Às 18h, é cutie. Às 5 da manhã, descamba, e da janela vejo-as a vomitar. Lisboa tornou-se mesmo numa cidade dónute. Vazia no meio. Mas no buraco do meio atafulham-se turistas a portar-se mal. Qualquer habitante resistente o pode corroborar. Mas, ao contrário de Bali ou Amesterdão, como são turistas, ninguém do poder local ou central leva a mal.”
    (Luís Pedro Nunes, Expresso)
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  • Alojamento Local nos Açores defende promoção turística que beneficie as nove ilhas – Jornal Açores 9

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    A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) alertou hoje para a necessidade de promover “uma melhor distribuição” do fluxo de passageiros desembarcados na região e uma promoção turística que “beneficie as nove ilhas”. A posição surge na sequência dos recentes dados, divulgados pelo Serviço Regional de Estatística, sobre a atividade turística no mês de […]

    Source: Alojamento Local nos Açores defende promoção turística que beneficie as nove ilhas – Jornal Açores 9

  • José Soares Turismo religioso e cultura de Fé

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    Peixe do meu quintal José Soares

     

    Turismo religioso e cultura de Fé

     

    Nasci num “sábado das Festas” ou, para utilizar a expressão mais popular, “sábado do Senhor”. Assim sempre me disse quem me trouxe ao mundo. E nasci num edifício do Campo de São Francisco, cuja traseira dava (e ainda dá) para a Avenida Marginal de Ponta Delgada (rua Combatentes da Grande Guerra, assim se chamava antes da existência da Avenida). Embora com o Hospital (antigo) ali ao lado, no meu tempo nascia-se em casa. Mandava-se chamar a parteira e tudo estava feito.

    Na minha condição atual de laico, vejo a tradição repetir-se ao longo da minha existência. A Fé popular que se impregnou na cultura insular pela influência de uma peça de arte sacra – uma imagem, um busto esculpido em madeira – cedro, imagino.

    Sabemos que a imagem terá sido oferecida pelo Vaticano, não sendo certo que duas ou três freiras tenham viajado sozinhas até Roma, dados os grandes perigos que acompanhavam tais longas viagens a pé e em frágeis embarcações daqui até Itália. Seja como for, a imagem está cá.

    Muitas histórias e lendas acompanham este culto há mais de 300 anos. Deixo abaixo a transcrição de uma das lendas que adornam a Fé do Povo que, depois de tantos anos se mantém:

     

    “Há muito tempo, as freiras do Convento da Caloura sentiam-se muito tristes porque o povo da localidade de Água de Pau estava a ficar muito afastado da fé e do temor a Deus. Estas irmãs passavam muito tempo a rezar com grande fervor e esperavam que, se tivessem uma imagem nova no seu convento, poderiam atrair os paroquianos de volta aos caminhos da fé.

    Resolveram escrever uma carta ao papa em Roma, para pedir que lhes fosse oferecida uma imagem nova para o convento, visto que não tinham dinheiro para a comprarem pelos seus próprios meios. Mas quando receberam a resposta, verificaram que o seu pedido não podia ser atendido. No entanto as irmãs do Convento da Caloura não desesperaram e, apesar das adversidades, continuaram com a fé de que um dia iriam ter uma imagem nova.

    Reza a lenda que estes acontecimentos ocorreram numa época em que havia muitos piratas e corsários a percorrer os mares dos Açores. Uma nau que passava ao largo da ilha de São Miguel foi atacada por barcos piratas e muitos dos seus destroços acabaram por dar à costa ao longo de vários dias.

    Num destes dias, depois de terem terminado os seus afazeres nos jardins do convento, as freiras encontravam-se a descansar à beira-mar quando viram na água, a flutuar junto às pedras, uma caixa da qual parecia emanar uma luz. Curiosas, desceram para a costa, puxaram o caixote para a praia e quando o abriram viram que continha um lindo busto de Cristo. A imagem tinha um olhar vivo e uma expressão humilde e serena.

    De imediato as religiosas acharam que tinham recebido um milagre, porque o Santo Cristo tinha escolhido aportar à ilha de São Miguel, ilha cujo povo tinha fama de ser muito crente. Quando os habitantes de Água de Pau tomaram conhecimento do ocorrido ficaram muito felizes e a sua fé cresceu. A fama da imagem rapidamente se espalhou desde a vila a outros locais da ilha, juntamente com a fama dos milagres feitos pelo Santo Cristo. Desde essa época, Santo Cristo passou a ser a esperança e uma forma de apoio para todos os habitantes da ilha de São Miguel.

    Por muitos anos esta imagem do senhor Santo Cristo foi venerada no Convento da Caloura. No entanto, devido à proximidade deste com o mar e devido aos constantes ataques por parte dos piratas, as freiras tiveram que se retirar para Ponta Delgada, para o Convento de Nossa Senhora da Esperança, para onde levaram a imagem de Santo Cristo, onde ainda hoje se encontra.

    Atualmente, séculos depois do que reza esta lenda, a fé no Senhor Santo Cristo não se perdeu, como se verifica todos os anos nas festas e na procissão que se faz em sua honra, no quinto domingo após o domingo de Páscoa de cada ano.”

  • 2017 lomba da maia por drone

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  • NORDESTE PSICINA DA BOCA DA RIBEIRA S MIG AÇORES

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    Afinal, há mais feitores em S. Miguel, o Nordeste também tem um. Vejam o desmazelo.

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