Categoria: turismo lazer viagens

  • Açores ultrapassam o milhão de dormidas turísticas em 5 meses | Turismo | PÚBLICO

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    “De Janeiro a Maio, o total de dormidas foi de 1.087,5 mil”, mais 20,5% que no ano passado.

    Source: Açores ultrapassam o milhão de dormidas turísticas em 5 meses | Turismo | PÚBLICO

  • 2007 uma ilha s miguel

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    http://dn.sapo.pt/2006/08/30/boa_vida/uma_ilha_miguel.html
    Uma ilha: São Miguel


    Isabel Lucas

    Um embaixador procura na Igreja de S. Miguel Arcanjo, em Vila Franca do Campo, uma imagem igual à que existe numa outra igreja muito longe daquela, numa pequena cidade do estado de Santa Catarina, Brasil. Foi em 1997. O embaixador procurou e encontrou. A imagem de Santa Catarina foi feita à semelhança da de Vila Franca do Campo por emigrantes açorianos que chegaram ao Sul do Brasil depois da Restauração de 1640. Muitos anos depois a mesma imagem seguiu na máquina fotográfica do diplomata para servir de modelo ao restauro daquela que inspirou. É a mesma imagem que sai na procissão de 2005, e que saiu em todas as festas, a cada Verão, sempre que emigrantes como os que a levaram para o Brasil regressam àquela que foi a primeira capital da ilha de S. Miguel.

    Fica no centro sul da ilha e está virada para o ilhéu que lhe pertence. É o ilhéu de Vila Franca, como são de Vila Franca as queijadas, os solares, as fachadas góticas e barrocas das igrejas, o forte, o porto de pesca, os vestígios que ficaram do burgo quinhentista antes de ser destruído pelo terramoto de 1522. Foi em Vila Franca do Campo que S. Miguel começou. Foi em Vila Franca do Campo que começou também a relação contraditória da gente com o mar, um mar que raramente sai de vista.

    Chamam-lhe a ilha verde, mas não chega dizer isso sobre S. Miguel, nem mesmo quando tudo o que se vê é verde na estrada do Pico do Carvão, a caminho de Ponta Delgada, vindo da Ribeira Grande, a segunda cidade micaelense. Verde de chá nas encostas abrigadas de Porto Formoso e Gorreana; verde-claro e escuro das árvores do Nordeste ou todos os verdes do parque Terra Nostra, nas Furnas. Há o verde de uma das lagoas nas Sete Cidades que não é o mesmo verde que está reflectido na água de outra lagoa, a do Fogo. Sobretudo aí, S. Miguel é muito mais que verde e mais do que cor. Transforma-se em som. Silêncio por todos os lados se não houver turistas por perto. E a água em fundo. E depois da água da lagoa, o azul da água do mar, para lá da cratera do vulcão.

    S. Miguel nos seus 759,41 quilómetros quadrados de ilha, com 65 quilómetros de comprimento e 16 de largura máxima, é também o barulho que se ouve debaixo dos pés. Rouco, abafado, para que ninguém esqueça que aquela terra ferve, deita calor, e então a ilha é branca. De fumo e de enxofre nas caldeiras das Furnas e passa a ter sabor. O cozido, o bacalhau, a caldeirada, numa cozinha debaixo de terra e tempero certo do tal enxofre. É o interior da ilha, dos poucos sítios onde o mar que tudo une e tudo afasta não se avista. Porque à beira-mar, S. Miguel é negro. Negro e azul, como em Água d’Alto e em todas as outras praias ou piscinas naturais. Areia, rochas e água com o verde das árvores em fundo. Na Caleira, há ainda o convento e o conjunto é perfeito. Pena que em Agosto haja gente a mais. Mesmo quando gente é o que não se vê depois de uma noite de festa numa terra mais a nordeste. Domingo na Povoação e só um café aberto a servir quem vem de fora com os que acordam a varrer as ruas. Além disso, mais nada na Povoação.

    Só chuva. Porque S. Miguel é também a possibilidade de todas as estações do ano num só dia. Chove e come-se frango assado debaixo de um chapéu-de-sol antes de avançar para as vistas do Nordeste e de uma paisagem que os guias turísticos não se cansam de classificar de “luxuriante”, mas esse adjectivo continua a ser tão pouco… Fala-se de sentidos e escuta-se o som das vogais fechadas que os emigrantes, no Verão, temperam com americanices. Em nenhum sítio como em S. Miguel se ouve falar assim. E chama-se “pxinho” ao “peixão”, prato à beira-mar, na Lagoa. Na Ribeira Grande, à beira do mesmo mar, mas do lado norte da ilha, há a vitela; o ananás na Fajã de Baixo, cracas em Ponta Delgada, olhando a marginal e lapas em todo o lado. Falar de S. Miguel é sempre dizer pouco, dizer só algumas das possibilidades desta ilha.

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    Um embaixador procura na Igreja de S. Miguel Arcanjo, em Vila Franca do Campo, uma imagem igual à que existe numa outra igreja muito longe daquela, numa pequena cidade do estado de Santa Catarina, Brasil. Foi em 1997. O embaixador procurou e encontrou. A imagem de Santa Catarina foi feita à semelhança da de Vila Franca do Campo por emigrantes açorianos que chegaram ao Sul do Brasil depois da Restauração de 1640. Muitos anos depois a mesma imagem seguiu na máquina fotográfica do diplomata para servir de modelo ao restauro daquela que inspirou. É a mesma imagem que sai na procissão de 2005, e que saiu em todas as festas, a cada Verão, sempre que emigrantes como os que a levaram para o Brasil regressam àquela que foi a primeira capital da ilha de S. Miguel.

    Fica no centro sul da ilha e está virada para o ilhéu que lhe pertence. É o ilhéu de Vila Franca, como são de Vila Franca as queijadas, os solares, as fachadas góticas e barrocas das igrejas, o forte, o porto de pesca, os vestígios que ficaram do burgo quinhentista antes de ser destruído pelo terramoto de 1522. Foi em Vila Franca do Campo que S. Miguel começou. Foi em Vila Franca do Campo que começou também a relação contraditória da gente com o mar, um mar que raramente sai de vista.

    Chamam-lhe a ilha verde, mas não chega dizer isso sobre S. Miguel, nem mesmo quando tudo o que se vê é verde na estrada do Pico do Carvão, a caminho de Ponta Delgada, vindo da Ribeira Grande, a segunda cidade micaelense. Verde de chá nas encostas abrigadas de Porto Formoso e Gorreana; verde-claro e escuro das árvores do Nordeste ou todos os verdes do parque Terra Nostra, nas Furnas. Há o verde de uma das lagoas nas Sete Cidades que não é o mesmo verde que está reflectido na água de outra lagoa, a do Fogo. Sobretudo aí, S. Miguel é muito mais que verde e mais do que cor. Transforma-se em som. Silêncio por todos os lados se não houver turistas por perto. E a água em fundo. E depois da água da lagoa, o azul da água do mar, para lá da cratera do vulcão.

    1. Miguel nos seus 759,41 quilómetros quadrados de ilha, com 65 quilómetros de comprimento e 16 de largura máxima, é também o barulho que se ouve debaixo dos pés. Rouco, abafado, para que ninguém esqueça que aquela terra ferve, deita calor, e então a ilha é branca. De fumo e de enxofre nas caldeiras das Furnas e passa a ter sabor. O cozido, o bacalhau, a caldeirada, numa cozinha debaixo de terra e tempero certo do tal enxofre. É o interior da ilha, dos poucos sítios onde o mar que tudo une e tudo afasta não se avista. Porque à beira-mar, S. Miguel é negro. Negro e azul, como em Água d’Alto e em todas as outras praias ou piscinas naturais. Areia, rochas e água com o verde das árvores em fundo. Na Caloura, há ainda o convento e o conjunto é perfeito. Pena que em Agosto haja gente a mais. Mesmo quando gente é o que não se vê depois de uma noite de festa numa terra mais a nordeste. Domingo na Povoação e só um café aberto a servir quem vem de fora com os que acordam a varrer as ruas. Além disso, mais nada na Povoação.

    Só chuva. Porque S. Miguel é também a possibilidade de todas as estações do ano num só dia. Chove e come-se frango assado debaixo de um chapéu-de-sol antes de avançar para as vistas do Nordeste e de uma paisagem que os guias turísticos não se cansam de classificar de “luxuriante”, mas esse adjectivo continua a ser tão pouco? Fala-se de sentidos e escuta-se o som das vogais fechadas que os emigrantes, no Verão, temperam com americanices. Em nenhum sítio como em S. Miguel se ouve falar assim. E chama-se “pexinho” ao “peixão”, prato à beira-mar, na Lagoa. Na Ribeira Grande, à beira do mesmo mar, mas do lado norte da ilha, há a vitela; o ananás na Fajã de Baixo, cracas em Ponta Delgada, olhando a marginal e lapas em todo o lado. Falar de S. Miguel é sempre dizer pouco, dizer só algumas das possibilidades desta ilha.

  • Turismo (in)sustentável

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    Turismo (in)sustentável
    Ao fim de quase duas décadas a viver em solo açoriano, concedo-me o privilégio de ser uma açoriana de alma, uma micaelense de família, uma faialense carinhosamente adotada e uma santamarense de coração. Confuso? Talvez nem tanto, mas não é esse o ênfase deste artigo.
    O que de facto pretendo partilhar convosco, é que por incrível que pareça, nestas ilhas paradisíacas, ainda é comum cometermos a loucura de “dar uma boleia”, porque na verdade ainda não se sente a insegurança de outras paragens. Foi numa ocasião destas, que há poucos dias dei boleia a um individuo de nacionalidade espanhola, que estava em São Roque (Pico), e que naquele dia pretendia visitar a ilha do Faial. Rapidamente fez questão de me contextualizar, explicando que desde há muitos anos, gostava de viajar de forma o mais sustentável possível, que fugia das grandes cidades, mas que não prescindia de alguma comodidade. Os requisitos eram apenas estes, pelo que à distância de um oceano, entendeu que estava na altura de visitar os Açores. Percebi que estava meio desconfortável, apreensivo, desconfiado. Expliquei-lhe que vivia dividida entre as ilhas do Pico e do Faial, após 15 anos a viver em São Miguel, apesar de ser natural do continente português. Acho que esta informação foi suficiente, para ele acreditar que eu iria encaixar os seus comentários sem qualquer tipo de julgamento, não fosse a boleia se ficar apenas por Santa Luzia! Deixei-o falar. Gosto de receber, tenho o maior prazer que quem nos visita leve daqui as melhores recordações, porque como dizia Saramago “É preciso sair da ilha, para ver a ilha”, e os olhos do alheio, alcançam sempre mais do que aquilo que quem aqui vive, há muito se habitou. Indignou-se ao perceber que só havia duas viagens diárias de autocarro entre S. Roque e a Madalena, ainda para mais por ser um adepto do transporte público, na medida em que entendia ser a forma mais sustentável de as pessoas se deslocarem dentro da ilha. Admito que desconhecia o facto, pelo que apenas me restou partilhar da sua indignação. Acrescentou que perante a inexistência de um transporte público regular, ainda questionou um taxista sobre o custo do percurso entre S. Roque e a Madalena, que normalmente (diz ele!) ronda os 20 Euros. Rapidamente descartou esta hipótese, e diligenciou alguns contatos no sentido de encontrar um carro para alugar, mas até aquele momento, não havia conseguido disponibilidade em nenhuma das rent a car locais. Estranhei, mas justifiquei-me com a enorme procura pelo Pico nos últimos anos. Mais do que não ter conseguido alugar um carro, percebi que o que de facto o chateava, era a existência de um mercado paralelo (ilegal) de aluguer de viaturas e do preço exorbitante que lhe fora sugerido, sem qualquer tipo de registo pelo serviço. O percurso era curto e não demorou mais de vinte minutos, tempo mais do que suficiente para se queixar da dificuldade que teve em encontrar um sítio para comer e me pedir algumas sugestões sobre o que deveria visitar na sua passagem pela ilha do Faial. Admito que me vi obrigada a contrariar a
    minha vontade, que naquele momento era mesmo a de levar este turista, a passear pelo paraíso, numa tentativa de o compensar por todas estas situações menos felizes, mas como diz o meu sogro (santamarense ferrenho!) “só trabalha, quem não sabe fazer mais nada” e talvez por isso, eu tinha mesmo que continuar a minha jornada de trabalho.
    Permitam-me por isso, fazer aqui uma pequena referência, a um dos meus paraísos:
    · No final de 2020, o Índice de Envelhecimento demográfico (relação entre a população idosa e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos) na ilha do Pico, era de 161,7 pessoas idosas por cada 100 pessoas jovens;
    · No final de 2020, a diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos ocorridos foi apenas positivo na ilha de São Miguel, registando a ilha do Pico um saldo negativo de 57;
    · Santo Amaro é uma freguesia do concelho de São Roque do Pico, com 12,70 km² de área e 288 habitantes. A sua densidade populacional é 22,7 hab/km²;
    · Em 2021, na freguesia de Santo Amaro existiam 255 habitantes (menos 33 do que em 2020), 264 camas turísticas e novos pedidos de licenciamento com capacidade para mais 400 camas.
    Juntando tudo aquilo que até aqui foi escrito, fica evidente o porquê de eu ter subscrito, em consciência, a Petição Pública, encabeçada pelo Duarte Neves, intitulada “O desenvolvimento turístico desequilibrado e a especulação imobiliária insustentável nos Açores e na Ilha do Pico”.
    E fi-lo, e apelo a que o façam, não porque esteja contra o turismo, porque tenho a certeza que ninguém estará, nem eu, nem os peticionários (onde se incluem proprietários de unidades associadas à atividade turística), nem por certo os residentes, mas sim porque perante tamanha pressão, urge (re)pensar, legislar, regular e fiscalizar este fenómeno, cujos limites não se vislumbram, com impactos negativos, em primeira instância, na comunidade local, transformando a beleza da sua genuinidade e identidade, tornando impossível a aquisição ou arrendamento de imoveis por jovens, famílias e nativos da terra.
    Mas afinal, queremos ou não queremos turismo? Queremos, mas não a qualquer custo! Queremos um desenvolvimento turístico equilibrado e sustentável nos Açores, com respeito pela natureza, pela harmonização paisagística e urbanística, pela inclusão dos visitantes na comunidade local, com serviços auxiliares (saúde, transportes, restauração, acesso a bens de primeira necessidade, entre outros), capazes de corresponder às expectativas de quem nos visita.
    Será uma utopia?
    Haja saúde!
    Petição Disponível em:
    O desenvolvimento turístico desequilibrado e a especulação imobiliária insustentável nos Açores e na ilha do Pico https://peticaopublica.com/?pi=PT116849
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    Pedro Almeida Maia and 10 others

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  • Ilhéu de Vila Franca: um dos locais mais deslumbrantes dos Açores | VortexMag

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    Fica na costa sul de São Miguel, nos Açores, e é um dos locais mais deslumbrantes do arquipélago. Conheça o Ilhéu de Vila Franca.

    Source: Ilhéu de Vila Franca: um dos locais mais deslumbrantes dos Açores | VortexMag

  • Braga: Palácio D. Chica será hotel de luxo com dez quartos

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    O Palácio da D. Chica, em Palmeira, arredores de Braga, está a ser transformado em hotel de luxo (cinco estrelas) com 10 unidades de alojamento, um quarto individual, sete quartos duplos e duas suites.Neste artigoRestaurante e BistrôInícios do século 20Mau estado de conservaçãoProjeto anterior “chumbado” O empreendimento, da empresa Magalhães & Rocchio, Lda, de Cossourado, […]

    Source: Braga: Palácio D. Chica será hotel de luxo com dez quartos

  • NOVO HOTEL EM PDL

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    Antigo hospital de Ponta Delgada
    Agora Hotel Vila Galé
    São Miguel Açores
    May be an image of street
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  • Carapacho visto do ar

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    May be an image of ocean

  • trilho pedestre e almoço em forno d e lenha

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    May be an image of 7 people and text that says "CASA CASADO DO Mainhos da POVO DA MAIA Praia da Viola TRILHO PEDESTRE C/ ALMOÇO EM FORNO DE LENHA 29 julho 10h30 ALMOÇO Chicharros fritos Torresmos de caçoula Arroz-doce Pão caseiro, vinho Inscrições abertas e limitadas sumo 19,90 estrelas pt.m.smg@gmail.com (+351) 296 442 315"

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    📧pt.m.smg@gmail.com

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  • turismo hidra

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    Ricardo Branco Cepeda

    “Existe sempre hoje um receio de dizer a Verdade, mas só ela trás consigo a tranquilidade da mudança para uma vida melhor. O medo deixa o mundo imóvel, triste e sem alegria!
    Durante anos escrevi por aqui e até nos jornais acerca do turismo nos Açores…
    O caminho que estava a ser percorrido, questionando qual seria o futuro de todos Nós e esta maravilhosa Natureza com que Deus nos brindou tão amavelmente. Hoje nestes dias que correm só quero salientar que no passado tive razão. Nestes dias a vida está mais difícil para uma grande maioria dos Açorianos e Açorianas. Os preços de quase tudo subiram ao longo destes anos, os bens essenciais, a alimentação, a restauração, as casas, o aluguer de automóveis, etc… Mas o mais grave é claramente a nossa qualidade de vida, hoje é mais difícil tomar um banho de mar e sol descansado, é por vezes um stress conduzir pelas nossas estradas, arranjar um estacionamento, até mesmo o ar que respiramos nem parece o mesmo… Nestes dias é um stress ir jantar ou almoçar fora, nem somente pelos preços, mas também conseguir uma mesa.
    No passado avisei que grande parte de isto tudo iria suceder, muitos perceberam, outros tantos criticaram! O tempo somente provou que tinha razão! Podíamos e devíamos ter tomado medidas, regular como na altura sugeri, pois em outras ilhas por este nosso Mundo já o faziam, as consequências estão já bem patentes e não somente na ilha de São Miguel.
    Quem tem o ónus de governar, tem por sua vez a responsabilidade de “prever” o futuro e tomar as medidas de forma a minimizar os “constrangimentos” ou dificuldades no futuro do seu Povo. Não se pode hoje governar e tomar medidas em cima do joelho, calcular, prever, prevenir, tomar consciência de tudo aquilo que poderá suceder é uma responsabilidade e dever de quem tem o nosso futuro nas suas mãos, mesmo que por vezes sejam decisões ou medidas difíceis a implementar! Em outras regiões já sabemos o que sucedeu com tudo isto.
    Claro que necessitamos de Turismo, mas será que é este Turismo que precisamos?
    Os Açores é um todo único, na sua plena identidade, natureza e cultura no Mundo, não o destruam!”
    Ricardo Branco Cepeda
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    • Sónia Sousa

      Subscrevo! Basta-me ver no que transformaram Ponta Delgada!
    • Helena Avila

      Tantas verdades, infelizmente!
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    Rui Goulart and 27 others

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