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  • sao miguel assim não!

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    Assim não!…
    In jornal “Correio dos Açores” de 4-6-2024
    Assim não!…
    Para o comum cidadão que acompanha o que se passa à sua volta, a horrenda catástrofe que ocorreu no passado dia quatro de maio, no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, só surpreendeu pela sua enorme dimensão.
    Quem, por razões de saúde frequenta aquela unidade hospitalar é testemunha da sobrecarga de trabalho que era exigida aos equipamentos, ao pessoal, desde o porteiro até ao Diretor Clínico, só superado pelo profissionalismo e persistência do pessoal médico e de enfermagem.
    Sim, não é fácil gerir uma sala cheia de utentes e o sistema sem funcionar atrasando uma consulta de quinze minutos para uma hora, o aparelho “x” ou “Y” que avariou com a sala repleta de utentes. Os desabafos que se ouviam do pessoal entre si, revoltados por não terem, em muitos casos, as condições necessárias para o desempenho da sua função com segurança e dignidade!
    Era visível a carga de exigência a um hospital com vinte e cinco anos de vida, já ultrapassado há muito, na sua estrutura física e equipamentos de diagnóstico, que levavam, por vezes, a duvidar dos seus resultados!
    Era, e é, visível o abandono a que a classe política dotou este hospital, desvalorizando a sua importância na saúde dos Micaelenses e dos Açorianos!
    Fiquei, sim, surpreendido com o anúncio do senhor Presidente do Governo a garantir, após este incidente, que irá haver um “plano anual de manutenção” para todas as unidades de saúde da Região. Então, antes não havia manutenção!?
    Infelizmente, este caso leva-nos a meditar no abandono a que S. Miguel está devotado pelo Governo Regional. Não haja dúvidas de que para qualquer governo, independentemente, da sua cor ou ideologia, abandonar S. Miguel é um erro tremendo que afeta os Micaelenses e os Açores em geral. É em S. Miguel que está a maioria da população residente nos Açores, é aqui o motor da economia, o pulsar das finanças e, até, os problemas destas nove ilhas.
    O garroto financeiro com a falta de pagamento em “tempo” às empresas de pequena, média e grande dimensão, sitiadas nesta ilha, e que são os maiores fornecedores do governo regional de bens e serviços, é um problema grave e de grande importância em toda a ilha, criando muitas e sérias dificuldades à economia local.
    Está abandonado o Estádio de S. Miguel, o porto de Ponta Delgada, nem estudo existe para definir o seu futuro, o aeroporto João Paulo II, que em muitas situações é terceiro mundista, as estradas regionais, que em muitas centenas de quilómetros não vêm asfalto novo há muito tempo, pondo em risco a circulação de pessoas e bens, as suas bermas que eram um postal de referência desta ilha estão cheias de ervas daninhas.
    O miradouro da Vista do Rei – Sete Cidades, que sofreu há pouco tempo uma remodelação, que não resultou por pouco ambiciosa para a sua afluência, continua constrangido o seu acesso para apreciar toda aquela “Maravilha da Mãe Natureza”, até os lavabos que lá foram construídos estão há muito fechados, levando o turista a recorrer às arvores em redor para aquela necessidade de última hora.
    As Sete Cidades, uma das “Sete Maravilhas de Portugal”! Dá dó circular na orla das lagoas abandonadas, as suas margens alagadas porque a descarga de águas não pode ser feita no caudal adequado, para garantir a segurança na ribeira que aguarda, há anos, requalificação. Louvor se reconheça à Câmara Municipal de Ponta Delgada os trabalhos executados, atempadamente, na parte que lhe competia, dentro da freguesia dos Mosteiros.
    A pobreza, o álcool, a toxicodependência, a indigência geram à sua volta nesta ilha a insegurança e muitos receios junto da população, em especial, em Ponta Delgada. Nada se faz e que seja visível, para além dos estudos anunciados. Curiosamente, sendo o álcool um dos problemas de Ponta Delgada, promove-se, no Centro Histórico, uma feira de vinhos. Neste mesmo local, numa feira de natal para crianças, promove-se a venda de cerveja.
    O trânsito em horas de ponta e dias de chuva é caótico em Ponta Delgada. A avenida Infante D. Henrique voltou aos tempos da década de setenta do século passado, que obrigou ao seu prolongamento para nascente, soterrando, infelizmente, um rico património natural e histórico, tendo vindo a descongestionar o trânsito nesta artéria. Recuamos no tempo!
    Os cabos submarinos de grande importância para os Açores, já tema de muita tinta neste jornal, continua nos segredos dos deuses o local de amarração.
    Recordo com saudade, os Secretários de então, nomeados por competência e pela sua visão Açores, rodeavam-se de pessoas com saber e conhecimento para garantir o crescimento de cada ilha à sua dimensão e num todo Açores! Hoje, sabem tudo e privilegiam a politiquice em prol dos Açores, dá nisto!
    Falhou e continua a falhar a escola como pilar base do saber e do conhecimento. Abrem-se cursos de formação profissional de costas voltadas para o mercado de trabalho!
    Perdemos o ADN dos nossos antepassados do século XIX e XX que lutaram contra tudo e todos por esta Autonomia, desenvolveram S. Miguel olhando os Açores, é exemplo os transportes aéreos, marítimos e o turismo!
    Até a RTP/Açores em S. Miguel apagou!
    ________________________________________________ Carlos A. C. César
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    Henrique Schanderl, Artur Neto and 83 others

  • Torre de controlo autoriza descolagem e aterragem em simultâneo em Ponta Delgada. Piloto em terra teve de alertar controlador

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    Em causa está “a autorização para uma aeronave, que ainda se encontrava parada na placa, iniciar a rolagem e alinhar na pista, enquanto outra aeronave se encontrava autorizada a aterrar na pista contrária”. Foi o piloto “que se apercebeu do erro do controlador” e o alertou de imediato

    Source: Torre de controlo autoriza descolagem e aterragem em simultâneo em Ponta Delgada. Piloto em terra teve de alertar controlador

  • Tribunal Administrativo suspende anulação da venda da Azores Airlines pelo Governo dos Açores – Açoriano Oriental

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    O Tribunal Administrativo e Fiscal dePonta Delgada aceitou a providência cautelar apresentada pelaNewtour/MS Aviation para suspender os efeitos da anulação daprivatização de entre 51% e 85% da Azores Airlines, deliberada peloGoverno Regional dos Açores a 2 de maio.

    Source: Tribunal Administrativo suspende anulação da venda da Azores Airlines pelo Governo dos Açores – Açoriano Oriental

  • /sata-e-a-roleta-russa.pdf

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  • A SATA E A MORTE ANUNCIADA

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    Bom dia!
    Ontem, tive especialmente atento ao porta-voz do Grupo SATA sobre a situação em que se encontram neste momento as suas aeronaves. Do que ouvi, ficou-me o seguinte:
    1- O Senhor Engenheiro é um óptimo técnico reconhecido mesmo além fronteiras, mas sinceramente não tem jeito nenhum para o que o impingiram;
    2- O texto mais ou menos lido, resumiu-se a dar a entender o porquê das situações em que se encontram as aeronaves da SATA AIR AÇORES;
    3- Do dito (lido) podemos tirar a seguinte ilação, manutenções previstas há meses foram constantemente proteladas no tempo, algo extremamente grave, o que veio a implicar no efeito “bola de neve” apesar da afirmação continua de que as aeronaves estavam seguras e o que a SATA tem excelentes TMAs;
    4- O problema do “Raio” afectou uma aeronave, não foi a causa da paragem de todas as outras.
    5- A utilização de 1 Airbus 320 CEO da AZORES AIRLINES para substituição das falhas dos DASH, não é compreensível, tendo em conta que a própria AZORES AIRLINES contratou uma aeronave idêntica em ACMI a uma companhia estrangeira (suponho que dinamarquesa DAC);
    6- Os jornalistas presentes não fizeram ou não quiseram fazer perguntas extremamente pertinentes em relação aos vários ACMIs feitos pela Azores Airlines junto da EuroAtlantic, PlusUltra, White, DAC, etc para novas rotas;
    7- Não foi apresentada qualquer razão plausível para as novas rotas para a Europa e sobretudo a partir do Porto para a América do Norte ou de Ponta Delgada para Faro;
    No fundo, uma conferência de imprensa que somente serviu, pelo menos no meu caso, para me deixar ainda mais com muitas dúvidas sobre quem gere os destinos do GRUPO SATA e sua tutela, o Governo Regional.
    Eu GATO que me prezo fico muito triste por ver, uma companhia aérea, que foi pioneira em Portugal, nada e criada em São Miguel, símbolo dos Açores se encontrar completamente abandonada, desprezada e pior a valer “LIXO”
    Divirtam-se!
    May be an image of text that says 'APENAS PARE. L ആക'
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    Carlos A César, Artur Neto and 18 others

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    Carlos A César

    Também fiquei apreensivo, como se afirma que a manutenção está há mais de ano atrasada, não abona, em nada, na segurança garantida ao passageiro. Enfim, a Sata Açores a caminhar para o buraco da irmã! Mais uma catástrofe anunciada!!?? Por este andar ainda vamos voltar ao tempo das naus portuguesas! Triste!!
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    Artur Neto

    Concordo em absoluto, Henrique, fiquei também com essa ideia. Estamos mesmo entregues à bicharada!!!
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