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  • crise inflacionista josé gabriel ávila

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    Cron. Rádio Atlântida – Crise inflacionista
    Estávamos bem longe de pensar – todos nós, incluindo organismos internacionais – que a guerra na Ucrânia iria prolongar-se tanto tempo e que os seus efeitos provocariam uma crise inflacionista que estamos a sofrer, também por causa das sanções.
    Quem ganha com este conflito europeu? A indústria do armamento, as empresas fornecedoras de energia e de produtos petrolíferos. Quem sofre com a guerra? O país atacado, os familiares das vítimas, os que lutam no campo de batalha, quem vive do seu trabalho e não têm outros proventos, os idosos, os carenciados, os povos famintos, etc, etc… E poderia continuar o rosário doloroso e infindável de consequências que se traduzem sempre em morte, pobreza e mais guerra.
    Perante este cenário de crise, a quem compete acudir? Ao Estado, à sociedade, à solidariedade humana, repartindo bens, sobretudo os que mais têm.
    Esta é a receita que muitos governos estão a tomar, cientes de que o bem-comum deve traduzir-se em gestos efetivos, revertendo aos contribuintes, sobretudo aos que mais precisam o excesso de impostos cobrados devido à subida dos produtos.
    ENTRE NÓS, o Governo Açoriano já veio dizer que, para já, não contem com a devolução de impostos. Posição contrária – e muito bem! – tem o presidente do Município da Ribeira Grande.
    Gaudêncio afirma que “A [sua] preocupação é ajudar as famílias, com medidas concretas
    que visam apoiar, em primeiro lugar, aqueles que mais precisam”. Uma dessas medidas é a criação de um Fundo de Emergência Social, para atuar de imediato, apoiando despesas básicas como água, eletricidade, gás ou alimentação. No próximo ano, no concelho nortenho, haverá a redução da taxa do IRS cobrado pela autarquia aos contribuintes.
    Existindo uma associação de municípios de São Miguel e também dos Açores, por que não decidiram as autarquias ações conjuntas? O problema não atinge todas as ilhas?
    Neste concelho maior (Ponta Delgada) e noutros por esses Açores abaixo, a indiferença face às dificuldades de tantas famílias e à pobreza é assustadora e olha-se, infelizmente, para os mais carenciados como um peso social ou casos de preguiça que importa denunciar e combater.
    A estratégia de muitos autarcas parece ser adormecer o povo com festas brancas e multicolores para esconder as assimetrias sociais cada vez mais evidentes.
    Vivemos tempos em que o estado, a região, os órgãos de poder local e outras instituições sócio-religiosas devem preocupar-se com as condições de vida de mais de um quarto da população açoriana e até da classe média, para evitar tempos de penúria, como os já vividos há décadas, que abriram a porta à emigração.
    As instituições servem para responder aos problemas e não para instalar e perpetuar no poder os responsáveis quaisquer que eles sejam.
    Os políticos e os governantes não são donos da democracia. Por isso, devem repensar e rever, constantemente, procedimentos e tomar atitudes que visem o bem-comum. É essa a sua única missão.
    Indigna-me saber que o orçamento do Parlamento Açoriano para o próximo ano aumentou substancialmente e que nenhuma força política se dignou propor em plenário medidas que visem fazer face à presente crise financeira das famílias mais débeis.
    Se os governantes, deputados e autarcas não se preocupam em discutir e resolver os problemas que, em tempos de grande dificuldade, mais afetam os cidadãos, para nada servem.
    A democracia é um sistema dinâmico e, ao contrário do que se julga, o povo não dorme e sabe analisar quem está a seu lado e resolve as suas dificuldades.
    José Gabriel Avila
    10 set 2022
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  • memória do faial 2007

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    Não carrego comigo a ilha nem trago a reboque o arquipélago, mas deixá ‑la é sempre uma partida sem regresso marcado, como um luto indesejado ao correr dos dias.

  • IVA PRIORIDADES INVERTIDAS

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    No photo description available.
    O material escolar é tributado em IVA a 23%.
    Uma estadia num hotel de cinco estrelas a 6%.
    Prioridades invertidas.
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  • encerram escola de pilotos em Ponte de Sor

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    Americanos encerram escola de pilotos em Ponte de Sor
    Passados cinco anos de um negócio atribulado, a L3Harris Airline Academy em Ponte de Sor, antiga Aerocondor, no distrito de Portalegre, vai fechar portas no final do mês de setembro.
    A academia de formação de pilotos estava, desde 2017, nas mãos da empresa norte-americana L3 Technologies, que vai retirar-se do negócio em Portugal, deixando sem emprego 90 trabalhadores. A multinacional, que detém centros de formação no Reino Unido e nos Estados Unidos, esclareceu ao Dinheiro Vivo que a decisão surge depois de uma análise ao portefólio global do grupo, realizada com o intuito de garantir que a presença internacional das academias de formação está em linha com a procura.
    Nesta escola localizada no Alto Alentejo foram formados centenas de pilotos de companhias como a TAP, Air France, British Airways, Air Arabia, easyJet ou Ryanair.
    A autarquia, surpreendida com a noticia, vê a saída do município como abrupta e inesperada depois de já ter investido um total de 40 milhões de euros com o apoio de fundos comunitários nas infraestuturas da escola.
    O campus da L3Harris Airline Academy, com mais de 24 mil metros quadrados, localizado no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, não ficará muito tempo vazio. A garantia é dada pela autarquia liderada por Hugo Pereira Hilário, que adianta já ter em mãos o projeto da nova empresa que ali irá operar. A empresa que chegou a acordo com a L3, cujo plano de negócios já é do conhecimento da autarquia, propõe-se a criar condições para ter ainda mais estudantes num curto prazo, fazendo assim um aproveitamento pleno das infraestruturas de excelência de que irá dispor.
    A Câmara Municipal de Ponte de Sôr não revelou o nome da nova empresa que irá instalar-se no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.
    Americanos encerram escola de pilotos em Ponte de Sor
    TRIBUNAALENTEJO.PT
    Americanos encerram escola de pilotos em Ponte de Sor
    Passados cinco anos de um negócio atribulado, a L3Harris Airline Academy em Ponte de Sor, antiga Aerocondor, no distrito de Portalegre, vai fechar portas no final do mês de setembro.A academia de formação de pilotos estava, desde 2017, nas mãos da empresa norte-americana L3 Technologies, que va…
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    • João Gomes

      Retenho, quase espantado que : “A autarquia, surpreendida com a noticia, vê a saída do município como abrupta e inesperada depois de já ter investido um total de 40 milhões de euros com o apoio de fundos comunitários nas infraestuturas da escola.” e pergunto quais as garantias que a autarquia deteve nesse investimento para ter algum retorno, face a um eventual encerramento. Ficará com as estruturas, embora sem Know How ? Será resercida pela empresa americana? Garantirá justas indeminizações aos trabalhadores qualificados ou não ? É que continuamos a “cnfiar” nos negocios das americanices e das tretas, sem garantir a salvaguarda dos interesses nacionais. Triste país este !
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  • PS CHAMA AUMENTO A CORTE DE PENSÕES FUTURAS

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    Como reformado sinto-me BURLADO. Quando me vêm dizer que me vão dar um apoio extraordinário em outubro, deveriam dizer que era um pagamento especial por conta, mas no lugar de ser o cidadão a faze-lo nesse caso é o governo que o faz. No ano seguinte 2023 os aumentos impostos por dec. lei , deviam ser entre os 7 e o 8 por cento, vão se situar entre os 3 e 5 por cento, sendo que o que é pago no próximo outubro compõe o que falta. NÃO EXISTE APOIO EXTRAORDINARIO NENHUM. Contas feitas o apoio é 000000000. Há ainda a considerar que se os aumentos ficam entre os 3% e os 5% a base para o calculo nos anos seguintes é mais baixa e por isso não só nada se ganha este ano e para o ano, como se vai perder em todos os anos para o resto da vida. Para mim trata-se de uma BURLA maquiavelicamente concebida.
    Reformados e pensionistas NÃO se esqueçam de NÃO votar PS , da próxima.
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    • Tiago Almeida

      Na realidade estamos a assistir a um corte de pensões no longo prazo, e o PS chama-lhe “apoio”, ou “aumento” ou outra coisa qualquer. Esta gentalha, que não tem outro nome, está-se a aproveitar vergonhosamente da vulnerabilidade e do desconhecimento que estas pessoas geralmente têm, é vergonhoso, escandaloso, e muitas outras coisas que não posso aqui escrever.
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  • O MONSTRO ACORDOU (INFLAÇÃO)

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    Na década de 80, Portugal viveu durante anos consecutivos com taxas de inflação superiores a 20 por cento, um cenário que a entrada na União Europeia, primeiro, e a adesão ao euro e à Zona Euro, mais tarde, apagaram da nossa memória. Nunca nos seus curtos 24 anos de vida a Zona Euro passou por uma crise inflacionista como a que agora nos entra porta adentro.
    Ao contrário do que se tem ouvido aqui e ali, o epicentro da crise inflacionista não está limitado à guerra na Ucrânia, até porque antes de os russos ultrapassarem a fronteira ucraniana já a inflação se agitava como reflexo de uma longa pandemia que paralisou o mundo e provocou o caos nas cadeias de distribuição.
    O impacto somado desses vários fatores é o que permite perceber a voragem do monstro inflacionista que depois de décadas adormecido acordou cheio de fome e ameaça lançar a Europa para mais uma recessão.
    Há incúria política ao nível dos estados-membros, há ganância e certamente negócios duvidosos que ajudaram a colocar a União Europeia, e em particular o seu grande motor económico, a Alemanha, nas mãos de Putin que agora fecha as torneiras do gás na-tural e deixa a Europa à beira de congelar. O Inverno vem aí e Putin vai usar o frio em beneficio próprio. A fazer fé nas palavras de Klaus-Dieter Maubach, CEO da Uniper, o pior da crise energética ainda está para chegar.
    Com a inflação a comer rendimentos, e a injetar incerteza nas economias europeias e nos mercados internacionais, com a crise energética, as alterações climáticas e a disrupção nas cadeias de distribuição por resolver, não é de admirar que o BCE continue com a mão no travão e admita voltar a a subir as taxas de juros que “facilmente” poderão chegar aos 3% em 2023. Talvez não seja má ideia revisitar a crise do início dos anos oitenta nos EUA e as medidas duras tomadas pela FED na altura para se perceber o risco que a escalada da inflação representa.
    Portugal, tal como outros países da UE, tem procurado criar medidas que alguns, erradamente, apelidam de combate à inflação. Na realidade, são medidas para ajudar a viver em inflação, nunca para a derrotar. Podem e devem discutir-se se os pacotes anunciados são bons, maus, ideais, contudo nunca se deve perder de vista o essencial: o dinheiro que os Estados encaixam “extraordinariamente” em impostos com a inflação não são uma benesse, antes um presente envenenado, e todos os políticos, dos que governam aos que são oposição, sabem disso.
    (Paulo SimõesAçoriano Oriental de 11.09.2022)
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  • OS ESPOLIADOS

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    Os espoliados
    Na ressaca do pacote de medidas de apoio às famílias, anunciado por António Costa, já todos perceberam quem vai pagar por mais esta crise: a classe média e os pensionistas, os espoliados do costume em todas as crises.
    Algumas das medidas são positivas, mas todas insuficientes, cheias de alçapões e tardias.
    Por exemplo, a classe média é aquela que mais detém habitação própria com recurso ao crédito bancário.
    Para as rendas é feita uma intervenção até aos 2%, recompensando os senhorios no IRS e IRC. E para os têm crédito à habitação?
    Como pagar rendas bancárias que estão a subir mais do que as taxas das rendas?
    No caso dos pensionistas o escândalo ainda é maior, tratando-se de um truque criado por um qualquer técnico da Autoridade Tributária que há-de ser recompensado por isso, como quem vai à caça das infracções tributárias dos contribuintes.
    Então atribui-se, agora, uma meia pensão, para, depois, em Janeiro, se mudar o cálculo da lei e os pensionistas passarem a receber menos para o resto da vida?
    Nem a ‘troika’ se lembrou de tal número ilusionista, apresentado como se fosse uma medida de apoio aos reformados. Não é.
    Trata-se de uma manipulação técnica para espoliar os mais frágeis da sociedade.
    No cheque de 125 euros há outra ilusão.
    Quem ganha 1.500 euros desconta por mês quase 500 euros para o Estado, mas este devolve-lhe, num só mês, 125 euros! Uma esmola que nem dá para encher duas vezes o depósito da viatura apenas no mês de Outubro.
    A mesma espoliação é feita na receita fiscal.
    O Estado já arrecadou, nestes meses em que a inflação galopou, mais de 10 mil milhões de euros em receita fiscal extraordinária.
    Ou seja, já ia com um excedente orçamental, a que se junta agora mais estes pecúlio inesperado, só porque o governo se atrasou, propositadamente, na implementação das medidas, para encher os cofres.
    E o que dá em troca às famílias espoliadas?
    Uns míseros 2,4 mil milhões!
    Em resumo, os contribuintes e os mais fracos vão continuar a ser os espoliados pelo Estado glutão, enquanto as grandes empresas, especialmente as petrolíferas, a banca e as que comercializam bens alimentares, vão continuar com os seus lucros excessivos, uma benção do governo que está a ser taxada por outros governos mais inteligentes em países com líderes mais competentes.
    É bom que o Governo dos Açores vá pondo as barbas de molho e não cometa as mesmas barbaridades.
    É verdade que a governação açoriana está muito condicionada, sobretudo ao nível das fiscalidade, até porque já baixou os impostos este ano.
    Mas existem outras formas de compensar as famílias açorianas, a começar pela distribuição do excedente da receita fiscal, de que o governo de Bolieiro não se deve aproveitar como fez Costa.
    Dizer que o combate à inflação nos Açores começou em Janeiro com a baixa de impostos é uma falácia: Porque, pura e simplesmente, naquela altura não havia inflação!
    Vir com estes argumentos enganadores, tipo continuação da “escola sergiana”, só descredibiliza a governação.
    Há outras medidas boas, como foram implantadas pela vizinha Região Autónoma da Madeira, antecipando-se à República, que podemos copiar sem mais demora.
    É que, aqui nos Açores, também já vamos tarde.
    Para fazer sofrer as famílias, já bastou este governo ter legislado os apoios às vítimas das cheias nas Feteiras e Sete Cidades… um ano depois!
    Mexam-se, que as férias já lá vão.
    (Osvaldo Cabral – Diário dos Açores de 11.09.2022)
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  • os 125€ que vão devolver como esmola aos pobres

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    O anúncio de António Costa foi um exercício de populismo e manipulação em que se aproveita da iliteracia económica das pessoas para fazer passar por positiva medidas que não acrescentam nada ou em alguns casos são um verdadeiro presente envenenado. Dois exemplos:
    Medida dos 125€ por pessoa que ganhe até 2700€:
    Uma pessoa que ganhe 2700€ brutos entrega todos os meses de IRS cerca de 700€ por mês. Aquilo que António Costa deixou implícito é que esta pessoa a quem o estado vai buscar 700€ de IRS todos os meses precisa da caridade do governo. Mas esta pessoa não precisa da caridade de Costa. Precisa que o estado a deixe ficar com uma parte maior do seu salário, daquilo que ganhou honestamente. Tirar 700€ de um lado todos os meses e dar 125€ por outro num único mês não é uma política social, é uma política de dependência. O raciocínio aplica-se também a quem ganha 1500€, recebe líquidos pouco mais de 1000€ e entrega 250€ ao estado todos os meses. Se o governo quisesse mesmo ajudar a passar por esta fase complicado, não o faria criando clientelas e dando esmolas, mas deixando que estes trabalhadores ficassem com mais daquilo que ganham. Aquilo que o governo faz e tirar com uma mão muito (e de forma permanente) e dar com outra mão pouco (e de forma excepcional).
    Medida das pensões
    Aqui há uma clara aposta na iliteracia económica dos portugueses. O governo estava obrigado por lei a dar uma aumento em 2023, mas irá dar um aumento menor, antecipando o valor que os pensionistas perderão em 2023 com um subsídio imediato. Poderão pensar que isto equilibra as coisas, mas não. Vamos imaginar um pensionista que recebe 1000€ e teria direito a receber 1100€ em 2023. O estado apenas aumenta para 1050, mas em troca atribui-lhe todo o valor perdido ao longo do ano já em Outubro. O pensionista fica melhor? Não, fica muito pior. Porque em 2024 a lei determinará novo aumento percentual que em vez de recair sobre os 1100 que supostamente receberia no final de 2023, apenas recairá sobre os 1050 que passou a receber. A perda dos 50€ até pode ser recompensada em 2023, mas será uma perda permanente a partir de 2024. Concorde-se ou não com estes aumentos, aquilo que António Costa anunciou como uma vitória dos pensionistas é, na verdade, uma enorme perda duradoura em relação ao que os pensionistas receberiam normalmente.
    Estivemos perante um exercício de ilusionismo e o pior é que pode muito bem resultar eleitoralmente. Muitos trabalhadores e pensionistas irão exultar com o dinheiro extra recebido em Outubro sem se aperceberem que o pagam em triplo, quadruplo ou quíntuplo todos os meses (no caso dos trabalhadores) ou que pagarão o presente envenenado de Outubro com juros o resto da vida (no caso dos pensionistas).
    Carlos Guimarães Pinto
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    • Jose Ourique Fagundes

      Poderá haver surpresas, já, nas eleições autárquicas. Costa, põe o Medina na ordem.