Categoria: economia pobreza banca tax Transportes terrestres

  • turismo de cruzeiros

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    ” O turismo de cruzeiros deixou de ser uma prática de elite, tendo-se massificado nas últimas décadas. O número de cruzeiros que têm chegado a Ponta Delgada/ São Miguel é alvo de críticas. São amplamente conhecidos os impactes ambientais provocados pelos cruzeiros: poluição do ar devido à queima de combustível (cuja emissão de gases é praticamente contínua, mesmo ancorados); poluição da água através de descargas de resíduos, combustível e esgotos diretamente para o meio marinho; poluição sonora e até as próprias tintas usadas na pintura dos cascos são potencialmente problemáticas. Paralelamente, o elevado número de pessoas que desembarca na cidade, cria alguns problemas para a população local (ruido, higiene, mobilidade), ao mesmo tempo que traz escassos benefícios do ponto de vista económico, já que os passageiros de cruzeiros são incentivados a utilizar principalmente os serviços disponíveis a bordo.
    Como é possível compatibilizar a vivência e apropriação da cidade pelos seus moradores, com um turismo de cruzeiros massificado?”
    Gabriela Mota Vieira and 2 others
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  • má gestão em portugal

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    Estava aqui a analisar um Relatório que estamos a terminar sobre um sector em Portugal – de trabalho operário especializado na área da aviação – e vejo que a maioria diz que não é bom no que faz, e aponta erros de gestão, planeamento, tudo ao molho” sem racionalidade e colocando potencialmente em perigo outros”. E pensei que essa foi a resposta que recebemos dos maquinistas do metro, dos comboios e de todos os meios de trabalho industrial que temos estudado. Quando vamos para os professores e médicos quase todos se dizem exaustos ( e estão) mas a fazer “um bom trabalho”, a culpa é dos alunos, das famílias, dos utentes… Às vezes brinco e digo que pena não termos alunos que já sabem tudo e pessoas saudáveis para tratar…
    Tenho dito a médicos e professores que não é possível estarem exaustos e fazerem um bom trabalho, uma das duas é falsa. Que deviam, na minha opinião, não mentir a si próprios (há teses sobre isto na psicologia muito interessantes). É preciso uma grande coragem e verdade consigo para dizer à sociedade “o que eu faço faço mal” porque as condições que me dão são péssimas. Dizer que os alunos estão bem educados quando vemos a decadência da escola, ou que as pessoas estão com a saúde cuidada é uma reacção corporativa que não ajuda em nada a resolver a chave do problema. A verdade não resolve os problemas, mas sem ela não mudaremos nada.
    Se o discurso neoliberal diz que os professores e médicos são os responsáveis pela má qualidade dos serviços a resposta não pode ser “os serviços estão muito bem”, como argumenta sempre o Ministério e os sindicatos. A resposta deve ser -a má qualidade existe sim, e a culpa é da gestão, da formação, da organização, dos fins e dos meios, a má qualidade é da gestão neoliberal.
    Andar a negar o óbvio só coloca a população contra estes profissionais, que deviam ser os primeiros a dizer “estamos a fazer mal” e “precisamos de condições para fazer bem”. Manter o discurso de as condições de trabalho “são péssimas mas a escola e os hospitais estão óptimos e nós somos todos muito bons” é negar evidências. Ninguém pode ser bom profissional num mau ambiente de trabalho. As pessoas cada vez ensinam pior, tratam pior, e isso faz mal a todos nós mas desde logo a elas próprias porque não se realizam no trabalho; são na sua larga maioria excelentes profissionais de tiverem boa formação e condições de trabalho. E não têm. Aliás trabalham em dobro e em triplo e mesmo assim cometem-se erros, falhas, na medicina protegem-se com protocolos que eles mesmo falham e na educação o desastre está à vista.
    Não são os trabalhadores que gerem os seus locais de trabalho – são gestores. É aí que está a responsabilidade, que em ultima analise é sempre política. São gestores, e não trabalhadores, porque os governos assim o decidem.
    O delírio tecnocrático trouxe-nos aqui. Nenhum local de trabalho pode ser bem gerido se não o for por quem trabalha e conhece cada canto do “real do trabalho”. É por isso que sempre defendi a gestão democrática dos trabalhadores, que foi sendo responsabilizada pelos maus resultados. Ora há 40 anos que acabou a gestão democrática na saúde e há 10 nas escolas, substituídos por gestores – o resultado está aí. Pior é difícil: serviços sem funcionar, pessoas a quererem fugir dos locais de trabalho, colapso de alguns sectores, desmoralização, assédio como forma diária de gestão, absentismo crescente, doenças. Um falhanço rotundo é o da gestão profissional, desde logo porque das profissões reais que gerem nada sabem.
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  • Atribuição é “automática”. Eis quando (e como) será pago o cheque de 125€

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    Os apoios de 125 euros e de 50 euros às famílias anunciados pelo Governo no pacote de medidas para compensar o impacto do aumento dos preços serão pagos por transferência bancária a partir de 20 de outubro.

    Source: Atribuição é “automática”. Eis quando (e como) será pago o cheque de 125€

  • Flight Attendants Reveal Airline Details Only They Know – Five O in Stories

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    Flying can be a grueling experience. Any tips that make things better are always welcome.

    Source: Flight Attendants Reveal Airline Details Only They Know – Five O in Stories

  • trnasitar nas furnas é o caos

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    Furnas a viver momentos aflitos de escoamento de trânsito!
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  • ESPANHOIS NOS AÇORES

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    https://www.rtve.es/play/videos/espanoles-en-el-mundo/azores/6149229/

    Españoles en el mundo – Azores (rtve.es)

    https://www.rtve.es/play/videos/espanoles-en-el-mundo/azores/6149229/

    Españoles

    en el mundo – Azores (rtve.es)

  • A MELOA DE SANTA MARIA

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    O grande problema é dentro dos Açores
    Exportação de meloa de Santa Maria para os EUA está a ser um sucesso
    É uma história de sucesso a exportação de meloa de Santa Maria para os EUA, que começou este ano. Por incrível que pareça, o grande problema é a sua distribuição internamente, na nossa Região, devido ao problema crónico dos transportes, que piorou nestes últimos anos devido ao fim da linha amarela da Atlânticoline. O Diário dos Açores foi ouvir o Presidente da Agro- mariensecoop – Cooperativa de Produtores Agro Pecuários da Ilha de Santa Maria, CRL.
    Como é que foi a produção de meloa este ano?
    A campanha de meloa no presente ano foi influenciada muito negativamente pelas condições climatéricas adversas quer da Primavera, muito chuvosa e fria, o que provocou atraso na preparação dos terrenos e consequentemente na época de plantação, e também pelo mês de Julho anormalmente frio e chuvoso, que teve como consequência uma diminuição da floração, menos fruto e fruto inicialmente de menor calibre que o normal.
    Posteriormente, e já no presente mês de Setembro, as chuvas das últimas 2 semanas, em dias consecutivos tiveram também uma influência muito negativa, estragando muita fruta e diminuindo drasticamente a sua qualidade e durabilidade no pós colheita, pelo que se pode dizer que não foi um dos melhores anos da produção, sendo que, mesmo assim, derivado ao nosso controlo de qualidade interno, ainda foi possível comercializar mais de 90 toneladas de meloa e garantir a qualidade mínima, em termos de açúcares e aromas que os consumidores tão bem apreciam.
    Este foi o primeiro ano em que exportaram para os EUA. Como é que foi? Que quantidades? Que repercussões tiveram?
    A exportação para os EUA tem vindo a ser preparada nos últimos 2 a 3 anos, sendo este um processo difícil do ponto de vista burocrático e em termos de exigência de qualidade que os EUA sempre colocam à entrada de produtos agroalimentares de outros países.
    Esta exportação teve carácter experimental, no sentido de se limar todas
    as arestas que eventualmente fossem colocadas.
    Este processo só foi possível por termos encontrado um parceiro nos EUA que se empenhou e quis muito ter a nossa meloa e que foi quem desbloqueou alguns constrangimentos que se nos colocavam, tendo assegurado todo o processo logístico, nomeadamente dos transportes, e burocrático.
    Felizmente o processo teve muito sucesso, tendo a meloa sido toda vendida e uma grande procura, superior às quantidades que foi possível enviar, e que foram de cerca de uma tonelada em duas fases.
    A principal repercussão prende-se com a notoriedade que o processo dá à meloa, à sua qualidade, tendo em conta as exigências conhecidas que os EUA sempre colocam a estes processos, e o ficar a porta aberta, para, no próximo ano de aprofundar esta parceria e aumentar as quantidades exportadas para aquele país.
    Como se procedeu nos transportes até lá? Foi complicado?
    Não foi tão complicado como inicialmente se previa.
    Atendendo que Santa Maria possui uma gateway para Lisboa, foi possível colocar a meloa naquele aeroporto através da Azores Airlines e, posteriormente, através de um voo da Delta colocar a mesma em Boston.
    O problema é o tempo que isso demora, sendo que desde a saída de Santa Maria até à chegada a Boston levou cerca de 4 dias, o que mesmo assim é muito bom, quando comparado com o tempo de expedição para Lisboa que é superior a isso.
    O outro fator que terá de ser limado é o custo do transporte, que é de facto elevado e não há alternativa ao avião.
    E sobre os transportes, temos os adequados internamente para expandir a meloa por todas as ilhas e para o exterior?
    Esse tem sido o calcanhar de Aquiles de quem, numa ilha como Santa Maria, tenta expedir ou exportar produtos do agroalimentar e, logo, perecíveis.
    Não é um problema novo, nem recente, mas nos últimos 3, 4 anos piorou significativamente, devido ao fim da linha amarela da Atlânticoline.
    Atendendo ao facto da meloa ser muito perecível, tínhamos um acordo com aquela empresa para colocar a meloa no Grupo Central, o que passou a ser efectuado por avião, com um custo dez vezes superior e limitado à dis- ponibilidade de carga.
    Pontualmente era ainda expedida meloa para Ponta Delgada, nos navios da Atlânticoline, para posteriormente ser enviada para Lisboa, o que também deixou de ser possível.
    Actualmente a logística dos transportes de mercadorias, para a expedição de meloa, são as mesmas que eram há 20 anos ou mais, sendo que Santa Maria tem vindo a aumentar as suas “exportações” quer de meloa quer de carne.
    O facto do navio porta contentores só escalar a ilha de 15 em 15 dias, é incompatível com a produção de meloa.
    A empresa Parece Machado, Lda., tem sido um bom parceiro, fazendo o que pode, mas apresenta também limitações pelo tipo de embarcação que dispõe, que leva apenas 1 contentor de frio, estando algumas vezes cheio com outra mercadoria.
    Já o temos defendido, um “upgrade” ao tipo de embarcação da empresa Parece Lda., com maior capacidade e mais flexivel, viria resolver muitas destas situações referidas.
    Acresce que muitas vezes é extremamente difícil encontrar contentores de frio disponíveis, o que é inadmissível. Todo o processo logístico para escoamento de produtos da ilha, com destino ao mercado continental leva no mínimo entre 6 a 7 dias, o que para produtos perecíveis é um problema e
    impede o crescimento das produções. Não obstante, com alguma criatividade temos conseguido chegar aos mercados e aos consumidores.
    O que falta para internacionalizar mais a meloa de Santa Maria?
    Muita coisa, a principal já foi referida na questão anterior, mas também não há produção suficiente para aumentar as exportações e falta mão-de-obra para trabalhos na agricultura, muito em particular na meloa, que requer algum saber.
    Estamos no entanto a trabalhar para aprofundar o mercado dos EUA e, eventualmente, entrar também no Canadá. Mas mais do que a quantidade, preocupa-nos a qualidade e a valorização do produto, sendo certo que, sem perder aqueles, se pretende também aumentar a produção.
    O futuro dirá se conseguimos.
    Para terminar, dizer apenas que estamos a chegar à meloa um milhão, desde que a mesma foi certificada como IGP, o que por si só não é importante, mas se disser que em termos de receita bruta, de verbas que essa meloa fez entrar na ilha, já ultrapassou o valor do apoio público (Comunitário e Regional) que a construção do Centro Logístico Agro Alimentar da Agro-mariensecoop teve, aquando da sua implementação, é para nós gratificante e estimula a trabalhar mais e melhor pelas nossas produções.
    (Diário dos Açores de 25.09.2022)
    Kathleen Rita and 21 others
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    • Maria Teixeira

      Podia ser melhor cá mas quem está a gerir prefere mandar para fora porque se eles se interessarem por cá telefonavam aos clientes cá a dizerem que já tinha produto para venda e mais não digo
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      • 21 m
    • Minanda Rocha

      De Santa Maria pra São Miguel …..
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      • 14 m
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    Habitaçao Valores Casas Disparam Nos Açores

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    Altice Investe Nos Açores

  • Sevenair compra ativos da L3Harris em Ponte Sor e cria maior escola de aviação da Europa – Kiosque da Aviação – O seu site de noticias de aviação

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    Source: Sevenair compra ativos da L3Harris em Ponte Sor e cria maior escola de aviação da Europa – Kiosque da Aviação – O seu site de noticias de aviação