As críticas desde que sejam construtivas, contribuem para melhorar os processos.
Neste artigo podemos ler as críticas assertivas do eng Matias Ramos, mas também algumas críticas de quem tem alegadamente condicionado o processo de decisão como o Carlos Calheiros e a Cristina Siza Vieira, sempre pouco fundamentados e estribados na “rapidez” da construção, promovendo uma solução dual surreal como o AHD+Montijo.
“Falam em novas opções dispensáveis para estreitar o leque”, mas omitem que as opções inadequadas, que constam no Despacho do Conselho de Ministros, nomeadamente as que incluem Montijo, AHD e Santarém, deviam ter sido excluídas nesta fase e não foram. Porquê?
As soluções defendidas por Calheiros e Siza, muito atrasaram o processo de decisão durante anos, omitindo sempre a necessidade de se construir uma infraestrutura estruturante.
Neste momento fundamentalmente é necessário que os técnicos cheguem ao terreno e que iniciem os estudos dos descritores ambientais nas diversas opções.
Para além dos condicionamentos das opções Pegões e Rio Frio, já referidas pelo Eng. Matias Ramos devemos acrescentar o absurdo de uma opção ainda pior como é Santarém ( uma armadilha política entregue por Montenegro) que não foi rejeitada “ab initio” pela CTI, que constitui um grosseiro erro e uma amálgama de inverdades, desde a imprudência de construir pistas com a Serra Daire e Candeeiros a 13km na orientação Noroeste dos ventos e a 7km Sueste uma Reserva Natural do Boquilobo, portanto tanto a Noroeste como a Sueste condicionantes nos cones de aproximação, como a circunstância de sem terem sequer executado um Estudo de Impacto Ambiental.
Defendem com desonestidade intelectual, posições falsas, como a narrativa de que a opção defende a Biodiversidade.
Quanto a um denominado “especialista” em aviação, Pedro Castro defensor da esgotada opção Portela Stand Alone, nem é bom falar. Como é que existe ainda quem desconheça que o ADH está esgotado.
O papel aceita tudo, agora é a hora dos técnicos no terreno, mas é um trabalho hercúleo.