Categoria: economia pobreza banca tax Transportes terrestres

  • O que acha do novo serviço de transporte para Lagoa do Fogo? – Diário da Lagoa

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    Para reduzir a pressão ambiental na Reserva Natural da Lagoa do Fogo, entraram em vigor, no mês passado, novas alterações para a circulação de veículos no acesso aos miradouros numa das zonas mais turísticas da ilha de São Miguel. Até setembro, está interdito o acesso aos carros alugados. Residentes, guias ou empresas de turismo continuam […]

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  • a ucrânia e a mentira do trigo

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    A VERDADE DOS NÚMEROS
    A França produz mais Trigo que a Ucrânia
    O acordo de grãos entre a Rússia e a Ucrânia fracassou. Pelo que os Media informam tem-se a impressão que o mundo vai morrer de fome sem culpa nossa!
    Para que se tenha uma ideia do comércio de grãos no mundo, apresento os números que o Prof. Dr. Maria Finckh disponibilizou no HNA.
    Nos anos 2017-2021, a Ucrânia produziu uma média de 27,23 milhões de toneladas de trigo, o que representou 3,6% da produção mundial (759 milhões de toneladas) naqueles anos.
    De referir ainda que a Alemanha produziu em média 22,2 milhões de toneladas (2,9%) e a França 36,3 milhões de toneladas (4,8%) da produção mundial.
    Sabe-se que 60% do trigo alemão vai parar na ração animal e outros 20% na produção de etanol, e apenas 20% vai parar na mesa. E depois tem-se o desplanto de se lamentar a fome no mundo….
    Este é um exemplo de como se criam alarmismos falsos na população apresentando-se em vez de factos uma sua interpretação deles com objectivos de enganar os destinatários da informação…
    Embora a hipocrisia seja uma estratégia mais fácil para os governos imporem os seus interesses, penso que as populações mereceriam mais respeito, mesmo que se complicasse um pouco mais a tarefa de governar! De boas intenções e de meias-verdades está o Inferno cheio!
    Dos números se poderia concluir que no mundo a fome se poderia resolver se nos países ricos se praticasse uma mais responsável.
    António CD Justo
    Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8669
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  • 2019 O acelerado plano inclinado da SATA

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    rónica publicada no Diário dos Açores de hoje – 20-07-2019
    O acelerado plano inclinado da SATA
    1. A ultraperiferia é um conceito resultante do centralismo, mas não faz parte do vocabulário dos residentes periféricos.
    Para estes a expressão mais vulgarmente usada é :”estamos para aqui abandonados!” Isolados no mundo da Ilha, vizinhos da ilha em frente que, mal clareia o dia, lhes entra pela porta dentro e os acompanha até que a noite fecha.
    Nesse horizonte próximo o mar é a estrada aberta à viagem, por vezes sem retorno.
    A emigração não aconteceu por causa da periferia, mas devido aos erros e desmandos do centralismo de dentro e de fora.
    Durante anos, a economia liberal convenceu as sociedades desenvolvidas que só as centralidades urbanas e industriais promoviam a riqueza porque atraíam gente e, quanto mais gente houvesse, maior era a distribuição da riqueza e do bem-estar.
    O resultado foi uma desertificação alarmante que afeta a segurança e o meio ambiente, e acentua as desigualdades e a pobreza num círculo vicioso imparável.
    Contra esta quase fatalidade, milhares de açorianos de zonas e ilhas periféricas, afetados pelas centralidades, decidiram procurar vida noutros continentes, consideradas terras do fim do mundo, cujo paradeiro dificilmente se encontraria.
    A História da emigração é uma saga resultante da pobreza que ficou para trás e de muitas narrativas pessoais bem sucedidas e pouco conhecidas.
    Os que continuaram ou regressaram à ilha tomaram, entretanto, consciência de que a periferia ganhou estatuto que desacredita o desalmado centralismo atrofiante.
    É por isso que reclamam, normalmente em surdina, por terem consciência de que o seu poder reivindicativo nada pode fazer contra o domínio de forças políticas, económicas e sociais organizadas, que contam com fortes apoios dos poderes instituídos.
    Sempre a lei do mais forte a imperar contra os fracos e periféricos.
    2. Um dos problemas que mais afeta a periferia é a mobilidade. Sem ela a ilha fica asfixiada em pouca terra e num mar imenso e profundo que engole sonhos e afunda distâncias.
    É por isso que nas “ilhas de baixo” se protesta contra o serviço da SATA, empresa de serviço público de transporte aéreo que tem por incumbência disponibilizar partidas e chegadas em tempo útil, a quem reside na ilha e a quem pretende visitá-la.
    A SATA é um agente económico de primordial importância para a criação de riqueza e fixação das pessoas.
    Do seu desempenho depende a vida de milhares de pessoas, nomeadamente na época alta do turismo.
    Pouco ou nada sei sobre aviação, mas isso não me impede de pronunciar-me sobre o serviço que a Transportadora Aérea Açoriana desenvolve.
    Em meu entender, não concebo como é que a Azores Airlines, com uma frota reduzida, se compromete a realizar uma série de ligações para os mais diversos destinos e continentes, sem ter em conta avarias dos equipamentos e falta de pessoal para as operações aéreas.
    Teria sido mais prudente, nesta época do ano, ter negociado com a TAP, maioritariamente pública, o reforço das ligações entre Ponta Delgada, Lajes e o Continente, reservando a SATA os equipamentos A 320 para as Ilhas do Triângulo que necessitam de mais ligações com Lisboa para satisfazer a procura crescente.
    Assim não entendeu a Administração da empresa, com a anuência da tutela, e os resultados estão à vista.
    Aqui no Pico, qualquer cancelamento da Azores Airlines, seja para o Pico, seja para o Faial, causa enormes transtornos aos passageiros e envolve avultados prejuízos para a SATA que todos nós, contribuintes, teremos de pagar.
    Se a estas situações recorrentes juntarmos o que se passou na ligação entre Boston e Ponta Delgada com a retenção, por vários dias, de centenas de passageiros, temos de convir que não é só o nome da SATA que se degrada, mas é também o destino Açores e a própria credibilidade do Governo Regional.
    A situação na SATA está a prejudicar a economia, os cidadãos das ilhas onde é o único meio de transporte aéreo e a credibilidade do sistema autonómico. Por que não intervém o Presidente da República com a sua magistratura de influência, para se encontrar uma solução nacional?
    Essa solução poderia passar pela associação entre a SATA e a TAP, numa complementaridade de serviço público que importa implementar e salvaguardar.
    Num plano inclinado, bastante acelerado em que se movimenta aquela empresa, haja quem pare o descalabro e lhe dê um novo rumo.
    É o que mais desejam os açorianos.
    José Gabriel Ávila
    jornalista c.p. 239 A
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  • turismo interno precisa-se

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    OPINIÃO
    TURISMO INTERNO PRECISA-SE
    Passada a pandemia e entrados no tempo depois disso, eis que estas ilhas e o Mundo voltam a ter enxames de turistas a “andar por aí”.
    É bonito ver gente e passear, a perguntar, a mexericar a querer saber.
    É bonito ver pequenos negócios a aparecer para dar resposta a quem precisa.
    É bonito ver as estradas a ser arranjadas, as bermas a serem limpas, as zonas de lazer bonitas para estar.
    Anoto isto porque, a juntar à ideia de que as ilhas se mostram limpas, muito mais limpas que outros lugares do mundo, a quem nos visita, é bom que quem aqui mora e vive, todo o ano, saiba disso e dessa opinião e tenha conhecimento de como as coisas se passam.
    Isso devia fazer a diferença e diferença positiva, no entanto acontece menos do que devia e, penso eu, temos, todos, de pensar e procurar soluções.
    Por um lado, há aquele sentimento de que o mundo se divide em coisas para turistas e coisas para a gente da terra, por outro há um hábito, entranhado e sociologicamente conhecido, de que, quando somos turistas temos curiosidade, quando não somos, passamos ao largo.
    Os modos como se ensina e se dão a conhecer as coisas a quem nos visita precisa de constante formação e informação, mas acontece e, mesmo com fantasias e tudo é bonito ver como, quem sai, foi – digamos – elucidado sobre a terra que nós habitamos, a sua geografia, as plantas e paisagens, o casario e as actividades que constituem a diversidade cultural das nossas comunidades.
    Mesmo que pouco interessados, pelo simples facto de terem andado “por aí” os visitantes levam impressões da terra que, de modo consciente ou inconsciente, comparam com o seu viver, lá onde passam o resto do ano, seja longe ou perto. Eles, os visitantes, ficaram mais cultos e mais capazes…
    E nós, os que aqui moramos, ficamos como?
    Talvez até seja preferível escrever “continuamos como”?
    Já aqui escrevi, mas regresso ao assunto, perguntando quantos de nós, os que nos designamos por açorianos, conhecem, sem ser em salto de pulga, mais que uma ilha, a sua, se é que a conhecem minimamente, porventura.
    Divirtam-se um bocadinho, bastam cinco minutos, a pensar quantos, da família ou em volta de vocês, conhecem – vamos lá, minimamente – mais de três ilhas, quatro ou cinco? A percentagem pode ser interessante, de início, mas, depois de três, acredito que cai, e muito.
    Tenho por quase certo que menos de 10% dos moradores habituais destas ilhas conhecem e já dormiram em todas elas, daí a pergunta que vos deixo aqui e já: como é que nos podemos atrever a ter opinião, a votar, a opinar, a querer decidir sobre os Açores, sobre o progresso dos Açores, sobre que caminho para os Açores? Se não conhecemos?
    Entretanto, a grande maioria dos tais turistas, que anda “por aí”, quando regressa a casa sai melhor habilitado, o que me parece bom para eles, mas mau para a nossa realidade habitante e produtiva insular.
    Daí o título, que não pretende ter resposta simples.
    Precisamos, todos, fomentar o turismo interno, de modo multifacetado, virtual ou real !
    Afinal esta é a nossa terra e nós não podemos ser desconhecedores.
    • FRANCISCO MADURO-DIAS
    in, Diário Insular, 22 de Julho / 2023
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  • A melhor estrada da Europa para conduzir fica em Portugal

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    Superfície perfeita, curvas bem ritmadas e vistas incríveis. A Ford anda a experimentar estradas europeias e, até agora, é a Nacional 304 que tem a pontuação máxima nesta campanha publicitáriaA EN304 foi descob

    Source: A melhor estrada da Europa para conduzir fica em Portugal

  • SATA E TAP PIORES EM PONTUALIDADE

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    O pior desempenho no ranking OAG de pontualidade em Junho foi o da SATA Internacional, classificada como 207ª maior companhia, com 971 voos em Junho e cotada em 123ª em pontualidade com apenas 50,3% dos voos a chegarem até 15 minutos da hora prevista.
    TAP cotada pela OAG em 120ª companhia em pontualidade com apenas 52,5% a horas - Presstur

    PRESSTUR.COM
    TAP cotada pela OAG em 120ª companhia em pontualidade com apenas 52,5% a horas – Presstur
  • Preços enganadores no Pingo Doce dão chuva de processos – Dinheiro – SÁBADO

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    A associação de consumidores Citizen’s Voice entregou 53 ações populares contra a cadeia da Jerónimo Martins, por desvios entre o que anunciava cobrar e o que de facto custavam mais de 100 produtos, a maioria alimentos. Pedido global de indemnização supera 200 milhões de euros. Pingo Doce contesta.

    Source: Preços enganadores no Pingo Doce dão chuva de processos – Dinheiro – SÁBADO

  • PORTUGAL FERROVIA PÉSSIMA PARA ESPANHA

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    Portugal “extremamente mal” ligado a Espanha por comboio – Greenpeace
    Bruxelas, 20 jul 2023 (Lusa) – Portugal está “extremamente mal conectado” a Espanha por comboio, com apenas uma ligação – Porto-Vigo – a ser feita duas vezes por dia, destaca a organização não-governamental (ONG) ambientalista Greenpeace, num relatório hoje divulgado sobre viagens ferroviárias.
    Através da ligação Porto-Vigo, no noroeste de Espanha, é possível chegar a Madrid, destacando a Greenpeace o facto de ser impossível viajar de comboio entre as capitais ibéricas no mesmo dia.
    Em todo o caso, para chegar do Porto a Madrid – para além das mais de nove horas de viagem que demora a percorrer 420 quilómetros – é preciso fazer uma escala em Vigo.
    Para além da ausência de ligação direta, a ONG destaca que a CP “não vende bilhetes com mais de dois meses de antecedência e os bilhetes para Espanha têm de ser comprados ao operador ferroviário espanhol”, o que desencoraja mais a opção pelo comboio.
    Já por avião, há três operadoras de baixo custo com ligações diretas entre o Porto e a capital espanhola.
    Em Portugal, a Greenpeace analisou as rotas Porto-Lisboa e Porto-Faro, comparando as opções entre o comboio e o avião, concluindo que só na primeira – e por falta de ligações em companhias aéreas de baixo custo -, o primeiro é mais barato do que o segundo e o trajeto leva um pouco menos de três horas.
    Entre Lisboa e Porto, há viagens de comboio de hora em hora e os bilhetes custam entre 15,5 e 25,25 euros, enquanto o voo custa 37,46 euros.
    Nesta rota, a opção pelo avião envolve a emissão de 57 quilos de gases de efeito de estufa por passageiro e, se for banida e substituída pelo comboio, representa um corte de 81% nas emissões, destaca a Greenpeace.
    Na rota Porto-Faro, há três ligações aéreas diárias operadas por uma companhia de baixo custo, com preços entre os 19,21 e os 32,85 euros.
    A CP, por seu lado, tem preços 70% mais altos e a viagem dura quase seis horas.
    Segundo o estudo, as viagens de longo curso de comboio são, em média, duas vezes mais caras do que as dos aviões, com algumas rotas a custarem até 30 vezes mais do que um bilhete numa transportadora aérea de baixo custo.
    A ONG denuncia que os caminhos-de-ferro estão a ser “minados” por condições de concorrência favoráveis às companhias aéreas.
    Na maioria (79 em 112) das rotas analisadas pela Greenpeace na UE, os voos são mais baratos do que o comboio, sendo as viagens ferroviárias, em média, duas vezes mais caras do que as de avião, com o impacto climático global do voo a poder ser mais de 80 vezes pior do que o do comboio.
    Das 23 que são mais baratas, apenas metade têm boas ligações, com as restantes a terem más ou lentas conexões por comboio.
    A Greenpeace analisou ligações de comboio e de avião em 24 Estados-membros da União Europeia (UE), incluindo Portugal, bem como na Noruega, Suíça e Reino Unido.
    IG // ZO
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