Categoria: gastronomia alimentação VINHOS

  • WINE AZORES 2023 (a parolice dos anglicismos…e da língua inglesa

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    ATLÂNTIDA” no “WINE AZORES 2023” É considerado o maior e melhor evento empresarial dos Açores, estando colocado entre os maiores e melhores da especialidade em Portugal. É, na sua essência, uma feira de promoção de vinhos onde os produtores mais carismáticos de Portugal vêm dar os seus produtos à prova. O elevado número de visitantes faz com que o evento aglutine em seu redor inúmeras actividades económicas. Quem visitar a feira terá direito a provar os vinhos dos produtores presentes e o prazer de os conhecer pessoalmente. Poderá assistir a showcookings apresentados pelos mais conceituados Chefs de Portugal bem como deliciar-se nas afamadas “Tascas Gourmet”. O “ Wine Azores 2023” é um festival único e irreverente! Esta é a 15ª edição consecutiva, não para de surpreender tudo e todos. Baseado num conceito que o influencia fortemente “BUSINESS & PLEASURE”, tem sido um sucesso ano após ano. A prova deste sucesso reside principalmente no aumento de produtores inscritos bem como nas maravilhosas criticas que a imprensa o tem brindado. O conceito “BUSINESS & PLEASURE” demonstra a grande preocupação com a parte comercial/promocional dos produtos presentes na feira, bem como com o bem-estar dos visitantes, primando pelo bem receber e pelo requinte único e inimitável. Assim, no próximo sábado, dia 21 de Outubro de 2023, às 16h30 (hora Açores) o Atlântida estará no Parque de Exposições de São Miguel, localizado nas instalações da Associação Agrícola de S. Miguel, em Santana, Ribeira Grande, para, ao vivo, levar imagens deste certame que ainda no ano passado, ao longo de três dias, fez deslocar de toda a ilha de São Miguel mais de 20 000 pessoas que apreciaram 200 expositores, sob os olhares da comunicação social da especialidade, regionais, nacionais e internacionais. O principal mentor do evento, Joaquim Coutinho Costa destaca ”a importância que o evento assume na produção dos produtos da área dos vinhos, carne, peixe e produtos gourmet regionais e nacionais além fronteiras. O crescimento do turismo nos Açores tem resultado num aumento da presença de turistas no Wine in Azores. Se por um lado reforça a posição como uma oferta lúdico-cultural para quem nos visita, também amplifica o alcance do Wine in Azores, na medida em que estes turistas levam na bagagem um maior conhecimento e apreço pelos produtos que experimentaram no evento” O Wine in Azores contará igualmente com a presença de vários chefs regionais e nacionais que deliciaram os presentes com os seus showcookings e partilhas. O “ Atlântida” é um programa da RTP Açores, para a RTP Madeira e RTP Internacional, com produção de Bárbara Almeida, reportagem de Lena Goulart, Realização de Fernando Paiva e apresentação de Sidónio Bettencourt
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    Ana

    Seen by Ana Franco at Friday 19:45
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  • Os portugueses são os que mais vinho bebem no mundo e a culpa é dos turistas | Vinhos | PÚBLICO

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    Bebem sobretudo tinto, mas consomem cada vez mais branco, rosé e espumante. Os portugueses beberam mais 14,3% em 2022 e reforçaram a liderança mundial no consumo per capita.

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  • um saquinho de jinguba

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    Um Saquinho de Jinguba
    Já estive em diversos restaurantes em Angola. A maioria foi esquecida, alguns ficaram bem vivos na memória, como havia ficado na boca o sabor do que havia comido e gostado. Uma dessas vezes foi num restaurante na Chicala, em Luanda, onde o mufete, com o peixe escolhido à chegada, tinha um sabor óptimo, que se reavivou com uma fresquíssima cerveja cuca. Também na Barra do Cuanza, no restaurante dos Mangais, com o rio a passar por baixo dos pés e a refrescar o ambiente, a moamba de galinha e outros pitéus souberam sempre bem, sobretudo porque aquela edílica paisagem criava logo disposição para gostar do que nos serviam. Mas nada se compara com o peixe grelhado de Adriana, acompanhado de banana e mandioca fritas e salada de tomate e pepino, tudo cortado em pedaços muito pequenos, que faz da mesa do meu primo Beto, no Kilamba, merecedora de umas estrelas Michelin. A estas estrelas poderíamos juntar as que deviam cair sobre a cozinha e mesa do meu amigo Óscar Gil, no seu oásis da Mucanca, no Lubango. Com a recordação de D. Ema, sua mãe, a tutelar aquele espaço, Mena e Mizé afadigam-se no preparo dos lombis de folha de cará, de folha de abóbora, de espinafre e, no topo destes esparregados, o que é feito com a flor rubra do aloés, o ekundu, que na família do Óscar Gil, vá lá saber-se porquê, é designado por makaka. O leite azedo, no qual se mergulha pedaços de pirão ainda morno, comido em prato fundo, é um momento especial para um filho deste sul de Angola, terra de povos pastores, em que o gado é a principal ocupação e riqueza. O leite, meticulosamente azedado na hupa e transformado em malulu, vai o Óscar Gil buscá-lo à Yoba, no outro lado do rio Tchimpumpunhime, a uma família amiga que produz leite azedo de toda a confiança. É na Yoba, onde ainda se ouvem as rolas, os cutipongos, os tchirikuatas e os potos (infelizmente os cuéles desapareceram) que ainda subsistem algumas das casas de velhas famílias, que ao fazerem o leite azedo, lhe emprestam um sabor especial, herdado de tempos antigos, quando este tipo de leite fazia parte do que se comia nas nossas casas.
    Mas falta falar da jinguba, de um simples saquinho de jinguba que deu corpo ao título e que me motivou a escrever este texto. Pois, um amigo meu, Kim Silva, no final da minha última estadia de um mês em Angola, a maior parte dos dias passados a Sul, no Lubango e na Chibia, fez chegar às minhas mãos, no dia da minha partida para Luanda, um precioso pacotinho de jinguba. Tinha sido Henriqueta, a sua cozinheira, a torrá-la de propósito para mim, depois de me ter ouvido dizer que a jinguba que se comia naquela casa era a mais deliciosa que eu havia provado. Esta senhora, talvez seja a última das grandes cozinheiras do Lubango que junta, a uma experiência colonial de acepipes de origem europeia, uma profusão de pratos africanos. Disso me apercebi quando fui amavelmente convidado para almoçar em casa do Kim. E a jinguba que comi, como aperitivo, acompanhada de um gin tónico com um leve tique a nombe, tinha sido preparada, havia pouco, por Henriqueta. Era toda de tamanho regular e pequeno, com sabor e odor concentrados e muito agradáveis. Nada de paracuca, que, quanto a mim, só serve para transformar a jinguba num kitute que faz desmaiar o sabor forte da jinguba com o doce do açucar caramelizado que a envolve. Lembro-me de a jinguba ser comida por nós em crianças, simples ou em nógado (que era como dizíamos, numa adaptação do estrangeirismo nogat), e ser frequente os adultos pedirem-na nos bares para acompanhar as frescas cervejas da altura, a velha cuca (que ainda existe), a loira tropical eka (que parece ter desaparecido) e a chicoronha ngola (que resiste), esta feita com a leve água da Chela. A jinguba, nesse tempo, era torrada em lume brando no tchirindo, uma tigela de barro, feita pelas oleiras locais, que aquecia por igual e que, por isso mesmo, torrava a jinguba de maneira uniforme. Para além disso, o tchirindo dava-lhe um gosto especial, talvez por causa do rasto que os grãos de café deixavam ao serem torrados nele. Quando era criança, lembro-me de comer uma espécie de kifufutila, doçaria mais ao gosto da miudagem e que era uma mistura de farinha de jinguba e açúcar, um kitute mais pobre do que o seu congénere do Norte, que à jinguba moída juntavam farinha de mandioca, açúcar e canela. Já a kitaba, pasta feita de uma mistura de jinguba, jindungo e sal, não era conhecida na mesa sul angolana. Quanto à paracuca, era a mesma coisa. Não me lembro dela a acompanhar a cerveja, quando hoje dizem que surgiu do acto de pedir um acompanhamento “para a cuca”. Será? Talvez! E parece ter sido inventada em Luanda, a cidade capital de Angola e da paracuca, pois até há uma banda, nascida nos anos 90 do século passado, que inspirada nesta doçaria se deu a conhecer por “Malta da Parakuka”. Quanto a mim e para a cuca, nada como a jinguba torrada por Henriqueta em casa do Kim, no Lubango.
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    Tomás Gavino Coelho

    O cará… dito assim sabe muito melhor do que a batata doce. 😁
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  • Gelado feito de plástico: estaria disposto a prová-lo? – SIC Notícias

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    “Guilty Flavours” é o nome dado ao primeiro gelado feito à base de plástico. Como é que foi possível transformar este tipo de material em algo comestível? O projeto pretende desafiar o modo como pensamos sobre os resíduos plásticos e o que estamos – ou não – preparados para comer.

    Source: Gelado feito de plástico: estaria disposto a prová-lo? – SIC Notícias

  • Oktoberfest português celebra-se há 10 anos em Porches no Algarve – SIC Notícias

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    A versão portuguesa do centenário festival bávaro tem praticamente tudo o que celebrizou o evento em Munique, na Alemanha, só que à beira da nacional 125.

    Source: Oktoberfest português celebra-se há 10 anos em Porches no Algarve – SIC Notícias