AINDA A SATA E AS CONTAS

Views: 0

Boa tarde!
Acabei de ler o artigo do jornalista Osvaldo José Vieira Cabral, intitulado “Um Filme de Terror chamado SATA” que me trouxe à memória algumas lembranças que passo a partilhar.
Em junho de 1998, foi atribuído à SATA-INTERNACIONAL o certificado de operador aéreo.
Em 31 de Dezembro de 1998 uma passagem Ponta Delgada/Lisboa/Ponta Delgada, custava 43 mil escudos.
A 1 de Janeiro de 1999, data do primeiro voo da SATA-Internacional no tráfego territorial, passou a custar 31 mil escudos. Menos 27,91%.
Por esta altura a SATA-Internacional revelou-se como um instrumento fundamental na mobilidade dos açorianos e, apesar dos problemas conhecidos, assim se mantém até hoje.
A 31 de outubro de 2007, infelizmente para todos nós, data da saída do Sr. Eng. Cansado da presidência da empresa, esta tinha 43 milhões de euros de tesouraria, 22 milhões de euros de provisões e 32,7 milhões de euros de capitais próprios positivos.
Todos os pagamentos estavam em dia e apenas existia uma dívida residual, ainda relacionada com os restos a pagar relativos aos ATP’ s.
Em 2007 os resultados consolidadas foram positivos e da ordem dos 5 milhões de euros.
Os subsídios à exploração correspondiam a 4,8 milhões de euros para a SATA- AIR-AÇORES e 6,7 milhões de euros para a SATA-Internacional. Quanto são hoje?
Como é possível que 2022 tenha correspondido ao maior ano de sempre, de passageiros e receitas, e o resultado do exercício tenha sido negativo? Claro que os resultados financeiros teriam de ser negativos, mas apenas estes.
Como se pode constatar, há muito para explicar, relativamente ao que se passou a partir de 31 de Outubro de 2007. Todavia, veja-se o resultado operacional 2022 e, fica claro que também há muito para explicar no presente. Afinal, a tão propalada “alteração de paradigma” continua sem ocorrer.
E, talvez não seja assim tão difícil; focalização absoluta na otimização das rotas, sem amigos no negócio.
May be an image of aircraft
All reactions:

Ricardo Branco Cepeda and 9 others

Like

 

Comment

aeroporto embrulhado

Views: 0

【A CAUSA DAS COISAS】
As críticas desde que sejam construtivas, contribuem para melhorar os processos.
Neste artigo podemos ler as críticas assertivas do eng Matias Ramos, mas também algumas críticas de quem tem alegadamente condicionado o processo de decisão como o Carlos Calheiros e a Cristina Siza Vieira, sempre pouco fundamentados e estribados na “rapidez” da construção, promovendo uma solução dual surreal como o AHD+Montijo.
“Falam em novas opções dispensáveis para estreitar o leque”, mas omitem que as opções inadequadas, que constam no Despacho do Conselho de Ministros, nomeadamente as que incluem Montijo, AHD e Santarém, deviam ter sido excluídas nesta fase e não foram. Porquê?
As soluções defendidas por Calheiros e Siza, muito atrasaram o processo de decisão durante anos, omitindo sempre a necessidade de se construir uma infraestrutura estruturante.
Neste momento fundamentalmente é necessário que os técnicos cheguem ao terreno e que iniciem os estudos dos descritores ambientais nas diversas opções.
Para além dos condicionamentos das opções Pegões e Rio Frio, já referidas pelo Eng. Matias Ramos devemos acrescentar o absurdo de uma opção ainda pior como é Santarém ( uma armadilha política entregue por Montenegro) que não foi rejeitada “ab initio” pela CTI, que constitui um grosseiro erro e uma amálgama de inverdades, desde a imprudência de construir pistas com a Serra Daire e Candeeiros a 13km na orientação Noroeste dos ventos e a 7km Sueste uma Reserva Natural do Boquilobo, portanto tanto a Noroeste como a Sueste condicionantes nos cones de aproximação, como a circunstância de sem terem sequer executado um Estudo de Impacto Ambiental.
Defendem com desonestidade intelectual, posições falsas, como a narrativa de que a opção defende a Biodiversidade.
Quanto a um denominado “especialista” em aviação, Pedro Castro defensor da esgotada opção Portela Stand Alone, nem é bom falar. Como é que existe ainda quem desconheça que o ADH está esgotado.
O papel aceita tudo, agora é a hora dos técnicos no terreno, mas é um trabalho hercúleo.
【A CAUSA DAS COISAS】
As críticas desde que sejam construtivas, contribuem para melhorar os processos.
Neste artigo podemos ler as críticas assertivas do eng Matias Ramos, mas também algumas críticas de quem tem alegadamente condicionado o processo de decisão como o Carlos Calheiros e a Cristina Siza Vieira, sempre pouco fundamentados e estribados na “rapidez” da construção, promovendo uma solução dual surreal como o AHD+Montijo.
“Falam em novas opções dispensáveis para estreitar o leque”, mas omitem que as opções inadequadas, que constam no Despacho do Conselho de Ministros, nomeadamente as que incluem Montijo, AHD e Santarém, deviam ter sido excluídas nesta fase e não foram. Porquê?
As soluções defendidas por Calheiros e Siza, muito atrasaram o processo de decisão durante anos, omitindo sempre a necessidade de se construir uma infraestrutura estruturante.
Neste momento fundamentalmente é necessário que os técnicos cheguem ao terreno e que iniciem os estudos dos descritores ambientais nas diversas opções.
Para além dos condicionamentos das opções Pegões e Rio Frio, já referidas pelo Eng. Matias Ramos devemos acrescentar o absurdo de uma opção ainda pior como é Santarém ( uma armadilha política entregue por Montenegro) que não foi rejeitada “ab initio” pela CTI, que constitui um grosseiro erro e uma amálgama de inverdades, desde a imprudência de construir pistas com a Serra Daire e Candeeiros a 13km na orientação Noroeste dos ventos e a 7km Sueste uma Reserva Natural do Boquilobo, portanto tanto a Noroeste como a Sueste condicionantes nos cones de aproximação, como a circunstância de sem terem sequer executado um Estudo de Impacto Ambiental.
Defendem com desonestidade intelectual, posições falsas, como a narrativa de que a opção defende a Biodiversidade.
Quanto a um denominado “especialista” em aviação, Pedro Castro defensor da esgotada opção Portela Stand Alone, nem é bom falar. Como é que existe ainda quem desconheça que o ADH está esgotado.
O papel aceita tudo, agora é a hora dos técnicos no terreno, mas é um trabalho hercúleo.

Azores Airlines responsável por 90% dos prejuízos da SATA entre 2013 e 2019 – Jornal Açores 9

Views: 0

Uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) ao grupo SATA identifica a companhia aérea Azores Airlines como responsável “por cerca de 90% dos prejuízos acumulados entre 2013 e 2019”, no valor de 260 milhões de euros. No documento, divulgado hoje, o TdC “identifica que a principal causa para o significativo agravamento do desequilíbrio económico e […]

Source: Azores Airlines responsável por 90% dos prejuízos da SATA entre 2013 e 2019 – Jornal Açores 9