Categoria: aviação

  • ninguém quer comprar uma companhia de aviação falida???

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    Pois! O que já se esperava, nenhuma companhia aérea está interessada na Azores Airlines (AA). Os que mostram interesse são os “abutres” do costume, Fundos, que todos sabem para que servem, e quanto às entidades de Turismo só se for para transforarem a AA em empresas Charters tipo White, Hi-Fly, etc.
    Eu Gato que me prezo há muito tempo que venho dizendo que ninguém no seu perfeito juízo quereria a AA para manter tal qual como está, pois se os voos de Ponta Delgada para o exterior são rentáveis, e mesmo assim para a Diáspora só nos meses de Verão, os das outras ilhas têm muito que se lhe diga, sobretudo das Gateways do Pico, Faial e Santa Maria, pior, mesmo com ajudas do Estado estas vêm sempre muito para além do timing estipulado em contrato, como se tem visto. Neste momento e já vamos em finais de Julho e o Concurso de Serviço Público para estas rotas ainda nem sequer foi lançado. Na verdade a AA bateu no fundo!
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  • SATA + 4 ANOS + MILHÕES NO BURACO

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    15 hours ago
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    Custa tanto ter razão por vezes. Passaram 4 anos e na prática nada se passou e não ser mais 200 milhões de prejuízos acumulados.

    4 years ago
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    24 Jul

  • 📹 Aeroporto de Lisboa está entre os piores da Europa – ECO

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    O aeroporto Humberto Delgado ocupa a segunda posição dos mais caóticos da Europa, enquanto o o aeroporto da Helsínquia, na Finlândia, é o que regista menores perturbações, de acordo com a AirHelp.

    Source: 📹 Aeroporto de Lisboa está entre os piores da Europa – ECO

  • 2019 O acelerado plano inclinado da SATA

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    rónica publicada no Diário dos Açores de hoje – 20-07-2019
    O acelerado plano inclinado da SATA
    1. A ultraperiferia é um conceito resultante do centralismo, mas não faz parte do vocabulário dos residentes periféricos.
    Para estes a expressão mais vulgarmente usada é :”estamos para aqui abandonados!” Isolados no mundo da Ilha, vizinhos da ilha em frente que, mal clareia o dia, lhes entra pela porta dentro e os acompanha até que a noite fecha.
    Nesse horizonte próximo o mar é a estrada aberta à viagem, por vezes sem retorno.
    A emigração não aconteceu por causa da periferia, mas devido aos erros e desmandos do centralismo de dentro e de fora.
    Durante anos, a economia liberal convenceu as sociedades desenvolvidas que só as centralidades urbanas e industriais promoviam a riqueza porque atraíam gente e, quanto mais gente houvesse, maior era a distribuição da riqueza e do bem-estar.
    O resultado foi uma desertificação alarmante que afeta a segurança e o meio ambiente, e acentua as desigualdades e a pobreza num círculo vicioso imparável.
    Contra esta quase fatalidade, milhares de açorianos de zonas e ilhas periféricas, afetados pelas centralidades, decidiram procurar vida noutros continentes, consideradas terras do fim do mundo, cujo paradeiro dificilmente se encontraria.
    A História da emigração é uma saga resultante da pobreza que ficou para trás e de muitas narrativas pessoais bem sucedidas e pouco conhecidas.
    Os que continuaram ou regressaram à ilha tomaram, entretanto, consciência de que a periferia ganhou estatuto que desacredita o desalmado centralismo atrofiante.
    É por isso que reclamam, normalmente em surdina, por terem consciência de que o seu poder reivindicativo nada pode fazer contra o domínio de forças políticas, económicas e sociais organizadas, que contam com fortes apoios dos poderes instituídos.
    Sempre a lei do mais forte a imperar contra os fracos e periféricos.
    2. Um dos problemas que mais afeta a periferia é a mobilidade. Sem ela a ilha fica asfixiada em pouca terra e num mar imenso e profundo que engole sonhos e afunda distâncias.
    É por isso que nas “ilhas de baixo” se protesta contra o serviço da SATA, empresa de serviço público de transporte aéreo que tem por incumbência disponibilizar partidas e chegadas em tempo útil, a quem reside na ilha e a quem pretende visitá-la.
    A SATA é um agente económico de primordial importância para a criação de riqueza e fixação das pessoas.
    Do seu desempenho depende a vida de milhares de pessoas, nomeadamente na época alta do turismo.
    Pouco ou nada sei sobre aviação, mas isso não me impede de pronunciar-me sobre o serviço que a Transportadora Aérea Açoriana desenvolve.
    Em meu entender, não concebo como é que a Azores Airlines, com uma frota reduzida, se compromete a realizar uma série de ligações para os mais diversos destinos e continentes, sem ter em conta avarias dos equipamentos e falta de pessoal para as operações aéreas.
    Teria sido mais prudente, nesta época do ano, ter negociado com a TAP, maioritariamente pública, o reforço das ligações entre Ponta Delgada, Lajes e o Continente, reservando a SATA os equipamentos A 320 para as Ilhas do Triângulo que necessitam de mais ligações com Lisboa para satisfazer a procura crescente.
    Assim não entendeu a Administração da empresa, com a anuência da tutela, e os resultados estão à vista.
    Aqui no Pico, qualquer cancelamento da Azores Airlines, seja para o Pico, seja para o Faial, causa enormes transtornos aos passageiros e envolve avultados prejuízos para a SATA que todos nós, contribuintes, teremos de pagar.
    Se a estas situações recorrentes juntarmos o que se passou na ligação entre Boston e Ponta Delgada com a retenção, por vários dias, de centenas de passageiros, temos de convir que não é só o nome da SATA que se degrada, mas é também o destino Açores e a própria credibilidade do Governo Regional.
    A situação na SATA está a prejudicar a economia, os cidadãos das ilhas onde é o único meio de transporte aéreo e a credibilidade do sistema autonómico. Por que não intervém o Presidente da República com a sua magistratura de influência, para se encontrar uma solução nacional?
    Essa solução poderia passar pela associação entre a SATA e a TAP, numa complementaridade de serviço público que importa implementar e salvaguardar.
    Num plano inclinado, bastante acelerado em que se movimenta aquela empresa, haja quem pare o descalabro e lhe dê um novo rumo.
    É o que mais desejam os açorianos.
    José Gabriel Ávila
    jornalista c.p. 239 A
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