Categoria: Cabo Verde São S Tomé Principe Guiné-Bissau Equatorial

  • Germano Almeida escritor caboverdiano defende AO1990

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    https://www.noticiasaominuto.com/cultura/286655/germano-almeida-insatisfeito-com-politica-cultural-de-cabo-verde?utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed

    Em entrevista à Lusa, numa livraria de Lisboa, onde há dias lançou o seu último livro, “Do Monte Cara vê-se o mundo” (Caminho), Germano Almeida defendeu que é preciso “mais atividades” e “bolsas” e “empréstimos” para escritores e artistas cabo-verdianos. (mais…)

  • Cabo Verde ao som de Carlos Paredes

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    http://www.lusofonias.net/portugal-resto-do-mundo/cabo-verde-ao-som-de-carlos-paredes.html

  • a rota dos presídios CABO VERDE – património da humanidade

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    Reunidos em Cabo Verde na conferência Rota dos Presídios no Mundo Lusófono, investigadores sugerem que as prisões do Estado Novo sejam classificadas pela UNESCO como património da humanidade
    Uma lei de Julho de 1975 veio decretar que o Tarrafal nunca mais poderia ser usado como prisão
    Por Luís Miguel Queirós
    Os campos de concentração que o regime do Estado Novo manteve nos países africanos de expressão portuguesa devem ser classificados como património nacional pelos respectivos governos e integrar a lista da UNESCO de sítios candidatos ao estatuto de património da humanidade. A proposta saiu da conferência internacional Rota dos Presídios no Mundo Lusófono, que reuniu no Tarrafal, em Cabo Verde, investigadores portugueses, cabo-verdianos, angolanos, moçambicanos e guineenses.
    Os participantes defendem ainda um estudo aprofundado sobre as prisões políticas que existiram nos vários países e propõem a criação de um gabinete comum para acompanhar a musealização destes campos de concentração no espaço lusófono.
    O projecto de transformar o Tarrafal num museu da resistência já surgira por ocasião de um anterior colóquio internacional ali realizado em maio de 2009, promovido para comemorar o dia em que as portas do campo se abriram, a 1 de maio de 1974, e todos os presos políticos foram libertados.
    Se esse primeiro encontro, no qual participaram vários antigos presos do Tarrafal, teve um carácter mais político, o que agora terminou centrou-se mais exclusivamente em questões historiográficas, tendo-se discutido, por exemplo, o tema sensível da utilização do Tarrafal como prisão já no período pós-independência de Cabo Verde. Após a libertação dos presos políticos em maio de 1974, o regime do PAIGC voltou a utilizar o campo, até que uma lei de julho de 1975 veio decretar que o Tarrafal nunca mais poderia ser usado como prisão.
    A musealização de campos de concentração e de outros lugares associados à repressão política nunca é inteiramente pacífica – a questão da musealização do horror colocou-se com especial acutilância a pretexto dos campos de extermínio nazis -, mas é uma prática que tem sido seguida em todo o mundo, dos campos de tortura dos Khmer Vermelhos no Camboja a Auschwitz-Birkenau ou aos gulags soviéticos.
    A historiadora Irene Flunser Pimentel, que participou na conferência do Tarrafal, defende que estes espaços concentracionários devem mesmo ser preservados e, no caso de Portugal, lamenta o que já foi destruído, mas congratula-se pela próxima criação do Museu do Aljube, que “será ao fim e ao cabo o primeiro museu da resistência antifascista”. A investigadora acha ainda que “vale a pena tentar reunir os esforços de todos os países envolvidos” para estudar e preservar os campos de concentração que o regime de Salazar manteve nas antigas colónias africanas.
    O mais conhecido dos portugueses é sem dúvida o do Tarrafal, no norte da ilha de Santiago, por razões que se prendem sobretudo com a sua primeira fase, entre 1936 e 1954, quando foi utilizado para encarcerar presos políticos portugueses. Dos mais de 300 comunistas, anarco-sindicalistas e outros opositores do regime que passaram pelo Tarrafal, quase dez por cento morreram no campo, incluindo figuras de primeiro plano, como o líder do PCP Bento Gonçalves, que ali morreu em 1942.
    É por isso que a generalidade dos portugueses ouviu falar do Tarrafal, mas não, por exemplo, do campo de Machava, em Moçambique, que, diz Irene Pimentel, tinha muito piores condições. “O Tarrafal, até porque teve duas visitas da Cruz Vermelha, era um pouco usado como montra das prisões do regime”.
    Encerrado em 1954, o campo reabriu em 1961, por despacho do então ministro do Ultramar Adriano Moreira. Nesta segunda fase, já no contexto da guerra colonial, serve sobretudo para encarcerar militantes dos vários movimentos nacionalistas. Intelectuais angolanos como Luandino Vieira ou António Jacinto, são alguns dos presos mais conhecidos deste segundo período.
    Irene Pimentel crê que não há hoje divergências significativas entre a historiografia portuguesa e a dos países africanos lusófonos no tratamento destes temas, mas uma e outra tendem a privilegiar períodos diferentes. E o Tarrafal é um bom exemplo. “Se até há algum tempo, estava bastante mais estudado o período 1936-1954, agora com a nova historiografia africana, talvez já haja mais estudos sobre a fase pós-1961”. Apesar do consenso dos historiadores, pode vir a ser complexo harmonizar o projecto de musealizar o Tarrafal com o receio das autoridades cabo-verdianas de que a associação demasiado exclusiva à antiga prisão salazarista possa ameaçar as potencialidades turísticas de um lugar de grande beleza natural.
    Todos os museus criados em antigas prisões tendem a funcionar, também, como um memorial às vítimas, o que, na opinião de Irene Pimentel, não “colide” necessariamente com a sua neutralidade científica. Mas a historiadora reconhece que estes projectos estão sempre sujeitos a ser aproveitados segundo os interesses de cada regime. E dá o exemplo de Auschwitz-Birkenau: “os soviéticos, e os próprios polacos, transformaram aquilo numa coisa sobre os resistentes anti-fascistas, deixando um bocado de lado o extermínio dos judeus.”
    [Foto: Paulo Pimenta – fonte: www.publico.pt]
  • morreu BANA o rei das mornas

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    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=666297&tm=4&layout=122&visual=61

    Morreu o Rei da Morna. Bana morreu esta noite num hospital de Lisboa vítima de doença prolongada. Bana foi um dos nomes que mais contribuiu para projetar a musica de Cabo Verde.

    O cantor Bana, conhecido como o ‘Rei da Morna’, faleceu esta madrugada no Hospital de Loures, vítima de doença prolongada.

    Esta Embaixada informa o seguinte:
    VELÓRIO
    14 de julho, domingo, a partir das 13 horas, na Igreja da Sagrada Família em Benfica

    MISSA DE CORPO PRESENTE
    15 de julho, segunda-feira, 13 horas na Igreja da Sagrada Família em Benfica

    FUNERAL
    15 de Julho, segunda-feira, 14.15 horas, para o Cemitério do Alto de São João (onde o corpo será cremado, segundo o desejo manifestado em vida).

     

    k.
    Bana os melhors mornas

    www.youtube.com

    Les meilleures mornas de Bana mix ” Radio Cabo Music “Lamento dum imigrante | Nha vizao | Canter felicidade | Querida | Verdianinha | Morabeza | Lena | Dor d…
    «- Maria Barbara canta mais uma morna
    – Senhor Tenente um’ ca podê cantà màs»
    Bana – Maria Barbara (pt especial Té Macedo – Live)

    www.youtube.com

    Concert live Bana & Amigos Bana – Maria Barbara (pt especial Té Macedo)

    __._,_.___

  • história dos judeus em Cabo Verde (texto inglês)

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    “Cape Verde’s Jewish history stays alive”:

    Cape Verde Jewish Heritage Project, inc.

    Preservation of memory is critical to the Jewish psyche, and in Cape Verde
    there is an uplifting story of remembrance that defies the all-too-common
    narrative of anti-Semitism and persecution. Hebrew and Portuguese
    inscriptions grace typical Sephardic Jewish tombstones in four small
    cemeteries on three islands in Cape Verde. Many reflect the date of death
    according to the Hebrew calendar and place of birth such as Tangiers or
    Mogador (now Essaouira), in Morocco. The cemeteries have fallen into
    disrepair, and since 2008, when I founded the Cape Verde Jewish Heritage
    Project (CVJHP), I have worked with a remarkable assortment of people –
    Jews and Christians, and even one Muslim monarch – to restore and preserve
    them.

    I first learned about Cape Verde’s Jewish roots through a scholarship
    program I managed for Portuguese-speaking Africa in the late 1980s. Many
    of my students bore Jewish surnames, such as Levy, Benchimol, Anahory and
    Wahnon, which piqued my curiosity. As a Jew fascinated by Sephardic
    history and culture, who also loves Cape Verde and its people, I was moved
    by the poignant remnants of this small but influential Jewish community –
    remnants that bespeak an important but under-documented chapter in
    African/Jewish history.

    An archipelago of ten small islands about 300 miles off the coast of
    Senegal, Cape Verde is predominantly Catholic as a result of Portuguese
    colonial rule. However, in the 19th century, the islands had a prominent
    community of Jews, largely from Muslim Morocco. Sephardic Jews from
    Morocco and Gibraltar set sail for Cape Verde in the mid 1800’s (after the
    abolition of the Inquisition), in search of economic opportunity. During
    their heyday in the mid to late 19th century, the Jews played pivotal
    roles in the economy and administration of the islands. And to this day,
    many descendants continue to distinguish themselves at the highest levels
    in government, culture and commerce. For example, Carlos Alberto Wahnon de
    Carvalho Veiga, voted in as Cape Verde’s first democratically elected
    Prime Minister in 1991, was of Jewish descent.

    Because the Jews were few in number and mostly male, many married local
    Catholic women. As a result of this assimilation, Cape Verde today has
    virtually no practicing Jews, even though many descendants express deep
    pride in their Jewish ancestry. Prominent Cape Verdean businessman Daniel
    Brigham, grandson of patriarch Abrao Brigham, once told me, “I am not a
    religious man, but I try to follow the Ten Commandments. I am proud of my
    Jewish rib.”

    Many descendants of the Jewish families are collaborating on various
    aspects of CVJHP’s mission. For example, Lisbon-based architect Rafael
    Benoliel designed the blueprint to restore the Jewish cemetery of Boa
    Vista and the Project logo. Several descendants serve on CVJHP’s board of
    directors. And recognizing the symbolism of Moroccan Jewish patrimony on
    Cape Verdean soil, King Mohammed VI of Morocco is a major benefactor of
    the Project. In a world where tensions between Jews and Muslims tend to
    overshadow our many points of convergence – theological, historical and
    cultural – this gesture by a Muslim monarch, to recover Jewish heritage in
    Catholic Cape Verde is inspiring.

    Dozens of descendants and dignitaries recently attended the re-dedication
    ceremony in May for the Jewish burial plot in Praia, the capital– the
    first of four cemetery restorations that CVJHP is financing. The chief
    rabbi of Lisbon, who officiated at the ceremony, blessed the deceased and
    affirmed that in the Jewish tradition, creating and preserving burial
    grounds is actually more important than building a house of worship. The
    outpouring of pride from the descendants at the ceremony was gratifying –
    as if the project reawakened in many a sense of pride and identity with
    the Jewish people.

    The encounter between the Sephardic Jews and the predominantly Catholic
    Cape Verdean population in the 19th and early 20th centuries teaches us
    lessons of tolerance and mutual respect. Unlike in many European
    countries, the local people welcomed the Jews. By preserving their burial
    grounds and documenting their contributions, we re-affirm Sephardic
    history and celebrate Cape Verde’s rich cauldron of cultures. A local
    resident who was following local television coverage of the Praia
    rededication ceremony put it this way to me: “by preserving Jewish
    heritage in Cape Verde, you are preserving Cape Verde’s history.”

  • Germano de Almeida

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    in diálogos lusófonos

    NOS KU NOS Diáspora A SEMANA : Primeiro diário caboverdiano em linha
    “Para o escritor e advogado Germano  de  Almeida, a questão de cada país ter uma forma diferente de falar o português não é o mais importante desde que se consiga manter uma escrita comum, para facilitar a comunicação. “
    Germano  de  Almeida defende ensino do português como língua estrangeira
     
    O escritor caboverdeano Germano de Almeida defende o ensino do português como língua estrangeira, uma vez que entende que a língua corre perigo, ao contrário do crioulo. O escritor cabo-verdiano considera que a língua oficial não é falada correctamente, apesar de ser o instrumento que mantém o povo cabo-verdiano em contacto com outros países. Germano de Almeida, em entrevista à Lusa, afirmou que no arquipélago há a ideia de que a população é bilingue, “o que não corresponde a verdade”. “O que vejo em Cabo Verde é uma defesa desmesurada do crioulo, quando o crioulo não está em risco e o crioulo limita-nos, fecha-nos sobre nós próprios”.
    “Portugal, Brasil, Angola não precisam de contactar connosco, nós é que precisamos de contactar com eles, então o português para os cabo-verdianos é essencial. Os cabo-verdianos não são bilingues e por isso precisamos começar a ensinar o português como língua estrangeira”, prosseguiu.
    O escritor recordou que já foi feito no arquipélago uma experiência piloto de ensino do português como língua estrangeira “com excelentes resultados”. Por isso, defende que esta experiência devia ser alargada a todo o ensino, porque, apesar de os cabo-verdianos se fazerem entender em português, “não o falam correctamente”.
    “Não podemos pensar que o cabo-verdiano fala o português desde criança, porque não fala. Vemos alunos que terminam o décimo segundo ano e falam mal o português. Há professores que também não sabem falar português, portanto, só podemos concluir que o ensino está a falhar”, declarou.
    Para o escritor e advogado, a questão de cada país ter uma forma diferente de falar o português não é o mais importante desde que se consiga manter uma escrita comum, para facilitar a comunicação. “Eu prefiro saber que os oito países que usam o português como língua oficial escrevem mais ou menos da mesma maneira, temos a mesma ortografia. Neste sentido estou de acordo com o acordo ortográfico”, finalizou.
    O futuro da língua portuguesa esteve em debate numa conferência internacional em Brasília , 2010.
    http://www.asemana.publ.cv/spip.php?article51333&var_recherche=Germano%20Almeida&ak=1