Cabo Verde: Professores em greve nacional durante dois dias por melhores salários

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Mais de 90 por cento dos docentes  do ensino básico obrigatório e do ensino secundário aderiram à greve de dois dos professores em Cabo Verde. A principal reivindicação da classe é  o aumento da base…

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​Primeiro-ministro defende que português já deveria ser língua de trabalho das Nações Unidas

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O Primeiro-ministro disse, esta quinta-feira, 19, que o português já deveria ser língua de trabalho das Nações Unidas (ONU). Ulisses Correia e Silva fez esta afirmação, ao presidir a abertura do XI Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, que decorre na Cidade da Praia.

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Cabo Verde: “PEID devem fortalecer a resiliência e a ação climática para um futuro sustentável”, diz PM | e-Global

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Na abertura da Reunião Inter-regional Preparatória da IV Conferência Internacional sobre os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, PEID, o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, pronunciou-se sobre os desafios únicos enfrentados pelas nações insulares e arquipelágos.

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crise em são tomé

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Presidente são-tomense exonera ministro dos Negócios Estrangeiros
São Tomé, 08 ago 2023 (Lusa) – O Presidente são-tomense exonerou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alberto Pereira, sob proposta do primeiro-ministro, na sequência do pedido de demissão apresentando pelo governante após críticas a Portugal e Angola sobre o ensino do português na Guiné Equatorial.
“É o senhor Alberto Neto Pereira exonerado, a seu pedido, das funções de ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades para as quais havia sido nomeado” em novembro de 2022, lê-se no decreto presidencial, a que a Lusa teve acesso.
“O decreto presidencial entra imediatamente em vigor”, estabelece o documento enviado para publicação no Diário da República.
O ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense demitiu-se do cargo após declarações polémicas em que considerou que Portugal e Angola não têm prestado ajuda suficiente ao ensino do português na Guiné Equatorial.
“Por ter consciência da gravidade da situação e assumindo as minhas responsabilidades, decidi remeter ainda hoje uma carta a sua excelência, o senhor primeiro-ministro e chefe do Governo, colocando o meu lugar à disposição”, declarou Alberto Pereira, em comunicado.
“Neste sentido, espero salvaguardar a minha imagem, a imagem do Governo e sobretudo a imagem do nosso país. Caberá a sua excelência o primeiro-ministro e chefe do Governo a decisão final”, acrescentou o chefe da diplomacia são-tomense.
Alberto Pereira havia considerado que países como Portugal e Angola não têm prestado ajuda suficiente ao ensino do português na Guiné Equatorial, país mais recente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e, pelo contrário, “só criticam”.
O ministro falava na receção de cerca de 30 quadros da Guiné Equatorial que vão aprender português e realizar estágios em várias áreas em São Tomé e ajudar na organização da XIV Cimeira dos chefes de Estado e do Governo da CPLP, que se realizará na capital são-tomense, em 27 de agosto.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro são-tomense disse que as críticas do ministro dos Negócios Estrangeiros a Portugal e Angola não refletem a posição do Governo.
“De uma maneira muito clara eu quero dizer que as palavras do ministro não refletem a posição do Governo, o sentimento do Governo, a apreciação do Governo, por isso mesmo é que o ministro reconheceu que esse desabafo, que tem de ser enquadrado num contexto particular, causou inconforto, talvez danos e não estava alinhado com a posição do Governo”, sublinhou o primeiro-ministro.
Neste sentido, Patrice Trovoada considerou que Alberto Pereira “teve uma atitude bastante responsável, digna e corajosa em apresentar a sua demissão”.
Esta é a primeira demissão no Governo de Patrice Trovoada, em funções desde novembro do ano passado.
A demissão do chefe da diplomacia são-tomense acontece a um mês da realização da XIV cimeira dos Chefes de Estados e de Governo da CPLP, quando São Tomé e Príncipe vai assumir a presidência da organização.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.
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