Categoria: Brasil + América do sul + américa central

  • O OURO DO BRASIL

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    “O OURO DO BRASIL
    ***
    Duas brasileiras, na Biblioteca Joanina: “Lindo, mas tudo feito com ouro brasileiro…”
    Nem por isso, minha tupi loirinha.
    A qualidade do ouro brasileiro muitas vezes não era apropriada para a talha dourada, como a que cobre magnificamente esta biblioteca, por isso é que o ouro normalmente usado é de proveniência europeia.
    Já agora, algo que o professor Borges Macedo estudou muito bem, o Brasil só começou a dar lucro à Coroa portuguesa a partir de 1730, já terminada a Era do Ouro.
    De 1500 até 1730, o Brasil para os portugueses foi sempre a lerpar.
    Ou seja, o Brasil contribuiu positivamente para o Império, em termos de contribuição fiscal, durante menos de um século, de 1730 a 1820.
    Até essa altura, foi equipar armadas para proteger o Brasil de índios, holandeses, franceses, espanhóis, outros brasileiros, etc. Tudo isto enquanto se construíam estradas, cidades, portos, etc.
    Quanto aos portugueses “escravocratas” e “colonialistas”, esses portugueses, na sua maioria, ficaram no Brasil e deram origem às atuais famílias das burguesinhas ricas que viajam para Portugal para mandar boquinhas sobre o “ouro do Brasil que os portugueses roubaram”.
    Boa viagem de regresso às terras de Vera Cruz !!!”
    (texto de autoria desconhecida, via Maria Pinto)
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  • Cônsul alemão no Rio de Janeiro detido por suspeita de matar marido – Jornal Açores 9

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    A polícia brasileira disse hoje que deteve o cônsul da Alemanha no Rio de Janeiro, Uwe Herbert Hahn, suspeito de ter assassinado o marido belga, na sua casa, no bairro carioca de Ipanema. Segundo a France-Presse (AFP), Uwe Herbert Hahn disse às autoridades que o marido, Walter Biot, de nacionalidade belga, desmaiou repentinamente na noite […]

    Source: Cônsul alemão no Rio de Janeiro detido por suspeita de matar marido – Jornal Açores 9

  • favela

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    May be an image of sky
    Eis aqui, a famosa Favela da Rocinha, RJ!
    Favela mais populosa da Brasil, se fosse uma cidade, seria maior que 92% dos municípios brasileiros.
    Foto: @drone.leo
  • brasil país do futuro

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  • o bezerro de ouro

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    BRASIL – O BEZERRO DE OURO E AS VACAS MAGRAS
    Vaca esquelética toma lugar do Touro de Ouro da Bolsa de Valores, em São Paulo – Zanone Fraissat/Folhapress
    No coração de São Paulo, o Touro de Ouro instalado na frente da B3, a Bolsa de Valores brasileira, causou altas confusões no mês de novembro. De críticas políticas a acusações de plágio do Touro de bronze de Wall Street, em Nova York, nos EUA, a peça criada pelo arquiteto e artista plástico Rafael Brancatelli, 41, tornou-se objeto de disputa ideológica.
    Touro de Ouro, instalado na frente da sede da B3, a Bolsa brasileira, foi alvo de protestos após inauguração – Danilo Verpa/Folhapress
    A batalha durou pouco, pois a escultura não tinha licença urbanística para ser instalada e foi considerada publicidade irregular pela prefeitura paulistana.
    Retirado após uma semana em exibição, o Touro de Ouro abriu espaço para a nova inquilina da calçada do centro histórico de São Paulo: a vaca magra amarela.
    Foto colorida mostra uma escultura amarela de uma vaca muito magra, tão magra que é possível ver os contornos dos ossos. A escultura está sobre a calçada da rua XV de Novembro, no Centro Histórico de Sâo Paulo. Posicionada exatamente em frente a entrada da B3, Bolsa de Valores Brasileira, a escultura é observada por dois homens brancos à porta da B3 e que vestem roupas sociais escuras.
    A artista Marcia Pinheiro fez a escultura ‘Vacas magras’, instalada na rua XV de Novembro, em frente à Bolsa de Valores, como crítica ao polêmico ‘Touro de Ouro’ da B3. – Zanone Fraissat/Folhapress
    A nova escultura foi instalada pela artista plástica Márcia Pinheiro e ficou exposta por cerca de quatro horas, das 7h30 às 11h30 desta quinta-feira (9). A própria artista removeu a peça após fiscais da Subprefeitura Sé serem acionados.
    A vaca magra faz parte de uma coleção de dez esculturas de vacas esqueléticas idealizada em 2011 e expostas nas ruas de Fortaleza, no Ceará, durante cinco anos. Na ocasião, o objetivo era chamar a atenção para a dura seca no Nordeste brasileiro.
    Roberto Y. Carreiro and 29 others
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    Most relevant

  • IMENSA GRANDEZA TERRITORIAL DO BRASIL

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    TRÊS RAZÕES, EXCLUSIVAMENTE, PORTUGUESAS E DETERMINANTES PARA A IMENSA GRANDEZA TERRITORIAL DO BRASIL
    A colonização portuguesa é quase sempre muito estigmatizada e deturpada no Brasil para servir de bode expiatório a justificar a grande dificuldade de o país conseguir explorar todo seu potencial socioeconômico. Em 2014, o Brasil alcançou a posição de 6° maior economia do mundo, apresentando, concomitantemente, o potencial de ser 7 vezes maior. O Brasil só é pequeno na cabeça do brasileiro. E, certamente, de todas as grandezas do Brasil, a mais evidente é geográfica, isto é, seu imenso e vasto território, o 5º maior do mundo, composto pela maior porção de terras agricultáveis do planeta, os mais ricos biomas e um subsolo detentor das maiores jazidas minerais já descobertas.
    Dentro do repertório de deturpação da história brasileira, ouvem-se muitas bobagens, uma delas muito recorrente é aquela que diz que se tivesse sido colonizado por outra nação como a França, a Holanda ou a Inglaterra, o Brasil teria se visto em menor dificuldade de explorar todo seu potencial enquanto país. Por inúmeros fatores, é preciso deixar claro que se não fosse Portugal, o Brasil jamais teria sido o Brasil, teria sido outro país, não haveria samba, Carnaval, feijoada nem Mestre Aleijadinho ou Athayde. É inegável que o Brasil é um complexo produto, autenticamente, luso que detém outras grandezas, como a histórica, a étnica, a cultural, etc. No entanto, abordarei a seguir as três razões, exclusivamente, portuguesas que foram determinantes apenas para que o Brasil se consolidasse como o imenso país que ele é, territorialmente, o que, isoladamente, já faz dele um grande país, mesmo estando ele muito longe de explorar todo o seu potencial socioeconômico como tal. .
    A primeira e mais óbvia delas é o Descobrimento. Não foi outro país a descobrir o Brasil a não ser Portugal. E não foi achamento. O Brasil foi descoberto em função de um cálculo matemático. Colombo havia descoberto a América 8 anos antes, mas acreditava que havia chegado à Índia e, assim, fez publicar os cálculos náuticos de sua viagem. Em 1499, Vasco da Gama regressava a Portugal da primeira viagem para Índia, circunavegando a África. Os portugueses, então, confrontaram os cálculos náuticos da viagem de Vasco da Gama com aqueles publicados por Colombo e concluíram que os últimos estavam errados: a Índia não poderia estar tão perto. Tratava-se, portanto, de um novo continente e se havia terras ao norte, elas também deveriam existir ao sul, que é o que ocorre em volta de todo o globo. Assim, já na segunda viagem para a Índia, os portugueses enviaram Cabral para descobrir o Brasil. Não foi outro país a não ser Portugal a estabelecer a geografia do Brasil, colocando-o no mapa do globo, fato histórico que deve ser compreendido como o marco inicial da imensa projeção territorial brasileira sobre o continente americano e que só foi realizado por Portugal. A França, a Holanda e a Inglaterra jamais descobriram o Brasil, até porque, àquela altura, não eram bons em cálculos matemáticos.
    A segunda foi a União Ibérica. Pouco antes de 1500, enquanto descobriam os novos caminhos marítimos, Portugal e Espanha traçaram um meridiano a 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde e acordaram que as terras descobertas a leste dele pertenceriam ao primeiro e as encontradas a oeste à segunda. De acordo com a chamada Linha de Tordesilhas, o Brasil teria pouco mais de 1/3 do tamanho que tem hoje. Então, o que aconteceu que permitiu o avanço da fronteira do Brasil para oeste da Linha de Tordesilhas, quase triplicando seu tamanho original? A resposta está em mais uma especificidade portuguesa, o desaparecimento do Rei Dom Sebastião e o conseqüente estabelecimento da União Ibérica. Quase 80 anos depois de descoberto o Brasil, o rei português Dom Sebastião ainda estava a empreender cruzada no norte da África. Ele, definitivamente, não era um navegador, era um fiel cavaleiro cruzado. Desapareceu na famosa batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos, com apenas 24 anos de idade, sem deixar sucessor, o que resultou numa crise sucessória que terminou com a unificação das monarquias de Portugal e Espanha, numa unidade política que ficou conhecida como União Ibérica, a partir da qual o rei espanhol passou a governar Portugal e seus territórios ultramarinhos, inclusive o Brasil, por figurar como o parente mais próximo na linha sucessória de Dom Sebastião. Assim, durante a unificação de Portugal e Espanha, a Linha de Tordesilhas perdeu muito de seu sentido e o rei da Espanha permitiu que os colonos luso-brasileiros avançassem para oeste, o que expandiu muito o território brasileiro. Posteriormente, acordou-se que as fronteiras sul-americanas a oeste da Linha de Tordesilhas passariam a respeitar a nacionalidade de ocupação do território, o que acabou de vez por delimitar o imenso tamanho da América Portuguesa. Ainda hoje no Brasil, o imaginário popular nutre a esperança pelo regresso de Dom Sebastião para salvar o país de sua dificuldade em desenvolver todo o potencial socioeconômico que tem.
    E por fim, a terceira, última e não menos importante razão portuguesa determinante para o estabelecimento da imensidão territorial brasileira, muito pelo contrário, é o fato mais extraordinário da história das Américas: a transferência da Corte Portuguesa de Dom João VI para o Brasil. Imagine que diante do implacável expansionismo napoleônico sobre a Europa, depois de já destronado o rei da Espanha, o intrépido Rei Dom João VI reuniu sua corte de 15 mil pessoas no Porto de Lisboa e cruzou o Atlântico para reinstalá-la no Rio de Janeiro, fato marcante e sem paralelo no mundo que não apenas produziu transformações profundas no Brasil, como também foi fundamental para a consolidação da unidade do imenso território brasileiro. Mais tarde, em suas anotações, Napoleão registraria sobre o rei português: “foi o único que me enganou!” Veja que os EUA só conseguiram estabelecer sua unificação territorial mediante um traumático conflito fratricida que ficou conhecido como Guerra de Secessão e a anexação de territórios do México. A América Espanhola, por sua vez, se fragmentou em numerosos países, apesar dos esforços de unificação de Simon Bolívar. A centralização do poder no Rio de Janeiro a partir da instalação da Corte de Dom João VI e seus desdobramentos como o I e o II Império Brasileiro manteve a unidade territorial brasileira, sem a necessidade de guerra de secessão, fazendo com que a América Portuguesa se aglutinasse num único e enorme país. Quando Dom João VI decidiu transferir a Corte para o Rio de Janeiro a América Portuguesa era, na verdade, constituída por dois Estados, o do Brasil e o do Grão-Pará e Maranhão. E foi o próprio Dom João VI quem, formalmente, unificou os estados do Brasil, ao sul, e do Grão-Pará e Maranhão, ao norte, no Estado do Brasil, hoje existente, quando fez do Rio de Janeiro a capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, o primeiro da história. A verdade é que se não fosse o poder centralizado pela Corte Joanina no Rio de Janeiro, dificilmente, a América Portuguesa teria se congregado num único e gigantesco país. Certo é que nas melhores das hipóteses, a América Portuguesa, sem a transferência da corte, teria se fragmentado em pelos menos dois estados, o do Brasil e o do Grão Pará e Maranhão. E em casos mais extremos, a América Portuguesa poderia ter se fragmentado tantas vezes quanto são os números dos estados hoje existentes no Brasil. Desse modo, cada estado brasileiro poderia ter originado um país diferente e, assim, não existiria o Brasil.
    Os fatos históricos falam por si só, não tivesse sido a colônia portuguesa, o Brasil muito dificilmente teria se aglutinado no imenso país que é hoje.
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