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Cultura | Jornal Angolano de Artes e Letras | 23/07/2019
“O que é a lusofonia? Nos 20 anos da CPLP”
Um artigo de J. Chrys Chrystello, nas páginas 14, 15 e 16
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Cultura | Jornal Angolano de Artes e Letras | 23/07/2019
“O que é a lusofonia? Nos 20 anos da CPLP”
Um artigo de J. Chrys Chrystello, nas páginas 14, 15 e 16
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Fonte: Estão a matar a Lusofonia | Folha 8 Jornal Angolano Independente | Notícias de Angola
“Éuma presença que muito nos honra, bem como a participação das cerca de 70 pessoas que aqui vão estar nestes dias”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Belmonte, António Dias Rocha, na conferência de imprensa de apresentação desta e de outras iniciativas que esta vila do distrito de Castelo Branco acolherá de Abril a Junho.
Esta edição do Colóquio da Lusofonia realiza-se pela primeira vez numa localidade do interior de Portugal e é organizada pela Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia em colaboração com a Câmara de Belmonte, e conta com o apoio da Universidade da Beira Interior, do Governo Regional dos Açores e da companhia aérea SATA.
A iniciativa integra várias sessões científicas, bem como quatro apresentações literárias, uma sessão de poesia a cinco vozes e três recitais do Cancioneiro Açoriano, e de poetas açorianos, executados ao piano pela maestrina Ana Paula Andrade, que será acompanhada ao violoncelo por Henrique Constância da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
O programa integra ainda actuações da Escola de Música de Belmonte e da Academia Sénior de Belmonte.
Segundo a organização, estarão representados 12 regiões e países, nomeadamente Alemanha, Açores, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Galiza, Índia, Luxemburgo, Portugal e Timor-Leste.
Além de Ximenes Belo, que estará presente a partir de dia 7, a iniciativa também conta com inúmeros palestrantes, como por exemplo José António Salcedo ou João Malaca Casteleiro, e com vários autores, designadamente Urbano Bettencourt, que será o homenageado de 2017.
Salientando que todas as sessões são gratuitas, António Dias Rocha também vincou a relevância deste evento, já que contribui para aumentar a oferta cultural no concelho e na região, bem como para promover o território.
“Esperamos que os participantes possam também divulgar e promover Belmonte quando saírem daqui e esperamos que as pessoas da região possam aderir a esta iniciativa e que nos venham visitar”, disse.
Fica por saber que tipo de Lusofonia é esta que inclui Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Galiza, Índia e Luxemburgo e se esquece de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
A Lusofonia é uma realidade (por muito que digam o contrário todos aqueles que compraram a verdade com o cartão de membro de um qualquer partido ou que a vejam como um mero mercado) que em muito ultrapassa os 250 milhões de cidadãos.
Se assim é, por que carga de chuva o dito Colóquio da Lusofonia dá mais importância à Austrália do que a Angola, ao Canadá do que à Guiné-Bissau, à Índia do que a Moçambique? Ou será que é apenas um colóquio das comunidades portuguesas?
Seja lá porque for, com estas iniciativas a Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia está a contribuir para assassinar a Lusofonia. Não serão os australianos, os canadianos ou os indianos (mesmo que falem português) que vão dar vida à Lusofonia.
Por culpa (mesmo que inconsciente) dos poucos que têm milhões, continuam os milhões que têm pouco à espera que a chamada comunidade lusófona acorde. E ela tarda a acordar porque aparecem estas iniciativas que de lusófonas só têm o nome.
É claro que, como em tudo na vida, não faltarão os que dirão que não é possível entregar a carta a Garcia (será que sabem o que isso significa?), justificando que os correios estão fechados…
Mas não é com esses que se faz a Lusofonia apesar de, reconhecemos, muitos deles teimarem em flutuar ao sabor de interesses mesquinhos e de causas que só se conjugam na primeira pessoa do singular.
Não entendem, nunca entenderão, que a Lusofonia deveria ser um desígnio multinacional. E não entendem porque, de facto e cada vez mais de jure, já nem tirando os sapatos conseguem contar até 12, tal a dependência da máquina de calcular.
Cremos, contudo, que vale a pena continuar a lutar. Lutar sempre, apesar da indiferença de (quase) todos os que podiam, e deviam, ajudar a Lusofonia.
Resta-nos acreditar (continuar a acreditar) que a Lusofonia pode dar luz ao Mundo e que, por isso, não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar.
Se calhar, mais uma vez, estamos a tentar o impossível. Mas vale a pena (até porque a alma não é pequena) já que o possível fazemos nós todos os dias.
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Amigos,
A Exposição “Angola: Muxima (coração), desenho e texto”, estará em Belmonte de 2 a 5 abr 2020 no 33º colóquio da lusofonia
Concomitante à inauguração, os autores farão uma palestra sobre o projeto de desenhar a Angola atual tal como é, num contexto sociológico que engloba a história, a didática, a pedagogia tanto quanto o cuidado artístico do urban sketcher Luís Ançã e o do escriba dos textos no registo angolano (luandense) da língua portuguesa, Luís Mascarenhas Gaivão.
Trabalhámos 15 dias em Angola, a muxima abrindo espaços de cumplicidade com o povo nas ruas da cidade (zungueiras, meninos, agentes, estudantes, mboas) ou nos recantos imprevistos do sertão e de todos os municípios da Província de Luanda.
Queremos ter os amigos juntos a nós e pedimos que desmultipliquem pelos conhecidos e nas redes sociais este convite, sobretudo pelos que são angolanos de nascimento ou angolanos pela muxima, neste caso cheia de cazumbis africanos.
Luís M. Gaivão e LuísAnçã
11/01/2017
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Luanda- A Academia Angolana de Letras (AAL) é a mais recente associação cultural formalmente constituída, que tem por finalidade o estudo e a investigação da literatura angolana, da língua portuguesa, das línguas nacionais, e das disciplinas correlatadas.
Fonte: Angola: Criada Academia Angolana de Letras – Lazer e Cultura – Angola Press – ANGOP