Arquivo da Categoria: angola e cabinda + Agualusa + africa

PR de Cabo Verde vê Angola exemplo da “África não submissa” e quer reforçar relações – Observatório da Língua Portuguesa

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Praia, 08 jan 2022 (Lusa) – O Presidente cabo-verdiano considerou hoje Angola como um exemplo da “África não submissa” desejado para o futuro do continente, apostando no reforço das relações bilaterais na visita de Estado que a partir de domingo realiza a Luanda. “Angola tem uma perspetiva destemida, é a África não submissa que nós […]

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O mundo dos aKongo: comunidade, poder e sistema de parentesco  – Observatório da Língua Portuguesa

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Ngombe da aldeia Bosomayali-Bongwonga Akongo é um Deus Criador na mitologia africana, adorado pelo povo Ngombe A Academia Angolana de Letras marca presença à quinta-feira  – Conversas da Academia à Quinta-feira A Academia Angolana de Letras convida-o(a) para uma conferência Zoom  (a terceira do Ciclo de Dezembro 2021) Dia: 16 de Dezembro de 2021 (quinta-feira) […]

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Navio português em Angola constitui “um bom exemplo da diplomacia naval” – Observatório da Língua Portuguesa

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Luanda, 07 dez 2021 (Lusa) – O embaixador de Portugal em Angola considerou hoje que a presença do navio hidro-oceanográfico da Marinha Portuguesa “D. Carlos I” constitui “um bom exemplo da diplomacia naval” e que ambos os países “continuam ligados e cooperantes pelo mar”. Pedro Pessoa e Costa, que visitou o NRP “D. Carlos I”, […]

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campas de militares esquecidos em angola

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antes de ver o vídeo leia minha crónica de setembro 2020
descolonização, COLONIALISMO, COMBATENTES E FALTA DE RESPEITO, CRÓNICA 289

 

Há temas que alguns chamam fraturantes e eu designo como demasiado incómodos para discutir, e desde há muito tempo não discuto com ninguém: futebol descolonização ou religião. São experiências pessoais que em muito transcendem a lógica argumentativa e duma discussão dessas nunca sairiam resultados úteis.

Dito isto e respeitando as opiniões contrárias (eu não disse concordando), dei-me ao trabalho de contrapor a afirmação de que a descolonização das “províncias portuguesas” foi catastrófica e não uma descolonização exemplar como outros nos querem fazer crer.

Nem uma coisa nem outra, foi a descolonização possível, fora de tempo, forçada pelos grandes interesses das potencias mundiais num enorme jogo de dominó em que se manipularam os inexperientes portugueses saídos do 25 de abril para a dura tarefa de descolonizar.

Não foi nem melhor nem pior do que as restantes feitas por países mais poderosos como o Reino Unido, Alemanha, França, Austrália, etc. foi, certamente, má mas nem pior nem melhor do que as restantes.

Má, atabalhoada e manipulada de fora. Os desgraçados que lá viviam foram a moeda de troca, enxovalhados ao serem chamados de “retornados” e espoliados do seu trabalho, nem todos eram racistas, nem todos eram negreiros, nem todos eram salazaristas (embora muitos o fossem). Tiveram de recomeçar do nada e ficaram para sempre ressabiados, com razão, mas a vida continua e temos de andar para a frente.

Também fiquei impedido de regressar a Timor pela invasão colonial da Indonésia a 7 de dezembro de 1975 e se bem que toda a minha vida planeada tenha sido posta à prova, recomecei de novo em Macau e na Austrália e, mais recentemente, Portugal.

De uma enorme devastação que os anos de guerra colonial (mesmo em Timor) me causaram e subsequente reajustamento a novas sociedades e culturas, fiz disso uma mais-valia multicultural enriquecedora. Não consta que me ande a queixar eternamente do infortúnio. E se admito que a minha noção de patriotismo nada tenha a ver com a minha deserção quando fui amnistiado por Spínola e fui a Bali e Austrália, não entendo como o povo português continue calado e tolere a existência de mais de mil corpos de combatentes abandonados em campas rasas em Angola.

Intolerável isto só comprova a minha teoria, que nós, especialmente os oficiais milicianos, não éramos senão carne para canhão. É a falta de respeito pela memória dos mortos e estropiados que é intolerável, mas sobre ela raramente se fala.

Pior estão os ex-combatente dos EUA que morrem que nem tordos nas ruas onde nem sobrevivem como sem-abrigo, com doenças e SPT (stress pós-traumático), abandonados pela sociedade que os espoliou dos melhores anos de vida em troca de uma mancheia de nada.

Não segui a corrente campanha eleitoral pois de promessas fartas incumpridas anda este eleitor cheio, mas não devo errar se disser que nem um se deve ter lembrado dos desgraçados dos ex-combatentes, em avançada idade como eu, ou mais velhos ainda, sem uma pensão condigna, sem acompanhamento eficaz do SPT e outras maleitas além da idade.

É essa indiferença, esse esquecimento, esse desprezo por aqueles que deram os melhores anos da sua juventude que magoa e me afasta de promessas políticas de quatro em quatro anos. Assim será sempre, até ao dia em que o sol não nasceu, a chuva não caiu, a maligna carne de vaca não se comeu e em que eu (que não vendo livros) deixe de os escrever.

 

Chrys Chrystello, Jornalista,

Membro Honorário Vitalício nº 297713

[Australian Journalists’ Association] MEEA]

[Diário dos Açores (desde 2018)

Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e

Tribuna das Ilhas (desde 2019)]

 

Silvério Sousa shared a post.

Se fosse a dizer alguma coisa dizia Portugal é um Pais Decrépito..tenho amigos por la assim abandomados
0:16 / 3:28
Ready!

Relembrar… Campas de Militares Portugueses em Angola que tombaram na Guerra do Ultramar