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  • NINHOS DE VÍBORAS por Carlos Matos Gomes

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    NINHOS DE VÍBORAS
    por Carlos Matos Gomes

    Os ninhos de víboras.
    Antes do 25 de Abril de 1974, o regime do Estado Novo era um ninho de víboras.
    O general Kaúlza, demitido por Marcelo Caetano do comando de Moçambique, conspirava com Américo Tomaz, Presidente da República para demitir Caetano, Américo Tomaz conspirava com os ministros militares e comandante da Legião, contra Caetano e Spínola. Spínola conspirava com liberais do regime, velhos republicanos, maçons e com capitães, Costa Gomes conspirava com Spínola e os capitães, a PIDE da Guiné conspirava com Spinola, a de Angola com Costa Gomes, a de Lisboa com os dois e com os serviços secretos franceses, pelo menos. Marcelo Caetano conspirava com Santos e Castro, governador-geral de Angola para uma independência branca de Angola, e dava corda ao engenheiro Jardim para negociar em Lusaka, com Kaunda, um acordo com a Frelimo e ao mesmo tempo negociava em Londres com o PAIGC e em Pretória com os sul-africanos uma aliança política e militar – Alcora. Os capitães conspiravam entre si e com os generais Spinola e Costa Gomes, Os deputados da ANP discutiam o emparcelamento rural e o plantio da vinha, parte da Igreja Católica conspirava contra o regime e contra a parte que o apoiava. A guerra na Guiné estava à mercê dos misseis Strela do PAIGC, em Moçambique a Frelimo atacava o centro, a ligação entre Tete e a Beira, cortando o território, em Angola o comandante chefe, Luz Cunha, pedia auxílio à força Aérea da África do Sul para fazer frente a uma ameaça credível de ataque de forças convencionais do Congo e da Nigéria, o que trouxe aviões Mirage para Luanda…a capital do tal teatro onde reinava a paz e o progresso!
    O regime era, desde o Verão de 1973, um ninho de víboras.

    Já agora, o que oficialmente parece ainda ser um governo no Brasil está na mesma situação do Estado Novo em Lisboa há 46 anos – de cada um aos seus e de facas nos dentes, mas sem guerra, apenas punhaladas. Coisa de jagunços.

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    Os ninhos de víboras.
    Antes do 25 de Abril de 1974, o regime do Estado Novo era um ninho de víboras.
    O general Kaúlza, demitido por Marcelo Caetano do comando de Moçambique, conspirava com Américo Tomaz, Presidente da República para demitir Caetano, Américo Tomaz conspirava com os ministros militares e comandante da Legião, contra Caetano e Spínola. Spínola conspirava com liberais do regime, velhos republicanos, maçons e com capitães, Costa Gomes conspirava com Spínola e os capitães, a PIDE da Guiné conspirava com Spinola, a de Angola com Costa Gomes, a de Lisboa com os dois e com os serviços secretos franceses, pelo menos. Marcelo Caetano conspirava com Santos e Castro, governador-geral de Angola para uma independência branca de Angola, e dava corda ao engenheiro Jardim para negociar em Lusaka, com Kaunda, um acordo com a Frelimo e ao mesmo tempo negociava em Londres com o PAIGC e em Pretória com os sul-africanos uma aliança política e militar – Alcora. Os capitães conspiravam entre si e com os generais Spinola e Costa Gomes, Os deputados da ANP discutiam o emparcelamento rural e o plantio da vinha, parte da Igreja Católica conspirava contra o regime e contra a parte que o apoiava. A guerra na Guiné estava à mercê dos misseis Strela do PAIGC, em Moçambique a Frelimo atacava o centro, a ligação entre Tete e a Beira, cortando o território, em Angola o comandante chefe, Luz Cunha, pedia auxílio à força Aérea da África do Sul para fazer frente a uma ameaça credível de ataque de forças convencionais do Congo e da Nigéria, o que trouxe aviões Mirage para Luanda…a capital do tal teatro onde reinava a paz e o progresso!
    O regime era, desde o Verão de 1973, um ninho de víboras.

    Já agora, o que oficialmente parece ainda ser um governo no Brasil está na mesma situação do Estado Novo em Lisboa há 46 anos – de cada um aos seus e de facas nos dentes, mas sem guerra, apenas punhaladas. Coisa de jagunços.
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  • 25 abril 2012 já eu me queixava

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    14.12. VIVA O 24 DE abril que este sim deveria ser feriado, não é? CRÓNICA 114 -24 abril 2012

    Viva o 24 de abril que este sim deveria ser feriado, ainda não se lê nos jornais todos, mas ouve-se nas esquinas das ruas e nas mesas do café. Depois da censura económica, da autocensura e de todas as formas dissimuladas de censura, vão-se fazendo inquéritos, elege-se Salazar como a personalidade do século passado, mandam-se emigrar os jovens, promove-se o cinzentismo salazarista e tentam calar-se as vozes diferentes. Mais ano menos ano acaba-se com o feriado de 25 de abril que nada tem a ver já com o clima que se vive.

    A revolução continua por fazer, a liberdade de expressão corre sérios riscos, agora que as outras liberdades se foram por causa da crise, o respeito pela diferença esbateu-se mais ainda, vamos tornar as massas ainda mais acinzentadas, uniformes e carneirenta por entre saudosismos (dantes era o sebastianismo, agora será o salazarismo salazarento.

    Por entre uma telenovela, Fátima e futebol o povo nem dá conta de como o levam para novo redil. Há 38 anos deram a liberdade a Portugal e hoje no-la tiram.

    Eu continuarei (quase sozinho) um homem do 25 de abril até que me calem, mas somos já muito poucos e menos ainda podem usar a voz. Hoje ainda me deixam escrever isto, mas por quanto tempo mais? Há seis anos publiquei no ChrónicAçores umas linhas em que prevenia e previa este status quo (ler crónica 87) Incrível é que após mais de cem anos dessa lição, ainda nos encontremos tão desamparados, inermes e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio: porque a palavra, há muito se tornou inútil!

    Agora, o politicamente correto ameaça o humor. A crise fará o resto e aí – sim – estarei definitivamente calado se não morrer antes. Só tivemos 38 anos de liberdade comparados com 48 de ditadura obscurantista, mas pouco temos a celebrar neste ano de 2012 em que nos querem fazer recuar aos anos 50 ou 60 do século passado, a História em marcha à ré. Este ano vou gritar que o 25 de abril devolveu um direito fundamental: o direito à livre expressão e esse é o último que ainda posso celebrar nesta data.

  • AOS AMANTES DO 24 DE ABRIL, EU NÃO QUERO VOLTAR A ESTE TEMPO

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    José Mário Costa
    tSpoonsore4h mnidinadrs

    YouTube

    Portugal antes do 25 de Abril de 1974 [vale a pena aos que

    Eu queria ver o mar… Andam por aí aos molhos a “barafustar” um regresso ao passado, não sabem a que passado! Portugal foi um dos países mais atrasados da Eur…

  • Estrategizando | Em Abril lembrar o antes do 25.74, com Vitor Lima (1)

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    Em Abril lembrar o antes do 25.74, com Vitor Lima Uma prolongada entrevista do meu amigo e camarada de algumas lides Vitor Lima onde relata a sua vivencia enqua

    Source: Estrategizando | Em Abril lembrar o antes do 25.74, com Vitor Lima (1)

  • um-25-de-abril-amordaçado-nesta-prisao-sem-grades25 abril 2020 crónica 333

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    acorianas.htmlhttps://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2020/04/cronica-333-um-25-de-abril-amordaçado-nesta-prisao-sem-grades.pdf

     

     

    COMENTÁRIO:

    É neste abril de confinamento, de prisão sem grades… A Revolução dos Cravos no dia 25 de abril de 1974 continua viva, reverberando no tempo e no espaço… LIBERDADE! E foi a partir de um abraço dum oficial anticolonialista (Chrys Chrystello), que as coisas começariam a mudar… ao invés de utilizar armas, repressão, ódio e corrupção, Chrys se apropria da escrita poética reflexiva, com liberdade, arte e criatividade, para DESPERTAR mentes e corações.
    Parabéns, Chrys!
    Grande abraço, amigo.
    Sérgio. sergioprosdocimo@gmail.com

    esta e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-

  • GRANDOLA VILA MORENA EM VIGO

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    Fernando Martinho Guimarães shared a post.

    12 hrs

    Da Galiza, com amor!
    Através do Manuel Forcadela

    -3:48

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    Manuel Forcadela

    O Grándola vigués filmado na Praza da Constitución polo meu amigo Basilio Segarra

    Anxo Cabada Alvarez Ana Fresco

  • hoje convém recordar 25 de abril sempre – homenagem no 25º colóquio em montalegre 2016

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    recordar 25 de abril sempre

    abril 25 homenagem no 25º colóquio em montalegre 2016

  • 2ª parte do 25 de abril em Montalegre 25º COLÓQUIO 2016

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    2ª parte da homenagem ao 25 de abril “as portas que abril abriu”

    já em