Categoria: Politica Politicos

  • Derrocada em São Miguel com “impactos diretos” na mobilidade de residentes e visitantes – jornalacores9.pt

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    A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) mostrou-se hoje preocupada por a derrocada na estrada de acesso à zona da Ferraria, em São Miguel, ter “impactos imediatos” na mobilidade de residentes e visitantes. A direção da CCIPD manifestou hoje, em comunicado, a sua preocupação “relativamente à recente derrocada ocorrida na via de […]

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  • Impacto económico do Azores Retail Park. (2026–2028)

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    Impacto económico do Azores Retail Park. A especificidade do comércio tradicional por PhD. Ricardo Fonseca Açoriano Nova SBE Executive Education e UAc.FEG – Faculdade de Economia e Gestão – Universidade dos Açores
    ps …com apenas esta foto montei o resto abaixo.⚠️
    ⚖️ Impacto Económico do Azores Retail Park no Comércio Tradicional 2026–2036)
    1️⃣ O choque de abertura (2026–2028)
    A abertura do Azores Retail Park, com vendas anuais estimadas entre 65 e 80 milhões de euros, cria uma pressão imediata sobre o comércio tradicional de Ponta Delgada. Nos setores mais expostos — eletrónica, cultura, mobiliário e desporto — estima-se uma perda entre 15 e 25% da faturação, equivalente a 12 a 15 milhões de euros anuais.
    Este impacto inicial, registado durante os dois primeiros anos de operação, repete padrões já observados em cidades médias portuguesas após a chegada de formatos comerciais equivalentes, como Évora e Viseu.
    2️⃣ Efeitos estruturais de médio prazo (2029–2032)
    No médio prazo, a dinâmica económica apresenta duas faces distintas. Do lado positivo, o parque retém aproximadamente 20 milhões de euros por ano em consumo que, de outra forma, escaparia para Lisboa ou para o comércio eletrónico. Do lado negativo, transfere entre 40 e 45 milhões de euros anuais em lucros e royalties para sedes nacionais e internacionais, limitando a retenção líquida de valor na economia açoriana.
    O comércio tradicional entra num ciclo de sobrevivência marcado por margens comprimidas entre menos 5 e menos 8 por cento, substituição de contratos estáveis por vínculos precários e maior rotatividade de trabalhadores.
    3️⃣ Projeção de longo prazo (2033–2036)
    Se nada for feito, o comércio tradicional poderá assistir ao encerramento acumulado de 15 a 20 por cento das suas lojas independentes até 2036. Esta erosão resulta da incapacidade de competir com a escala, os preços e o portefólio das grandes marcas instaladas no Retail Park.
    No entanto, medidas corretivas podem alterar substancialmente este cenário. A introdução de ferramentas digitais de análise de dados e previsão de procura permitiria ganhos de eficiência no pequeno comércio. Incentivos para que grandes marcas incorporem 10 a 15 por cento de produtos regionais nas suas ofertas aumentariam a ligação ao território. E a transformação do centro histórico de Ponta Delgada em polo experiencial — cultural, gastronómico e artesanal criaria diferenciação competitiva face ao retalho padronizado.
    Com estas estratégias, o comércio tradicional poderia recuperar oito a doze milhões de euros por ano em faturação até 2036, convertendo uma trajetória de declínio em dinâmica de modernização.
    Balanço numérico
    Entre 2026 e 2036, o impacto líquido divide-se em dois caminhos possíveis.
    Sem intervenção, as perdas anuais do comércio tradicional mantêm-se entre doze e quinze milhões de euros, com encerramento acumulado de quinze a vinte por cento das lojas independentes. O valor líquido retido na economia regional, em termos de valor presente líquido, fica limitado a cerca de duzentos e dez milhões de euros.
    Com intervenção estratégica, as perdas reduzem-se para quatro a seis milhões de euros anuais, parcialmente compensadas pela reinvenção do tecido comercial. O fecho de lojas não ultrapassa oito por cento do total, e o valor líquido retido na economia regional sobe para uma faixa entre trezentos e vinte e quatrocentos milhões de euros em valor presente líquido.
    -O Azores Retail Park é simultaneamente uma oportunidade e uma ameaça. A sua criação responde à necessidade de modernizar a oferta e reter consumo, mas provoca choques severos sobre o comércio tradicional.
    O verdadeiro desafio não está em travar o investimento, mas sim em redesenhar a forma como o comércio local se integra no novo ecossistema. O futuro dependerá da capacidade de transformar o choque competitivo em plataforma de valorização. Se houver políticas de digitalização, integração de produtos regionais e reposicionamento estratégico do centro histórico, o parque pode tornar-se não apenas um polo comercial, mas um catalisador de reinvenção do comércio tradicional açoriano.
    ⚖️ Impacto Económico Crítico – Riscos e Desafios
    1️⃣ Concorrência ao comércio tradicional
    Risco: Pequenos retalhistas de Ponta Delgada (ruas centrais e galerias antigas) podem perder 15-25% do volume de vendas, sobretudo em eletrónica, livros, mobiliário e desporto.
    Efeito dominó: encarecimento das rendas no centro histórico → algumas lojas de proximidade podem fechar, reduzindo a diversidade comercial.
    Comparativo: em Évora e Viseu, após abertura de retail parks, registou-se fecho de 10-15% das lojas independentes em 5 anos.
    2️⃣ Concentração de capitais fora da Região
    Risco: grande parte das marcas âncora (FNAC, JYSK, Worten, Sport Zone) têm sedes fiscais no continente → lucros saem dos Açores, ficando apenas salários e parte da tributação local.
    Estimativa: de €60-70M em vendas anuais, apenas 30-35% circula na economia açoriana; o restante segue para estruturas nacionais/internacionais.
    Condição estratégica: criar políticas regionais de reinvestimento obrigatório ou parcerias locais (marketing conjunto com produtos açorianos).
    3️⃣ Pressão sobre infraestruturas e mobilidade
    Risco: 800-867 lugares de estacionamento significam +2.500 carros/dia em média. Impacto direto no tráfego junto ao Hospital do Divino Espírito Santo e na via rápida (R1-A1).
    Consequência económica: aumento do custo de mobilidade e tempo perdido → externalidade negativa para trabalhadores e residentes.
    Mitigação: parcerias com SMTUC locais, autocarros de ligação gratuita, ciclovias de acesso.
    4️⃣ Emprego: qualidade vs. quantidade
    Oportunidade: ~550 postos de trabalho.
    Risco: muitos contratos tendem a ser salários mínimos + horários parciais, criando empregos precários e com baixa progressão.
    Efeito fiscal limitado: IRS arrecadado pode ficar aquém das expectativas, dado o baixo nível remuneratório.
    Benchmark: parques semelhantes em Portugal têm salários médios de €820-950 líquidos, abaixo da média regional de técnicos.
    5️⃣ Dependência do consumo local
    Risco estrutural: o mercado açoriano tem apenas 240.000 habitantes → risco de saturação rápida.
    Se as vendas não atingirem targets: risco de rotatividade de marcas (lojas que abrem e fecham em 2-3 anos).
    Exemplo: no Retail Park da Figueira da Foz, 3 lojas mudaram de operador nos primeiros 24 meses.
    6️⃣ Sustentabilidade e energia
    Risco: parque de grande dimensão aumenta consumos de eletricidade e climatização → se não houver painéis solares ou sistemas eficientes, custos energéticos elevados e pegada carbónica negativa.
    Oportunidade perdida: o Retail Park podia ser referência em sustentabilidade nos Açores (ex.: integração com energia geotérmica local).
    Síntese dos Riscos
    Risco Impacto Horizonte
    Perda de competitividade do comércio local Alto Médio prazo
    Fuga de capitais para o continente Alto Estrutural
    Tráfego e pressões urbanas Médio Curto prazo
    Precariedade do emprego Médio Médio prazo
    Saturação do mercado açoriano Alto 3-5 anos
    Falta de sustentabilidade energética Médio Longo prazo
    ️ Estratégias de Mitigação
    1. Políticas públicas: incentivos para incluir produtos açorianos em retalho (FNAC pode vender livros de autores locais; JYSK integrar mobiliário regional).
    2. Acordos fiscais regionais: negociar contrapartidas de investimento local com grandes marcas.
    3. Mobilidade sustentável: criar transporte público direto, estacionamento regulado e zonas verdes amortecedoras.
    4. Formação profissional: programas de qualificação para trabalhadores → reduzir precariedade e criar carreiras no retalho.
    5. Estratégia de diferenciação: apoiar o centro histórico de PDL com eventos, turismo de compras e digitalização do comércio tradicional.
    O Azores Retail Park pode ser um motor económico (retenção de consumo + empregos + investimento), mas também um risco de concentração e dependência externa se não houver políticas regionais inteligentes para captar e reter valor.
    Aqui vai um apanhado do que já se sabe sobre o Azores Retail Park (em Ponta Delgada)
    ✅ O que está confirmado
    Elementos Detalhes
    Promotor / Propriedade Projeto da Sapore, empresa do grupo Vigent.
    Desenvolvimento & Comercialização A Retail Mind é parceira, responsável pelo desenvolvimento/comercialização do projeto.
    Localização Freguesia de São Sebastião, concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores. Situa-se no limite norte da cidade, próximo da Via Rápida Circular (R1-A1) e do Hospital do Divino Espírito Santo.
    Área do terreno / de construção Terreno de cerca de 44.000 m²; área bruta de construção de ~18.000 m².
    Área bruta locável (ABL) ~ 15.000 m².
    Unidades comerciais previstas 11 lojas (“unidades comerciais”).
    Estacionamento ~ 800 lugares de estacionamento.
    Marcas confirmadas Continente, Worten, Sport Zone, Espaço Casa. Também estarão pela primeira vez nos Açores: FNAC, Fábrica dos Óculos, JYSK, e haverá uma farmácia.
    Investimento estimado Cerca de €40 milhões.
    Empregos estimados ~200 empregos na fase de obra; cerca de 550 empregos diretos e indiretos após início da operação.
    Estado do processo legal / ambiental Foi submetido Estudo de Impacte Ambiental (EIA). Houve consulta pública, com prazo limite para emissão de Declaração de Impacte Ambiental favorável ou condicionalmente favorável.
    ⚠️ Pontos a observar / riscos
    A emissão da Declaração de Impacte Ambiental ainda era pendente no momento da última atualização. Sem essa declaração, não pode haver licenciamento completo.
    Embora o projeto esteja “100% comercializado” segundo anúncios, há sempre risco de atrasos (obras, aprovações, execução) ou de que algumas marcas recuem ou atrasem, como costuma acontecer em grandes projetos comerciais.
    Impactos no tráfego: como ficará próximo à via rápida, hospital, etc., terá de se gerir bem o acesso, congestionamentos, fluxos de pessoas/veículos; possivelmente haverá exigências no EIA para mitigar estes impactos.
    Sustentabilidade e integração ambiental: dado que exige EIA, haverá cláusulas de mitigação, possivelmente condicionantes (por exemplo ruído, drenagem, impacto visual, biodiversidade). A forma como isso será implementado poderá moldar aspectos do projeto.
    Aceitação local/comunitária: às vezes há oposição local por questões de ruído, tráfego, alterações de uso do solo, impacto no comércio local (lojas de rua ou pequenos estabelecimentos existentes). Não vi notícias específicas de oposição, mas é algo que sempre convém verificar.
    Impactos esperados
    Dinamização económica local, com criação de emprego em várias fases (obra e operação).
    Aumento da oferta comercial, trazendo marcas até agora ausentes nos Açores, o que pode reter consumo local que, de outro modo, sairia para o continente ou grandes centros.
    Potencial efeito “arrastamento” para comércio envolvente: cafés, serviços, logística de suporte, etc.
    Crescimento urbano/construção de infraestruturas de suporte (acessos, estradas, estacionamento, talvez transporte público).
    IMPACTO ECONOMICO ✅
    Segue abaixo o impacto económico completo ano a ano (2026–2036) em cada cenário.
    Cenário Pessimista
    2026: Vendas 50,0 M€, Operações locais 17,5 M€, Consumo retido 5,0 M€, Efeitos negativos -6,0 M€, Líquido antes mult. 16,5 M€, Multiplicador 1,20 → Líquido após mult. 19,8 M€
    2027: Vendas 50,5 M€, Operações locais 17,7 M€, Consumo retido 5,0 M€, Efeitos negativos -5,8 M€, Líquido antes mult. 16,9 M€, → 20,3 M€
    2028: Vendas 51,0 M€, Operações locais 17,9 M€, Consumo retido 5,1 M€, Efeitos negativos -5,6 M€, Líquido antes mult. 17,3 M€, → 20,8 M€
    2029: Vendas 51,5 M€, Operações locais 18,0 M€, Consumo retido 5,2 M€, Efeitos negativos -5,5 M€, Líquido antes mult. 17,7 M€, → 21,2 M€
    2030: Vendas 52,0 M€, Operações locais 18,2 M€, Consumo retido 5,2 M€, Efeitos negativos -5,3 M€, Líquido antes mult. 18,1 M€, → 21,7 M€
    2031: Vendas 52,6 M€, Operações locais 18,4 M€, Consumo retido 5,3 M€, Efeitos negativos -5,2 M€, Líquido antes mult. 18,5 M€, → 22,2 M€
    2032: Vendas 53,1 M€, Operações locais 18,6 M€, Consumo retido 5,3 M€, Efeitos negativos -5,0 M€, Líquido antes mult. 18,9 M€, → 22,7 M€
    2033: Vendas 53,6 M€, Operações locais 18,8 M€, Consumo retido 5,4 M€, Efeitos negativos -4,8 M€, Líquido antes mult. 19,3 M€, → 23,1 M€
    2034: Vendas 54,1 M€, Operações locais 18,9 M€, Consumo retido 5,4 M€, Efeitos negativos -4,7 M€, Líquido antes mult. 19,7 M€, → 23,6 M€
    2035: Vendas 54,7 M€, Operações locais 19,1 M€, Consumo retido 5,5 M€, Efeitos negativos -4,6 M€, Líquido antes mult. 20,0 M€, → 24,1 M€
    2036: Vendas 55,2 M€, Operações locais 19,3 M€, Consumo retido 5,5 M€, Efeitos negativos -4,4 M€, Líquido antes mult. 20,4 M€, → 24,5 M€
    Cenário Base
    2026: Vendas 65,0 M€, Operações locais 26,0 M€, Consumo retido 12,0 M€, Efeitos negativos -3,0 M€, Líquido antes mult. 35,0 M€, Multiplicador 1,25 → 43,8 M€
    2027: Vendas 66,3 M€, Operações locais 26,5 M€, Consumo retido 12,2 M€, Efeitos negativos -2,9 M€, Líquido antes mult. 35,9 M€, → 44,9 M€
    2028: Vendas 67,6 M€, Operações locais 27,1 M€, Consumo retido 12,5 M€, Efeitos negativos -2,7 M€, Líquido antes mult. 36,8 M€, → 46,0 M€
    2029: Vendas 69,0 M€, Operações locais 27,6 M€, Consumo retido 12,7 M€, Efeitos negativos -2,6 M€, Líquido antes mult. 37,8 M€, → 47,2 M€
    2030: Vendas 70,4 M€, Operações locais 28,1 M€, Consumo retido 13,0 M€, Efeitos negativos -2,4 M€, Líquido antes mult. 38,7 M€, → 48,4 M€
    2031: Vendas 71,8 M€, Operações locais 28,7 M€, Consumo retido 13,2 M€, Efeitos negativos -2,3 M€, Líquido antes mult. 39,6 M€, → 49,6 M€
    2032: Vendas 73,2 M€, Operações locais 29,3 M€, Consumo retido 13,5 M€, Efeitos negativos -2,2 M€, Líquido antes mult. 40,6 M€, → 50,7 M€
    2033: Vendas 74,7 M€, Operações locais 29,9 M€, Consumo retido 13,7 M€, Efeitos negativos -2,0 M€, Líquido antes mult. 41,6 M€, → 52,0 M€
    2034: Vendas 76,2 M€, Operações locais 30,5 M€, Consumo retido 14,0 M€, Efeitos negativos -1,9 M€, Líquido antes mult. 42,6 M€, → 53,3 M€
    2035: Vendas 77,7 M€, Operações locais 31,1 M€, Consumo retido 14,3 M€, Efeitos negativos -1,8 M€, Líquido antes mult. 43,6 M€, → 54,5 M€
    2036: Vendas 79,3 M€, Operações locais 31,7 M€, Consumo retido 14,6 M€, Efeitos negativos -1,7 M€, Líquido antes mult. 44,7 M€, → 55,9 M€
    Cenário Otimista
    2026: Vendas 80,0 M€, Operações locais 36,0 M€, Consumo retido 20,0 M€, Efeitos negativos -1,0 M€, Líquido antes mult. 55,0 M€, Multiplicador 1,30 → 71,5 M€
    2027: Vendas 82,4 M€, Operações locais 37,1 M€, Consumo retido 20,6 M€, Efeitos negativos -0,9 M€, Líquido antes mult. 56,8 M€, → 73,9 M€
    2028: Vendas 84,9 M€, Operações locais 38,2 M€, Consumo retido 21,2 M€, Efeitos negativos -0,8 M€, Líquido antes mult. 58,6 M€, → 76,1 M€
    2029: Vendas 87,5 M€, Operações locais 39,4 M€, Consumo retido 21,8 M€, Efeitos negativos -0,7 M€, Líquido antes mult. 60,5 M€, → 78,6 M€
    2030: Vendas 90,1 M€, Operações locais 40,5 M€, Consumo retido 22,5 M€, Efeitos negativos -0,6 M€, Líquido antes mult. 62,5 M€, → 81,2 M€
    2031: Vendas 92,8 M€, Operações locais 41,8 M€, Consumo retido 23,2 M€, Efeitos negativos -0,6 M€, Líquido antes mult. 64,5 M€, → 83,9 M€
    2032: Vendas 95,6 M€, Operações locais 43,0 M€, Consumo retido 23,9 M€, Efeitos negativos -0,5 M€, Líquido antes mult. 66,5 M€, → 86,5 M€
    2033: Vendas 98,5 M€, Operações locais 44,3 M€, Consumo retido 24,7 M€, Efeitos negativos -0,4 M€, Líquido antes mult. 68,6 M€, → 89,2 M€
    2034: Vendas 101,5 M€, Operações locais 45,7 M€, Consumo retido 25,5 M€, Efeitos negativos -0,3 M€, Líquido antes mult. 70,8 M€, → 92,0 M€
    2035: Vendas 104,6 M€, Operações locais 47,1 M€, Consumo retido 26,3 M€, Efeitos negativos -0,3 M€, Líquido antes mult. 73,1 M€, → 95,0 M€
    2036: Vendas 107,8 M€, Operações locais 48,5 M€, Consumo retido 27,1 M€, Efeitos negativos -0,2 M€, Líquido antes mult. 75,4 M€, → 98,0 M€

  • Banco Eurobic desaparece em novembro: integração no Abanca leva ao encerramento de 24 balcões

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    O Eurobic/Abanca diz estar a proceder a uma “reorganização da rede” que contempla a integração geográfica de 24 agências em sucursais próximas. Podem sair até 60 funcionários

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  • Casa encerra 13 lojas em Portugal e deixa dívidas a 110 credores

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    O grupo Casa Piocheur, conhecido pelo letreiro verde “Casa”, encerrou definitivamente as 13 lojas que operava em Portugal. A decisão foi tomada a 12 de setembro pelo Tribunal Judicial de Sintra, um dia após a realização da assembleia de credores. Mais de 30 trabalhadores foram afetados pelo encerramento, uma consequência direta da incapacidade da empresa em encontrar investidores que recuperassem o negócio.

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  • 19 portugueses estão retidos em Machu Picchu: não há comboios. Cidade pode perder título de nova maravilha do mundo

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    Locais destruíram a linha de comboio, única saída da cidade Inca. Grupo de Viseu, na sua maioria idosos, ainda não sabe quando vai regressar. Machu Pichu pode deixar de ser uma das “Novas 7 Maravilhas do Mundo”. Mais de 1000 pessoas, na sua maioria turistas encontram-se de momento retidas na “cidade perdida dos Incas”, no Peru, entre as quais se encontra um grupo de 19 portugueses. À medida que a população local continua a exigir melhores condições de mobilidade e transportes, os recentes tumultos na localidade, Património Mundial da UNESCO, acabaram mesmo por danificar de tal forma a linha de

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  • Professor condenado por abusar de alunas foi colocado. Eis o que se sabe – Notícias ao Minuto

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    Fernando Silvestre foi colocado este ano numa escola que dista quase 10 quilómetros de onde terá cometido dezenas de crimes relacionados com abuso sexual a 15 alunas. Docente está de baixa e aguarda decisão sobre o recurso que interpôs.

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  • LAJES DAS FLORES Filme “Where Living Is More Than Existing” ganha o primeiro prémio na categoria Destinos Turísticos Regiões

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    VER AQUI https://www.youtube.com/watch?v=pe1NU-Yn4Mc&list=PLwjUyRyOUwOKyMkaiepZif1C_4tvtkeRI&index=3

     

     

    Excelentes notícias!!! Parabéns Paulo Ferreira e A Jangada Grupo de Teatro pela realização e participação neste projeto, que é reconhecido por todos, como um dos vídeos mais emblemáticos sobre a nossa ilha, e em particular sobre o nosso concelho. Foi uma produção que visou principalmente a promoção daquilo que o nosso concelho tem de único para partilhar, com quem nos visita, com a visão cinematográfica do nosso amigo Paulo Ferreira, que mais uma vez foi um fantástico embaixador da ilha das Flores. Muito obrigado!!
    Filme “Where Living Is More Than Existing” ganha o primeiro prémio na categoria Destinos Turísticos Regiões, veja mais em: https://www.cmlajesdasflores.pt/noticia/filme

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  • Questões de pouco dinheiro José Gabriel Ávila

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    Questões de pouco dinheiro
    Nestas pacatas terras ocidentais onde a emigração fez mossa profunda e abalroou a pirâmide etária, sente-se, duramente, os efeitos da automação e da inteligência artificial (IA).
    Aos poucos, o cidadão da ultraperiferia insular, nomeadamente os idosos, é confrontado com decisões ditadas por centros de decisão, cujo principal objetivo é apenas o lucro e o efémero ganho de produtividade, prejudicando quem alimenta, com as suas parcas poupanças o gigantesco sistema financeiro.
    Ainda me recordo do serviço do prospetor bancário que diariamente calcorreava ruas e canadas, indo de casa em casa, de mercearia em mercearia, de oficina em oficina, resgatando do colchão, o muito ou o pouco que se apurava das atividades agrícola, comercial e industrial e oferecendo empréstimos a quem deles carecesse. Quantos postos de trabalho, com remunerações acima da média, foram criados pela banca. Com a entrada dos sistemas informáticos e a privatização da banca operou-se uma revolução silenciosa: as instituições financeiras aumentaram, assistiu-se a uma guerra pelo lucro desenfreado dos accionistas, largamente publicitado pelos meios de comunicação social, como se de um milagre se tratasse…
    Nesse sistema desumanizado em que muitos, criminosamente se serviram sem castigo, milhares de portugueses perderam poupanças. A justiça, porém, tarda em decidir restituir-lhes os proventos e não atende aos anos de vida e aos penosos e irrecuperáveis tormentos. E sempre em proveito de figuras gradas e intocáveis da sociedade.
    Razão tinha o célebre escritor norte-americano Mark Twain, ao afirmar que “Um banqueiro é um homem que te empresta o chapéu-de-chuva quando faz sol e que to tira quando começa a chover.”
    A introdução do dinheiro de plástico no sistema bancário foi consequência da evolução da informatização. Aos poucos, os balcões foram encerrando e o pessoal diminuindo. O que antes era uma profissão de salário médio-alto passou a ser um emprego sujeito a impiedosas exigências. De tal modo que um conceituado diretor do então BCA me confessava: “Na Graciosa temos a maioria dos clientes. Mas a administração do banco ainda quer aumentar os objetivos. Só se fomos desenterrar os mortos…”
    As zonas rurais e periféricas, eventualmente, onde havia maiores poupanças, foram as mais prejudicadas.
    Aqui na Ponta da Ilha existiram duas agências bancárias. Nas Lajes do Pico, sede do concelho, quatro e com vários funcionários.
    Presentemente, na Piedade, restam duas caixas de multibanco; a Ribeirinha tem uma e a Calheta de Nesquim outra. Frequentemente essas ATM não disponibilizam dinheiro, que é poupança dos depositantes, que pagam comissões mensais e que serve para empréstimos e ganhos avultadíssimos.
    Só para recordar, o ano passado os cinco maiores bancos portugueses tiveram lucros agregados de quase 5 milhões de euros – um valor record . À conta da Caixa Geral de Depósitos-banco público – foram registados 1.735 milhões de euros, 461 milhões só em comissões.
    Cabe à CGD, segundo apurei, por acordo com o Banco de Portugal, distribuir pelo arquipélago a massa monetária para o normal funcionamento da economia e das ATM.
    Por razões, alegadamente de segurança, esse serviço é deficiente.
    Faltam funcionários para atender os clientes (nas Lajes do Pico, existe apenas 1) e a CGD recorre, normalmente, aos depósitos efetuados diretamente pelos clientes nos equipamentos das suas agências, o que é manifestamente pouco, dado o aumento de visitantes e à massa monetária em circulação.
    Bem dizia o célebre economista canadiano John Kenneth Galbraith: A maneira como os bancos ganham dinheiro é tão simples que é repugnante.”
    A situação é manifestamente preocupante. Cabe aos responsáveis governamentais, em defesa das populações, tudo fazerem junto das entidades bancárias para inverter este estado de coisas.
    Não é lavando as mãos ou fingindo desconhecer o problema que os governantes se credibilizam e justificam a Autonomia e o sistema de Governo próprio.
    2.Bons serviços têm prestado às populações as lojas do RIAC espalhadas pelas ilhas. Os funcionários são acolhedores, simpáticos e competentes, embora desempenhando múltiplas funções. Uma delas relacionava-se com os reembolsos da ADSE.
    Fui, entretanto, informado que esse serviço cessou, sem que os interessados fossem prevenidos.
    Atendendo a que muitos associados não possuem literacia informática, nem equipamentos que lhes permitam entregar digitalmente a documentação deveria o Governo Regional ter acautelado essas situações e dificuldades. Mesmo que haja razões de outra ordem, nomeadamente financeiras.
    Se os Governos autónomos não mantiverem os serviços prestados às populações, sobretudo as mais idosas, não traz qualquer vantagem a Administração dos Açores.
    A política do “não é connosco” ou do “não temos nada pr’aí “ é um argumento reprovável, sobretudo quando está em causa uma população envelhecida, sem suficiente entendimento sobre as alterações que a sociedade da informação e a inteligência artificial estão a impor ao mundo.
    Que os atuais responsáveis pelos destinos da população açoriana entendam que lhes compete atenuar as necessidades e resolver os problemas para que se construa uma sociedade inclusiva, seja onde for.
    Engrade, Piedade, 11/09/2025
    José Gabriel Ávila
    Jornalista c.p 239 A
    May be an image of money and text