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cabul, mais incompetência ocidental

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Afeganistão: Aviões saem de Cabul com lugares vazios devido ao caos no aeroporto
Governos ocidentais admitiram hoje que estão a enfrentar problemas para retirar funcionários afegãos de Cabul devido à situação de caos no acesso ao aeroporto, originando a partida de aviões parcialmente vazios.
A Alemanha decidiu mesmo enviar dois helicópteros H-145 M para atuarem dentro da capital do Afeganistão e “tirar as pessoas de situações perigosas o mais rapidamente possível”.
Um porta-voz do Ministério da Defesa disse em Berlim que os dois helicópteros deverão chegar a Cabul ainda hoje ou no sábado, para iniciar as operações o “mais cedo possível”.
O Ministério da Defesa alemão disse numa mensagem na rede social Twitter que os dois aparelhos serão utilizados para “transferir pessoas em perigo do local em que estiverem em Cabul para o aeroporto”.
Em Madrid, a ministra da Defesa, Margarita Robles, disse que aviões militares de transporte espanhóis deixaram Cabul com lugares vazios, porque o caos no aeroporto está a impedir o embarque de afegãos.
Robles disse que uma família afegã transportada num avião espanhol deixou para trás uma filha que tinha perdido na confusão do aeroporto.
A ministra disse à rádio pública espanhola RNE que uma solução ideal seria criar corredores para o aeroporto, mas admitiu que isso é impossível porque “ninguém está a controlar a situação”.
Robles disse também que depois de o Presidente afegão, Ashraf Ghani, ter saído do país, os controladores de tráfego aéreo e o pessoal de segurança abandonaram o aeroporto tornando-o inoperante.
O aeroporto de Cabul só voltou a funcionar depois de os militares dos Estados Unidos terem assumido o seu controlo, referiu.
Em Varsóvia, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros polaco disse que o mais difícil na operação é encontrar os afegãos referenciados e tirá-los do meio das multidões que se encontram no aeroporto.
Marcin Przydacz contou que, por vezes, os funcionários consulares polacos em Cabul conseguem identificar os afegãos em causa na multidão, mas eles não conseguem chegar à zona de entrada para serem puxados para o aeroporto.
“Há milhares de pessoas totalmente determinadas na multidão, em condições extremamente difíceis a pressionar os muros e portões do aeroporto”, disse Przydacz aos jornalistas.
“Desta multidão desesperada, por vezes compreensivelmente agressiva, os nossos funcionários estão a tentar tirar aqueles que estão na nossa lista”, disse Przydacz.
O vice-ministro polaco disse que a “logística do transporte corre muito bem”, mas insistiu que o maior desafio é encontrar as pessoas.
“Mesmo que saibamos onde elas estão, e por vezes os nossos funcionários consulares podem vê-las a 40-50 metros de distância, elas não têm qualquer possibilidade de se aproximarem”, disse.
Przydacz acrescentou que as pessoas em causa “devem antes de mais, por si próprias, aproximar-se o mais possível da entrada” do aeroporto para “terem não só contacto visual, mas também contacto real” com os funcionários polacos.
“Muitas vezes, estas pessoas são simplesmente puxadas pela mão, arrancadas da multidão com a ajuda dos soldados”, descreveu.
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CABUL UMA FUGA FALHADA, TRISTE, SEM PALAVRAS

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Restos mortais de Zaki Anvari foram encontrados num avião dos Estados Unidos que tinha saído do Afeganistão
Promessa do futebol afegão encontrada morta em trem de aterragem de avião ao tentar escapar de Cabul
CMJORNAL.PT
Promessa do futebol afegão encontrada morta em trem de aterragem de avião ao tentar escapar de Cabul

campas de militares esquecidos em angola

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antes de ver o vídeo leia minha crónica de setembro 2020
descolonização, COLONIALISMO, COMBATENTES E FALTA DE RESPEITO, CRÓNICA 289

 

Há temas que alguns chamam fraturantes e eu designo como demasiado incómodos para discutir, e desde há muito tempo não discuto com ninguém: futebol descolonização ou religião. São experiências pessoais que em muito transcendem a lógica argumentativa e duma discussão dessas nunca sairiam resultados úteis.

Dito isto e respeitando as opiniões contrárias (eu não disse concordando), dei-me ao trabalho de contrapor a afirmação de que a descolonização das “províncias portuguesas” foi catastrófica e não uma descolonização exemplar como outros nos querem fazer crer.

Nem uma coisa nem outra, foi a descolonização possível, fora de tempo, forçada pelos grandes interesses das potencias mundiais num enorme jogo de dominó em que se manipularam os inexperientes portugueses saídos do 25 de abril para a dura tarefa de descolonizar.

Não foi nem melhor nem pior do que as restantes feitas por países mais poderosos como o Reino Unido, Alemanha, França, Austrália, etc. foi, certamente, má mas nem pior nem melhor do que as restantes.

Má, atabalhoada e manipulada de fora. Os desgraçados que lá viviam foram a moeda de troca, enxovalhados ao serem chamados de “retornados” e espoliados do seu trabalho, nem todos eram racistas, nem todos eram negreiros, nem todos eram salazaristas (embora muitos o fossem). Tiveram de recomeçar do nada e ficaram para sempre ressabiados, com razão, mas a vida continua e temos de andar para a frente.

Também fiquei impedido de regressar a Timor pela invasão colonial da Indonésia a 7 de dezembro de 1975 e se bem que toda a minha vida planeada tenha sido posta à prova, recomecei de novo em Macau e na Austrália e, mais recentemente, Portugal.

De uma enorme devastação que os anos de guerra colonial (mesmo em Timor) me causaram e subsequente reajustamento a novas sociedades e culturas, fiz disso uma mais-valia multicultural enriquecedora. Não consta que me ande a queixar eternamente do infortúnio. E se admito que a minha noção de patriotismo nada tenha a ver com a minha deserção quando fui amnistiado por Spínola e fui a Bali e Austrália, não entendo como o povo português continue calado e tolere a existência de mais de mil corpos de combatentes abandonados em campas rasas em Angola.

Intolerável isto só comprova a minha teoria, que nós, especialmente os oficiais milicianos, não éramos senão carne para canhão. É a falta de respeito pela memória dos mortos e estropiados que é intolerável, mas sobre ela raramente se fala.

Pior estão os ex-combatente dos EUA que morrem que nem tordos nas ruas onde nem sobrevivem como sem-abrigo, com doenças e SPT (stress pós-traumático), abandonados pela sociedade que os espoliou dos melhores anos de vida em troca de uma mancheia de nada.

Não segui a corrente campanha eleitoral pois de promessas fartas incumpridas anda este eleitor cheio, mas não devo errar se disser que nem um se deve ter lembrado dos desgraçados dos ex-combatentes, em avançada idade como eu, ou mais velhos ainda, sem uma pensão condigna, sem acompanhamento eficaz do SPT e outras maleitas além da idade.

É essa indiferença, esse esquecimento, esse desprezo por aqueles que deram os melhores anos da sua juventude que magoa e me afasta de promessas políticas de quatro em quatro anos. Assim será sempre, até ao dia em que o sol não nasceu, a chuva não caiu, a maligna carne de vaca não se comeu e em que eu (que não vendo livros) deixe de os escrever.

 

Chrys Chrystello, Jornalista,

Membro Honorário Vitalício nº 297713

[Australian Journalists’ Association] MEEA]

[Diário dos Açores (desde 2018)

Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e

Tribuna das Ilhas (desde 2019)]

 

Silvério Sousa shared a post.

Se fosse a dizer alguma coisa dizia Portugal é um Pais Decrépito..tenho amigos por la assim abandomados
0:16 / 3:28
Ready!

Relembrar… Campas de Militares Portugueses em Angola que tombaram na Guerra do Ultramar

a salvar mais alguns

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Breaking: A rescue mission to evacuate stranded Australians and Afghans has begun with a RAAF Hercules aircraft flying into Kabul this morning.
Australian rescue mission underway in Kabul
SMH.COM.AU
Australian rescue mission underway in Kabul
A rescue mission to evacuate stranded Australians and Afghans in Kabul is underway,
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