Views: 0


Views: 0

Views: 0
A EUROPA EXISTE?
==========================================
O regresso da crise da Europa
Henrique Burnay
19 Outubro 2020 — DN
Opinião
Sábado passado, em Bruxelas, parecia haver mais gente na rua. Uma espécie de romaria do adeus. A partir de segunda-feira fecham cafés e restaurantes durante um mês, pelo menos, depois dos bares já estarem fechados há vários dias, o teletrabalho volta a ser a regra e não se pode convidar mais de 4 pessoas para casa. Vai ser um confinamento sem ser e as pessoas vieram-se despedir.
Pela Europa fora, o final de Outubro começa a lembrar o início de Março. Número crescente de casos, medidas semelhantes mas não coordenadas e o fecho da economia, formalmente imposto ou efeito prático das medidas escolhidas.
No início da pandemia, tivemos de esperar quatro meses por uma reunião do Conselho Europeu que mostrasse que os chefes de Estado e de governo tinham percebido a gravidade da situação e eram capazes de encontrar uma resposta comum: dinheiro. Antes disso, vimos fronteiras a serem fechadas sem aviso prévio, açambarcamento de máscaras, hospitais em colapso nuns lados e vazios noutros, notícias de catástrofes económicas em cursos e acusações generalizadas sobre quem estava ou não estava preparado, quem era ou não era solidário. Em países em pânico, pairou uma dúvida sincera sobre a utilidade da Europa.
Sete meses passados, os países e governos estão mais preparados do que estavam mas, parecem-nos, muito menos do que seria de esperar. Onde se contaria com medidas focadas, intervenções rápidas, estratégias bem pensadas, há o que parece ser improvisação, repetição de soluções que têm um brutal custo económico, pouca coordenação e nenhum sinal político que indicie que a União Europeia são 27 governos soberanos mas cooperantes e coordenados que aprendem uns com os outros.
O essencial da resposta europeia, em Julho, foi um plano para relançar a economia a partir do ano que vem: dinheiro, dado e emprestado, para os Estados Membros financiarem a transformação verde e digital das suas economias, seja lá o que cada um decida que isso é.
Há, porém, três problemas com este caminho. O plano de recuperação é um plano pós-pandemia, enquanto que a situação actual é de crise sanitária e económica em curso; a assimetria do impacto económico e da capacidade de resposta dos Estados membros agrava-se à medida que a economia fecha e a crise se prolonga; e, por último, volta a não haver um sinal de cooperação e coordenação política. Entretanto, o Parlamento Europeu e os 27 governos bulham sobre o acordo a que um dos lados chegou em Julho.
Não é preciso ser um adivinho nem um catastrofista para saber que nos próximos tempos vai voltar o medo da capacidade de resposta dos sistemas de saúde e da sobrevivência da economia. E a saturação.
As pessoas agora já sabem que a União Europeia não tem competências na área da saúde, que coordenou a futura aquisição de vacinas e que está a financiar investigação. E que há dinheiro prometido. Falta, no entanto, um sinal político forte.
Em Março, os líderes europeus não estavam preparados. Agora, antes que voltem a ficar fechados em cimeiras virtuais, os chefes de Estado e de Governo, e o Parlamento Europeu, têm de dar um sinal claro de que a Europa existe e que a resposta nacional é também europeia.

Views: 0

Views: 0
Really, Netherlands?

#Netherlands #The _ Hague – August 20.
Peaceful corona protesters face this brutal state power – NO CHANCE ‼️
Two women are getting right here…
The woman in the blue shirt tries to preserve your dignity and swallow the tears after the police officer’s hard punches and treatment…
Views: 0
Views: 0

Page after page… The book is the water of our mind 📖
Book fountain in Budapest (Hungary)
Views: 0
IDADE DO GELO ENTRE A ALEMANHA E OS EUA REFORÇARÁ A VONTADE DE UNIÃO NA UE
OS USA retiram da Alemanha 12.000 soldados
António Justo
O plano de Trump é castigar a Alemanha e retirar da Alemanha 12.000 dos 36.000 soldados americanos aqui estacionados e transferi-los para outras regiões da NATO (Bélgica, Itália, Polónia). Segundo os planos, mais de metade regressarão, por enquanto, aos EUA e 5.600 deverão ser colocados dentro da Europa.
Num futuro próximo cerca de 2.000 soldados americanos serão transferidos para a Bélgica (Mons).
No passado 15 de agosto foi assinado um contrato com a Polónia onde 1.000 soldados da Alemanha serão juntados aos 4.500 soldados americanos já lá estacionados.
Na sua viagem à Europa o ministro dos negócios estrangeiros dos EUA Moke Pompeo evitou a Alemanha. Os EUA punem a Alemanha porque não tem gastado os 2% do seu produto interno com a NATO e por planear a importação directa de gás da Rússia. (Interessante o facto de a Bélgica, que gasta apenas 0,93% do PIB com a NATO, recebe soldados da Alemanha que, por seu lado, participa para a Nato com 1,39% do Produto interno bruto (isto é: 47 mil milhões de euros). A partir de 2021 a quota dos EUA nos custos conjuntos para a NATO será reduzida dos atuais 22,1% para 16,35% enquanto que a quota alemã deverá aumentar de 14,8% para 16,35% (1).
Os USA e a Polónia pretendem maior colaboração na política externa e uma cooperação económica mais estreita.
A situação europeia sem a NATO seria mais problemática do que é. A UE ainda se encontra dividida em potências: a maior potência militar é a Inglaterra; a maior potência económica é a Alemanha; a França, como potência atómica é militarmente muito superior à Alemanha. Isto tem criado uma situação de rivalidades mais do que união como se viu com o Brexit. A filosofia de defesa europeia ainda parte do princípio de que só a Nato com os USA podem garantir a paz europeia.
A divisão só favorece os interesses de terceiros e impede a expressão do poder europeu a nível de conflitos internacionais.
Com a saída do Reino Unido da UE é do interesse da França unir-se à Alemanha; também por isso se pretende criar o Quartel-General Militar da UE. Von der Leyen já avisou: “Precisamos de um forte pilar europeu na Nato”.
A vontade de Trump será certamente seguida pela próxima Administração americana. O surgir da nova superpotência mundial China obrigará os USA a ter de reorganizar os seus centros de interesse deslocando-os para a Ásia.
Talvez esta seja uma oportunidade para a Europa se reconsiderar e estender os braços para a Rússia e assumir a África como centro da sua influência.
António da Cunha Duarte Justo
Notas in Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6058
ACORDO IMPORTANTE ENTRE ISRAEL E OS EMIRATOS ÁRABES
Depois dos acordos com o Egito e a Jordânia, Israel conseguiu finalmente firmar um acordo de normalização das relações com os Emiratos Abu Dhabi e os Emiratos Árabes Unidos (EAU).
Seria de desejar uma pausa na anexação israelita na Cisjordânia e na luta dos palestinianos.
O Irão que não reconhece o direito à existência de Israel, reagirá apoiando mais fortemente o terrorismo xiita na região.
Mais um trunfo para Trump.
António Justo
Views: 0
Views: 0
A POLÓNIA HOMOFÓBICA
“A Polónia não tem vergonha de dizer quem tem áreas livres de LGBTs. É como se gente que não segue um padrão heteronormativo fosse um tipo de praga que pudesse ser exterminada com uso de pesticida.”