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Não há nada sustentável nos Açores

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Não há nada sustentável nos Açores
O programa do Governo Regional afirma que a “sustentabilidade tem de continuar a ser um princípio norteador da [sua] ação”.
Em que mente distorcida é que uma agricultura baseada em máquinas destas é sustentável? É preciso não ter nenhum respeito pelo solo (já nem falo em amor!) para o agredir com um trator gigantesco cujo nome reflete a atitude desta gente: Warrior, guerreiro! A agricultura intensiva está em guerra com a natureza, baseando a sua força no diesel, na importação de tudo (adubos, pesticidas, soja e milho transgénicos) e na exportação de tudo (para que a economia continue a crescer). O mar está exausto, salários de miséria pagos a quem sacrifica o seu conforto e arrisca a vida para perseguir cada vez menos peixes, cada vez mais pequenos. Incineradoras são inauguradas para manter um estilo de vida baseado no usar e deitar fora, queimando recursos naturais que não conseguimos deixar de destruir e chamando-lhe “valorização”. O direito à habitação foi transformado num “mercado de habitação” que deixa os açorianos apinhados em anexos que ardem com frequência, juntamente com os carros velhos que são obrigados a manter porque o “mercado do transporte” não lhes dá outra solução para se integrarem no “mercado de trabalho”.
Propõe o Governo Regional uma “senda do desenvolvimento, que efetive rendimento, sustentabilidade e crescimento.” E, de facto, o documento deixa claro que um crescimento económico “forte” é outro dos seus princípios norteadores. O programa segue à letra a cartilha capitalista, na sua versão neoliberal: o “aumento significativo do investimento privado” é apresentado como essencial à “criação de emprego e a fixação das populações”, o governo remetendo-se a um papel regulador “nos aspetos em que o mercado possa falhar”. Claramente, o governo não vê nenhuma falha nesse mercado que nem provê às necessidades mais básicas da pirâmide de Maslov: abrigo, comida, água, ar respirável.
Em vez disso, atira-nos “sustentabilidade” para os olhos, como areia.

Combustíveis nos Açores mais caros em agosto – Rádio Atlântida

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O preço dos combustíveis nos Açores regista uma subida em […]

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Santa Cruz da Graciosa lança concurso para construção do porto de recreio da barra – RTP Açores

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…travessias no Atlântico.

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Plano para inclusão de pessoas sem-abrigo nos Açores é “muito realista” – jornalacores9.pt

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O primeiro Plano Regional para a Inclusão da Pessoa em Situação de Sem-Abrigo (PRIPSSA) nos Açores 2025-2030, que tem como objetivo reduzir o número de casos na região, é considerado “muito realista” e “operativo” pela equipa técnica. “O plano é muito realista. É realista e assente na realização de um estudo técnico prévio, solicitado pelo […]

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Duarte Freitas anuncia pagamento de todas as dívidas aos fornecedores do setor da Saúde – RTP Açores

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… até ao final do mês.

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PS-Açores numa miséria política

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PS-Açores numa miséria política
Na minha modéstia de sempre, há muito que venho dizendo: enquanto o PS-Açores não se libertar dos Césares não chegará a lado algum com sucesso. O pai, Carlos, teve o seu tempo, com virtudes e defeitos, mas “já era”. O filho, Francisco, também “já era”, sem nunca ter sido nada de relevante na política regional e nacional. Militantes e simpatizantes socialistas açorianos: acordem! Numa altura em que o (verdadeiro e genuíno) Partido Socialista (PS) é cada vez mais necessário na política regional, temos o PS feito numa miséria política, como se está a ver com a candidatura à Câmara Municipal de Ponta Delgada. É um desastre completo!
Se eu fosse a drª Isabel Almeida Rodrigues – candidata a presidente da Câmara Municipal e depois de o próprio PS reconhecer que ela não tem condições para vencer ao constituir uma coligação com partidos embora insignificantes eleitoralmente -, diria aos Césares: candidatem-se vocês, em vez de estarem na retaguarda, bem instalados na vida política, sem riscos.
Isabel Almeida Rodrigues é uma senadora política, digna, com muitos e bons serviços prestados à causa pública, mas não tem, de facto, perfil pessoal e institucional para autarca. Honesta e com boa fé, aceitou ingenuamente o convite dos Césares, sem ter percebido o “poço” em que a meteram.
Na hora da derrota, que os Césares – o pai é presidente do
PS-Nacional e do PS-Açores, enquanto o filho é líder do PS-Açores – assumam, desapareçam e deixem o PS em paz, para cumprir a importante missão política e histórica que lhe cabe, nomeadamente na Região Autónoma dos Açores.