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Arquivo da Categoria: lingua portuguesa
DEZ PALAVRAS PORTUGUESAS DE ORIGEM PERSA

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Orquídea Rosa AlbergariaQue bela lição de português! A interacção entre as línguas é fascinante! Bom 2023!
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Carlos EsperançaInteressante. A rica cultura persa entrou em declínio com a islamização.
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Odete SilvaDesconhecia. Obrigada por partilhar, um bom Ano Novo.
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Adolfo JacobBacana, essa matéria sobre palavras persas que entraram no nosso idioma Português pelos Árabes. A Pérsia ou Irã (terra dos Arios)sempre foi uma grande e opulenta nação, que deu grandes contribuições à humanidade também nas ciências, inclusive na Matem…See more
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Carlos BaptistaEstive no Irão há um par de anos, e nunca podes dizer-lhes, por exemplo, que são árabes ou iranianos ou que falam árabe, mas sim persa. Quase ficam ofendidos.Ofereceram -me um poema persa emblemático que e notável ( tradução portuguesa)
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Conceição CardosoNão é em vão que te elegi meu “AMIGO ESPECIAL” e intuitivamente me ocorreu agora o designar-te assim, embora o sinta desde que te conheço e veio a mim feedback de ti, e em que me deslumbrei quando nos cruzámos naquela esquina da Elias Garcia com a da…See more
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Fatima CastroBom dia. Obrigada pelas 10 histórias de “açúcar” a “mago”, sempre magnificas como nos tem vindo a habituar, cada vez de forma mais mágica. Bom dia de Reis para si e para os seus.
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Laurentino MedinaBom Ano NovoCarlos Fino!
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Paulo Cafôfo destaca o português como língua de negócio e de ciência
Paulo Cafôfo acredita que a língua portuguesa “tem um potencial de crescimento muito grande”, mas reconhece que “o desafio é enorme num mundo global onde o inglês domina de uma forma massiva a dialética dos povos e culturas”.
Source: Paulo Cafôfo destaca o português como língua de negócio e de ciência
Vídeo mostra a diversidade das pronúncias portuguesas e torna-se viral – RFM
A LÍNGUA PORTUGUESA É FALADA POR CERCA DE 250 MILHÕES DE PESSOAS E ESTE VÍDEO JÁ É VIRAL
Source: Vídeo mostra a diversidade das pronúncias portuguesas e torna-se viral – RFM
Palavra mais longa da língua portuguesa tem 46 letras; Você sabe qual é?
Você sabe qual é a maior palavra da língua portuguesa registrada em dicionário? pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Registrada em 2001 pelo dicionário Houaiss,…
Source: Palavra mais longa da língua portuguesa tem 46 letras; Você sabe qual é?
PALAVRAS EM DESUSO
estou mesmo cotapois nos meus escvritos ainda uso esta riqueza de palavras que dizem que estão em desuso…chrys c
Viriato Porto
50 palavras antigas que desapareceram da língua portuguesa
1. Vitrola
2. Tabefe ainda uso chrys
3. Sacripanta ainda uso chrys
4. Basbaque ainda uso chrys
5. Petiz
ainda uso chrys
6. Quiproquó
ainda uso chrys
7. Balela
ainda uso chrys
8. Supimpa
9. Alpendre
ainda uso chrys
10. Janota
ainda uso chrys
11. Gorar
12. Cacareco
13. Botica
14. Brunir
ainda uso chrys
15. Garçon
16. Jorna
ainda uso chrys
17. Ladroa
18. Lambisgoia
ainda uso chrys
19. Patego
ainda uso chrys
20. Safanão
21. Sirigaita
22. Soer
ainda uso chrys
23. Vosmecê
24. Munheca
25. Quiçá
ainda uso chrys
26. Aposentos
ainda uso chrys
27. Ceroulas
ainda uso chrys
28. Leda
29. Convescote
30. Acartado
31. Cosmonauta
ainda uso chrys
32. Deveras
ainda uso chrys
33. Pachorra
34. Obséquio
ainda uso chrys
35. Lanfranhudo
36. Ósculo
ainda uso chrys
37. Escaganifobético
38. Catre
39. Zoar
40. Fuzarca
41. Carraspana
42. Alvíssaras
ainda uso chrys
43. Basbaque
44. Sostra
45. Asseverar
46. Admoestar
ainda uso chrys
47. Boticário
48. Dondoca
49. Estorcegar
50. Asseado

15 comments
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Ana GasparMuitas ainda subsistem na lingua portuguesa,no Brasil.
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Igor Cavalcante de SouzaAna Gaspar ia comentar exatamente isso.
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Renato RoqueAna Gaspar eem Portugal também subsistem,, uso várias
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Maria JoãoGosto do “quiproquo”…-
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Maria DuarteAsseado, ceroulas e tabefe ainda se usam na minha região.-
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Manuel MartinsAlgumas ainda usadas saudosamente….-
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Renata Serpa Pinto“Quiproquo” era como o meu namorado, depois marido, me chamava-
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A justa homenagem da FLUL a Maria Helena Mira Mateus
No próximo dia 26 de outubro, pelas 18 horas, será inaugurada a Exposição de Homenagem à Professora Doutora Maria Helena Mira Mateus, no átrio principal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), com entrada livre, para homenagear esta notável docente e investigadora, e rememorar a sua vida e obra.
Source: A justa homenagem da FLUL a Maria Helena Mira Mateus
A portuguesa que odiava o catalão – by Marco Neves
Hoje conto a história da portuguesa que não gostava do catalão; do barcelonês que não gostava da Catalunha; do padre que tinha inveja de Portugal; e dos portugueses que iam perdendo o autocarro.
chéquia
Quem inventou o nome «Chéquia»?Nos últimos tempos, começámos a ouvir um novo nome de país: Chéquia. Que é feito da velha República Checa?
Foto por Martin Krchnacek em Unsplash Este artigo é baseado num episódio do canal A Vida Secreta das Línguas. 1. Os dois nomes dos paísesHá excepções, mas a maioria dos países tem dois nomes: um nome curto, como «Portugal», «Espanha», «Angola», que usamos nas conversas do dia-a-dia, e um nome longo, que costuma incluir uma descrição do regime, como «República Portuguesa», «Reino de Espanha», «República de Angola». Todos estes nomes — curtos e longos — traduzem-se nas várias línguas, com uma ou outra excepção. Nem sempre os nomes curtos e os nomes longos têm relação. O Reino dos Países Baixos tem este nome, em português, há muito tempo — mas sempre chamámos «Holanda» àquele país, usando, no fundo, aquilo que é uma sinédoque (tomamos a parte pelo todo, já que «Holanda» é apenas uma parte do Reino dos Países Baixos). O governo lá do sítio, que até costumava usar as várias versões linguísticas de «Holanda» nos seus textos de divulgação turística, insiste agora em «Países Baixos» como forma curta do nome do país nas outras línguas. Tem tido algum sucesso, principalmente em línguas onde a versão local de «Holanda» já se usava menos, como é o caso do inglês, onde «Netherlands» («Países Baixos» em inglês) já era o nome mais comum, mesmo antes do pedido do governo holandês (ups…). Por cá, dizer «Países Baixos» numa conversa entre amigos ainda provoca aquela sensação peculiar de que a pessoa está a fazer um esforço… 2. Problemas boémiosQuanto à República Checa… O país apareceu no mapa da Europa nos anos 90, na sequência do Divórcio de Veludo. Sem guerras, a Checoslováquia dividiu-se em dois países: a República Checa e a República Eslovaca. Nas várias línguas da Europa, a República Eslovaca ganhou rapidamente um nome curto: Eslováquia. Afinal, bastava tirar «Checo-» ao nome do país anterior e ficávamos com um nome pronto a usar, que não arranhava os ouvidos. Já a República Checa não tinha nome curto à mão de semear. Não iríamos usar apenas «Checo», que é uma espécie de prefixo — e «Chéquia» era coisa que nunca ninguém tinha ouvido. As designações históricas da área eram outras: Morávia, Silésia (uma parte) e, acima de tudo, Boémia. Assim, o próprio nome longo tornou-se o nome que usamos nas conversas do dia-a-dia. Falamos de Portugal, de Espanha, da Alemanha, da República Checa… 3. Um novo nomePraticamente todos os países têm um nome curto — a República Checa parecia ser uma rara excepção. Para resolver o problema, em 2016, o governo checo aprovou o novo nome, para ser usado em várias versões linguísticas. Em português, ficou «Chéquia». Depois, fez um pedido às várias organizações internacionais que mantêm listas de nomes de países (como a ONU ou a União Europeia) para passarem a incluí-lo ao lado de «República Checa». Foi apenas isso: um pedido do governo checo para deixar ao dispor dos falantes das outras línguas um nome curto, se alguém precisasse. Não se criou nenhuma obrigação — nem, muito menos, se proibiu o uso de «República Checa», que continua na lista, na coluna do nome longo. As organizações internacionais cumpriram o desejo do governo checo e o novo nome, nas várias línguas, apareceu nas listas. Começou também a ser cada vez mais visto nas situações onde se usavam, para os outros países, os nomes curtos. Vendo o nome nas listas oficiais, as associações de futebol seguiram o exemplo. Afinal, a FIFA e a UEFA sempre se serviram dos nomes curtos dos países. Dão mais jeito — não é nada prático falar dos embates entre a República Francesa e a República Islâmica do Irão. «França — Irão» ocupa menos espaço. Porque não fazer o mesmo no caso da República Checa? Foi assim que nos vimos, há uns dias, perante um jogo entre a Chéquia e Portugal, o que deixou muitos portugueses intrigados. O que vai acontecer? Bem, quem manda na língua portuguesa são os seus falantes — talvez o nome pegue, como tantos outros, talvez não. Cá estaremos para ver. Como raramente os falantes gostam de alterações de hábitos linguísticos impostos de cima, demorará ainda muito tempo até tal nome se ouvir habitualmente em conversas que não sejam sobre o ridículo que é dizer «Chéquia». A língua muda, mas têm de ser os falantes a mudá-la — não o governo da República Checa. Uma coisa é certa, como disse acima: «República Checa» continua a ser um dos nomes do país, perfeitamente correcto em português. 4. Países que só têm um nomeJá que falamos de nomes de países, diga-se que há alguns que têm apenas um nome. Por exemplo, a Ucrânia — não há uma «República da Ucrânia» — há apenas a Ucrânia. Da mesma forma, temos o Canadá, a Jamaica, a Hungria… São ainda bastantes os países que não gostam de complicações. Há um caso curioso: a Irlanda é um dos Estados que usa, oficialmente, apenas o nome curto. Nos tratados da União Europeia, por exemplo, ao lado da República Portuguesa, do Reino de Espanha, da República Federal da Alemanha — e de tantos outros Estados de nomes longos — aparece a simples Irlanda. E, no entanto, no dia-a-dia, usamos um nome longo que não é oficial: «República da Irlanda». Porquê? É uma forma de fazer a distinção com a Irlanda do Norte… Aliás, é também por isso que o próprio Estado irlandês insiste no nome curto: ter como nome oficial apenas «Irlanda» é uma forma de lembrar que a ilha é só uma e, um dia, há-de estar unida. Olhar para os nomes dá nisto: começámos num país que se separou do vizinho e terminámos noutro que se quer unir. (Crónica no Sapo 24.) Assine para receber todos os artigos. Oiça também A Vida Secreta das Línguas…
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