Categoria: HUMOR Humour

  • humor sobre o racismo à Portuguesa

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    Para entender bem o caso Marega, é essencial ouvir este pequeno programa. E sempre a sorrir. Boa ética com boa disposição.

    -1:16

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    Joana Marques e as pessoas que falam sobre Marega. #ExtremamenteDesagradável #renascença #aparcomomundo

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    • Malou Delgado Raínho Estou aqui a escolher entre “o meu melhor amigo é preto” e “vivi 2 anos em África, no meio deles” 😉 Credo, como é possível!
    • Ana Salles Esclarecedor !!!!!!!!!!
  • white pride gay pride

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    «Baltazar Almeida tinha orgulho em ser branco. Odiava com igual paixão negros e gays. Aos 20 anos tatuara no ombro direito, em letras góticas, grandes e sólidas: white pride. O problema é que não era branco – era português.

    Evitava apanhar sol. Usava protetor solar de grau máximo e nunca ia à praia. Mesmo assim, passeando em qualquer cidade europeia acima de Barcelona era frequentemente confundido com um árabe. O jovem sofria com o equívoco. Por vezes, ao cruzar-se com outros cabeças-rapadas (que mostravam, nos fortes braços, tatuagens semelhantes à sua), estes cuspiam-lhe insultos ferozes: “Volta para a tua terra, pastor de camelos!”, ou algo do género, e era como se lhe acertassem duas facadas certeiras no âmago da sua puríssima alma ariana.

    Aquele era o tipo de insultos que o próprio Baltazar gritava em Lisboa contra os pretos. Nada a ver, tentou explicar à namorada, Fátima: uma coisa eram os pretos na Europa, vindos aos magotes de África para roubar os empregos aos brancos, para corromper as culturas nacionais, para impor o Islão, para subverter as instituições, para violar as mulheres e degradar o precioso património genético ocidental; outra era um honesto jovem europeu passeando no glorioso continente dos seus ancestrais.
    – Além disso, o que tenho eu a ver com um árabe?

    Baltazar viajava bastante pela Europa, em trabalho. Escondia as tatuagens dos colegas, mas tinha mais dificuldade em ocultar os preconceitos, o que já lhe trouxera vários dissabores. Certa tarde, estando de passagem por Hamburgo, achou-se diante de uma manifestação de extrema-direita. Viu a sua gente avançar, uma multidão sólida, vestida de negro, gritando palavras ásperas, e, num impulso solidário, correu a juntar-se a ela. Infelizmente, o seu gesto foi mal-interpretado. Um sujeito gordo, espantosamente ágil atendendo ao excesso de peso, cortou-lhe o caminho com um súbito golpe no pescoço. O português caiu no chão, arfando, e no instante seguinte estava rodeado de brutos, que o socavam e pontapeavam. Viu o brilho de uma lâmina e o sangue que saltava, mas não sentiu dor nem compreendeu onde o haviam ferido. Julgou que morreria ali, por um triste equívoco, às mãos dos companheiros de ideais. O alarido aumentou. Uma turba embateu contra a primeira. Alguém o ergueu. Baltazar abriu os olhos e percebeu que mudara de lado. Um grupo de jovens arrastava-o para longe. Gritavam em árabe. “Estes gajos estão a falar árabe!”, pensou, aterrorizado: “Estou a ser raptado por árabes!”

    Na verdade, seria mais acertado chamar-lhe resgate. Uma porta abriu-se, outra fechou-se. Estenderam-no num divã. Baltazar olhou em volta e percebeu que estavam num restaurante oriental. Doía-lhe o corpo todo. Levou a mão esquerda ao ombro direito e sentiu a camisa empapada. Um rapaz de olhos largos e brilhantes colocou-se diante dele. Falava alto, numa algaraviada rápida e cerrada.

    – Sou português. – Conseguiu dizer Baltazar, em inglês. – Não falo árabe.
    – É português – disse o rapaz para os outros, mudando também para o inglês. – Um árabe cristão. Como te chamas?
    – Almeida…
    – Al-Maída, a mesa – traduziu o rapaz, rindo-se muito. Todos se riram. – És um bravo! Vimos como te lançaste sozinho contra os nazis.
    – Não… Eu…
    — Sim, sim, todos nós vimos. És um herói, Al-Maída.
    Os outros vieram abraçá-lo, comovidos. Uma moça apareceu com água e material de primeiros socorros. Explicou que era enfermeira e pediu-lhe para tirar a camisa. Precisava tratar do ferimento. Baltazar lembrou-se da tatuagem. O que aconteceria se vissem a tatuagem?
    – Não, não! Estou bem. Não vale a pena. Isto é só um arranhão…
    A moça insistiu. Com uma tesoura, cortou a camisa. Depois, com um algodão, delicadamente, começou a limpar-lhe o ombro. Baltazar fechou os olhos. Pela primeira vez arrependia-se de ter mandado fazer a tatuagem.
    – A ferida não é profunda – disse a enfermeira. – Mas estragaram-lhe a tatuagem. Só se consegue ler “pride”. Era “gay pride”?
    À sua volta houve murmúrios, risos abafados.
    – O português é gay – disse um dos rapazes.
    A moça indignou-se:
    – E qual é o problema de ser gay? É mais corajoso do que qualquer um de vocês.
    Baltazar assumiu: sim, era gay, um gay português, quase árabe. Regressado a Lisboa, contou à namorada que havia sido assaltado por um bando de pretos. Um deles dera-lhe uma facada no ombro. Destruíra-lhe a tatuagem. “Não te preocupes”, consolou-o Fátima: “Fazes outra.”

    Então, torturado pelos remorsos, Baltazar hesitou:
    – Talvez não fossem bem pretos…
    – Não?!
    – Talvez fosse o contrário.
    – Como assim?
    – O preto era eu. O preto deles.
    E caiu num imenso pranto. Depois, sentiu-se melhor. A verdade conforta.

    (Crónica publicada na VISÃO 1405 de 6 de fevereiro)»

    Certa tarde, estando de passagem por Hamburgo, achou–se diante de uma manifestação de extrema-direita. Viu a sua gente avançar, uma multidão sólida, vestida de negro, gritando palavras ásperas, e, num impulso solidário, correu a juntar-se a ela. Infelizmente, o seu gesto foi mal-interpretado

    VISAO.SAPO.PT
    Certa tarde, estando de passagem por Hamburgo, achou–se diante de uma manifestação de extrema-direita. Viu a sua gente avançar, uma multidão sólida, vestida de negro, gritando palavras ásperas, e, num impulso solidário, correu a juntar-se a ela. Infelizmente, o seu gesto foi mal-interpretado
  • segurança no transporte

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    Segurança acima de tudo…🤔

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  • herbert pagani megapolis maravilhosa peça musical e satírica 1972 que me acompanhou sempre

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    uma maravilhosa peça musical e satírica de 1972 que me acompanhou sempre em cassete e agora recupero em formato digital para os que ainda falam Francês…


    https://www.youtube.com/watch?v=By8JGJCInCo&feature=related

  • Açoriano recria música ‘Postal dos Correios’ com críticas à SATA

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    Manuel Sousa shared a link to the group: Info Açores.

    Letra fala dos “problemas da companhia aérea” com humor.

    “Sou capaz de não ir aí pelo Natal.”

    Página dedicada aos que gostam dos Açores, e queiram partilhar o que temos de melhor.

     

  • todo o cuidado é pouco ao pintar letreiros

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  • JESUS AGUENTARIA SER PROFESSOR?O Sermão da montanha (versão para educadores)

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    José Ilídio Torres

    Desconheço a autoria, mas está brutal.

    JESUS AGUENTARIA SER PROFESSOR?
    Nem Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje….
    O Sermão da montanha (versão para educadores)

    Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
    sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
    Ele preparava-os para serem os educadores capazes de transmitir a Boa Nova a todos os homens.
    Tomando a palavra, disse-lhes:
    – Em verdade, em verdade vos digo:
    – Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
    – Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
    – Felizes os misericordiosos, porque eles…?
    Pedro interrompeu-o:
    – Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
    André perguntou:
    – É pra copiar?
    Filipe lamentou-se:
    – Esqueci o meu papiro!
    Bartolomeu quis saber:
    – Vai sair no teste?
    João levantou a mão:
    – Posso ir à casa de banho?
    Judas Iscariotes resmungou:
    – O que é que a gente vai ganhar com isso?
    Judas Tadeu defendeu-se:
    – Foi o outro Judas que perguntou!
    Tomé questionou:
    – Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
    Tiago Maior indagou:
    – Vai contar pra nota?
    Tiago Menor reclamou:
    – Não ouvi nada, com esse grandalhão à minha frente!
    Simão Zelote gritou, nervoso:
    – Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
    Mateus queixou-se:
    – Eu não percebi nada, ninguém percebeu nada!
    Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
    – Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
    – Onde está a sua planificação e a avaliação diagnóstica?
    – Quais são os objetivos gerais e específicos?
    – Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
    Caifás emendou:
    – Fez uma planificação que inclua os temas transversais e as atividades integradoras com outras disciplinas?
    – E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
    – Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
    Pilatos, sentado lá no fundo, disse a Jesus:
    – Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
    – Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
    – E veja lá se não vai reprovar alguém!
    E foi nesse momento que Jesus disse: “Senhor, por que me abandonaste?..

  • PIADA DO ANO

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    Nisso eu vou ter que concordar…
    Para ter um QI de ameba igual o dele, nem com a força da natureza
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkknkk

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    Para Olavo de Carvalho, movimento conservador brasileiro está atrasado e mostra ‘inexperiência horrível’