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Categoria: HUMOR Humour
venham as caipirinhas
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Le coronavirus se trouvait déjà dans un album d’Astérix
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Le coronavirus est sur toutes les bouches depuis deux mois. En 2017, l’album “Astérix et la Transitalique” mettait en scène un Romain portant le nom du virus qui affole la planète.
Source: Le coronavirus se trouvait déjà dans un album d’Astérix
humor sobre o racismo à Portuguesa
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Para entender bem o caso Marega, é essencial ouvir este pequeno programa. E sempre a sorrir. Boa ética com boa disposição.
-1:1613,209 ViewsRenascença was live.FollowJoana Marques e as pessoas que falam sobre Marega. #ExtremamenteDesagradável #renascença #aparcomomundo
Watch together with friends or with a groupwhite pride gay pride
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«Baltazar Almeida tinha orgulho em ser branco. Odiava com igual paixão negros e gays. Aos 20 anos tatuara no ombro direito, em letras góticas, grandes e sólidas: white pride. O problema é que não era branco – era português.
Evitava apanhar sol. Usava protetor solar de grau máximo e nunca ia à praia. Mesmo assim, passeando em qualquer cidade europeia acima de Barcelona era frequentemente confundido com um árabe. O jovem sofria com o equívoco. Por vezes, ao cruzar-se com outros cabeças-rapadas (que mostravam, nos fortes braços, tatuagens semelhantes à sua), estes cuspiam-lhe insultos ferozes: “Volta para a tua terra, pastor de camelos!”, ou algo do género, e era como se lhe acertassem duas facadas certeiras no âmago da sua puríssima alma ariana.
Aquele era o tipo de insultos que o próprio Baltazar gritava em Lisboa contra os pretos. Nada a ver, tentou explicar à namorada, Fátima: uma coisa eram os pretos na Europa, vindos aos magotes de África para roubar os empregos aos brancos, para corromper as culturas nacionais, para impor o Islão, para subverter as instituições, para violar as mulheres e degradar o precioso património genético ocidental; outra era um honesto jovem europeu passeando no glorioso continente dos seus ancestrais.
– Além disso, o que tenho eu a ver com um árabe?Baltazar viajava bastante pela Europa, em trabalho. Escondia as tatuagens dos colegas, mas tinha mais dificuldade em ocultar os preconceitos, o que já lhe trouxera vários dissabores. Certa tarde, estando de passagem por Hamburgo, achou-se diante de uma manifestação de extrema-direita. Viu a sua gente avançar, uma multidão sólida, vestida de negro, gritando palavras ásperas, e, num impulso solidário, correu a juntar-se a ela. Infelizmente, o seu gesto foi mal-interpretado. Um sujeito gordo, espantosamente ágil atendendo ao excesso de peso, cortou-lhe o caminho com um súbito golpe no pescoço. O português caiu no chão, arfando, e no instante seguinte estava rodeado de brutos, que o socavam e pontapeavam. Viu o brilho de uma lâmina e o sangue que saltava, mas não sentiu dor nem compreendeu onde o haviam ferido. Julgou que morreria ali, por um triste equívoco, às mãos dos companheiros de ideais. O alarido aumentou. Uma turba embateu contra a primeira. Alguém o ergueu. Baltazar abriu os olhos e percebeu que mudara de lado. Um grupo de jovens arrastava-o para longe. Gritavam em árabe. “Estes gajos estão a falar árabe!”, pensou, aterrorizado: “Estou a ser raptado por árabes!”
Na verdade, seria mais acertado chamar-lhe resgate. Uma porta abriu-se, outra fechou-se. Estenderam-no num divã. Baltazar olhou em volta e percebeu que estavam num restaurante oriental. Doía-lhe o corpo todo. Levou a mão esquerda ao ombro direito e sentiu a camisa empapada. Um rapaz de olhos largos e brilhantes colocou-se diante dele. Falava alto, numa algaraviada rápida e cerrada.
– Sou português. – Conseguiu dizer Baltazar, em inglês. – Não falo árabe.
– É português – disse o rapaz para os outros, mudando também para o inglês. – Um árabe cristão. Como te chamas?
– Almeida…
– Al-Maída, a mesa – traduziu o rapaz, rindo-se muito. Todos se riram. – És um bravo! Vimos como te lançaste sozinho contra os nazis.
– Não… Eu…
— Sim, sim, todos nós vimos. És um herói, Al-Maída.
Os outros vieram abraçá-lo, comovidos. Uma moça apareceu com água e material de primeiros socorros. Explicou que era enfermeira e pediu-lhe para tirar a camisa. Precisava tratar do ferimento. Baltazar lembrou-se da tatuagem. O que aconteceria se vissem a tatuagem?
– Não, não! Estou bem. Não vale a pena. Isto é só um arranhão…
A moça insistiu. Com uma tesoura, cortou a camisa. Depois, com um algodão, delicadamente, começou a limpar-lhe o ombro. Baltazar fechou os olhos. Pela primeira vez arrependia-se de ter mandado fazer a tatuagem.
– A ferida não é profunda – disse a enfermeira. – Mas estragaram-lhe a tatuagem. Só se consegue ler “pride”. Era “gay pride”?
À sua volta houve murmúrios, risos abafados.
– O português é gay – disse um dos rapazes.
A moça indignou-se:
– E qual é o problema de ser gay? É mais corajoso do que qualquer um de vocês.
Baltazar assumiu: sim, era gay, um gay português, quase árabe. Regressado a Lisboa, contou à namorada que havia sido assaltado por um bando de pretos. Um deles dera-lhe uma facada no ombro. Destruíra-lhe a tatuagem. “Não te preocupes”, consolou-o Fátima: “Fazes outra.”Então, torturado pelos remorsos, Baltazar hesitou:
– Talvez não fossem bem pretos…
– Não?!
– Talvez fosse o contrário.
– Como assim?
– O preto era eu. O preto deles.
E caiu num imenso pranto. Depois, sentiu-se melhor. A verdade conforta.(Crónica publicada na VISÃO 1405 de 6 de fevereiro)»
Certa tarde, estando de passagem por Hamburgo, achou–se diante de uma manifestação de extrema-direita. Viu a sua gente avançar, uma multidão sólida, vestida de negro, gritando palavras ásperas, e, num impulso solidário, correu a juntar-se a ela. Infelizmente, o seu gesto foi mal-interpretadoVISAO.SAPO.PTCerta tarde, estando de passagem por Hamburgo, achou–se diante de uma manifestação de extrema-direita. Viu a sua gente avançar, uma multidão sólida, vestida de negro, gritando palavras ásperas, e, num impulso solidário, correu a juntar-se a ela. Infelizmente, o seu gesto foi mal-interpretadosegurança no transporte
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engarrafamento ao domingo
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Reprodutor de vídeo00:0000:00herbert pagani megapolis maravilhosa peça musical e satírica 1972 que me acompanhou sempre
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uma maravilhosa peça musical e satírica de 1972 que me acompanhou sempre em cassete e agora recupero em formato digital para os que ainda falam Francês…
Açoriano recria música ‘Postal dos Correios’ com críticas à SATA
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Manuel Sousa shared a link to the group: Info Açores.
Letra fala dos “problemas da companhia aérea” com humor.
“Sou capaz de não ir aí pelo Natal.”
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