Categoria: HUMOR Humour

  • o trauma da morada Esteves Cardoso

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    VAMOS FAZER UMA CAMINHADA PELAS NOSSAS TERRAS DE PORTUGAL ACOMPANHADOS POR UM SORRISO!
    “O TRAUMA DA MORADA”
    “Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo, há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide.
    Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide.
    Nunca mais ninguém o viu.
    Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!
    Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide.
    Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.
    Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alfornelos, Murtosa, Angeja… ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de
    Angola.
    Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (…)
    Ao ler os nomes de alguns sítios – Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para estar na Europa.
    De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai considerar?
    Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses.
    Imagine-se o impacte de dizer “Eu sou da Margalha” (Gavião) no meio de um jantar.
    Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente “E a menina de onde é?”, e a menina diz: “Eu sou da Fonte da Rata” (Espinho).
    Já para não falar em “Picha”, no concelho de Pedrógão Grande e de “Rata”, em Arruda dos Vinhos, Beja, Castelo de Paiva, Espinho, Maia, Melgaço, Montemor-o-Novo, Santarém, Santiago do Cacém e Tondela.
    Temos, assim, em Portugal, uma “Picha” para 11 “Ratas”. O que vale é que mesmo ao lado da “Picha”, temos a “Venda da Gaita”…
    E ainda existe “Colhões”, perto de Coimbra, E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando “E onde
    mora, presentemente?”, Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
    É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do “Garganta Funda”.
    Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso?
    Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
    É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da “terra”.
    Ninguém é do Porto ou de Lisboa.
    Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.
    Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
    É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros (“I am from the Fountain of Drink and Go Away…”).
    Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa.
    Verá que não é bem atendido. Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
    Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros.
    Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (…)
    Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois
    de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã).
    Por Miguel Esteves Cardoso
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  • a ilha do faial traduzida para turistas

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    ilha do Faial – Beech island🌴
    Criámos um mapa com a tradução direta para inglês das nossas freguesias e lugares! 😎
    Tudo para que os nossos amigos Turistas e familiares da América possam compreender melhor esta fantástica e maravilhosa ilha do Faial.🏝
    You and 6 others
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  • casar assim deve evitar-se sempre

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  • estás aí??

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    Humor 😂😂😂😂😂😂😂
    Image may contain: 4 people, text that says "Reuniões por videoconferência são basicamente como sessÅes espíritas dos tempos modernos. "Há alguém que se quer juntar a nós..." "Elisabete, estás al?" "Não te conseguimos ouvir!""
    You, Roberto Y. Carreiro and 17 others
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  • Teste_de_Stress

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    Teste_de_Stress_19

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    puorto

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