DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ESCRAVATURA E DO TRÁFICO DE ESCRAVOS

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DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ESCRAVATURA E DO TRÁFICO DE ESCRAVOS (nem só do tráfico de negros foi escrita a História da Escravatura)
É …

O ÚLTIMO NEGREIRO ERA NEGRO

🤗
TIPPU TIP: O ÚLTIMO GRANDE TRAFICANTE DE ESCRAVOS DA ÁFRICA
Para gáudio (ou não) dos extremistas da esquerda que a acusam os grandes portugueses do Ultramar de ter sido esclavagistas, desumanos, etc., o último grande traficante de escravos negros, à luz de um negócio que já acontecia há séculos muito antes da chegada dos europeus a África, afinal era… negro!
E os Holandeses que eliminaram as famílias reais de Java, Bornéu, e Bali…
E os turcos que limparam os Arménios…
E os alemães que perseguiram os judeus…
Olhemos agora para Bruxelas no séc XXI: se se descartar o Rei Leopoldo da equação para não ofender os Belgas, pois esse fixório quase limpou o Congo e queria ir por ali abaixo no séc. XIX, os últimos grandes colonizadores de brancos afinal são… brancos!
Já viram que são estes o núcleo duro da UE: Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, e os amigos da Turquia prestes a entrar na UE, com Marrocos e Argélia à espreita para irritar Roma e tentar criar um novo poder na Europa – mas o Putin anda aí, por esse não esperavam… 🤔🤹🤗
TIPPU TIP: O ÚLTIMO GRANDE TRAFICANTE DE ESCRAVOS DA ÁFRICA
“Tippu Tip” (1832 – 1905), como ficou conhecido Hamad bin Muhammad bin Juma bin Rajab el Murjebi foi um comerciante afro-arabe de marfim e escravos de Zanzibar, no Império de Omã, explorador, governador e proprietário de plantações. Ele trabalhou para uma sucessão de sultões de Zanzibar e foi o sultão de Uterera, um estado de curta duração em Kasongo.
Tippu Tip negociava escravos para as plantações de cravo de Zanzibar. Como parte do grande e lucrativo comércio, ele liderou muitas expedições comerciais na África Central, construindo postos comerciais lucrativos nas profundezas da região da Bacia do Congo e, assim, tornando-se o comerciante de escravos mais conhecido da África, abastecendo grande parte do mundo com escravos negros.
Ele também comprou o marfim de fornecedores de WaManyema em Kasongo, a capital do Sultanato de Utetera, e o revendeu com lucro nos portos costeiros.
Com base nas descrições de sua idade em diferentes momentos de sua vida, acredita-se que Tippu Tip tenha nascido por volta de 1832 em Zanzibar. A mãe de Tippu Tip, Bint Habib bin Bushir, era uma árabe de Mascate da classe dominante. Seu pai e avô paterno eram árabes costeiros da costa suaíli que participaram das primeiras expedições comerciais ao interior. Sua bisavó paterna, esposa de Rajab bin Mohammed bin Said el Murgebi, era filha de Juma bin Mohammed el Nebhani, membro de uma respeitada família de Muscat (Omã), e de uma mulher bantu da aldeia de Mbwa Maji, uma pequena aldeia ao sul do que mais tarde se tornaria a capital alemã da Dar es Salaam.
Ao longo de sua vida, Hamad bin Muhammad bin Juma bin Rajab el Murjebi era mais comumente conhecido como Tippu Tib, que se traduz como “o coletor de riquezas”. Segundo ele, recebeu o apelido de Tippu Tip devido ao som “tiptip” que suas armas emitiam durante as expedições no território de Chungu.
Em uma idade relativamente jovem, Tippu Tip liderou um grupo de cerca de 100 homens na África Central em busca de escravos e marfim. Depois de saquear várias grandes extensões de terra, ele voltou a Zanzibar para consolidar seus recursos e recrutar para suas forças. Depois disso, ele voltou para a África continental.
Tippu Tip construiu um império comercial, usando os lucros para estabelecer plantações de cravo em Zanzibar. Abdul Sheriff relatou que quando partiu para seus doze anos de “construção do império” no continente, ele não tinha plantações próprias. Em 1895, ele havia adquirido “sete ‘shambas’ [plantações] e 10.000 escravos”.
Ele conheceu e ajudou vários exploradores ocidentais famosos do continente africano , incluindo David Livingstone e Henry Morton Stanley. Entre 1884 e 1887, ele reivindicou o Congo Oriental para si e para o sultão de Zanzibar, Bargash bin Said el Busaidi. Apesar de sua posição de protetor dos interesses de Zanzibar no Congo , conseguiu manter boas relações com os europeus. Quando, em agosto de 1886, eclodiram combates entre os suaíli e os representantes do rei Leopoldo II da Bélgica em Stanley Falls, al-Murjabī foi ao cônsul belga em Zanzibar para assegurá-lo de suas “boas intenções”. Embora ainda fosse uma força na política centro-africana, ele percebeu em 1886 que o poder na região estava mudando.
A guerra contra o poder económico e político suaíli-árabe foi apresentada na Europa como uma cruzada cristã antiescravista.
Depois de retornar a Zanzibar por volta de 1890/91, Tippu Tip, com o declínio do comércio de escravos, se aposentou. Ele começou a escrever um relato de sua vida, que é o primeiro exemplo do género literário de autobiografia na língua bantu suaíli. O Dr. Heinrich Brode, que o conheceu em Zanzibar, transcreveu o manuscrito para a escrita romana e o traduziu para o alemão. Posteriormente, foi traduzido para o inglês e publicado na Grã-Bretanha em 1907.
Tippu Tip morreu em 13 de junho de 1905, de malária (de acordo com Brode) em sua casa em Stone Town, a principal cidade da ilha de Zanzibar.

PORTUGAL ESCRAVATURA SÉC 21

Semi-escravatura no Alentejo, Portugal
Para além de sermos o país com as maiores desigualdades sociais na Europa, o país com baixos salários e do futebol obsessivo e alienante, temos também o palmarés de ser um país de destino de mão-de-obra escrava.
Tudo em prol do crescimento económico, da agricultura intensiva e industrial e da acumulação capitalista das empresas do agro-negócio
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  • Viriato Porto

    Odemira, um caso de escravatura moderna
    Nós, consumidores e cidadãos, temos um papel fundamental em reportar casos de escravatura humana nas nossas comunidades, empresas e sectores de trabalho. Somos todos cúmplices deste crime através das nossas escol…

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escravatura africana

Para que conste: (excertos do texto que se encontra no link)
“Foram os árabes muçulmanos que começaram o tráfico de escravos em grande escala”
O antropólogo e economista franco-senegalês Tidiane N’Diaye considera que o tráfico de escravos árabo-muçulmano realizado durante quase mil anos ainda não foi reconhecido em toda a dimensão. Falta virar esta página.
Tidiane N’Diaye publicou O Genocídio Ocultado em 2008, mas mais de uma década depois o que acusa de ser um encobrimento de práticas esclavagistas árabo-muçulmanas entre o sétimo e o décimo sexto, quase mil anos, ainda se mantém.
Sem ignorar o tráfico transatlântico que se segue durante quatro séculos, considera que “os árabes arrasaram a África Subsariana durante treze séculos ininterruptos” e que a “maioria dos milhões de homens por eles deportados desapareceu devido ao tratamento desumano e à castração generalizada”.
Para o investigador franco-senegalês, é mais do que tempo de “examinar e debater o genocidário tráfico negreiro árabo-muçulmano como se faz com o tráfico transatlântico”.
. A sua introdução ao ensaio O Genocídio Ocultado é muito violenta. Pode dizer-se que a escravatura arábo-muçulmana foi a mais dura?
É preciso reconhecer que as implosões pré-coloniais inauguradas pelos árabes destroem sem dúvida os povos africanos, que não tiveram um intervalo desde sua chegada. Como mostra a história, os árabes-muçulmanos estão na origem da calamidade que foi o tráfico e a escravatura, que praticaram do século VII ao século XX. E do sétimo ao décimo sexto século, durante quase mil anos, eles foram os únicos a praticar este comércio miserável, deportando quase 10 milhões de africanos, antes da entrada na cena dos europeus. A penetração árabe no continente negro iniciou a era das devastações permanentes de aldeias e as terríveis guerras santas realizadas pelos convertidos a fim de obter escravos de vizinhos que eram considerados pagãos. Quando isso não era suficiente, invadiram outros alegados “irmãos muçulmanos” e confiscaram os seu bens. Sob este acordo árabe-muçulmano, os povos africanos foram raptados e mantidos reféns permanentemente.
A recente islamização dos povos africanos excluiu as práticas de escravidão?
O islão só permite a escravização de não-muçulmanos. Mas em relação aos negros, os árabes utilizaram os textos eruditos como os de Al-Dimeshkri: “Nenhuma lei divina lhes foi revelada. Nenhum profeta foi mostrado em sua casa. Também são incapazes de conceber as noções de comando e de proibição, desejo e de abstinência. Tem uma mentalidade próxima da dos animais. A submissão dos povos do Sudão aos seus chefes e reis deve-se unicamente às leis e regulamentos que lhes são impostos da mesma maneira que aos animais. “
Considera existir um “desprezo dos árabes pelos negros no Darfur”. Mantém-se até à atualidade?
Sim. No inconsciente dos magrebinos, esta história deixou tantos vestígios que, para eles, um “negro” continua sendo um escravo. Eles nem podem conceber que os negros estejam entre eles. Basta ver o que está a acontecer na Mauritânia ou no Mali, onde os tuaregues do norte jamais aceitarão o poder negro. Os descendentes dos carrascos, como os das vítimas, tornaram-se solidários por motivos religiosos. Mas existem mercados de escravos na Líbia! Somente o debate permitirá superar essa situação. Recorde-se que em França, durante o comércio de escravos e a escravatura, havia filósofos do Iluminismo, como o Abade Gregório ou mesmo Montesquieu, que defendiam os negros, enquanto no mundo árabo-muçulmano os intelectuais mais respeitados, como Ibn Khaldun, também eram obscurantistas e afirmavam que os negros eram animais. Nenhum intelectual do Magrebe levantou a voz para defender a causa dos negros. É por esta razão que este genocídio assumiu tal magnitude e continua. No Líbano, na Síria, na Arábia Saudita, os trabalhadores domésticos africanos vivem em condições de escravatura. A divisão racial ainda é real na África.
– Quando se fala de genocídio o holocausto surge logo. Pode-se fazer comparações, apesar da duração temporal, com a do tráfico negreiro árabe?
Desde o início do comércio oriental de escravos que os muçulmanos árabes decidiram castrar os negros para evitar que se reproduzissem. Esses infelizes foram submetidos a terríveis situações para evitar que se integrassem e implantassem uma descendência nesta região do mundo. Sobre esse assunto, os comentários de uma rara brutalidade das Mil e Uma Noites testemunham o tratamento terrível que os árabes reservavam aos cativos africanos nas suas sociedades esclavagistas, cruéis e depreciativas particularmente para os negros. A castração total, a dos eunucos, era uma operação extremamente perigosa. Quando realizada em adultos, matou entre 75% e 80% dos que a ela foram sujeitos. A taxa de mortalidade só foi menor nas crianças que eram castradas de forma sistemática. Mas 30% a 40% das crianças não sobreviveram à castração total. Hoje, a grande maioria dos descendentes dos escravos africanos são na verdade mestiços, nascidos de mulheres deportadas para haréns. Apenas 20% são negros. Essa é a diferença com o comércio transatlântico.
– Como vê o papel de Portugal nesse trafico transatlântico?
Os portugueses tinham acidentalmente capturado um nobre mouro Adahu, em 1441. Este último ofereceu-se para comprar sua liberdade em troca de seis escravos negros e isso ocorreu em 1443. Depois disso, Dinis Dias desembarcou no Senegal e trouxe para Lagos quatro cativos, situação que marca o início do tráfico sistemático. Os portugueses foram, assim, os primeiros a importar escravos para o trabalho agrícola. Eles transportavam entre 700 e 800 cativos por ano desde os postos comerciais e fortes na costa africana. Os pioneiros neste tráfego foi Gonçalves Lançarote em 1444. Em seguida, foi a vez do navegador Tristão Nunes comprar aos mouros um número significativo de cativos africanos, para aumentar o seu número em São Tomé e Portugal. Em 1552, 10% da população de Lisboa consistia de escravos mouros ou negros. Aqui também há um trabalho de memória a ser feito…
– A colonização europeia de África suavizou a anterior crueldade sobre os povos do continente ou manteve-a?
Se essa colonização pudesse ter um rosto, seria aquele que está na origem de dramas inesquecíveis. Depois dos compromissos históricos dos pensadores iluministas com ideias racistas, desde meados do século XIX que também há teorias que se infiltraram nas cabeças de um grande número de intelectuais como a do racismo científico. Se no início das conquistas, os ingleses apresentavam a superioridade científica e técnica da sua civilização sobre a dos povos “atrasados”, em seguida procuraram uma “justificativa racial” para fazer a colonização. Sociólogos e cientistas britânicos decidiram elevar essa manobra ao apresentar os povos negros como sendo “seres vivos, semelhantes aos animais”. E foram inspirados por uma das referências científicas da época, Charles Darwin, que concluiu o seu trabalho da seguinte forma: “O homem subiu da condição de grande macaco para o homem civilizado, passando pelas fases do homem primitivo e do homem selvagem. O melhor grau de evolução foi alcançado pelo homem branco.” Todas essas construções levaram a calamidades como a do apartheid.
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ESCRAVOS

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HOW ARABS CAME TO BE IN THE NORTHERN PART OF AFRICA
Arab slavery had already begun in Africa more than 700 years before the European transatlantic slave trade.
The slave trade began when the Arabs invaded North Africa for the first time in the 7th century AD.
The first Arab entry into Africa was through Egypt.
An Arab military general named General Amir Aben Alas invaded Egypt in December 639 AD.
Amir had successfully conquered Egypt and went ahead and conquered other places such as Tunisia and western Libya.
Once these areas had been completely conquered by the Arabs, they imposed tributes of 360 slaves in all regions they occupied and controlled.
With this Islamic slave trade in Africa, North Africans were Islamized by their Arab slave masters.
Today, many Africans pose as Muslims without knowing how the owners of such a religion brutally enslaved their black African ancestors for over 700 years.
Remember that every time you see a modern Egyptian claim to be of North African origin,
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Proprietário português do navio “São José”, naufragado em 1794, fez fortuna a vender escravos | História | PÚBLICO

História do primeiro navio de tráfico de escravos a ser descoberto e estudado ajuda a perceber como Portugal foi, durante quase cinco séculos, a nação mais implicada no comércio negreiro do Atlântico, defende a investigadora Raquel Machaqueiro.

Source: Proprietário português do navio “São José”, naufragado em 1794, fez fortuna a vender escravos | História | PÚBLICO

a despropósito do livro de ALMEIDA MAIA A ESCRAVA AÇORIANA

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Anúncios de venda de gente em 1880, no Brasil, onde a abolição da escravatura se deu em 13 de Maio de 1888, ainda Fátima, em Portugal, era um cortelho de ovelhas e cabras.
No photo description available.
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  • M Rosário Sousa Fardilha

    Há tão pouco tempo, um século é nada! Terrível!
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  • Jose Carmo Francisco

    O meu avô materno nesceiu em 1906, o meu neto Tomás em 2006, um século passou num instante
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  • Soledade Diamantino Santos

    A descrição da “mercadoria” que se oferece é qualquer coisa! Um tomo inteiro não chegava para analisar o que os epítetos e as qualidades assinaladas para cada “preto”, “pardo”, “ingénuo”, “moleque” revelam.
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  • Maria Eduarda Barbosa

    Revolta se sente.
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    • 24 m

Representações da Escravatura e Tráfico Negreiro nos Manuais Escolares

Pode ser uma imagem de texto que diz "@museuvirtualdalusofonia 08 de fevereiro Representações da Escravatura e Tráfico Negreiro nos Manuais Escolares 18H・Z ZOOM evento"
🗓️08 de fevereiro | 18h00 | Online
Amanhã (08/02), às 18h00, terá lugar a mesa redonda “Representações da Escravatura e Tráfico Negreiro nos Manuais Escolares”, através da plataforma Zoom, no âmbito da exibição da exposição “Império do Medo: exposição sobre a escravatura e o tráfico negreiro”, que está disponível na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, de 12 de janeiro a 12 de fevereiro. O encontro contará com Jacob Lussento Cupata Cupata, Armindo Armando, Alice Dutra Balbé, Rosa Cabecinhas e Moises Lemos Martins, professor e diretor do Museu Virtual da Lusofonia.
A mesa redonda é uma parceria entre a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, através do Seminário Permanente de Comunicação e Diversidade, do Seminário Permanente de Estudos Pós-Coloniais e do projeto Culture, Past & Present – Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal.
Veja as informações e aceda ao evento em👇https://www.cecs.uminho.pt/mesa-redonda-sobre…/
Não deixem de participar!
Venham nesta travessia pela Lusofonia!
You and 40 others
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