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Genghis Khan matou tanta gente que a Terra arrefeceu – ZAP Notícias

Genghis Khan, imperador mongol conhecido pelas suas conquistas impiedosas, pode ter tido um impacto inesperado no clima global, reduzindo significativamente os níveis de dióxido de carbono na atmosfera. Poucas pessoas influenciaram tanto o clima do planeta como Genghis Khan, o cruel e prolífico imperador mongol que é antepassado direto de 16 milhões de homens vivos atualmente. De acordo com um estudo publicado na revista The Holocene, a quantidade de pessoas que desapareceram da face da Terra às mãos de Genghis Khan foi suficiente para arrefecer o planeta. Para chegar a essa conclusão, o estudo relacionou eventos históricos como as invasões

Source: Genghis Khan matou tanta gente que a Terra arrefeceu – ZAP Notícias

JOSÉ SOARES Moratória à consciência política

Peixe do meu quintal

Moratória à consciência política

 

São despejados no ambiente global oito milhões de toneladas de plástico por ano, ou seja, um camião carregado de plástico a cada minuto.

Em tempo natalício, a melhor oferenda que devo dar aos meus netos, será o alerta já retardado, de que devo fazer algo, para que o futuro deles não esteja antecipadamente hipotecado.

Comecemos pelo nosso Mar, a que eu chamo o nosso Hidrotório. Temos em redor do Arquipélago das nossas nove Ilhas, um milhão de quilómetros quadrados de Mar. Nele são despejados milhões de quilos de lixo de toda a espécie. Na 2.ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que teve lugar em Lisboa em julho de 2022, várias nações insulares do Pacífico anunciaram a criação de uma aliança para uma moratória à mineração no mar profundo em águas internacionais. Países insulares como Fiji, Palau e Samoa, que já haviam declarado moratórias a este tipo de mineração nas suas águas, anunciaram uma aliança de países que apela a uma moratória global. No seguimento, mais de 30 organizações portuguesas lançaram uma petição que apelava ao primeiro-ministro António Costa que decretasse uma moratória à mineração no mar profundo que rodeia o país e que defendesse o mesmo para as águas internacionais. Em abril deste ano, o Parlamento dos Açores aprovou por unanimidade uma resolução em que recomendava ao Governo regional a implementação de uma moratória à atividade até 2050 e pedia o mesmo ao Governo da República. Apesar da falta de posicionamento do Governo sobre o tema, a Assembleia da República ecoou a vontade expressa por milhares de pessoas e aprovou o Projeto de Lei.

Cabe a todos e cada um de nós estarmos alerta para a nossa própria sobrevivência – o nosso Planeta.

Passemos a exigir aos partidos políticos, primariamente, que dos seus programas eleitorais conste um conjunto de ações concretas no que concerne às políticas de salvaguarda do ambiente e clima.

Temos de lhes passar essa moratória IMEDIATAMENTE.

Vamos entrar em ‘modo eleições’ no próximo ano de 2024 e, como sempre, vão surgir promessas e juras de virgens enxovalhadas da parte de todos os partidos políticos. A retórica mais uma vez vai entrar ativamente pelas nossas casas e é fundamental que não nos deixemos levar pela canção do ceguinho.

No próximo 25 d’abril de 2024, comemoramos 50 anos de regime livre, mas ainda não almejamos a democracia parlamentar há muito desejada.

O sistema eleitoral vigente, ainda respinga resquícios salazaristas de centralismos impregnados de teias d’aranha colonial. As eleições por listas partidárias, controladas e preenchidas pelos partidos políticos, representam uma elite que urge desracializar, sob pena de aumentar consideravelmente uma abstenção que só diminui os valores da democracia. Nota-se que os partidos estão confortáveis com a atual situação, por conveniência de tacho. Há que aplicar maior participação cívica.

Além de comemorações importantes do Cinquentenário D’abril, teremos várias eleições; Nos Açores, em Portugal e para o Parlamento europeu. O tema ambientalista tem sido pouco desenvolvido pelos aspirantes a políticos de todos os quadrantes. Transição energética, economia circular, meio ambiente, gestão e sustentabilidade ambiental e tantos outros problemas cuja sensibilidade é cada vez mais mortal para o nosso Planeta.

O nosso Oceano Atlântico está em risco e o Pacífico está já ameaçado. A ilha de lixo que flutua no Pacífico tem três vezes o tamanho da França e é o maior depósito de lixo oceânico do mundo com 1,8 triliões de pedaços de plástico flutuantes que matam, anualmente, milhares de animais marinhos entre a Califórnia e o Havai. Tendo como apelido sétimo continente, já se diz tudo… e não é para menos. A nossa saúde também é prejudicada por esta acumulação de lixo oceânico. O plástico microscópico ingerido pelos peixes e por outras espécies que fazem parte da nossa dieta passa ao nosso organismo pela cadeia alimentar. Um estudo publicado em 2018 pela organização Greenpeace e pela Universidade Nacional de Incheon (Coreia do Sul) concluiu que 90% das marcas de sal das amostras no âmbito mundial continham microplásticos.

 

jose.soares@peixedomeuquintal.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALERTA: evitem a poda drástica pois debilita a árvore

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Algumas informações que podem ajudar a esclarecer sobre as podas das árvores.
1. A poda drástica rejuvenesce a árvore?- NÃO! São as folhas a “fábrica” que produz o alimento da árvore. Uma poda que remova mais do que um terço dos ramos da árvore – e as “podas” radicais removem a copa na totalidade! – interfere muito com a sua capacidade de se auto-alimentar, destruindo o equilíbrio copa/tronco/raízes. O facto de, após uma operação traumática, as árvores apresentarem uma rebentação intensa – como tentativa “desesperada” de repor a copa inicial – não significa rejuvenescimento, mas sim um “canto-de-cisne”, à custa da delapidação das suas reservas energéticas.
2. Fortalece-a? – NÃO! A poda radical é um acto traumatizante e debilitante, uma porta aberta às enfermidades. A copa das árvores funciona como um todo, sendo os ramos exteriores um escudo para os mais internos, evitando queimaduras solares. Se, subitamente, se alterar este equilíbrio, e todos os ramos ficarem expostos às condições climatéricas de forma igual, a árvore fica sem defesas. Para além disso, as pernadas duma árvore massacrada têm, pelo seu grande diâmetro, dificuldade em formar calo de “cicatrização”. Os cortes nestas condições são muito vulneráveis a ataques de insectos e fungos que causam podridões.
3. Torna-a menos perigosa? -NÃO! Estas “podas” induzem a formação, nos bordos das zonas de corte, de rebentos de grande fragilidade mecânica, pois têm uma inserção anormal e superficial no tronco. Como se desenvolvem, ao longo dos anos, podridões junto às zonas de corte, esta ligação fica ainda mais fraca, tornando estes ramos instáveis e potencialmente perigosos a longo prazo.
4. É a única forma de a controlar em altura? – NÃO! A quebra da hierarquia – que estava estabelecida entre os ramos naturalmente formados – permite o desenvolvimento de novos ramos de forte crescimento vertical, mas agora de uma forma desorganizada e muito mais densa! Não se resolve, assim, o motivo porque geralmente se recorre a esta supressão da copa, pois em alguns anos a árvore retoma a altura que tinha, sem nunca mais voltar a ter a beleza e naturalidade características da espécie…
5. É mais barata? – NÃO, se a gestão do património arbóreo for pensada a médio e longo prazo! Aparentemente parece ser mais económico recorrer-se a uma rolagem única do que fazer pequenas intervenções anuais e utilizar os princípios correctos de poda e corte, investindo na formação do pessoal ou recorrendo a profissionais especializados nas situações mais complexas. No entanto, esta economia é de curto prazo, pois, se por um lado as árvores se desvalorizam a todos os níveis, por outro lado está-se a onerar o futuro, que terá que “remediar” uma decrepitude precoce ou resolver a instabilidade mecânica dos rebentos formados após os cortes. E a redução drástica da esperança de vida das árvores implementa custos acrescidos para sua remoção e substituição…
Autoria do Dr. Francisco Coimbra (ex- Vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Arboricultura(SPA), e Consultor em Arboricultura Ornamental).
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Manuel Gouveia

Drastic and lack of knowledge!