Categoria: cultura arte fotografia cinema MUSICA teatro dança

  • MUSEU DA LUSOFONIA EM BRAGANÇA O PROJETO DA AICL 2009

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    https://www.lusofonias.net/aicl-projetos/projetos-aicl-2016.html

     

     

    https://coloquios.lusofonias.net/projetos%20aicl/MUSEU%20BRAGANCA.htm

  • NASCEU UM REALIZADOR

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    Ilha do Pico é o cenário para estreia de Luís Filipe Borges como realizador
    Proposta vencedora do Prémio Curta Pico da MiratecArts, “First Date”, está em filmagens pela ilha montanha, nos Açores. O Pico é uma das grandes personagens da primeira aventura de Luís Filipe Borges como realizador de cinema.
    “Estes dias foram seguramente uma das maiores aventuras da minha vida,” expressa Luís Filipe Borges. “Orson Welles dizia que, para escrever, o escritor precisa apenas de uma caneta; o pintor apenas de um pincel; o bailarino apenas de uma música; mas o realizador, esse, não faz nada sem um exército. Não poderia estar mais grato à ilha e ao pequeno regimento de almas, o meu exército, as pessoas formidáveis de uma equipa única com quem simplesmente continuaria a filmar dias após dia, durante meses, se o orçamento assim o permitisse.”
    Como diretor artístico da MiratecArts e produtor do projeto, Terry Costa expressa sua felicidade de conseguir juntar os três municípios da ilha para apoiarem um filme, que será uma ferramenta de promoção importante nos próximos anos. “O projeto do Prémio Curta Pico arrancou em 2023,” admite Terry Costa. “O processo de promoção, colher e rever propostas de ideias, criar um júri para avaliar os projetos finalistas e anunciar o vencedor levou um ano. Estamos no segundo ano do projeto, o qual seu primeiro vencedor está em produção. Fico contente que a história tenha cenas nas Lajes do Pico, Madalena e São Roque do Pico. Quando terminarmos as filmagens segue-se a pós-produção e só depois a distribuição da obra, que pretende candidatar-se para festivais internacionais e receber a ante-estreia, nos grandes ecrãs dos três municípios da ilha montanha mais alta de Portugal, em janeiro de 2025, no Montanha Pico Festival.”
    Diogo Rola, colaborador da MiratecArts há vários anos, incluindo o documentário açoriano que percorreu mais terreno no mundo e angariou 40 prémios, “Cordas”, é o diretor de fotografia da curta de ficção, que nos leva numa viagem de comédia romântica por vários cantos da ilha do Pico.
    Ana Lopes e Cristóvão Campos encarnam as personagens principais, enquanto Gina Neves e Nuno Janeiro os papéis secundários.
    Luís Filipe Borges é mais conhecido pelo seu trabalho de 20 anos de televisão portuguesa como comediante. “Esta é a minha estreia como realizador e não poderia estar mais entusiasmado e ciente da responsabilidade. Queremos fazer o melhor pela história que apresentámos, pelo Pico, e por toda a Região. E de uma coisa fiquei seguro: voltarei a realizar.”
    A equipa agradece a comunidade picarota que apoia a produção, desde espaços e patrocínios, incluindo Lava Homes, Autatlantis Rent-A-Car, Apartamentos Basalto, Cella Bar, Magma Restaurante, Paim Bookhouse Gallery, PicoWines e Delta Cafés. O público pode seguir o processo do filme via Facebook: First Date – short film, ou através das redes sociais da MiratecArts e da produtora Advogado do Diabo.
    Foto por Luís Godinho
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  • Film, The Fortunate Ones, directed by Jeanne Waltz.  ORIGINAL by Lídia Jorge

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    Subject:[PSC-l] film screening next Tuesday
    Date:Thu, 18 Apr 2024 02:57:05 +0000
    From:Paula N. Rioux <prioux@umassd.edu>
    To:portuguesestudiescenterlist@umassd.edu(portuguesestudiescenterlist@umassd.edu) <portuguesestudiescenterlist@umassd.edu>
    Dear Friends,
    The Center for Portuguese Studies and Culture and the Department of Portuguese are proud to host the first East Coast screening of the film, The Fortunate Ones, directed by Jeanne Waltz. This is a film adaptation of the novel by the same title by Lídia Jorge. The film is presented in Portuguese with English subtitles.
    Jeanne Waltz will present the film and also offer an audience Q & A. The film screening will take place on Tuesday, 23 April 2024. It will be held on the University of Massachusetts Dartmouth campus, College of Visual and Performing Arts, room 153. The film screening will begin at 6 PM. Light refreshments will be served starting at 5:30 PM. This event is free and open to the public. Guests should use Parking Lot #6.
    I have attached the poster for your convenience. I look forward to seeing you there!
    Sincerely,
    Paula

    Paula Celeste Gomes Noversa, Ph.D.

    Director,

    Center for Portuguese Studies and Culture| Tagus Press

    Faculty Director,

    Ferreira-Mendes Portuguese-American Archives

    Teaching Professor, History Department
    University of Massachusetts Dartmouth

    285 Old Westport Road

    North Dartmouth, MA 02747

    U.S.A.

     

    Tel: 1-508-999-8255

     

    202404135-CPSC-FortunateOnes-PST-LD.jpg
  • o nosso associado Moises Lemos Martins apresenta Brandos costumes

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    Brandos Costumes,
    filme de Alberto Seixas Santos, 1975
    Amanhã, 11 de abril, às 21h30, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, apresento, com Maria João Madeira, o filme Brandos Costumes, de Alberto Seixas Santos.
    Com estreia em 1975, o filme integra o ciclo de cinema “Outras Revoluções”, que tem a curadoria de Edmundo Cordeiro.
    O argumento do filme está escrito a três mãos, a do realizador Alberto Seixas Santos, e as dos poetas Luísa Neto Jorge e Nuno Júdice.
    No entender do crítico de cinema João Lopes, o filme tem como objetivo “dizer um nome, evocar uma imagem e pô-los — nome e imagem — em cena: S-A-L-A-Z-A-R.”
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  • A MENINA NUA

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    A “Menina Nua”.
    Uma estátua que todo o Porto conhece, que abordamos em 2012 e já mais recentemente.
    Chamava-se, Aurélia Magalhães Monteiro, e era conhecida por Lela, Lelinha ou pela «Ceguinha do 9» – para a eternidade ficará sempre a ser a «Menina Nua» da Av. dos Aliados, ou ainda uma estátua que toda a cidade conhece e aprecia.
    Nasceu no dia 4 de Dezembro de 1910, na freguesia do Bonfim, e pouco tempo antes de falecer, dizia-me «que tinha sido uma das mulheres mais apreciadas e cobiçadas do seu tempo…».
    Vivia no rés-do-chão do Bloco 9, do Bairro da Pasteleira, numa casa simples e humilde com flores a enfeitarem a entrada e a sala de jantar.
    Um dia convidou-me a entrar e contou-me um pouco da história da «Menina Nua»: – «Tinha 21 anos quando fiz de modelo para o Henrique Moreira, o mestre que fez a estátua; mais tarde colocaram-me na Av. dos Aliados – que belos anos aqueles! Estive duas semanas a «posar» e ainda hoje recordo com alegria e saudade aqueles momentos de trabalho, pois posso morrer amanhã que todos ficarão a saber quem era a Lela… Além disso, nessa altura, dava-me bem com os artistas, era bonita e eles convidavam-me, andava por toda a parte, ganhei uns «cobres» com o Henrique Moreira, mas hoje… resta-me a consolação de estar ali, de costas voltadas para o Almeida Garrett e de frente para o D. Pedro IV. Perguntei-lhe nessa altura, se não tinha existido certos problemas com a estátua, a sua nudez, por exemplo: proibições, censuras?
    -«Ela respondeu-me – bem, sabe que naquela época, havia certos sectores que se opunham claramente e até ficaram escandalizados com a «Menina Nua»; nós éramos muito tacanhos, e veja bem que há 50 anos, a ideias eram realmente diferentes, havia o Salazar, a Pide e o povo era mais fechado, mais religioso – felizmente o mestre Henrique Moreira conseguiu «levar a água ao seu moinho», e lá fiquei de pedra e nua, assim como Deus me votou ao Mundo… (Sorriu de imediato, mostrando ainda réstias de um rosto bonito e de uma boca fina, onde rareavam já alguns dentes, vítimas do peso dos anos e das canseiras e desgraças da vida). -… Além disso, imagine uma «moçoila» no tempo «da outra senhora», a expor-se toda nua perante uns homens de tela e pincéis ou bocados de pedra, bem… era quase como ser comunista ou mulher da vida…
    Fez-se uma pausa para mandar-mos umas «bocas» contra o sistema do antigamente e prossegui nessa altura, perguntando-lhe: – quando e onde tinha começado a ser modelo? Antes de me responder, fica um pouco pensativa, levanta-se e encaminha-se para o seu quarto, vasculha dentro do guarda-vestidos e traz-me um amontoado de papéis e fotografias – Vá, veja lá tudo isto, diz-me: (anotei visualmente uma série de fotografias, pequenas referências, recordações e memórias da «Menina Nua»): «… De qualquer modo e se a memória não me falha, comecei com o mestre Teixeira Lopes, na figura-modelo da rainha D. Amélia, esta estátua encontra-se actualmente no Museu com o mesmo nome, em Vila Nova de Gaia. Nessa época, tinha muita vergonha – era uma «moçoila» com 18 anos, bem feita e bonita -, a minha mãe tinha falecido e fiquei mais tarde com uma madrasta, de quem por acaso não gostava nada, por isso mudei-me para o Bonfim, para casa da minha santa avó. Que tempos… nessa altura, iniciei-me como modelo nas Belas Artes do Porto e lentamente fui-me habituando, até que fiquei mais descarada… (Levantou a cabeça, e numa reflexão interior com risos de vaidade e inconformismo), continuou:… Ah, nesse tempo, punha a cabeça dos rapazes em fogo, era bonita e não havia ninguém que não me conhecesse como a «Menina Nua». Depois passei alguns anos como modelo, andei pelo Norte, pelo Sul e até a Lourenço Marques (hoje Maputo) eu fui – fiz de modelo para vários mestres, entre eles: Acácio Lino, Joaquim Lopes, Dórdio Gomes, Sousa Caldas, Augusto Gomes, Camarinha e os consagrados, Henrique Moreira e Teixeira Lopes. Além da «Menina Nua», estou no Buçaco, no Cinema Rivoli, em Lisboa e em Moçambique… e hoje? como vê aqui estou desde os 43 anos cega, uma vida difícil de adaptação, um mundo escuro, negro. E mais negro se tornou, aquando da morte do meu marido, fiquei completamente só.
    Hoje, passados alguns anos, tenho um casal a viver comigo, sempre me ajudam a pagar a renda e a «fazer-me» um pouco de companhia. Tenho umas ajudas do Centro de Dia da Terceira Idade, ligado ao Centro Social cá do bairro, onde vou almoçar e lanchar, enfim, sempre ajuda a passar o tempo e a velhice. Mas o que eu, mais desejava na vida, além de mais dinheiro para viver, era dos meus ricos olhos… (algumas lágrimas correram-lhe pelas faces, enquanto se preparava para ir almoçar ao Centro…) Despedi-me dela, tentando consolá-la com frases de carinho e amizade, mas… a vida é um cão que não conhece o dono; ela despediu-se (nessa altura), com um bom dia, entrecortado com um sorriso mor gaiato, misto de Ribeira, Bonfim e Pasteleira…
    Aurélia Magalhães Monteiro, a Lela, Lelinha, ou a «Ceguinha do 9», faleceu no dia 2 de Junho de 1992, com 82 anos de idade; no entanto a «Menina Nua», continua viva, fixa e eterna, ali na Av. dos Aliados envolta nos nevoeiros citadinos, perpétua e ardente, nos dramas e vitórias deste povo.
    Do livro Pasteleira City, de Raul Simões Pinto – edições pé de cabra – Fevereiro de 1994
    Fotografia analógica – digitação
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  • (3) Colin Hay, from a Worldwide Success to Addiction | Music Documentary – YouTube

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  • (3) Men At Work • “Who Can It Be Now/Overkill/Down Under” • LIVE 1983 [Reelin’ In The Years Archive] – YouTube

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    (3) Men At Work • “Who Can It Be Now/Overkill/Down Under” • LIVE 1983 [Reelin’ In The Years Archive] – YouTube