Categoria: saude medicina droga

  • China regista mais 35 mortes e 573 novos casos de pessoas infetadas com o coronavírus – Jornal Açores 9

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    As autoridades chinesas registaram 35 mortes nas últimas 24 horas causadas pela epidemia de Covid-19, elevando o número total de

    Source: China regista mais 35 mortes e 573 novos casos de pessoas infetadas com o coronavírus – Jornal Açores 9

  • Health workers fighting coronavirus in China die of infection, fatigue – Los Angeles Times

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    Over 3,000 medical workers on the coronavirus frontlines have been infected with the virus, and at least 18 have died. The government calls them martyrs.

    Source: Health workers fighting coronavirus in China die of infection, fatigue – Los Angeles Times

  • Epidemia ignorada: Brasil tem 57,4 mil casos de dengue em um mês

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    No Brasil ao menos 57.485 casos de dengue foram notificados ao Ministério da Saúde em 35 dias. Várias cidade já decretaram estado de epidemia.

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  • Empresários do Turismo Rural pedem orientações sobre coronavírus

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    Empresários do Turismo Rural pedem orientações sobre coronavírus

    Na reunião da Assembleia Geral das Casas Açorianas – Associação de Turismo em Espaço Rural, com vista à eleição e tomada de posse dos órgãos sociais desta associação, não passou despercebido a doença infecciosa causada pelo Coronavírus (covid 19).
    Depois de algum debate sobre estas preocupações, entendeu a Assembleia Geral desta associação, recomendar a o órgão directivo para “envidar as melhores diligências para junto da Direcção Regional de Saúde, recolher informações de como lidar para proteger as suas unidades e os seus clientes, perante a ameaça desta epidemia”.
    “No pressuposto que estes estabelecimentos de alojamento recebem turistas de todos os continentes, nomeadamente o Asiático e Europeu”, argumentam os empresários do turismo rural.
    “Sabemos que somos uma região isolada do espaço continental, mas porque a preservação deve ser a medida que urge a implementar”, concluem.
    Na sequência de eleições estatutárias, a nova equipa dirigente das Casas Açorianas – Associação de Turismo em Espaço Rural, tomou posse.

    Gilberto Vieira mantém-se como Presidente

    Gilberto Vieira chamou a si gente dinâmica com peso na actividade, desde logo o Presidente do Conselho Fiscal, Manuel Bem, das Casas da Fajã , da ilha do Faial, que é contabilista certificado tendo como secretários Maria Salomé Medeiros da Quinta da Ribeira da Urze e Mónica Goulart da Adega do Canto, associados da ilha do Pico, lê-se no comunicado.
    Como Secretário Geral tomou posse António Gomes, da Casa dos Vimes da ilha de São Jorge.
    Conhecedor da actividade turística por diversas funções exercidas neste sector, o micaelense Rodrigo Rodrigues, é o Presidente da Assembleia – Geral, proprietário da Casa dos Barcos, localizada na margem sul da Lagoa das Furnas, tendo como secretários Alexandra Vieira da Casa da Igreja Velha e Aurélio Martins do Moinho das Feteiras.
    “Outros dinâmicos elementos fazem parte da Direcção nomeadamente Ana Catarina Rodrigues da Quinta do Paraízo e Esmeralda Moreira da Quinta Nossa Senhora de Lurdes, da ilha de São Miguel”, anuncia a associação.

    Consolidar a marca Casas Açorianas

    Consolidar a credibilidade da marca Casas Açorianas é um dos objectivos da nova equipa, que engloba pessoas “que acrescentam uma nova energia à Associação de Turismo em Espaço Rural”.
    Gilberto Vieira reafirma que “os objectivos da lista agora eleita passam pela continuação de um trabalho que nunca se pode dar por concluído, face aos constantes novos desafios que se vão colocando na vida de uma associação. Acresce que a equipa eleita engloba um conjunto de pessoas que acrescentam uma nova energia às Casas Açorianas e esse é um capital que nenhuma associação pode desperdiçar. É baseado num conjunto de ideias que sintetizamos no nosso programa de acção, proveniente de muitos contributos, que acreditamos estar perante um entusiasmante novo fôlego na vida da nossa instituição”.

    Plano de Acção para 2020/23

    Ainda com muita margem de afirmação, Gilberto Vieira esclarece que “é neste contexto, que esta nova Direcção propõe-se desenvolver um plano de acção para o triénio 2020/2023 alicerçado num conjunto de linhas orientadoras tendentes ao desenvolvimento da Associação e consequentemente, acrescentar mais-valias para os associados.
    Esse trabalho implica, necessariamente, a consolidação de parcerias e a busca de outras, condição primordial para potenciar a visibilidade e eficácia das Casas Açorianas, em prol do desenvolvimento do Turismo Rural e do êxito dos empreendimentos que compõem a Associação”.

    (Diário dos Açores de 29.02.2020)

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  • a peste e o medo

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    28 de fevereiro de 2020

    A peste e o medo

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    “Dois homens batem à porta. ‘Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria’” [A instalação do medo, Rui Zink, edição Teodolito 2012]. O medo é uma categoria, não há dúvida. E está bem instalado. Desta vez, o nome do agente é Covid-19 e Portugal não ficará imune. Preparado para viver em tempos de peste?

    “A primeira coisa que a peste trouxe aos nossos concidadãos foi o exílio”, escreve Albert Camus na sua obra-prima A peste (1947), uma parábola sobre a ocupação de França pelos nazis durante a II Guerra Mundial que é uma peça de resistência mas também o desnudar da natureza humana em tempo de epidemias: expõem-se a solidariedade mas também a solidão, a desorientação, o açambarcamento, a desesperança, a discriminação, o pânico…

    Sara Sofia Gonçalves está a viver no principal centro europeu da epidemia. “À parte lidar com chamadas de familiares, estudar em Milão em plena crise de um coronavírus altamente contagioso tem sido tranquilo. Estou a estudar e a viver há quase dois meses em Milão, ao abrigo do programa Erasmus. Desde o último fim-de-semana, as medidas de prevenção têm-se feito sentir de alguma forma no meu dia-a-dia. Não há aulas. Mas ‘calma’ é ainda a palavra de ordem”, escreveu para o P3.

    Calma! “Você provavelmente vai ter o coronavírus” é o título de um longo artigo publicado esta semana na revista The Atlantic onde se avança com a hipótese de a “época das constipações e gripe poder tornar-se a época das constipações, gripe e Covid-19”. Então é caso para entrar em pânico? Não, responde a Andrea Cunha Freitas, citando muitos especialistas que defendem precisamente o contrário, que temos que aprender a viver com ele: “O novo coronavírus pode vir a entrar na rotina dos nossos Invernos e até, quem sabe, vir a ter uma vacina como existe para a gripe sazonal”.

    O medo é pior do que o vírus”, escreveu o Pedro Esteves esta sexta-feira. “Logo a seguir, vem a ignorância” e é por isso que ele fala sobre os verdadeiros riscos do vírus e da doença, lembrando que a mortalidade por esta forma de pneumonia é na ordem dos 2%. “A única forma sã de lidar com o problema é assumir que o vírus chegou a Portugal e que temos de aprender a lidar com ele”. E você, já sabe o que fazer?

    De que serve fechar fronteiras, exigir que se mostrem passaportes, encostar um termómetro a uma testa de um qualquer de nós assintomático? O historiador Manuel Loff conjectura que “de alguma coisa serve. Serve para continuar a alimentar esta cultura do medo coletivo que tem alastrado desde o 11 de Setembro. O medo, sabemo-lo há muito, ‘é um indicador de poder (…) uma emoção essencial na arte de governar’ […] Não surpreende que estes sejam tempos de racismo e de neofascismo”.

    Certo é que estamos já numa nova fase em que o Covid-19 já se espalha mais rapidamente pelo resto do mundo do que na China. Mas ainda que o acelerar do surto esteja a gerar uma preocupação assumida no seio da União Europeia (UE), a situação não é, para já, considerada motivo de pânico, insistindo Bruxelas na necessidade de coordenação dos Estados-membros “em tempo real” para enfrentar um fenómeno que é “dinâmico”. Uma das grandes preocupações das instituições prende-se com os efeitos negativos nos mercados financeiros.

    Outros contágios

    Sabe-se como também são contagiosas as perdas financeiras dos bancos e como os seus efeitos se propagam em ondas de choque sobre as populações. No caso português mais grave, o remédio encontrado para o colapso do BES foi dividir o banco em dois, lembra-se? O banco bom era o Novo Banco e ainda assim, seis anos depois, continuamos a pagá-lo. Este ano, o Novo Banco vai pedir ao Fundo de Resolução 1037 milhões de euros por conta dos resultados de 2019. Em três anos, o banco que nasceu do fim do BES já foi buscar ao Mecanismo de Capital Contingente quase 3000 milhões de euros.

    O problema das dívidas angolanas à construção portuguesa está igualmente longe de estar resolvido. Perdões elevados, problemas de certificação e efeitos cambiais penalizadores deixam empresas fragilizadas e preocupadas, uma situação que já contagiou o próprio FMI. Recorde-se que o montante das dívidas de Angola às construtoras portuguesas está estimado em cerca de 500 milhões de euros, resultado de um passivo que se acumulou durante décadas.

    A ver passar aviões

    Desta vez parece que não é por falta de dinheiro que o novo aeroporto de Lisboa avança. O Governo aposta tudo na solução Montijo, conseguiu o parecer favorável, ainda que condicionado, da Agência Portuguesa do Ambiente, mas está a esbarrar na vontade de dois autarcas do PCP que, por força da lei, têm poder de veto sobre a obra. Aqui d’el-rey, mude-se a lei, bradou o ministro das Infraestruturas em nome do Governo. Para isso precisaria do apoio do PSD que, por sua vez, já veio dizer que não. Rui Rio quer afastar o partido desse dossier e sugere que o Governo dialogue com os municípios em causa.

    E quem são os autarcas que estão a enfrentar ‘Golias’? Um é professor de Matemática, no ensino básico, o outro engenheiro civil. Rui Garcia, 57 anos, presidente da Câmara da Moita, e Joaquim Santos, 44 anos, do Seixal, estão irredutíveis quanto à possibilidade de o aeroporto ser construído no Montijo. “A nossa posição está fundamentada, não é um capricho nem uma estratégia político-partidária. Não estamos à venda”, dizem.

    Já no Reino Unido, a expansão do aeroporto Heathrow, o maior da área de Londres, foi travada por um tribunal de recurso britânico por não terem sido considerados devidamente os compromissos do Governo no cumprimento das metas do Acordo de Paris. É a primeira vez que este acordo internacional, que procura conter o aumento da temperatura do planeta, serve de base a uma decisão judicial.

    O Observatório da Emigração confirmou esta semana uma tendência que já se prenunciava: no ano passado, antes que o Brexit começasse a doer, os emigrantes portugueses correram a instalar-se no Reino Unido antes que o Brexit começasse a “doer”. Em 2019, as autoridades britânicas registaram a entrada de 24.593 portugueses, o que traduziu um aumento de 30% comparativamente com o ano anterior.

    Estado de alarme

    Depois do ataque do regime sírio que matou 33 soldados turcos na fronteira entre os dois países, a Turquia avisou a Europa que não vai continuar a impedir a saída de refugiados da sua costa, o que lança um alerta vermelho a Bruxelas. Mesmo antes deste episódio, de consequências imprevisíveis, já a tensão e a violência estavam a explodir nas ilhas gregas onde estão mais refugiados – Lesbos, Samos e Quios, mais perto da Turquia. O novo Governo grego quer construir campos completamente fechados para os migrantes, contra a vontade das autoridades locais.

    É preciso criar um estado de alarme que acorde as consciências”. A afirmação de Lídia Jorge numa das entrevistas de fundo que marcam os 30 anos do PÚBLICO (de que pode ouvir uma parte neste podcast) refere-se a outro tipo de vírus do nosso tempo: os populismos, a ignorância, a mentira institucionalizada que se propaga incontrolavelmente nas redes sociais. A romancista lança um desafio directo aos intelectuais, aos professores, aos jornalistas, pedindo-lhes “uma atitude de resistência”. E afirma a sua esperança nos jovens, que começam a manifestar-se, a “ensaiar” resistências colectivas, a “sentir que têm força e podem unir-se em torno de causas”.

    No Brasil, o Carnaval que esta semana desfilou em todo o seu esplendor, também serviu como forma de resistência social e cultural. Uma das bandeiras foi o combate ao assédio e importunação sexual, numa época particularmente sensível para as mulheres. Em 2019, houve 348 queixas de importunação sexual durante o mês de Março, quando decorreu o Carnaval, em São Paulo, de acordo com o governo estadual. O novo correspondente do PÚBLICO no Brasil, o João Ruela Ribeiro, saiu à rua para nos contar como a sociedade brasileira tem começado a despertar para o problema.

    Portugal na berra

    Mais de 500 anos depois dos Descobrimentos, Portugal volta a ter “um papel pioneiro e de liderança no Atlântico”. Q​uem o afirma é Yasser Omar, que faz parte do projecto de investigação para o lançamento de novos cabos de comunicações submarinos entre Portugal continental, Açores e Madeira. Os novos cabos permitirão a investigação científica nas alterações climáticas, na oceanografia, geofísica e sismologia. “É a oportunidade de Portugal ser pioneiro no mundo em lançar uma infra-estrutura de telecomunicações que tem também esta componente científica, tecnológica e de aplicação à protecção civil e dar o exemplo ao mundo.”

    No turismo, Portugal continua na berra. Desta feita, conquistou três lugares na lista das 10 melhores praias de nudismo do mundo. Um feito, tendo em conta que só há nove praias oficiais de naturismo no país. A Bela Vista da Caparica, a das Adegas, em Odeceixe, e a Barreta de Faro são belas praias, com menos ou mais têxteis no cenário. Vale a pena visitá-las, antes que sejam invadidas no Verão. Com temperaturas como as que temos tido em Fevereiro, já muita gente deu por aberta a época balnear. E você?

    Esteja onde estiver, faça o que fizer, com mais máscara e menos medo,

    Bom fim de semana!

    Leonete Botelho
    leonete.botelho@publico.pt
    28 de fevereiro de 2020

    A peste e o medo

    “Dois homens batem à porta. ‘Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria’” [A instalação do medo, Rui Zink, edição Teodolito 2012]. O medo é uma categoria, não há dúvida. E está bem instalado. Desta vez, o nome do agente é Covid-19 e Portugal não ficará imune. Preparado para viver em tempos de peste?

    “A primeira coisa que a peste trouxe aos nossos concidadãos foi o exílio”, escreve Albert Camus na sua obra-prima A peste (1947), uma parábola sobre a ocupação de França pelos nazis durante a II Guerra Mundial que é uma peça de resistência mas também o desnudar da natureza humana em tempo de epidemias: expõem-se a solidariedade mas também a solidão, a desorientação, o açambarcamento, a desesperança, a discriminação, o pânico…

    Sara Sofia Gonçalves está a viver no principal centro europeu da epidemia. “À parte lidar com chamadas de familiares, estudar em Milão em plena crise de um coronavírus altamente contagioso tem sido tranquilo. Estou a estudar e a viver há quase dois meses em Milão, ao abrigo do programa Erasmus. Desde o último fim-de-semana, as medidas de prevenção têm-se feito sentir de alguma forma no meu dia-a-dia. Não há aulas. Mas ‘calma’ é ainda a palavra de ordem”, escreveu para o P3.

    Calma! “Você provavelmente vai ter o coronavírus” é o título de um longo artigo publicado esta semana na revista The Atlantic onde se avança com a hipótese de a “época das constipações e gripe poder tornar-se a época das constipações, gripe e Covid-19”. Então é caso para entrar em pânico? Não, responde a Andrea Cunha Freitas, citando muitos especialistas que defendem precisamente o contrário, que temos que aprender a viver com ele: “O novo coronavírus pode vir a entrar na rotina dos nossos Invernos e até, quem sabe, vir a ter uma vacina como existe para a gripe sazonal”.

    O medo é pior do que o vírus”, escreveu o Pedro Esteves esta sexta-feira. “Logo a seguir, vem a ignorância” e é por isso que ele fala sobre os verdadeiros riscos do vírus e da doença, lembrando que a mortalidade por esta forma de pneumonia é na ordem dos 2%. “A única forma sã de lidar com o problema é assumir que o vírus chegou a Portugal e que temos de aprender a lidar com ele”. E você, já sabe o que fazer?

    De que serve fechar fronteiras, exigir que se mostrem passaportes, encostar um termómetro a uma testa de um qualquer de nós assintomático? O historiador Manuel Loff conjectura que “de alguma coisa serve. Serve para continuar a alimentar esta cultura do medo coletivo que tem alastrado desde o 11 de Setembro. O medo, sabemo-lo há muito, ‘é um indicador de poder (…) uma emoção essencial na arte de governar’ […] Não surpreende que estes sejam tempos de racismo e de neofascismo”.

    Certo é que estamos já numa nova fase em que o Covid-19 já se espalha mais rapidamente pelo resto do mundo do que na China. Mas ainda que o acelerar do surto esteja a gerar uma preocupação assumida no seio da União Europeia (UE), a situação não é, para já, considerada motivo de pânico, insistindo Bruxelas na necessidade de coordenação dos Estados-membros “em tempo real” para enfrentar um fenómeno que é “dinâmico”. Uma das grandes preocupações das instituições prende-se com os efeitos negativos nos mercados financeiros.

    Outros contágios

    Sabe-se como também são contagiosas as perdas financeiras dos bancos e como os seus efeitos se propagam em ondas de choque sobre as populações. No caso português mais grave, o remédio encontrado para o colapso do BES foi dividir o banco em dois, lembra-se? O banco bom era o Novo Banco e ainda assim, seis anos depois, continuamos a pagá-lo. Este ano, o Novo Banco vai pedir ao Fundo de Resolução 1037 milhões de euros por conta dos resultados de 2019. Em três anos, o banco que nasceu do fim do BES já foi buscar ao Mecanismo de Capital Contingente quase 3000 milhões de euros.

    O problema das dívidas angolanas à construção portuguesa está igualmente longe de estar resolvido. Perdões elevados, problemas de certificação e efeitos cambiais penalizadores deixam empresas fragilizadas e preocupadas, uma situação que já contagiou o próprio FMI. Recorde-se que o montante das dívidas de Angola às construtoras portuguesas está estimado em cerca de 500 milhões de euros, resultado de um passivo que se acumulou durante décadas.

    A ver passar aviões

    Desta vez parece que não é por falta de dinheiro que o novo aeroporto de Lisboa avança. O Governo aposta tudo na solução Montijo, conseguiu o parecer favorável, ainda que condicionado, da Agência Portuguesa do Ambiente, mas está a esbarrar na vontade de dois autarcas do PCP que, por força da lei, têm poder de veto sobre a obra. Aqui d’el-rey, mude-se a lei, bradou o ministro das Infraestruturas em nome do Governo. Para isso precisaria do apoio do PSD que, por sua vez, já veio dizer que não. Rui Rio quer afastar o partido desse dossier e sugere que o Governo dialogue com os municípios em causa.

    E quem são os autarcas que estão a enfrentar ‘Golias’? Um é professor de Matemática, no ensino básico, o outro engenheiro civil. Rui Garcia, 57 anos, presidente da Câmara da Moita, e Joaquim Santos, 44 anos, do Seixal, estão irredutíveis quanto à possibilidade de o aeroporto ser construído no Montijo. “A nossa posição está fundamentada, não é um capricho nem uma estratégia político-partidária. Não estamos à venda”, dizem.

    Já no Reino Unido, a expansão do aeroporto Heathrow, o maior da área de Londres, foi travada por um tribunal de recurso britânico por não terem sido considerados devidamente os compromissos do Governo no cumprimento das metas do Acordo de Paris. É a primeira vez que este acordo internacional, que procura conter o aumento da temperatura do planeta, serve de base a uma decisão judicial.

    O Observatório da Emigração confirmou esta semana uma tendência que já se prenunciava: no ano passado, antes que o Brexit começasse a doer, os emigrantes portugueses correram a instalar-se no Reino Unido antes que o Brexit começasse a “doer”. Em 2019, as autoridades britânicas registaram a entrada de 24.593 portugueses, o que traduziu um aumento de 30% comparativamente com o ano anterior.

    Estado de alarme

    Depois do ataque do regime sírio que matou 33 soldados turcos na fronteira entre os dois países, a Turquia avisou a Europa que não vai continuar a impedir a saída de refugiados da sua costa, o que lança um alerta vermelho a Bruxelas. Mesmo antes deste episódio, de consequências imprevisíveis, já a tensão e a violência estavam a explodir nas ilhas gregas onde estão mais refugiados – Lesbos, Samos e Quios, mais perto da Turquia. O novo Governo grego quer construir campos completamente fechados para os migrantes, contra a vontade das autoridades locais.

    É preciso criar um estado de alarme que acorde as consciências”. A afirmação de Lídia Jorge numa das entrevistas de fundo que marcam os 30 anos do PÚBLICO (de que pode ouvir uma parte neste podcast) refere-se a outro tipo de vírus do nosso tempo: os populismos, a ignorância, a mentira institucionalizada que se propaga incontrolavelmente nas redes sociais. A romancista lança um desafio directo aos intelectuais, aos professores, aos jornalistas, pedindo-lhes “uma atitude de resistência”. E afirma a sua esperança nos jovens, que começam a manifestar-se, a “ensaiar” resistências colectivas, a “sentir que têm força e podem unir-se em torno de causas”.

    No Brasil, o Carnaval que esta semana desfilou em todo o seu esplendor, também serviu como forma de resistência social e cultural. Uma das bandeiras foi o combate ao assédio e importunação sexual, numa época particularmente sensível para as mulheres. Em 2019, houve 348 queixas de importunação sexual durante o mês de Março, quando decorreu o Carnaval, em São Paulo, de acordo com o governo estadual. O novo correspondente do PÚBLICO no Brasil, o João Ruela Ribeiro, saiu à rua para nos contar como a sociedade brasileira tem começado a despertar para o problema.

    Portugal na berra

    Mais de 500 anos depois dos Descobrimentos, Portugal volta a ter “um papel pioneiro e de liderança no Atlântico”. Q​uem o afirma é Yasser Omar, que faz parte do projecto de investigação para o lançamento de novos cabos de comunicações submarinos entre Portugal continental, Açores e Madeira. Os novos cabos permitirão a investigação científica nas alterações climáticas, na oceanografia, geofísica e sismologia. “É a oportunidade de Portugal ser pioneiro no mundo em lançar uma infra-estrutura de telecomunicações que tem também esta componente científica, tecnológica e de aplicação à protecção civil e dar o exemplo ao mundo.”

    No turismo, Portugal continua na berra. Desta feita, conquistou três lugares na lista das 10 melhores praias de nudismo do mundo. Um feito, tendo em conta que só há nove praias oficiais de naturismo no país. A Bela Vista da Caparica, a das Adegas, em Odeceixe, e a Barreta de Faro são belas praias, com menos ou mais têxteis no cenário. Vale a pena visitá-las, antes que sejam invadidas no Verão. Com temperaturas como as que temos tido em Fevereiro, já muita gente deu por aberta a época balnear. E você?

    Esteja onde estiver, faça o que fizer, com mais máscara e menos medo,

    Bom fim de semana!

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  • Top doctor sensationally declares EVERYONE in Australia will contract the coronavirus | Daily Mail Online

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  • Mecca shuts gates as Covid-19 migrates from Iran – Asia Times

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