Categoria: saude medicina droga

  • a falta de saúde e de médicos em sao miguel

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    A minha revolta, in jornal “Correio dos Açores” de 10-9-2020

    A Covid não justifica tudo!
    Quando há cerca de cinco anos e meio, foi-me diagnosticado um problema oncológico, senti-me desamparado num minúsculo bote de borracha, sem remos, no meio do oceano Atlântico e a ver uma enorme tempestade a aproximar-se rapidamente.
    Graças ao bom Deus, ao Serviço Regional de Saúde, ao Serviço Nacional de Saúde e, especialmente, ao profissionalismo, à competência e à humanidade da Dr.ª Francisca Estrela que actuou com a rapidez que o caso exigia obtive um resultado excelente. Desde então, tenho vindo a ser observado, com regularidade, pela minha médica na Dermatologia/Oncologia do Hospital do Divino Espírito Santo.
    Em Fevereiro último, tive mais uma consulta de rotina, onde foi determinado que, seis meses depois, Setembro, devia ter nova consulta, para avaliação, após realizar uma série de exames. Consulta marcada para dezasseis de Setembro. Exames já realizados. Recebo no passado dia oito uma chamada do HDES a informar-me que a consulta estava adiada, por falta de médico, e que não sabiam a data de nova consulta.
    De imediato, tentei saber mais sobre o que se passava, ficando a saber que a Dermatologia do HDES está sem médico desde o início da pandemia, ou seja, desde Março, e que estão a desenvolver esforços para a vinda de especialista de Lisboa para consultas.
    Esta é a notícia que nenhum doente oncológico quer receber! Senti-me desamparado, naquele frágil bote de borracha no meio do oceano Atlântico, inseguro, afectado psicologicamente e abandonado pelo Serviço Regional de Saúde.
    Como é possível este serviço estar sem médico, sendo S. Miguel e S. Maria cerca de sessenta por cento da população dos Açores? Ao longo destes anos sou testemunha de três médicas Dermatologistas que não tinham mãos a medir a tanto trabalho: consultas, tratamentos, pequenas intervenções cirúrgicas, em doentes de todas as classes sociais e de todas as idades. No meu caso, e de muitos, aquando de qualquer problema que surgia, lá estava eu, a bater-lhes à porta, sempre atendido com muito profissionalismo, inclusivamente, intervencionado de urgência na pequena cirurgia.
    Sabe-se que, cada vez mais, estão a surgir problemas de pele, pela exposição aos raios solares em todas as camadas da população. Onde estão a ser cuidados estes utentes se o Hospital não tem médicos para os tratar? Voltamos ao antigamente, onde morriam com “malzinhos” e escondidos em casa pelo mau aspecto que apresentavam?
    Como estão a ser tratados, nestes últimos seis meses, os doentes oncológicos e não só?
    O Serviço de Dermatologia do HDES não pode ficar sob a boa vontade de médicos especialistas que venham cá para efectuar consultas. Este Serviço precisa, com urgência, de ser dotado de Dermatologistas residentes que possam, assim, dar uma resposta cabal à população e que haja uma forte ligação de confiança: Hospital/Médico/Doente.
    O que não deixa de ser revoltante é que recebo esta notícia no dia em que a Secretária Regional da Saúde afirma no Parlamento Regional: “A recuperação da actividade assistencial cumpre de forma paulatina, mas segura, como exige a protecção da saúde em todas as suas vertentes”.
    Em que Região vive esta senhora? A realidade desmente-a!
    Confesso, como cidadão nascido e criado em S. Miguel, já perdi, há muito, a confiança nesta Secretária, que, em pouco tempo de governo, já mentiu mais do que todos os governantes desde 1976.
    Os Açorianos e a sua Saúde merecem tratamento melhor e mais respeito!
    _________________________________________________Carlos A. C. César

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  • um médico opina sobre COVID

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    Por favor ,vejam e ouçam este vídeo até ao fim !!! Importante saber o que diz um médico do grupo ” médicos pela verdade “👍

    -8:00

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    Camilo Lourenço was live.Follow

    Quer ouvir uma opinião diferente sobre a forma como lidamos com o Corona virus? Ouça o médico Gabriel Branco sobre o assunto, na “Conversa ImprovÁvel” desta semana.
    Venha daí 😊

  • covid e a estupidez em ação

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    Helena Canotilho invited you to join this group.

    A estupidez em acção. 😢

    Já ouvimos críticas, e elogios também, ao plano sueco de não ter criado recolhimento da população, nem ter imposto o uso obrigatório de máscaras. Houve mortes, sim, mas muitas pessoas se tornaram imunes ao vírus. Vamos esperar pelo que chamam a “2.ª vaga”, e ver os resultados. Sim, haverá uma segunda, e uma terceira vagas, e por aí fora, como acontece com a gripe e todas as outras doenças que não foram erradicadas.

    Não é fugindo seja do que for que se resolve alguma coisa.
    Aquilo que se está a propor é um crime a vários níveis tanto psicológico como social, pois finge pretender defender a saúde individual de cada um, o que não é verdade, e acaba por destruir o modelo social que dá base às nossas sociedades.
    Como conseguiremos viver isolados uns dos outros? Seremos realmente felizes com contactos apenas virtuais?

    Será que as pessoas ainda não pararam para pensar que hoje o motivo do isolamento é um corona, mas amanhã será um outro qualquer e depois mais outro, e assim sucessivamente, e tudo acabará? Vivemos num planeta infestado de milhões de micróbios, bactérias, vírus, animais selvagens, e seres humanos doidos e maldosos, há milhões de anos. Não há como evitá-los, apenas dominá-los.

    E nada conseguiremos dominar se fugirmos da responsabilidade de enfrentar qualquer perigo. Se não nos imunizarmos continuaremos eternamente com medo de qualquer vírus, bactéria ou doença, e com máscaras na cara, o tempo todo, para “evitar” contágios, ou “infecções, como gostam de lhes chamar, para nos assustarem.

    Quem estiver atento perceberá que isto, aqui proposto na imagem, é uma monstruosidade: evitar contactos e controlar os “assintomáticos”. Isto é um plano de controlo de massas. Os assintomáticos são as pessoas que não têm sintomas, e quem não os tem não está doente. Porra! 🤭
    Controlar pessoas saudáveis? Acham isto normal?

    Acordem, pela vossa saúde, e também pela dos vossos familiares e amigos…
    Não são as máscaras, ou isolamentos, que vos protegem. O que nos protege a todos é o nosso sistema imunológico saudável, para conseguir combater as ameaças.

    JmfG

    Image may contain: text that says "SAPO24 Atualidade Economia Desporto assim que Vida ouve quando país pára Tecnologia Local Opinião Jornais Acho que vais gostar PORTUGAL Arquivo Lusa Confirmados Guias SAPO24 Covid- 19. Regras editoriais 60507 Ativos Mortes Recuperados 15648 1843 POR AQUI 43016 Especial SAPO24: No turbilhão da informação, essencial está aqui TUDO MadreMedia Lusa Covid-19: Segunda vaga pode ser evitada se contactos forem reduzidos e assintomáticos controlados 7set 2020 19:08 Atualidade Especialistas defendem que segunda vaga de infeção do novo coronavírus poderá ser evitada Portugal se jovens sociedade em geral reduzirem seus contactos comparativamente "tempo pré-covid' casos assintomáticos forem controlados. PUB Anúncio 0X"
    João M. Félix Galizes

    A estupidez em acção. 😢

    Já ouvimos críticas, e elogios também, ao plano sueco de não ter criado recolhimento da população, nem ter imposto o uso obrigatório de máscaras. Houve mortes, sim, mas muitas pessoas se tornaram imunes ao vírus. Vamos esperar pelo que chamam a “2.ª vaga”, e ver os resultados. Sim, haverá uma segunda, e uma terceira vagas, e por aí fora, como acontece com a gripe e todas as outras doenças que não foram erradicadas.

    Não é fugindo seja do que for que se resolve alguma coisa.
    Aquilo que se está a propor é um crime a vários níveis tanto psicológico como social, pois finge pretender defender a saúde individual de cada um, o que não é verdade, e acaba por destruir o modelo social que dá base às nossas sociedades.
    Como conseguiremos viver isolados uns dos outros? Seremos realmente felizes com contactos apenas virtuais?

    Será que as pessoas ainda não pararam para pensar que hoje o motivo do isolamento é um corona, mas amanhã será um outro qualquer e depois mais outro, e assim sucessivamente, e tudo acabará? Vivemos num planeta infestado de milhões de micróbios, bactérias, vírus, animais selvagens, e seres humanos doidos e maldosos, há milhões de anos. Não há como evitá-los, apenas dominá-los.

    E nada conseguiremos dominar se fugirmos da responsabilidade de enfrentar qualquer perigo. Se não nos imunizarmos continuaremos eternamente com medo de qualquer vírus, bactéria ou doença, e com máscaras na cara, o tempo todo, para “evitar” contágios, ou “infecções, como gostam de lhes chamar, para nos assustarem.

    Quem estiver atento perceberá que isto, aqui proposto na imagem, é uma monstruosidade: evitar contactos e controlar os “assintomáticos”. Isto é um plano de controlo de massas. Os assintomáticos são as pessoas que não têm sintomas, e quem não os tem não está doente. Porra! 🤭
    Controlar pessoas saudáveis? Acham isto normal?

    Acordem, pela vossa saúde, e também pela dos vossos familiares e amigos…
    Não são as máscaras, ou isolamentos, que vos protegem. O que nos protege a todos é o nosso sistema imunológico saudável, para conseguir combater as ameaças.

    JmfG

  • dir de saúde e o segredo do AVANTE

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    Depois do segredo bancário, do sigilo fiscal, do segredo das fontes, do segredo profissional e do segredo de justiça, eis que chega o segredo técnico-sanitário.
    O que dá esperança à opinião pública é que, se este segredo for como os outros, não tarda já estaremos a saber tudo.

    DGS diz que enviou este domingo o parecer técnico final para a realização do Avante, a cinco dias da realização do evento. Mas refere que não vai divu…

    DGS diz que enviou este domingo o parecer técnico final para a realização do Avante, a cinco dias da realização do evento. Mas refere que não vai divu…
  • ILHAS : Autoridade Regional da Vergonha

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    Source: :ILHAS : Autoridade Regional da Vergonha

     

    Autoridade Regional da Vergonha

     

    Suponho que deva começar por confessar, em jeito de declaração de intenções, a minha absoluta falta de simpatia por rallies e pelo desporto automóvel em geral. Tenho com os automóveis uma relação puramente utilitária pelo que a realização ou não do rally é-me totalmente indiferente. Mas, no entanto, a verdadeira telenovela em que se transformou o evento, neste pandemico ano de 2020, tem aspectos dignos de ressalva. Desde o início que me parecia perfeitamente claro que em face da pandemia e, ou melhor, em face do autoritarismo cego da autoridade de saúde (passe o pleonasmo), era ridículo sequer ponderar a realização da prova. Aliás, em face das limitações impostas a tantas outras actividades, desde a cultura a outras modalidades desportivas e a tantos sectores da economia essa noção, que andaram meses a debater e a analisar, de que o rally açoriano se deveria realizar era um verdadeiro insulto ao sacrifício e à desgraça de milhares de pessoas que desde Março viram as suas vidas devastadas, não tanto pelo vírus mas pela arbitrariedade das decisões da ditadura sanitária. De igual modo o é o avança e recua e avança de novo da festa brava terceirense, pela qual, diga-se, nutro, agora sim, filial simpatia. O que tudo isto vem demonstrar, com límpida claridade, é o populismo e o eleitoralismo com que o SARS-CoV-2 tem vindo a ser tratado na região. Desde Março a região contabilizou pouco mais de 200 casos de infecção o que equivale a 0,08% da população (e se lhe juntarmos os perigosíssimos turistas a percentagem é ainda mais pequena), destes contabilizam-se cerca de 150 recuperados e, infeliz e fatidicamente, embora se calhar seria bom também aqui uma auditoria da Ordem dos Médicos, cerca de 14 óbitos num lar de idosos do Nordeste. Mas, por cá, a Ordem não se quer meter nessas coisas. O que estes números demonstram, e seria também interessante ter uma noção da percentagem de resultados positivos por número de testes realizados, é que estamos perante uma pandemia de pânico gerida por decretos governamentais e não perante uma real e efectiva ameaça de saúde pública. O conceito, aliás, de saúde publica é uma abstracção manipulada pelo governo a seu belo prazer. Veja-se o exemplo de uma suposta cadeia de transmissão local que existiria em São Miguel provocada pelos comportamentos hedonistas de uns quantos jovens rebeldes que entretidos entre banhos de mar e copos cuspiam vírus pela noite dentro nos bares da ilha. Ao ponto do Governo ter decretado o seu encerramento forçado às dez da noite para, pasme-se, nunca mais se ouvir falar sequer de um caso positivo dessa gravíssima cadeia de transmissão. Segundo os comunicados oficiais, desde o passado dia 11 de Agosto, dia em que o Governo Regional anunciou a existência dessa cadeia de transmissão local e decretou as medidas para a sua contenção, foram feitos na região 19103 testes, destes 17 foram positivos, repito: dezassete positivos num total de dezanove mil cento e três testes! Dos 17 e de acordo com o próprio Governo Regional apenas 4, repito quatro, são casos relacionados com essa cadeia de transmissão local. O que isto demonstra é que hoje, dia 25 de Agosto, precisamente 14 dias, o famoso período de incubação, desde que foi ordenada por decreto a existência de uma cadeia de transmissão local e que por causa disso dezenas, para não dizer centenas de negócios e milhares de vidas foram autoritariamente suspensas e despoticamente subvertidas por causa de apenas quatro pessoas infectadas e uma taxa de testes positivos de 0,02%. E tudo porque o Governo encontrou no medo e, pior, na manipulação do medo uma forma segura de ganhar eleições. O que estamos a viver hoje nos Açores não é política, nem é ciência. O que estamos a viver é só e apenas uma vergonha.

    pedro arruda

  • CAEM QUE NEM TORDOS OS MORTOS NÃO-COVID

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    Maria Helena Pereira Arruda to Açores Global
    tSp1onnsofrehud

    E disto ninguém fala! “O bastonário da Ordem dos Médicos não tem dúvidas: o excesso de mortalidade registado em julho (o maior número em 12 anos) deve-se aos doentes não-Covid que “ficaram para trás”.
    “O excesso de mortalidade deve-se aos doentes não-Covid que claramente ficaram atrasados. Ponto. Não vale a pena arranjar outras explicações”, afirma categoricamente Miguel Guimarães, em declarações à Renascença.
    Na opinião deste médico, a saúde deveria ter sido o primeiro setor a desconfinar, de modo a poder-se evitar males maiores decorrentes de doenças mais graves.
    Se, ao início, foi necessário concentrar todas as atenções no novo coronavírus, “passada esta fase de embate, quando decidimos desconfinar, a primeira coisa que tinha de descofinar não eram os restaurantes, era a saúde”.
    “Imediamente, tirar o medo das pessoas de ir aos hospitais”, porque “as pessoas tiveram medo”, afirma. Por isso, era preciso “ter logo uma pedagogia forte, preparar as unidades de saúde para a resposta, se necessário socorrer-nos do setor privado e social para ajudar, mas rapidamente pegarmos naqueles doentes todos que ficaram para trás”, defende.”
    Portugal registou mais mortes este ano em julho do que no mesmo mês do ano passado. A DGS aponta o calor como causa, mas o bastonário da Ordem dos Médicos tem outra perspetiva e explica-a à Renascença.

    RR.SAPO.PT
    Portugal registou mais mortes este ano em julho do que no mesmo mês do ano passado. A DGS aponta o calor como causa, mas o bastonário da Ordem dos Médicos tem outra perspetiva e explica-a à Renascença.
  • Timor apertado controlo e vigilância

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    Covid-19: Cidadãos estrangeiros que chegam a Timor-Leste reportam controlo e vigilância

    Díli, 05 ago 2020 (Lusa) – Cidadãos estrangeiros, incluindo portugueses, que regressaram a Timor-Leste nas últimas semanas, reportaram à Lusa um apertado e cuidado sistema de controlo e vigilância sanitária à chegada e durante o período de quarentena.
    Pessoas que viajaram diretamente da Austrália e de outros países, nomeadamente de Portugal, recorrendo a um voo do Programa Alimentar Mundial (PAM), indicaram que além do controlo no aeroporto, são visitados e contactados regularmente por equipas do Ministério da Saúde.
    Visitas surpresa para confirmar que estão a cumprir a quarentena obrigatória – quer em hotéis quer nas suas casas, mediante uma aprovação prévia – e contactos regulares para saber do estado de saúde fazem parte das medidas de segurança e prevenção da covid-19.
    Portugueses que chegaram a Díli a 22 de julho – viajaram até à Malásia em voos comerciais e posteriormente entre Kuala Lumpur e Timor-Leste no voo do PAM – explicaram à Lusa que houve controlo e vigilância apertada desde o momento que chegam à ilha.
    Um controlo que começa ainda antes da chegada, com inspeções rigorosas aos locais, casas privada ou hotéis, que têm que ser previamente inspecionados e certificados pelo Ministério da Saúde.
    Responsáveis portugueses que acompanharam esse processo, notam que a inspeção é “detalhada”, com informação dada aos vizinhos, aos senhorios e determinação clara de que não pode haver quais contactos.
    Susana Soares, professora na Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) ao abrigo do Projeto FOCO do Camões – e que viajou com dois filhos menores para Díli – explicou que no voo até Kuala Lumpur, na companhia Qatar, lhes foram dadas máscaras e viseiras, que usaram permanentemente e durante as escalas.
    “Quando chegamos foi-nos medida a temperatura, tivemos que apresentar o teste com resultado negativo e preencher uma declaração médica”, contou à Lusa.
    “No meu caso tinha sido feito um pedido para ficar em minha casa que foi inspecionada antes. A equipa verificou tudo, foram-nos ditas as regras que incluem que só uma pessoa nos podia trazer mantimentos que tinha que deixar à porta”, disse.
    Susana Soares disse que durante a quarentena, que ainda decorre – está à espera da confirmação do resultado dos testes – foi contactada telefonicamente várias vezes e visitada por equipas do Ministério da Saúde.
    “Não sabíamos quando eram as visitas. Tiraram a temperatura e, oito dias depois, fizeram o teste”, referiu.
    Outra cidadã portuguesa, que viajou com a filha no mesmo avião – e que está a cumprir quarentena num hotel previamente autorizado em Díli – contou à Lusa uma experiência idêntica.
    “Viemos diretamente para o hotel, onde ficamos num quarto numa zona separada. A ementa é-nos dada por WhatsApp, fazemos os pedidos e a comida é deixada à porta em embalagens descartáveis”, referiu.
    “Ninguém entra no quarto, nem para fazer a limpeza”, referiu.
    O teste foi feito nove dias depois de chegar com visitas de equipas “devidamente protegidas” que antes tinha feito verificações do estado de saúde, incluindo medir a temperatura.
    “Estamos agora à espera do resultado para podermos sair. Só assim podemos sair”, referiu.
    Martin Breen, advogado australiano, e que recentemente completou a sua quarentena, explicou à Lusa que os sistemas implementados em Timor-Leste “chegam a ser melhores que na Austrália”, com várias medidas à chegada e durante a quarentena.
    Breen explicou à Lusa que o controlo começa na Austrália onde a Border Force – unidade que reúne imigração e alfandega – exige a apresentação de um teste negativo de covid-19 com menos de três dias.
    “Foi preciso ter autorização prévia da Border Force e isso é registado e verificado quando chegamos ao aeroporto em Darwin”, referiu.
    À chegada a Díli, explicou, os passageiros – que têm que usar máscaras permanentemente – saem “um por um” do avião, são desinfetados, preenchem uma declaração médica, voltam a apresentar o resultado negativo do teste.
    “No meu caso tinha uma autorização prévia para ficar em autoquarentena. O local onde ia ficar foi inspecionado e validado. O carro onde viajei foi desinfetado e as minhas malas também”, referiu.
    “O senhorio e os vizinhos foram informados de que ia ficar em isolamento e a comida era-me trazida e deixada fora da porta”, explicou.
    Breen nota que durante a quarentena foi visitado duas vezes, sem marcação prévia – quer para confirmar que a quarentena estava a ser cumprida quer para medir temperatura e fazer novo teste de covid-19.
    “Depois do resultado negativo ser confirmado, fui buscar o resultado e deram-me uma carta a confirmar esse resultado”, afirmou.
    “Foi tudo conduzido de forma muito profissional e todos nós cumprimos para minimizar o risco de trazer a covid-19 para Timor-Leste. O sistema de vigilância parece estar a funcionar”, referiu.

    ASP//MIM
    Lusa/Fim

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  • efeitos do novo coronavírus sobre o sistema nervoso

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    Um estudo israelo-norte-americano debruçou-se sobre os efeitos da Covid-19 em órgãos diversos do corpo humano.

    Depois dos cientistas espanhóis que observaram detalhadamente os efeitos do novo coronavírus sobre o sistema nervoso, um estudo israelo-norte-americano debruçou-se, mais genericamente, sobre os seus efeitos em órgãos diversos do corpo humano. A conclusão do estudo aponta no mesmo sentido: a co…